LIÇÃO 5 – 01 de maio de 2016 – Editora BETEL
VÍDEO 1
VÍDEO 2
VÍDEO 3
VÍDEO 4
TEXTO ÁUREO
“E, respondendo ele,
disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma,
e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a
ti mesmo.” Lc 10.27
VERDADE APLICADA
Demonstrar amor nem sempre é suficiente,
importante é como você ama.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Mostrar o amor como dom divino;
● Ensinar como compartilhar o amor;
● Revelar para que serve o amor;
GLOSSÁRIO
Essência: Natureza íntima das coisas; aquilo que faz com que uma
coisa seja o que é, ou que lhe dá a aparência dominante;
Imprescindível: Necessário, indispensável;
Insondável: Incompreensível, inexplicável;
HINOS SUGERIDOS
♫ 35, 89 e 355;
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore
para que a Igreja seja forte, perseverante e demonstre o amor de Deus a todos.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1Co 13.1 - Ainda que eu falasse
as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade seria como o metal
que soa ou como o sino que tine.
1Co 13.3 - E ainda que
distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me
aproveitaria.
1Co 13.4 - A caridade é
sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com
leviandade, não se ensoberbece.
1Co 13.6 - Não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade;
1Co 13.7 - Tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta.
O poder do amor de Deus
Enquanto
o mundo se enterra na malignidade, assistimos estupefatos a um verdadeiro circo
de horrores, oferecido por todos os meios de comunicação atuais, visando tão
somente a criação de um estado de insensibilidade coletivo com o fim de minar
todos os conceitos puros e sadios ofertados pela Palavra do Senhor.
Todas
as formas de violência, desequilíbrio social, vícios, sensualidade rasteira,
decadência moral e muitas outras deformações de caráter são insistentemente
estimuladas para uma “plateia” cada vez mais alienada dos princípios do
Criador.
Nosso
Senhor Jesus Cristo, em Mateus 24.12 nos alerta sobre esse tempo sombrio: “E,
por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará”.
Urge,
portanto que nós, a Igreja do Senhor, cuidemos para que nosso amor, que vem de
Deus como dádiva celestial e deve ser repartido como forma de alcançar povos e
nações, não esfrie, mas que haja um verdadeiro avivamento espiritual,
transformando esse fruto do Espírito Santo, que emana dos Céus, em ferramenta
eficaz para a edificação e a salvação de muitas almas.
Aprendamos
mais, com essa importante lição!
Uma
excelente e esclarecedora aula na Presença e na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso - Colaborador
Introdução
A primeira
característica do fruto do Espírito Santo que estudaremos é o amor. Não o amor
na ótica humana, mas o amor insondável de Deus e Sua manifestação na vida do
homem.
1. Amor: um dom divino
Para se oferecer
amor, é necessário que este tenha sido de alguma forma recebido por nós ou
gerado em nós. A característica do fruto do Espírito conhecida como amor é
gerada por Deus e cultivada por nós para que possamos distribuí-la em nossos
relacionamentos.
1.1. O amor identifica o servo de Cristo
A primeira
característica do fruto destacada por Paulo foi a caridade. Em muitas versões,
aparece como amor, pois, em sua colocação, Paulo escolheu a palavra “ágape”
para identificá-la. Isto quer dizer que caridade é o amor puro e insondável de
Deus. Quem desenvolve esta característica busca o bem de todos sem nada querer
em troca (Ef 5.2). O amor já tem em si
ferramentas para fazer com que o indivíduo seja identificado como uma pessoa
tocada de alguma forma pelo poder de Deus. Tal característica faz com que o
indivíduo aja como um verdadeiro servo de Cristo.
Explique para os alunos que existem
diversas formas de amor, mas o único e verdadeiro amor é o amor de Deus. Amar
como Deus amou para o homem natural é impossível. O homem só começa a entender
este amor quando ele começa a nascer em seu coração. Saliente para os alunos
que o novo nascimento é evidenciado justamente pela presença deste amor,
demonstrado por atos que diferem o homem sem Deus do homem em Deus. Podemos
afirmar que Jesus foi a expressão personificada do amor de Deus, sendo assim,
para provarmos que o amamos, devemos expressar o amor que Ele representa (1Jo
4.11; 5.1)
1.2. Amor, essência do Evangelho
Em sua primeira carta
aos Coríntios, Paulo dedica um capítulo em especial para definir o que é o
amor. Em suas palavras, o apóstolo apresenta dezesseis qualidades que são
acrescidas por quem desenvolve o amor. Poderíamos aqui definir cada uma delas
que se encontram na epístola, no capítulo 13, do versículo 4 até o 8,
entretanto, queremos apenas deixar claro que, sendo o amor a essência do
Evangelho (Mc 12.30-31), ao desenvolvê-lo, o
indivíduo terá a oportunidade de ter uma vida abundante em Cristo. Viver em
amor é o produto de uma vida santa não contaminada por situações que interferem
na nossa intimidade com o Criador.
Esclareça para os alunos que, em sua
primeira carta, no capítulo 4, versículo 8, João afirma que quem não ama não
conhece a Deus porque Deus é amor. O amor do fruto do Espírito não pode ser
identificado apenas como um sentimento. O amor verdadeiro deve ser expresso
através de nossas ações, deve ser produtivo, ativo e resoluto. Quem ama busca
soluções em prol daquele que necessita de alguma coisa, não espera acontecer,
mas realiza. Comente com os alunos que a morte de Cristo na cruz é a maior
representação de amor já apresentada à humanidade. Se experimentamos o amor de
Deus, temos a obrigação de expressar amor pelo próximo.
1.3. Amar pregando o Evangelho
O amor nos livra da
necessidade de buscar por informações externas que, em muitas vezes, nos
assustam com imagens violentas que demonstram como o mundo está morto no
maligno. As imagens produzidas pelo maligno ferem os princípios do amor, pois
visam em todo tempo colocar temor em nossos corações, tentando nos afastar do
real propósito de Deus para nossas vidas, que é anunciar o Evangelho. O que
devemos fazer é demonstrar amor através da pregação da Palavra, para que os que
estão aprisionados por Satanás possam vir a ter o conhecimento da verdade e
assim alcancem a graça salvadora de Jesus Cristo.
Comente com os alunos que a estratégia
promovida pelo inimigo de nossas almas visa colocar em nós o medo. Entretanto,
o servo fiel que pratica o bem, anda em verdade e ama o próximo, não teme
perder a bênção da salvação, pois conhece a Deus e crê no amor que Ele tem
pelos Seus. Logo, todo aquele que está em Deus expressa o amor porque Deus é
amor (1Jo 4.16). Destaque para os alunos que, quando praticamos a boa obra do
Evangelho, isto é a pregação da Palavra (Ef 2.10), estamos praticando o verdadeiro
amor e sendo participantes dele. Quem está em amor com Deus não tem medo, pois
o verdadeiro amor lança fora todo o medo (1Jo 4.18).
2. Compartilhando o amor
O fruto do Espírito
está dividido em três seções. O amor está incluído na seção que se refere ao
homem consigo mesmo. Desta forma, para o indivíduo amar, é necessário que
esteja em harmonia pessoal. O amor só pode ser compartilhado por quem ama a si
próprio (Mt 22.39).
2.1. Relacionamentos comprometidos
O amor é a base dos
relacionamentos, sejam eles amorosos, familiares ou de amizade. Hoje temos
visto essas relações se esfriarem devido ao uso indiscriminado dos meios
tecnológicos. Basta observarmos os lugares públicos que veremos muitos casais,
que antes estariam conversando, ou até mesmo trocando carinhos, focados em seus
aparelhos eletrônicos. Este tipo de comportamento também tem invadido muitas
residências onde as famílias não se comunicam como antes. Alguns dos membros da
família estão diante da TV outros no computador e outros ainda em tabletes e
smartphones. A troca de informações e os momentos em volta da mesa são cada vez
mais raros.
Relate para os alunos que o esfriamento das
relações atinge a comunhão com Deus, sobretudo por parte das famílias
evangélicas, que antes dedicavam parte de seus momentos familiares à prática do
culto doméstico. Esta prática está cada vez mais comprometida devido ao apelo
extremo da mídia, que sempre exibe algo novo para desconcentrar o indivíduo.
2.2. O esfriamento do amor
Em Suas palavras,
Jesus nos deixou uma grave advertência. O texto de Mateus 24.12 se refere, em
especial, aos falsos profetas que haveriam de surgir quando o fim se
aproximasse. Logo, não são surpresa para quem conhece a Palavra de Deus os
muitos acontecimentos que temos presenciado. Violência, morte e destruição não são
mais nenhuma novidade. Contudo, temos percebido que a mídia tem trabalhado sem
pestanejar para criar um sentimento de insegurança em meio à sociedade, com o
desejo de colocar pânico, produzindo corações amedrontados. É impossível que um
coração amedrontado produza amor. A proliferação da iniquidade tem sido em sua
maioria, disseminada pela mídia, que tem funcionado como falso profeta.
Comente com os alunos que a estratégia do
inimigo fica clara quando seus instrumentos começam a fomentar o medo e o
pânico. Passe a observar como nos últimos anos tem crescido o número de
telejornais com mensagens sensacionalistas e também tabloides com o mesmo tipo
de conteúdo. Esta maneira de passar notícia vai criando no indivíduo um pavor,
que tem sido responsável pelo esfriamento. Destaque para os alunos que, quando
o homem se esfria, ele tem dificuldade de condensar o amor, ficando mais
difícil para ele espalhá-lo. E bom que fique claro que quanto mais o amor
estiver em nós, mais poderemos distribuí-lo em busca de uma nova experiência de
vida.
2.3. Difundindo o verdadeiro amor
Muitos pensam que é
impossível expressar o amor de maneira verdadeira. No entanto, podemos declarar
que se o indivíduo experimentar a ação de um amor verdadeiro, ele poderá sim
transferir este amor a outrem, criando assim uma corrente positiva de boas
ações e boas notícias. Enquanto o diabo trabalha produzindo notícias ruins, o
amor personificado, que é Cristo, produz em nós o desejo de fazer o bem sem
nenhum interesse (1Co 13.5). Se não
estivermos livres de todo sentimento mau, nem as nossas ofertas serão aceitas
pelo Senhor (Mt 5.23-24). Uma vida de
bem-aventuranças dependerá também de uma vida devotada em espalhar o amor. O
amor é a base para o início de uma vida frutífera nas mãos do Senhor.
Explique para os alunos que perdoar também
é uma maneira de demonstrar amor. Em Seus ensinamentos, o Senhor nos ensinou a
amar até os nossos inimigos (Mt 5.44), contradizendo o que o mundo diz: que
devemos odiá-los (Mt 5.43). A Bíblia é uma fonte inesgotável de amor. Em sua
carta aos Romanos, o apóstolo Paulo esclarece que devemos abençoar os que nos
perseguem e não amaldiçoar (Rm 12.14). O que é abençoar senão amar? Ressalte
para os alunos que demonstrar amor a quem nos ama não é em nada difícil, agora
amar um inimigo só é possível pelo amadurecimento do fruto do Espírito.
3. Lições práticas
Toda atitude
grandiosa tem que passar por um filtro. O servo do Senhor deve em tudo viver
uma vida espiritual, mas deve também ter uma relação racional com o Criador (Rm 12.1). Quando conseguimos perceber o propósito
de Deus para nossas vidas, passamos a entender o quanto amar é necessário. A
paixão é irracional, mas o amor é totalmente racional, porque é dom de Deus.
3.1. Os benefícios do amor
Na sua primeira carta
aos Coríntios, Paulo nos mostra a excelência do amor (1Co
13), enquanto, em sua primeira carta, João nos apresenta os benefícios
do amor (1Jo 4.9-19). No texto descrito por
João, aprendemos o que nos é dado por Deus através do amor por Ele expressado
em Cristo. Entretanto, o texto nos adverte que não adianta receber tanto se não
estivermos dispostos a dividi-lo com aqueles que estão próximos a nós (1Jo 4.20-21).
Explique para os alunos que é realmente
necessário que mostremos a Deus o quanto O amamos. A orientação que nos é
passada pelo apóstolo João é que devemos estar dispostos a amar ao próximo,
pois desta forma poderemos provar que amamos ao nosso Criador, através de Sua
imagem e semelhança.
3.2. A prova do amadurecimento
Quando aceitamos a
Cristo, conhecemos o fruto do Espírito. Este nos é dado de maneira graciosa, a
fim de que tratemos do seu amadurecimento. Nenhum fruto que não está maduro é
saboroso o suficiente para ser consumido, sendo assim, fica claro o tamanho da
nossa responsabilidade. Cada característica do fruto tem um valor próprio e
especial. O amor é imprescindível para sejamos saudáveis no corpo, na alma e no
espírito. Para termos uma vida verdadeiramente saudável, devemos tratar de
maneira especial do amadurecimento do fruto do Espírito Santo em nós. Ao
doarmos amor, provamos que estamos andando no Espírito (Gl
5.25) e isto mostra que o fruto está em processo de amadurecimento.
Mostre para os alunos que um fruto tem um
tempo próprio para ser consumido e se passar da hora não será mais proveitoso
colhê-lo. Se partirmos do pressuposto que o Senhor virá a qualquer momento (Mt
25.13), temos que observar se o nosso fruto está pronto para ser colhido. Caso
percebamos que não está, devemos ser prudentes e tratar para que esteja maduro
na hora certa.
3.3. Ganhando almas pelo amor
Em meios aos muitos
apelos midiáticos nos quais está mergulhado o mundo, aquele que recebeu o fruto
do Espírito Santo deve proceder de maneira inteligente, não se deixando
envolver inadvertidamente por tais apelos, pois estes certamente irão desviá-lo
do propósito escolhido. O projeto do Criador é que alcancemos o maior número
possível de almas. Através do amor de Deus personificado em nós, certamente
apresentaremos um sem número de salvos ao Pai.
Explique para os alunos que tudo o que nos
é dado pelo Pai é assim feito com um propósito. Logo, de maneira nenhuma, de
nada interessaria a Ele nos apresentar o fruto do Espírito Santo se não visse
em nós a possibilidade de produzir meios para que tal fruto amadureça. Um fato
que não pode ser negado é que, para termos as condições fundamentais para
promover o amadurecimento do fruto, é necessário andar com Jesus Cristo e para
andar com Ele é preciso que nos neguemos a nós mesmos (Lc 9.23).
Conclusão
Devemos valorizar
ainda mais o desenvolvimento do amor, característica do fruto do Espírito, em
nós e a doação do mesmo a todos que estiverem ao nosso alcance. A melhor
maneira para fazermos isso é abandonando os novos costumes que nos têm sido
impostos pelo uso inadequado da tecnologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Revista da Escola Bíblica
Dominical – Betel – 2º Trimestre de 2016 – ano 26 – Nº 99 - Professor
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ResponderExcluirO amor é o veiculo condutor que transcende de Deus para nós, todo sentimento de bondade e misericórdia, sendo assim expressado na prática em obras e verdades, em meios às criaturas de Deus, formando então um povo especial, zeloso, e de boas obras. Por ele digo (o amor), faz brotar em nós o desejo, e o prazer de fazer o bem, ser generoso, e ter compaixão pelas pessoas, com o propósito divino de agregar o maior numero de pessoas nesta dimensão fraternal, formando então a Igreja de Jesus. Por estes dias vi um post, dizendo assim: Uma mulher estava aos pé de Jesus, e ela perguntou para Jesus, Qual é a sua igreja? E Ele respondeu, é você minha filha, você é a minha igreja. Moral da história muitos preocupados com estátus eclesiásticos, levando-os ao orgulho, esquecendo e desprezando os menos favorecidos, tratando-os como um até mesmo amaldiçoado por Deus, sendo que devemos não olhar os defeitos, e muito mesmo julgar as pessoas, mas sim amá-los, e encaminhá-los para também ter o direito de desfrutar deste amor, da mesma forma de como Cristo expressou por todos nós. Baseado no Amor digo; Que é a mesma coisa ter Deus na vida das pessoas, e reciprocamente se estendido para todos aqueles que se aproxima-se de nós; Porque Cristo morreu por todos nós, e nos deixou uma ordenança para fazer o mesmo; segue,“E, respondendo Ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.” Lucas 10.27.
ResponderExcluirCaro Robson: agradecemos por seu comentário tão pertinente a essa lição. Esperamos sinceramente estar correspondendo às suas expectativas com relação aos subsídios publicados em nosso blog. Eu também vi esse post. É uma cena do filme "Paixão de Cristo" com o acréscimo dos balões de texto. Vale a intenção, nossa Igreja, o Corpo de Cristo não é composta de portas nem de paredes, mas sim, de gente. Gente como você e nós que nos esforçamos para trazer um pouco do Reino do Pai para esse mundo.
ExcluirFique na Paz do Senhor!