Lição 1 - Como identificar e refutar as Seitas e Heresias |
LIÇÃO 1 – 05 de janeiro de 2014 – Editora BETEL
Como identiticar e refutar as Seitas
e Heresias
TEXTO AUREO
"Porque virá tempo em que não
suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão
para si mestres, segundo os seus próprios desejos," 2Tm 4.3
Comentarista: Pastor Joabes
Rodrigues do Rosário
VERDADE APLICADA
O cristão deve saber identificar os
falsos mestres e seus ensinos, para não ser enganado ou até mesmo desviado da verdadeira
palavra de Deus.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Ensinar
a definição de seitas e heresias;
► Apresentar
as principais características dos falsos ensinos;
► Mostrar
como combater, à luz da Bíblia, as doutrinas dissimuladas.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
2Tm 4.1 - Conjuro-te diante de Deus e de Cristo
Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
2Tm 4.2 - prega a palavra, insta a tempo e
fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
2Tm 4.3 - Porque virá tempo em que não suportarão
a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para
si mestres, segundo os seus próprios desejos,
2Tm 4.4 - e não só desviarão os ouvidos da
verdade, mas se voltarão às fábulas.
2Tm 4.5 - Tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre
as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
Quão solenemente essa ordem
é introduzida (v. 1): Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo,
que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino. Observe: Os
melhores homens precisam ter um grande temor na execução do seu dever. O trabalho
de ministro não é uma coisa indiferente, mas absolutamente necessária. Ai daquele
que não anunciar o evangelho (1 Co 9.16). Para levá-lo à fidelidade, ele deve considerar:
1. Que o olho de Deus e de Jesus Cristo estava sobre ele: Conjuro-te diante de Deus
e do Senhor Jesus Cristo; isto é, “como tu guardas o favor de Deus e Jesus Cristo;
como tu buscas ser aprovado por Deus e por Jesus Cristo, tanto pelas obrigações
da religião natural quanto da religião revelada; como tu darás retorno ao Deus que
te criou e ao Senhor Jesus Cristo te redimiu”. 2. Ele o conjura já que terá de responder
a isso no grande dia, lembrando-o do julgamento vindouro, que é confiado ao Senhor
Jesus. Ele julgará os vivos e os mortos na sua vinda e no seu Reino, ou seja, quando
Ele aparecer no seu Reino. Isso interessa a todos, tanto aos ministros quanto às
pessoas. Eles devem considerar seriamente a prestação de contas que terão de dar
em breve a Jesus Cristo de todos os depósitos colocados neles.
Cristo há de julgar os vivos
e os mortos, isto é, aqueles que no último dia estarão vivos e aqueles que serão
ressuscitados dos seus túmulos. Observe: (1) O Senhor Jesus Cristo julgará os vivos
e os mortos. Deus deu ao Filho todo o juízo e o constituiu juiz dos vivos e dos
mortos (At 10.42). (2) Ele aparecerá; Ele virá a segunda vez; será uma aparição
gloriosa, como a palavra epifaneia indica. (3) Então o seu Reino aparecerá em sua
glória: na sua vinda e no seu Reino; porque Ele então virá no seu Reino, sentado
em um trono, para julgar o mundo.
O assunto da conjuração (w.
2-5).
1. Ele é conjurado a pregar
a palavra. Essa é a função dos ministros: uma revelação é confiada a eles.
Não são as suas próprias ideias
e concepções que devem pregar, mas a pura e clara Palavra de Deus; e eles não a
devem corromper, mas com sinceridade falam de Cristo, como de Deus na presença de
Deus (2 Co 2.17).
2. Ele é conjurado a instar
o que pregava e a instilar a Palavra com toda seriedade nos seus ouvintes: “Insta
a tempo e fora de tempo, redargue, repreende, exorta; faz esse trabalho com todo
fervor de espírito. Insiste com aqueles que estão debaixo da tua responsabilidade
a tomarem cuidado com o pecado e a cumprirem o seu dever: insiste para que se arrependam,
creiam e vivam uma vida santa, a tempo e fora de tempo. A tempo, quando estiverem
livres para ouvir a ti, quando alguma oportunidade especial se apresentar de falar
a eles. Não somente isso, mas faze-o fora de tempo, mesmo quando não há a aparente
probabilidade para despertá-los para o evangelho, porque tu não sabes, mas o Espírito
de
Deus pode fazer isso neles;
porque o vento sopra onde quer; e pela manhã, semeamos a nossa semente e, à tarde,
não retiramos a nossa mão” (Ec 11.6). Devemos fazê-lo a tempo, isto é, não deixar
escapar a oportunidade; e fazê-lo fora de tempo, isto é, não esquivar-nos do dever,
com o pretexto de que é fora de tempo.
3. Ele deve falar às pessoas
a respeito das suas faltas: “Redargue, repreende. Convence as pessoas perversas
do mal e do perigo dos seus caminhos perversos. Procura esforçar-te, lidando claramente
com elas, para levá-las ao arrependimento. Repreende-as com seriedade e autoridade,
em nome de Cristo, para que tomem o seu desagrado como uma indicação do desagrado
de Deus”.
4. Ele deve orientar, encorajar
e estimular aqueles que começaram bem. “Exorta (persuada a permanecer firme e perseverar
até o fim) com toda a longanimidade e doutrina”. (1) Ele deve fazê-lo com muita
paciência: com toda a longanimidade. “Se você não vir o resultado dos seus esforços
no presente, não entregue os pontos; não se dê o luxo de ficar cansado e desanimado
em falar com eles”. Enquanto Deus mostra a eles toda longanimidade, os ministros
devem exortar com toda longanimidade. (2) Ele deve fazê-lo racionalmente, não com
paixão, mas com doutrina, ou seja: “Para submetê-los às boas práticas, instile neles
bons princípios. Ensine-os a verdade em Jesus, submeta-os a uma fé firme. Isso será
um meio de tirá-los do mal e trazê-los para o bem”. Observe: [1] O trabalho do ministro
tem várias partes: ele deve pregar a palavra, redarguir, repreender e exortar. [2]
Ele deve ser muito diligente e cuidadoso. Ele deve instar a tempo e fora de tempo.
Ele não deve poupar esforços, mas deve ser insistente com eles para cuidar da alma
e dos interesses eternos deles.
5. Ele deve ser sóbrio em tudo.
“Procure uma oportunidade para fazer-lhes o bem; não deixe escapar a oportunidade,
por meio da sua negligência. Esteja atento ao seu trabalho. Esteja atento contra
as tentações de Satanás, para não ser distraído. Zele pelas almas daqueles que foram
confiados a você”.
6. Ele deve contar com as aflições,
suportá-las e tirar o máximo proveito delas. Kakopatheson, suporta com paciência.
“Não desanime diante das dificuldades, mas suporte-as com uma serenidade de espírito.
Habitue-se às privações”.
7. Ele deve conservar na memória
o seu ofício e realizar as suas tarefas: Faze a obra de um evangelista. O ofício
dos evangelistas era, como representante dos apóstolos, regar as igrejas que os
apóstolos tinham plantado. Eles não eram pastores estabelecidos, mas, por algum
tempo moravam em determinado local e supervisionavam as igrejas que os apóstolos
haviam plantado, até que estivessem estabelecidas debaixo de um ministério estável.
Esse era o trabalho de Timóteo.
8. Ele deve cumprir o seu ministério:
Cumpre o teu ministério. Havia uma grande confiança depositada nele, e, portanto,
ele deve corresponder a essa confiança e realizar todas as partes do seu ofício
com diligência e cuidado. Observe: (1) Um ministro deve contar com aflições no cumprimento
fiel do seu dever. (2) Ele deve suportá-las com paciência, como um herói cristão.
(3) Essas aflições não devem desanimá-lo em seu trabalho, porque ele deve fazer
o seu trabalho, e cumprir o seu ministério. (4) A melhor maneira de cumprir o nosso
ministério é realizá-lo integralmente, em todas as suas partes com o trabalho apropriado.
Fonte: Comentário Matthew Henry
Introdução
O cristão deve estar atento acerca de inovações, modismos,
novas unções, novas revelações sem qualquer fundamentação bíblica, e também deve
ter cuidado com a interpretação equivocada da Palavra de Deus, pois aí estão as
fontes de muitas heresias.
OBJETIVO
► Ensinar
a definição de seitas e heresias;
1.
Identificando as Seitas e Heresias
Estes termos são definidos pelo
Dicionário Aurélio do seguinte modo: "Seita - doutrina ou sistema que diverge
da opinião geral"; "Heresia - doutrina contrária ao que
foi definido pela Igreja em matéria de fé". No grego bíblico (ou koiné), é
empregada a palavra "hairesis" com dois sentidos principais:
Seita - no sentido de facção ou partido,
um corpo de partidários de determinadas doutrinas (At 5.17 E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que
estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja,; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22); e
a opinião contrária à doutrina prevalecente, de cujo ponto de vista é considerada
Heresia (2Pd 2.1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também
falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão
o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.).
Os professores precisam
estar atentos às muitas definições de termos utilizados na Bíblia Sagrada por dicionários
das línguas modernas, pois diferente do que se crê, nem sempre conseguem expor
o real significado de expressões da Bíblia. O ideal é recorrer ao uso do termo nos dias em que o texto
bíblico foi produzido; por essa razão, é importante utilizar um dicionário bíbl
ico. A palavra grega "hairesis" é um exemplo. No livro de Atos dos
Apóstolos, onde estão seis dos nove exemplos registrados no Novo Testamento, refere-se
aos partidos dos fariseus e dos saduceus como grupos dentro da comunidade judaica (At 5.17; 15.5; 26.5). Outro exemplo do emprego da palavra "hairesis",
é que, do ponto de vista judaico, os cristãos também são descritos como "sendo"
membros de uma "hairesis" (At 24.5; 24.14; 28.22). E baseado nestes
textos que outros credos utilizando a palavra de Deus de forma equivocada e fora
do contexto; tentam utilizar estes versículos contra o próprio cristianismo. Daí
a importância de entender que, até na Bíblia, o termo seita foi empregado no sentido
genérico, sugerindo a natureza particular e não autorizada de um grupo ou partido.
Assim, qualquer credo pode utilizar estes termos em relação a outras confissões por se tratar de um termo comum.
1.1. Surgimento
das Seitas e Heresias
A história registra que, desde os
tempos mais remotos, os desvios doutrinários e os falsos ensinos existem: Cultos
pagãos (Jr 13.10 Este
povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras, que caminha segundo o
propósito do seu coração e anda após deuses alheios, para servi-los e
inclinar-se diante deles, será tal como este cinto, que para nada presta.); sacrifícios
de seres humanos (2Rs 16.3 - na versão atualizada); sodomitas no templo (2Rs 23.7).
A igreja primitiva enfrentou as mesmas dificuldades com grupos que disseminavam
ensinos contrários aos princípios dos preceitos ministrados por Jesus. Daí, uma
das principais necessidades das Cartas dos Apóstolos, pois foram escritas também
para combater as heresias, que, nos primórdios da igreja, sofria com a existência
dos falsos mestres e seus ensinos (Cl 2.18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de
humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde
inchado na sua carnal compreensão,). Aliás, nos
dias de Jesus, não foram diferentes. Os grandes opositores, em termos de doutrinas,
foram os "doutores da lei", que tentavam enquadrar Jesus em suas interpretações
da lei Mosaica (Jo 5.18 Por
isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava
o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a
Deus.).
1.2.
O Histórico
dos Fundadores das Seitas
Geralmente, os fundadores das seitas têm um passado nada digno de ser seguido.
Conforme o Apóstolo Pedro alerta, são movidos pela ganância e pelo fingimento,
com o intento de fazer da fé um negócio (2Pe 2.3 e,
por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de
largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.). Homens e mulheres insubmissos à liderança, com olhos cheios de adultério
e insaciáveis no pecar, com a intenção de enganar as pessoas (2Pe 2.14; Mt 28.19,20;
Gl 3.3).
1.3.
Os adeptos
das Seitas
Os membros das seitas são, na sua grande maioria, pessoas que deixaram a fé
genuína e muitos deles pertenciam a uma denominação evangélica. Pessoas que deixam
a verdade e enveredam por caminhos contrários a Palavra de Deus, cometendo blasfémias
(2Pe 2.2). Preferem dar ouvidos aos ensinos de Balaão (2Pe 2.15) a ouvirem
seus pastores. Pessoas que, via de regra, não frequentam os cultos de ensino
e muito menos a escola bíblica dominical.
OBJETIVO
► Apresentar
as principais características dos falsos ensinos;
2. Características das Seitas e Heresias
Em geral, minimizam ou desvalorizam a pessoa de Cristo e deturpam ou rejeitam as principais doutrinas
da Bíblia Sagrada.
2.1. Alegam ter uma revelação especial
Os fundadores das seitas alegam terem recebido de Deus uma revelação especial,
reivindicando para tais revelações uma posição igual ou superior à Bíblia. Estes
escritos são seguidos e venerados em detrimento aos textos inspirados das Escrituras
Sagradas. Prática esta já conhecida pelo Apóstolo Paulo, que alerta: "Porque,
se alguém vem e vos prega outro Jesus" ou "outro evangelho",
é uma tática de Satanás para enganar "assim como a serpente enganou a Eva com
a sua astúcia" (2Co 11.3,4).
2.2. Interpretam
os textos bíblicos desprezando as regras da hermenêutica
Ignorando ou violando os princípios
da hermenêutica, os hereges alegam suposto apoio e nefastos erros nas Escrituras
para muitos. Os falsos mestres torcem os textos sagrados, e, por conta dessa prática,
há tantas leligiões e seitas falsas. Ignoram a correta interpretação das Escrituras,
conforme as regras da Hermenêutica Bíblica (estudo metódico dos princípios e regras
de interpretação das Sagradas Escrituras). Os enganosos mestres deixam de
lado a regra lundamental da hermenêutica: a Bíblia interpreta a própria Bíblia.
A Bíblia é a vontade de Deus comunicada aos homens. Para isso utilizou uma linguagem humana, utilizando variedades de circunstâncias,
por um período de 1500 anos. A Palavra de Deus foi
expressa
no vocabulário e nos padrões de pensamentos daquelas pessoas, e
absolvida pela cultura daqueles tempos e pelas circunstâncias.
Por estar distantes deles no tempo, na cultura e no próprio idioma, precisa-se aprender a interpretar
a Bíblia, levando em consideração a intenção do autor ao
comunicar a vontade de Deus através da inspiração da Bíblia Sagrada. Os escritores
da Bíblia utilizaram quase todos os estilos de comunicação disponível: histórias
em narrativas, as genealogias, as crónicas, leis, poesias, provérbios, oráculos
proféticos, enigmas, dramas, esboços biográficos, parábolas, cartas e sermões; ou
seja, a Bíblia contém uma riqueza
infindável de estilos literários que precisam ser considerados no memento de interpretá-la.
2.3. Negam a Divindade
de Jesus Cristo
A maioria das seitas nega a absoluta
divindade de Cristo. As seitas muitas vezes ensinam que Jesus era apenas um grande
homem, um mestre maravilhoso e um grande profeta. Porém, a Bíblia ensina e dá
evidências provando que Jesus é Deus (IJo 5.20 E sabemos que já o Filho de Deus
é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é
verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus
e a vida eterna.). É importante entender que Jesus
quando "achado na forma de homem" (Fp 2.8), não deixou de ser Divino;
era "Deus conosco" (Mt 1.23). A Bíblia apresenta Jesus como sendo cem
por cento Deus e cem por cento homem (Jo 1.14).
OBJETIVO
► Mostrar
como combater, à luz da Bíblia, as doutrinas dissimuladas.
3. Combatendo
as Seitas e Heresias
A melhor ferramenta para combater
as seitas e heresias é o ensino sistemático e constante da genuína Palavra de Deus
ministrada aos membros da igreja (2Tm 4.2). É fundamental capacitar os membros a
responder com argumentos bíblicos qualquer tentativa de corromper a fé e as doutrinas
das Sagradas Escrituras (IPe 3.15). Jesus Cristo disse: "Errais, não sabendo
as Escrituras, nem o poder de Deus" (Mt 22.29).
O dicionário Aurélio
define fábula: "historieta de ficção, de cunho popular ou artístico; mitologia,
lenda, narração de coisas imaginárias ou ficção". O Apóstolo Paulo utiliza do termo para
descrever a prática dos falsos mestres que, por não conhecer ou por má fé, não ensinam
a genuína palavra de Deus. Criam para seu próprio proveito verdadeiras doutrinas
de demónios, sem nenhuma fundamentação bíblica (I Tm 4.1). Um bom exemplo
é a astrologia, uma das grandes fábulas de todos os tempos, que tem desafiado o
bom senso e a credulidade humana, que oculta ao homem o seu verdadeiro centro:
os deuses pagãos.
3.1. Tenha a Bíblia
como única regra de doutrina e fé
O Apóstolo Paulo em 2Co 11.4 refuta
todo e qualquer ensino que apresenta outro Salvador e outro evangelho. Nenhuma outra
escritura, revelação ou experiências pessoais devem ser regras de doutrina e fé
para o cristão. Pelo contrário, toda e qualquer experiência pessoal ou manifestação
espiritual, deve ser balizada pela Palavra de Deus (At 17.10,11). A origem
das heresias e fanatismo religioso, às vezes, até dentro de algumas igrejas ditas
cristãs, surgem por falta de obediência deste princípio básico e fundamental:
a Bíblia é a única e insubstituível Palavra de Deus (Lc 21.33).
3.2. Conheça as regras
fundamentais para interpretação correta da Bíblia Sagrada
É
fundamental, para aqueles que querem refutar as heresias, conhecer as regras formais
da Hermenêutica Bíblica: 1 - Enquanto for possível, é necessário tomar as palavras
no seu sentido usual ou comum; 2 - É absolutamente necessário tomar as palavras
no sentido que indica o conjunto da frase (algumas palavras cuja definição varia
de acordo com o conjunto da frase); 3 - É necessário tomar as palavras no sentido
que indica o contexto; 4 - É preciso tomar em consideração o desígnio ou objetivo
do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões de difícil entendimento;
5 - É indispensável consultar as passagens paralelas; 6 - Um texto não pode significar
aquilo que nunca poderia ter significado para seu autor ou seus leitores.
3.3. As Heresias
devem ser constantemente refutadas
Não há livro
no Novo Testamento que não revele esse combate. Judas diz que pretendia escrever
sobre a salvação comum, mas, em virtude das crescentes heresias, ele resolveu, pela direção
do Espírito Santo, travar
essa batalha contra elas (Jd 1.3,4). O conteúdo da segunda
carta de Paulo aos Coríntios, Gálatas e II Pedro
é uma luta contínua contra as heresias, para a preservação da pureza do Evangelho
de Jesus. O tema central de Colossenses é a defesa da
Divindade de Cristo, posto que alguns introduziram o "culto dos anjos" (Cl 2.18). Portanto, é tarefa da igreja atual
"batalhar pela fé que uma vez foi dada aos
santos" (Jd 1.3), para manter os cristãos "na doutrina dos apóstolos"
(At 2.42).
Os hereges se dedicam
ao máximo, em seus estudos, para depois ensinar a outros. Eles não medem esforços
para aprender e para disseminar suas heresias. Vão diariamente de porta em porta,
levando suas heresias, tentando e até com certo êxito, convencer pessoas a seguir
sua seita. Infelizmente, alguns evangélicos não valorizam como deveriam os momentos
dedicados ao ensino da palavra de Deus. Há obreiros, coordenadores de departamentos
e líderes de mocidade e de senhoras, que simplesmente não frequentam a Escola Bíblica
Dominical. Assim, não é de admirar que constantemente eles não tenham argumentos
para refutar as heresias. Como ensinar, se primeiro não aprender? Como refutar uma
falsa doutrina sem primeiro conhecê-la?
Conclusão
Jesus alertou que, nos
últimos dias, surgiriam "falsos cristos" e "falsos profetas"
(Mt 24.24). Por isso, o cristão deve ter convicção de que a Bíblia Sagrada é a
infalível regra de conduta e fé, agindo como os ouvintes de Paulo na cidade de Beréia,
que, durante seu discurso, conferiam as Escrituras (At 17.10,11).
QUESTIONÁRIO
1. No grego
bíblico, qual o sentido da palavra seita?
R: Facção
ou partido, um corpo de partidários de determinadas doutrinas.
2. Segundo
o dicionário Aurélio, qual a definição da palavra heresia?
R: Heresia
é a doutrina con trária ao que foi definido pela Igreja, em matéria de fé.
3. Segundo
o Apóstolo Pedro quais as características dos líderes das seitas?
R: São
insubmissos à liderança, com olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecar.
4. Segundo
Jesus, por que seus ouvintes cometiam erros?
R: Por
não saber as Escrituras, riem o poder de Deus.
5. Em Mateus
24.24, está registrado um aviso muito importante de Jesus, o que Ele alertou?
R: Jesus
alertou que, nos últimos dias, surgiriam falsos cristos e falsos profetas.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora
Betel 1º Trimestre de 2014, ano 24 nº 90 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor
– RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS como identificar e refutar os falsos profetas e seus
ensinos.
Dou graças a DEUS por vcs que fazem essa obra mais entendível tornando-a tão compreensível tanto quanto a dar docinho a crianças; como DEUS atua em certas pessoas e as estimulam por SEU ESPÍRITO é estupefaciante; vcs são instrumentos de DEUS para fazer com que SUA palavra seja perfeitamente inteligível e inatendível por todos até mesmo por quem não teve o privilégio de passar mais tempo nos bancos escolares. " Aproveito o azo que se nos é permitido para (construtivamente) fazer menção dos vários erros de digitação e ou diagramação encontrados na impressão da revista"; falta de letras, troca de letras, etc... vejam apenas no questionário de cinco perguntas quantos erros dessa natureza. Nota: observei aqui pq sei que deverá ser visto por quem os cometeu.
ResponderExcluirAmanhã dia 05/01/2014 vou assistir a primeira lição da escola dominical na Assembleia de Deus Madureira em Itatinga São Paulo, as 09 hs.
ResponderExcluir** DEUS ABENÇOE MUITO TDS VCS AI !! *
ResponderExcluirQue escola abençoada!!! Amados, que todo esse estudo venha edificar e fortalecer a igreja do Senhor. E que todos nós que proclamamos o evangelho do Senhor Jesus, possamos estar atentos ao que se cumpre através das palavras de Jesus Cristo! Que Deus os abençoe... Em nome de Jesus. Amém!!!
ResponderExcluir