LIÇÃO 9 – 28 de Agosto de 2016 – Editora BETEL
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TEXTO ÁUREO
Comentarista: Bispo
Dr. Manoel Ferreira
“Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e
fortalecei-vos.” 1Co 16.13
VERDADE APLICADA
Ouvir e
praticar as palavras do Senhor Jesus Cristo são os dois pilares de um cristão
autêntico.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Apresentar a maneira correta de cultivar relacionamentos;
● Falar da necessidade de identificar e evitar os falsos profetas;
● Ensinar acerca de como ser firme espiritualmente.
GLOSSÁRIO
Assenhorar: Tomar posse; apoderar-se;
Negligência: Falta de diligência; descuido, desleixo; preguiça;
desatenção, menosprezo;
Pagão:
Diz-se de toda religião ou pessoa que não seja cristão nem judaica.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mt 7.27 - Todo aquele, pois, que
escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente,
que edificou a sua casa sobre a rocha.
Mt 7.25 - E desceu a chuva, e
correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu,
porque estava edificada sobre a rocha.
Mt 7.26 - E aquele que ouve estas
minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou
a sua casa sobre a areia.
Mt 7.27 - E desceu a chuva, e
correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi
grande a sua queda.
HINOS SUGERIDOS
♫ 242,
258 e 447.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore
para que sua fé permaneça forte naquele que é fiel, mesmo em circunstâncias
difíceis.
Introdução
Cristãos firmados na Rocha são aqueles que ouvem e
praticam as palavras de Jesus. Muitos podem se declarar cristãos, porém é a
prática das palavras de Jesus que representará uma concreta obediência a Deus.
Jesus Cristo: a Rocha
Ser cristão praticante, seguidor dos
ensinamentos do Senhor Jesus Cristo e observador criterioso da Palavra de Deus
não é fácil, hoje em dia. Caminhamos na contramão de tudo o que a sociedade
pós-moderna oferece e nos faz acreditar que seja lícito.
Mas, é dentro desse contexto meio
que paradoxal, que temos nosso papel bem definido. Nascemos novamente como
filhos do Reino para fazer a diferença e provar que somente as Sagradas Escrituras
contêm a verdade e a vida.
Jesus Cristo nos comissionou para
sermos Suas testemunhas e levarmos o Evangelho a todos, em todas as nações (Mt
28.19). Para isso, porém, é importante
que tenhamos bom conhecimento dos Seus ensinamentos e, principalmente, que os
pratiquemos em nosso dia-a-dia.
O aprimoramento constante na Palavra
de Deus é conseguido através da prática de seus princípios e mandamentos. Não
adianta termos o conhecimento teórico se não o aplicarmos às nossas vidas.
O Senhor conhece os nossos corações
e compara o homem que pratica Suas palavras ao construtor prudente e sábio (Mt
7.24). Por outro lado, compara o homem que conhece o Evangelho e não o pratica
ao insensato, que constrói sua casa sobre a areia (Mt. 7.26). O desastre é
inevitável.
Dentre as preciosas lições que nosso
Mestre nos deixa, uma em especial resume, de forma absoluta, todo o princípio
áureo das Sagradas Escrituras: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens
vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.” (Mt 7.12).
Seguindo essas diretrizes
espirituais, temos a condição de desenvolver um relacionamento horizontal
produtivo e proveitoso com nosso semelhante, observando um relacionamento
vertical amoroso, respeitoso e obediente com nosso bom Deus (Dt 30.15-16).
A par
dessas lições importantíssimas, O Senhor Jesus Cristo nos adverte contra os
falsos profetas (Mt 7.15). Alguma semelhança com nossos dias, aonde pululam
líderes e denominações subvertendo o verdadeiro Evangelho e servindo a seus
próprios interesses? Sem dúvida que sim.
“Por seus frutos os conhecereis, Porventura,
colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” (Mt 7.16). Fiquemos
atentos, portanto, às admoestações de Jesus, sejamos sal e luz.
Uma proveitosa e abençoada semana, na Paz
do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso - Colaborador
Se quisermos impactar a sociedade,
que vive na contramão da vontade de Deus, temos que viver as palavras de Jesus
Cristo. Deus quer levantar um grande exército de salvos, mas precisamos viver
em união e amor verdadeiro.
1.1. O dever de aplicar a regra de ouro
Para se ter uma
sociedade e família melhores, faz-se necessário que os indivíduos que nela
vivem compreendam e apliquem a si a regra de ouro. Mas o que vem a ser isso?
Observemos as palavras do Senhor Jesus: “Portanto, tudo o que vós quereis que
os homens vos façam, fazei-lo também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12). Na verdade, esta regra já existia e os
rabinos a empregavam, porém negativamente: “Não faça a outros o que você não
gostaria que fizessem a você; esta é toda a Lei, veja bem e continue
aprendendo-a”. Em geral, todos os homens amam a si mesmos e procuram o próprio
bem. Assim como fazem o bem a si mesmos devem fazer ao semelhante.
Ensine para os alunos o que é a regra ou
lei de ouro. É muito provável que todos já tenham ouvido falar dela, porém não
com essa definição, que é enfática. Reforce para os alunos que tal procedimento
cristão pode ser resumido em se ter empatia, ou seja, colocar-se no lugar do
próximo, visando colher o bem ao longo da vida. Contudo, isso não significa que
colheremos diretamente de uma pessoa, mas ao longo de toda a vida.
1.2. O resumo da Lei e dos Profetas
A Lei e os profetas
representam toda a Escritura divinamente inspirada. É notável que tudo isso
possa se resumir num só princípio: a regra de ouro. Ao anunciar tal coisa,
Jesus chegou ao suprassumo de Seus ensinos. Certa feita, um pagão foi ao
sacerdote e lhe disse: “Estou disposto a me converter ao judaísmo caso seja
capaz de me ensinar toda a Lei, enquanto eu me mantiver em um só pé apenas”. O
sacerdote o expulsou de sua casa. A seguir, o pagão foi a um sábio e lhe fez o
mesmo desafio. Então ele lhe disse: “Não faça aos outros o que você não
gostaria que fizessem a você; esta é toda a Lei, veja bem e continue
aprendendo-a”.
Explique para os alunos que a regra de ouro
é o resumo de toda a Escritura Sagrada do Antigo Testamento. Esta regra era
citada como um provérbio em que se resume a Lei. Jesus, porém, deu a ela um
sentido positivo. Ensine para os alunos que o Senhor Jesus Cristo reconhece o
amor próprio como base para se fazer uma semeadura do bem. Ninguém é ensinado a
amar os outros e odiar a si mesmo. Ressalte para os alunos que, por outro lado,
não significa que a prática desse mandamento seja fácil, todavia representa o
que deve ser feito..
Todos nós estamos
diante de sérias escolhas ao longo de nossas vidas. Há opção de facilidades que
se frustram com o tempo e não correspondem à expectativa que Deus tem em nós.
Existe, contudo, outro caminho, que é difícil no começo por exigir maior
atenção e energia, e, pelo fato de ser estreito, este não frustra, mas
corresponde à expectativa que Deus tem de nós. A porta e o caminho sempre serão
estreitos, mas conduzem à vida eterna, mesmo que poucos passem por ele. Devemos
escolher o que é bom, o que é moralmente correto, desprezando toda a crítica à
nossa volta (Dt 30.15-16).
Explique para os alunos como é esse caminho
na prática. Pergunte aos alunos, por exemplo, se, ao recebermos um troco a mais
no mercado ou no ônibus, o devolvemos ao caixa ou ficamos com ele? O que
fazemos quando nos vem à mente pensamentos com uma pessoa que não é o nosso
cônjuge? Reprimimos ou damos-lhe vazão? Quando alguém nos pede desculpas,
aceitamos ou não? Questione os alunos sobre como tem sido o nosso comportamento
na prática da vida cristã.
2. O cristão e os falsos profetas
Além de fazermos boas
escolhas, precisamos estar cuidadosos quanto a quem irá influenciar nossas
vidas. Os falsos profetas sempre existiram. Eles são grandes atores com alguma
liderança religiosa, mas como evitá-los?
2.1. Os falsos profetas e seus propósitos
Os falsos profetas
são pessoas que se declaram profetas, mas que a sua conduta, intenções e o que
produzem são capazes de destruir o rebanho de Deus. Um pseudoprofeta é esperto
e faz de tudo para não ser descoberto. Jesus nos adverte que tais
pseudoprofetas têm visão ótima para identificar rebanhos e se dirigirem a eles.
Não são os rebanhos que buscam, mas eles buscam os rebanhos e se assenhoreiam
deles ilegitimamente, com base no engano, nos disfarces e com alianças
depravadas. Devemos diferenciar entre um falso obreiro e outro que está
passando por uma queda. O falso não aceita tratamento e o outro é humilde e se
submete à disciplina.
Lembre aos alunos que tudo o que tem valor
tende a ser falsificado e isso se aplica a qualquer liderança na igreja ou fora
dela. Comente com os alunos que há também casos de líderes que se revelam
depois de assumir determinado poder (Ez 22.27). E aí, começam com o seu
trabalho de destruição, tornando o rebanho algo para si mesmo (2Pe 2.3; At
20.29).
2.2. Como discernir um falso profeta?
Os falsos profetas
sabem o que estão fazendo e por isso eles usam disfarces. Eles se fantasiam de
piedade aparente para parecerem ovelhas, mas intimamente são lobos vorazes.
Jesus disse que pelos frutos os conheceríamos, ou seja, por meio das virtudes.
A vida cristã e sua liderança estão dia após dia demonstrando a sua
originalidade, mas quem é falso profeta, pastorou mestre não conseguirá
esconder-se por muito tempo. Por isso é muito importante o que o Senhor Jesus
disse: “acautelai-vos”, que significa ser cuidadoso, prevenido. No grego, o
termo é “procecho”, que significa “trazer para perto”, como quem traz um navio
à terra para o atracar, acompanhar com atenção.
Mostre para os alunos a necessidade de
discernir um falso obreiro, que pode ser profeta, pastor ou mestre. Ensine para
os alunos que o termo “procecho” é muito enfático, pois demonstra a necessidade
de uma atenção especial. Comente com os alunos que o contrário disso é estar
dormindo, quando então acontece a infiltração e se instala trazendo grandes
estragos. É extremamente importante frisar para os alunos que a melhor
salvaguarda contra os falsos ensinamentos, sem sombra de dúvida, é o estudo
regular da Palavra de Deus, sempre acompanhado de uma oração que rogue a
iluminação do Espírito Santo. Reforce para os alunos que as Sagradas Escrituras
nos foram outorgadas para ser uma lâmpada para os nossos pés e luz para os
nossos caminhos (Sl 119.105).
2.3. O argumento dos falsos profetas
Os falsos profetas,
pastores e mestres costumam usar de vários artifícios para chegarem a liderar
um rebanho de Cristo. Eles usam do engano, às vezes da força, mas também dos
milagres para firmarem a sua autoridade sobre uma congregação. Podem também
usar uma combinação de tudo o que foi dito para atingirem o seu objetivo. Eles
costumam perseguir os verdadeiros obreiros e humilhá-los, a fim de esconderem
seus erros. Algumas pessoas que antam atrás do novo e desprezam suas
congregações e pastores são presas fáceis. Os que procuram milagres, curas,
libertações e profecias facilmente são apanhados nas redes deles. A atitude
para com eles a fim de proteger o rebanho e confrontá-los e cortá-los como
árvores inúteis (Mt 7.19).
Enfatize para os
alunos que os milagres não são formas de legitimar nenhuma liderança. Basta
olharmos para os ensinos do Senhor Jesus e do apóstolo Paulo e veremos que,
para a legitimação de uma liderança é extremamente importante que haja um
cuidadoso exame das virtudes e conhecimento teológico. O falso profeta fará de
tudo para não ser achado. Usará do engano, presentes, bajulação, dos dons
espirituais e da intimidação em alguns casos. Frise para os alunos que, uma vez
detectado, o elemento sofra um procedimento cirúrgico, caso esteja diante de um
rebanho do Senhor, como quem corta uma árvore (Mt 7.19). Comente com os alunos
que tal caso é muito sério, pois eles vêm para matar, roubar e destruir.
Explique para os alunos que era deles, os falsos líderes e profetas, que Jesus
falava e não de Satanás (João 10.10a).
A firmeza espiritual
é imprescindível para atravessar toda sorte de adversidades. Por isso, é
necessário desenvolvê-la dia após dia em nosso caminho espiritual. Mas como
poderá um cristão sincero desenvolver firmeza espiritual?
3.1. Os momentos de provação virão
As provações serão
inevitáveis (Mt 7.27). A diferença reside no fato de como nos preparamos para
quando elas chegarem. Jesus compara a firmeza de um fiel a Deus com a
construção de uma casa. Qualquer pessoa que pretende se estabelecer
definitivamente num lugar precisa trabalhar com todo o cuidado na construção de
uma casa, para que ela resista às intempéries.
Frise
para os alunos que a hora da provação vem. Jesus Cristo comparou esse momento
com as grandes tempestades daquela região, com ventos, chuvas e rios que se
precipitavam (Mt 7.27). Comente com os alunos que o apóstolo Paulo chama esse
momento de o “dia mal”, para o que todo cristão precisa estar devidamente
preparado, utilizando toda a armadura de Deus (Ef 6.13).
3.2. Como age o homem prudente
O homem prudente sabe
que não tem controle sobre o tempo e então se prepara para as tempestades (Mt 7.24-25). Na construção de sua casa
espiritual, ele constrói sobre a rocha um sólido alicerce e suas paredes de
modo firme. Há coisas que só aprenderemos na prática, com persistência, erros e
acertos, até, finalmente, tornarmo-nos experientes como um sábio construtor. A
graça de Deus nos impulsiona ao aperfeiçoamento de nossa santificação, mas nós
temos que nos esforçar através da submissão prática, da meditação nas
Escrituras, da oração perseverante e na vigilância constante.
Destaque
para os alunos que não há outra maneira de aprender os segredos da fé senão
pela prática da vida cristã. Nesse campo não há espaço para aqueles que querem
apenas a teoria. Comente com os alunos que não existe esse argumento de “sou
cristão convicto, mas não praticante”. Ressalte para os alunos que, embora tal
posicionamento demonstre simpatia, não causa qualquer efeito para si mesmo e
para os outros dentro do Reino de Deus. Portanto, temos que agir com prudência
quanto à nossa casa espiritual.
3.3. Como age o homem insensato
O homem insensato faz
o contrário do homem prudente. Ele também sabe que não tem controle sobre o
tempo, porém não se prepara para as adversidades que vêm com o mau tempo (Mt 7.26-27). Na construção de sua casa espiritual,
ele a edifica como algo transitório. A preguiça lhe impede de avaliar o lugar
correto de construir a sua casa. Ele também emprega os piores materiais
possíveis, não pensando nas provações que poderão vir sobre si. Quando chega a
tempestade, com seus ventos fortes, chuvas torrenciais e rios que se formam em
consequência dela mesma, tal casa espiritual não resiste. Assim, perde-se tudo
o que foi empregado. Ou seja, quando há negligência em praticar os mandamentos
do Senhor Jesus, com a vigilância, com a oração e meditação na Palavra, não há
vida espiritual que suporte. Muitos se afastam dos caminhos do Senhor porque
não querem pagar o preço da renúncia.
Os alunos devem ser conscientizados quanto
à firmeza espiritual que precisam desenvolver em sua caminhada cristã. Insista
com os alunos que não há espaço para teóricos ou não praticantes, melhor lhes
será que nem se envolvam com o Evangelho, do que, iniciando, irem à ruína de
sua casa espiritual e os seus estados se tornarem piores do que antes.
Mesmo que seja
apertado e estreito, é extremamente importante compreender que, se quisermos
vitória eterna, precisamos andar nesse caminho preparado desde a fundação do
mundo, isto é, Jesus Cristo, a esperança da glória.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2016, ano 26 nº 100 – Jovens e Adultos – Edição Histórica -
Professor – Mateus: Uma visão panorâmica do Evangelho do Rei.
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