A
adoração em tempo integral
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TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor
José Elias Croce
“Porque
dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele
eternamente. Amém!” Rm 11.36
VERDADE APLICADA
Adoração envolve tudo o que está
no interior da pessoa e tudo o que está fora dela.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Destacar a objetividade da adoração na vida;
● Enfatizar a adoração como centralidade da vida;
● Mostrar exemplos de vidas que priorizaram a adoração.
GLOSSÁRIO
Perpétua: Que dura sempre; eterno; que não cessa nunca; continuo;
inalterável;
Rude:
Desagradável, duro; de caráter duro; ríspido, severo;
Urdidura: Enredo, contexto, entrelaçamento.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Rm 12.1 – Rogo-vos, pois, irmãos,
pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Rm 12.2 – E não vos conformeis com
este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Rm 12.3 – Porque, pela graça que me
é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas
que saiba com temperança, conforme a medida de fé que Deus repartiu a cada um.
HINOS SUGERIDOS
♫ 185,
396 e 484.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Agradeça a Deus pela
oportunidade de louvá-Lo todos os dias.
Introdução
Percebe-se que há uma forte negligência
na adoração verdadeira em muitas igrejas e, muito do que é feito em nome da
adoração hoje, na realidade desonra a Jesus Cristo.
Adoração integral
A
adoração pressupõe como base que estejamos ligados constantemente com nosso
Criador. Remete-nos a uma vida diferente, mais distante das coisas do mundo e
mais focada na Pessoa de nosso Deus e nas coisas de Seu Reino.
Deus
é a origem, o meio e o fim de todas as coisas (Rm 11.36). Ele é o Criador, o
Sustentador, Ele leva tudo a bom termo. Sendo assim, Ele deve ser louvado e,
eternamente, glorificado.
A
transformação feita por Deus no espírito do cristão deve ser demonstrada na
vida diária. As instruções práticas do apóstolo Paulo (Rm 12.1-15.13) se
resumem no compromisso básico requerido a todo cristão que é levar em conta
tudo aquilo que Deus fez e, que pode ser sentido em sua própria existência, a
partir do momento em que o Santo Espírito transforma o homem pecador em um
filho do Reino.
Uma
vez que tenhamos aceitado a Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador
e Senhor, não há lógica nenhuma no fato de esquecermos, por um momento que
seja, a nossa relação com o Pai Eterno.
Se
estamos em Cristo, nova criatura somos, as coisas velhas já se passaram e tudo
se fez novo (2Co 5.17). É hora de se deixar levar pelo trabalho do Espírito
Santo em nossas vidas, transformando-nos, saindo do antigo casulo em que o
mundo nos enclausurou, alçando voo com a liberdade e as bênçãos do Senhor Deus.
Essa
metamorfose espiritual (“metanóia” no grego, mudança de mente) nos modifica por
dentro e por fora. Se temos nova compreensão acerca do Reino dos Céus, passamos
a andar nos caminhos da Palavra de Deus.
A
partir desse momento, expressamos, através de nossas atitudes para com o
próximo nosso novo estado de espírito, deixando transparecer a modificação em
nós operada pelo poder do Altíssimo.
Adoremos,
pois ao nosso Deus em tempo integral, sem deixar margem para quaisquer outras
ocupações que não agradem ao Senhor (Fp 4.8). Estejamos com Ele verdadeiramente
em espírito e em verdade (Jo 4.23).
Um excelente estudo e uma semana
abençoada, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso - Colaborador
1.1. Adoração como um novo estilo de vida
A adoração é para a vida cristã o que a mola
mestra é para um relógio, o que o motor é para um carro. A adoração é o núcleo,
o elemento essencial. A adoração não pode ser isolada ou relegada a um único
lugar, tempo ou segmento de nossa vida. Não podemos expressar em palavras todo
o agradecimento e louvor a Deus enquanto levamos uma vida de egoísmo e
carnalidade. Esse tipo de adoração acaba por revelar-se uma perversão. Atos
verdadeiros de adoração devem ser o transbordamento de uma vida em adoração
perpétua.
Refletir sobre a centralidade da adoração nesses tempos nebulosos
é de suma importância, tendo em vista que o assunto é dominante nas Sagradas
Escrituras. Temos muitas atividades e pouca adoração. Somos grandes no
ministério e pequenos na adoração. Somos desastrosamente pragmáticos. Só
queremos saber se algo funciona. Queremos fórmulas e efeitos e, no processo, de
certo modo, deixamos de lado aquilo para o qual Deus nos chamou. Somos Marta
demais e Maria de menos. Estamos tão profundamente enraizados no fazer que
perdemos o estar. Estamos tão programados, informados, planejados e ocupados
que menosprezamos a adoração!
1.2. Adoração através de nosso relacionamento exterior
A adoração pode ser refletida em nosso
comportamento em relação aos outros. “Porque quem nisto serve a Cristo,
agradável é a Deus e aceito pelos homens.” (Rm
14.18). O que significa esta oferta agradável a Deus? O contexto revela
que é ser sensível ao irmão mais fraco (Rm 14.13).
Quando tratamos os irmãos em Cristo com o tipo adequado de sensibilidade, isto
é um ato aceitável de adoração. Esse ato honra ao Deus que criou essa pessoa e
esse ato também reflete a compaixão e o cuidado de Deus. O evangelismo também é
uma forma de adoração aceitável (Rm 15.16).
Assim, a adoração pode ser expressa ao compartilhar o amor com irmãos em
Cristo, pregar o Evangelho aos descrentes e atender às necessidades das pessoas
num nível material. A adoração aceitável é dar. É um amor que compartilha (Fp 4.18).
Paulo
escreve que graça especial lhe foi dada para ser servo de Cristo Jesus entre os
gentios, servindo ao Evangelho de Deus como sacerdote, para que os gentios
sejam aceitáveis a Deus. Os gentios que foram ganhos para Cristo pelo
ministério de Paulo tornaram-se adoradores. Para muitos, o culto é apenas uma
programação de fim de semana, um evento, um show, um momento que sobra da
agitada vida terrena para oferecer a Deus o que Ele rejeita. O propósito e
a responsabilidade de cada cristão como
sacerdócio real é promover um ensaio na terra da vida eterna que será vivida no
céu, Este é o culto racional!
Efésios 5.8-10 diz:
“Andai como filhos da luz (porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e
justiça, e verdade), aprovando o que é agradável ao Senhor.” A palavra
agradável vem do grego e significa “aceitável”. Nesse contexto, refere-se à
bondade, justiça e verdade, dizendo claramente que fazer o bem é um ato
aceitável de adoração a Deus. Paulo, aconselhando a Timóteo (1Tm 2), exorta para que os cristãos orem pelas
pessoas investidas de autoridade de modo que os cristãos possam ter vida
tranquila e serena, em toda piedade e honestidade. Portanto, compartilhar é um
ato de adoração e esse é o efeito da adoração sobre os outros. Fazer o bem é
igualmente um ato de adoração e esse é seu efeito em nossa vida.
Agradar a Deus, fazer o bem e compartilhar com os outros, todos
são atos de adoração legítimos e bíblicos. Isso abarca toda a atividade e todo
o relacionamento da vida humana. A implicação é que, assim como a Bíblia se
dedica de capa a capa ao tema da adoração, o cristão deve se dedicar à
atividade de adoração, absorvido pelo desejo de dedicar cada momento da sua
vida a fazer o bem a todos, a compartilhar bênçãos com os vizinhos e a louvar a
Deus, que é a fonte de toda bondade e toda bênção.
2. A adoração como prioridade de vida
Maria procurou sentar-se aos pés do Mestre em
adoração. Resolveu priorizar a adoração em sua vida, escolheu a boa parte (Lc 10.41,42), o que não lhe seria tirada. A
adoração de Maria teve significado eterno, enquanto a tarefa de Marta nada
significou além daquela tarde especial.
2.1. O exemplo do culto de Abel
Hebreus 11 contém uma lista de heróis da fé
do Antigo Testamento e o primeiro deles é Abel. Ele foi um verdadeiro adorador.
Sua adoração estava de acordo com a vontade de Deus e o plano de Deus. Sua
oferta foi aceita por Deus. Isso é tudo o que sabemos sobre a vida dele. Esse
adorador “depois de morto ainda fala” (Hb 11.4).
Vemos a grande diferença entre a adoração de Abel e Caim. Ambos eram pecadores
e reconheciam o direito de Deus à reverência e à adoração. Segundo a aparência
exterior, sua religião era a mesma até certo ponto, mas o registro bíblico nos
mostra que a diferença entre os dois era grande. Essa diferença estava na
obediência de um e na desobediência de outro.
Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim. Abem
apreendeu os grandes princípios da redenção. Viu-se como um pecador e viu o
pecado e sua pena de morte entre seu coração e a comunhão com Deus. Trazia
morta a vítima, aquela vida sacrificada, reconhecendo assim as reinvindicações
da lei que fora transgredida. Por meio do sangue derramado, olhava para o
futuro sacrifício – Cristo morrendo na cruz do Calvário. Confiando na expiação
que ali seria feita, tinha o testemunho de que era justo e de que sua oferta
havia sido aceita.
2.2. O exemplo da adoração de Enoque
A Segunda pessoa que Hebreus relaciona é
Enoque. Ele adorava a Deus através de seu andar. Ela andou com Deus e viveu uma
vida piedosa, fiel e dedicada. Um dia, ele andou da terra para o céu! (Gn 5.21-24). O nome Enoque significa “dedicado e
disciplinado”. Fiel ao significado do seu nome, Enoque dedicou-se a Deus e
disciplinou-se no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Andar com Deus significa ter um
conhecimento cada vez mais íntimo d’Ele. Não se pode andar dignamente com Deus
sem primeiro ter um verdadeiro conhecimento de quem Ele é e o que Ele deseja
para nós (Cl 1.10).
Enoque andou com Deus, não uma vez por semana, mas diariamente
em meio aos cuidados e as responsabilidades da vida familiar normal. Enoque
começou a andar com Deus com a idade de 65 anos, após o nascimento de seu filho
Matusalém, depois para o resto da vida terrena (300 anos). Nunca é tarde demais
para começar a andar com Deus (Gn 17.1). Enoque andou no caminho da justiça,
não como eremita, mas como homem de família que viveu em uma idade
pré-diluviana, onde abundou o pecado e o mal!
2.3. O exemplo de adoração de Noé
O terceiro citado na lista de adoradores é
Noé. Quando pensamos em Noé, nos vem à mente a palavra “trabalho”. Ele adorou a
Deus com seu trabalho. Neste trabalho, estava a sua fé e obediência. Passou 120
anos construindo a arca. Homem justo e íntegro, Noé recusou seguir o caminho do
mundo. Ele foi muito atento à vontade de Deus. Quando Deus mandou fazer a arca,
Noé obedeceu (Gn 6.22). Por esta fé
obediente, ele foi usado como exemplo ao longo da história bíblica (Hb 11.7).
Ofereçamos sempre ao Eterno Deus um sacrifício de louvor, que é
fruto dos lábios que declare publicamente o Seu Nome. Quando analisamos a
adoração em seu foco direcionado a Deus, descobrimos que sua essência é
simplesmente ação de graças e louvor.
Desde o início (Gênesis) até a consumação
(Apocalipse), a doutrina da adoração está entrelaçada na urdidura e na trama do
texto bíblico (Dt 6.4,5; Mc 12.29,30).
3.1. A adoração no Antigo Testamento
A adoração no Antigo Testamento devia ser uma
preocupação contínua para o povo de Deus. O tabernáculo foi projetado para
enfatizar a prioridade da adoração e exclusivamente para a adoração. Era o
lugar onde Deus se encontrava com Seu povo. Usá-lo para qualquer outra coisa
que não fosse adoração era considerado a mais rude blasfêmia. No tabernáculo
não havia assentos. Eles não iam até lá com o objetivo de se entreterem. Eles
iam ao tabernáculo para adorar a Deus e servir-Lhe. Se precisassem se reunir
para qualquer outro propósito, eles o faziam em outra parte.
Em Gênesis, descobrimos que a queda ocorreu quando Adão falhou
em adorar pela desobediência à única ordem dada pelo Eterno Deus. Em
Apocalipse, aprendemos que toda a história culmina numa comunidade eterna
adorando na presença de um Deus amoroso.
3.2. O tabernáculo
A organização do
acampamento sugere que a adoração era central a toda atividade. O tabernáculo situava-se
no centro do acampamento. Imediatamente a ele, ficavam os sacerdotes que
lideravam a adoração. Um pouco mais diante do tabernáculo se posicionavam os
levitas, que estavam envolvidos no culto. Mais longe, ficavam dispostas várias
tribos, cada uma de frente para o centro, lugar da adoração. Tudo isso nos
ensina que quem usa a vida para qualquer outro propósito que não seja a
adoração, independente de quão nobre possa ser esse propósito, é culpado de
sério pecado.
Olhando
para a história, é impossível negar a necessidade, a importância e a influência
do culto na vida das pessoas. O mundo como conhecemos foi moldado pelas
crenças. Todos os acontecimentos políticos, militares e sociais foram e ainda
são motivados por crenças. Até mesmo o ateísmo, que prega a inexistência de
Deus, possui a sua forma de crença e culto. Uma das práticas mais comuns e
marcantes em qualquer cultura ou sociedade é o culto religioso. Independente da
crença e da época, em todas as partes da terra o culto sempre foi algo muito presente
e em muitos casos a razão da existência de povos. Jesus ensinou a Marta e a
Maria que a adoração é a única atividade essencial que deve ter precedência
sobre qualquer outra atividade da vida. E, se isso é tão importante na vida
individual, quanto mais será no contexto da reunião entre os cristãos, isto é,
no culto que prestamos a Deus na igreja!
3.3. A adoração no Novo Testamento
No Novo Testamento, toda a pregação está
voltada para a adoração. A pregação é um aspecto insubstituível de toda a
adoração coletiva (2Tm 4.2). Todo o culto
deve girar em torno da Palavra. Tudo mais é ou preparatório ou é uma resposta à
mensagem das Escrituras. Quando se permite que o teatro, a música, a comédia ou
outras atividades usurpem o lugar da pregação da Palavra, a verdadeira adoração
sofre inevitavelmente. Quando a pregação é submetida à pompa e à circunstância,
isso também impede a verdadeira adoração. Um culto sem Palavra é de valor
questionável. Além disso, uma “igreja” na qual a Palavra de Deus não é regular
e fielmente pregada, não é uma verdadeira igreja.
É fundamental que entendamos que a adoração deve ser em todo o
tempo e que a mesma atinge todas as áreas de nossa vida, isto é, devemos honrar
a Deus em tudo. Na mente de muitos
cristãos hoje, a palavra adoração significa a parte musical da ordem do culto,
em contraste com o sermão ou ofertório. O músico principal é chamado de “líder
da adoração”, distinto do pastor. A música é logicamente, um meio maravilhoso
de adoração, mas, a verdadeira adoração é mais que apenas música.
A adoração precisa ser compreendida como a
somatória de tudo que fazemos. Nossas atitudes devem ser transformadas em atos
de adoração a Deus. É necessário que compreendamos que nossa adoração é de
tempo integral. Você nasceu para ser um adorador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2016, ano 26 nº 101 – Jovens e Adultos – Edição Histórica - Professor
– Adoração & Louvor – A excelência e o propósito de uma vida inteiramente
dedicada a Deus.
Bom, passamos a existir, mediante ao milagre de Deus no ato da criação, quando este soprou em nós o fôlego de vida, e nos tornamos alma vivente, e por causa da queda destes, (Adão e Eva), a espécie humana ficou com seu espírito completamente inoperante dentro de cada um de nós; Agora vale salientar que precisamos retomar a nossa posição original enquanto estamos em vida, na qual Deus no dia a dia oferece 68.400 segundos para assim estabelecer nossa comunhão com Ele, por onde a bíblia nos ensina que precisamos remir o tempo, porque os dias são maus, e falando de adoração integral, quero lhe dizer, que é necessário, não simplesmente estar com a vida no altar de Deus, porque isso pode sofrer algumas imperfeições, mediante algum fator de força maior, que impeça de assim se dedicar nesta dimensão, mas digo que, salvo será aquele que entender que á primazia de ser um verdadeiro adorador em tempo integral, é aquele que não só está com a vida no altar, mas também é, ser um altar de Deus, este sim não deixa brecha, para não apagar nele a chama da adoração em seus corações, porque somos o templo do Espírito de um Deus vivo. OH! GLÒRIA!
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