Lição 04 – 22 de Janeiro de
2017
– Editora BETEL
Lições
que aprendemos com gerações passadas
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TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor
Manoel Luiz Prates
“Porque
tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela
paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” Rm 15.4
VERDADE APLICADA
Aprender mais sobre Deus é uma
tarefa diária, desafiadora e primordial.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Ensinar qual a metodologia do aprendizado divino;
● Mostrar os caminhos traçados por Deus e Seu propósito para o Seu
povo;
● Explicar que a oportunidade desperdiçada pelos pais estava sendo
dada aos filhos.
GLOSSÁRIO
Extirpar: Destruir totalmente; arrancar pela raiz;
Prevaricar: Não cumprir, por interesse ou má-fé, os deveres
inerentes a um cargo; proceder mal;
Sequela: Sucessão de fatos ou coisas, série; efeitos de doença ou
lesão.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Dt 8.1 – Todos os mandamentos que
hoje vos ordeno guardareis para os fazer, para que vivais, e vos multipliqueis,
e entreis, e possuais a terra que o SENHOR jurou a vossos pais.
Dt 8.2 – E te lembrarás de todo o
caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos,
para te humilhar, e te tentar; para saber o que estava no teu coração, se
guardaria os seus mandamentos ou não.
Dt 8.3 – E te humilhou, e te
deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus
pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas
que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.
HINOS SUGERIDOS
♫ 394,
444 e 459.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore pela juventude
cristã para que possam permanecer firmes.
Introdução
A história da humanidade está repleta de
exemplos bons que podemos seguir e de maus que devemos descartar. Se a Palavra
de Deus nos alerta sobre os perigos da vida é porque Deus está a nos privar de
seus embaraços.
Obediência e fé
Com
toda a nação de Israel posicionada à entrada de Canaã, Moisés aproveitou a
última oportunidade de preparar o povo para sua nova vida na Terra Prometida.
Visto que o profeta não entraria na terra com os israelitas, ele queria
garantir que toda a nação não esquecesse a aliança com Deus. A cuidadosa
recapitulação das leis de Deus por Moisés está registrada no livro de
Deuteronômio.
As
narrativas neste livro dizem respeito aos acontecimentos históricos pelos quais
Israel passou até então, incluindo o êxodo do Egito, a revelação de Deus no
monte Sinai, as respostas rebeldes de Israel à bondade de Deus e a proteção
constante do Senhor ao Seu povo.
Em
Deuteronômio, Moisés se dirigiu às pessoas que haviam sobrevivido à praga que o
Senhor lançara como punição aos pecados do povo (Dt 4.3). À luz dessa
experiência, o profeta pediu a esta nova geração que fosse fiel às leis
divinas. Ele, por muitas vezes, usou a palavra hoje, a fim de enfatizar que a nova geração deveria ter um novo
recomeço (Dt 1.10,39; 4.4,40; 5.1,3; 6.6; 7.11). Os israelitas não poderiam
espelhar-se em seu passado rebelde.
Moisés concluiu seus aconselhamentos
com a descrição da cerimônia de renovação da aliança, que aconteceria entre o
monte Ebal e o monte Gerizim. Ele Instruiu os levitas a recitarem, no topo
desértico de Ebal, as maldições àqueles que rejeitassem as leis de Deus. Nas
exuberantes colinas de Gerizim, ricas bênçãos aos que obedecessem aos mandamentos
divinos deveriam ser proferidas.
Por fim, a expectativa da morte
iminente de Moisés explica por que ele entregou o livro ao povo como uma
declaração efetiva da Lei do Senhor. O Senhor o instruíra a deixar as palavras
da Lei como um testemunho para Israel. Em resposta, Moisés escreveu todas as
ordenanças, fez com que os sacerdotes as mantivessem em local seguro e
pediu-lhes que lessem a palavra de Deus a cada sete anos. Dessa forma, Moisés
não só preparou a nova geração para a vindoura conquista da terra, mas também
quis fazer com que todas as gerações seguintes tomassem ciência das leis divinas
(Dt 31.9-13).
No capítulo 8, através da
admoestação proferida por Moisés, o Senhor estimula os israelitas a lembrarem
de que Ele os havia guiado no deserto durante quarenta anos, para humilhá-los,
tentá-los (pô-los à prova), e para saber o que estava no seu coração,
ensinando-os a confiar n’Ele. Ao fazer isso, Deus não só os encoraja a serem
retos e fiéis a Ele, como também os prepara para enfrentarem as novas provações
que viriam. A resposta dos hebreus a estas determinaria as reais intenções do
povo.
Deus supriu Seu povo com alimento no
deserto (Êx 16), mas mostrou-lhe que o homem
não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor. Jesus
afirmou esta verdade usando as mesmas palavras para resistir a Satanás (Mt 4.4;
Lc 4.1-4). Isto significa que os seres humanos têm uma natureza espiritual que
só pode ser satisfeita quando se buscam os nutrientes contidos na Palavra de
Deus.
Diversamente
do que aconteceu à época do episódio dos doze espias (Nm 13.1-33; 14.1-36),
desta vez, finalmente o povo de Israel seria gratificado com o cumprimento da
promessa feita a Abraão (Gn 15.13-15).
É
flagrante no livro de Deuteronômio a preocupação do Senhor com a obediência do
povo de Israel. Sim, os israelitas tomariam posse da Terra Prometida, porém, a
condição principal para que fossem bem sucedidos em todos os projetos futuros
que Deus tinha para eles, era que obedecessem à Sua Lei. Tal como espelho que
reflete o passado infame e rebelde de seus pais, os filhos de Israel
relembraram a trajetória desastrosa de seu povo, como forma de não repetirem os
mesmos erros crassos.
Quando
aceitamos a Jesus Cristo como nosso único e suficiente Senhor e Salvador, nova
criatura somos, as velhas coisas já passaram (2Co 5.17). Porém, todos nós
passamos por um processo de modificação gradual comandado pelo Espírito Santo
de Deus. Ainda cometemos erros do homem velho, teimamos com a Palavra de Deus,
desobedecemos às Suas diretivas, tudo por ignorância, por insensatez, por falta
de conhecimento da Sua Lei (Os 4.6).
O
maior e mais precioso segredo para alcançarmos as bênçãos do Senhor nosso Deus,
é obedecermos aos Seus mandamentos (Jo 14.21), observando e examinando as
Escrituras (Jo 5.39). Caso contrário, estaremos sujeitos às maldições que nós
mesmos, por negligência espiritual atrairmos (Dt 28.15-45), e isso não é nada
agradável.
Hoje,
muitos pensam que basta frequentar o culto semanal, dizimar, cumprir com suas
obrigações sociais dentro da igreja, para alcançar a vida eterna. Cada vez
menos, estamos lendo e estudando os estatutos da Palavra de Deus. Quem assim
age, na verdade, está perdendo uma rica e constante possibilidade de adquirir
conhecimento verdadeiro, embasado tão somente na Lei do Senhor.
O
Livro Sagrado é o manual de instruções que o Senhor Deus nos deu para
nortearmos nossa vida conforme a Sua vontade. Em contraponto, cada vez mais o
estudo criterioso da Palavra é relegado ao segundo plano, em detrimento de
pregações espúrias e falsas interpretações do Evangelho.
Urge
que voltemos nossos olhos para o sacrifício do Senhor Jesus na Cruz do
Calvário. Por amor Ele nos salvou, por amor devemos a Ele obediência
inconteste, louvor constante e reverência eterna a Sua Santidade. Aprimoremo-nos
dia a dia para que, perante Ele, sejamos santos, porque sem santidade ninguém
verá a Sua glória (Hb 12.14). Sigamos, em obediência e fé!
Uma semana abençoada aos
irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso - Colaborador
1.1.
Uma
nova mentalidade
Durante quatrocentos
e trinta anos esse povo esteve sob o pesado jugo dos egípcios e acostumado a
viver como escravo. Com mão forte, Deus os libertou através da
instrumentalidade de Moisés, apresentando-se com sinais, maravilhas e prodígios,
para que confiassem n’Ele como seu Deus e em Suas palavras como uma verdade
universal (Êx 12.4-42). Deus estava
começando do zero, mas, para isso, eles deveriam, em suas mentes, libertar-se
de um passado de opressão e aceitar a nova vida. Seu pior problema como já
vimos, não foi sair do Egito, mas sim, o Egito sair de dentro deles (Rm 12.2).
O Eterno Deus levou os filhos de Israel pelo deserto e foi se
revelando a cada situação. Porém, eles ainda estavam impregnados por uma
ideologia escrava. Eles se acostumaram tanto com as trevas da escravidão que
sequer louvaram a Deus quando viram raiar a luz da libertação. Se eles
entendessem que o Deus que estava com eles era o mesmo que havia destruído
todos os seus opressores, certamente suas vidas teriam tomado outro sentido.
1.2. A nova vida exigia obediência
A escravidão havia deixado marcas indeléveis
na vida daquela geração. Eles nasceram e cresceram sem qualquer perspectiva uma
vida de paz. Eram medrosos e a única esperança que tinham era a promessa feita
a Abraão (Gn 15.13-15). Para que essa
geração lograsse sucesso, deveriam seguir passo a passo o caminho pelo qual
Deus os conduziria, e, através desse novo relacionamento, eles amadureceriam na
fé e se tornariam propriedade exclusiva de Deus (Dt
7.6-9). Deus não os levou pelo caminho mais longo para maltratá-los, mas
para aperfeiçoá-los na fé e tornar-se mais íntimo deles. Deus tem um modo
especial de falar conosco e a impaciência pode desestabilizar nossa visão do
amanhã. Sejamos sempre confiantes e pacientes (1Pe
5.7).
Havia
uma influência negativa entre o povo. Para que essa nova geração tivesse êxito
na Terra Prometida, era necessário purificar suas mentes de todo o legado
deixado por seus pais. Aprender é uma constante e não existe ser humano que não
necessite renovar-se diariamente. Todo dia é dia de aprendizado. Se um dia
acreditarmos que já sabemos tudo, significa que fomos vencidos pela ignorância
(1Co 8.2).
Qual seria o
sentimento de gratidão por alguém que nos livrasse de maus tratos, vergonha e
escravidão? Como nosso coração deveria reagir diante de tão grande ato de
misericórdia? O que Deus esperava era que esse povo compreendesse que seus
inimigos foram todos dizimados, que agora eram livres e deveriam seguir em frente
para um recomeço (Fp 3.13,14). Moisés chama
os filhos de Israel e fala sobre a importância de se guardar os mandamentos.
Depois revela quatro coisas importantes que ocorreriam se assim o fizessem:
viveriam; multiplicar-se-iam; entrariam na terra da promessa; e possuiriam a
terra (Dt 8.1).
O relato contido em Deuteronômio visava orientar aquela nova
geração. Eles estavam prestes a entrar na Terra Prometida. Eles veriam se
cumprir a promessa feita por Deus a Abraão quando nenhum deles ainda havia nascido
(Rm 10.17). Deus exigia que possuíssem a fé que seus pais não tiveram e
obedecessem, porque o que uma vez já havia acontecido poderia repetir-se em
suas vidas.
2. Caminhos seguros
Só havia uma atitude a ser tomada pelo povo
de Israel ao deixar o Egito: confiar em Deus. Eles estavam diante do novo e o
novo sempre nos remete à curiosidade e ao medo acerca do amanhã.
2.1. Aperfeiçoar e não reprovar
Deserto não significa rejeição, nem tampouco
morte. A próxima geração deveria entender porque Deus conduziu os seus pais ao
deserto. Deveriam compreender que o propósito original era honrá-los diante de
todos os povos, mas para isso deveriam despojar-se de toda a contaminação do
Egito, principalmente de suas mentalidades escravas. Eles foram reprovados
porque, mesmo estando com Deus e sendo livres no corpo, estavam presos na alma
e sentiam-se tentados a retornar para a lama da qual foram libertos (Nm 11.4-6; 14.4).
“E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus,
te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te tentar, para
saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não.”
(Dt 8.2). O deserto simboliza lugar de escassez e de provação. Independente do
lugar onde estamos o mais importante é estar no centro da vontade de Deus.
Precisamos entender sempre que o Senhor quer nos treinar e capacitar para um
propósito especial. Precisamos observar atentamente o discurso proclamado pelos
israelitas na hora da provação. Temos que estar cientes de que eles não tinham
motivos para acusarem a Deus de tê-los levado ao deserto para matá-los, sendo
que, na realidade, foram eles que passaram dos limites. Não obstante, podemos
também agir ignorantemente quando não temos um perfeito relacionamento com
Deus.
2.2. A motivação dos corações
Deus sempre soube o que estava acontecendo no
coração daquele povo (Dt 8.2). Ele sempre
conhece a nossa motivação. Não adianta pregar um discurso e praticar outro.
Deus não resgatou aquele povo do cativeiro para colocá-los em outro. Ele tinha
a intenção de trazer à tona tudo o que estava em seus corações e mostrar-lhes
como se portavam diante d’Ele. Ele faz isso ainda hoje. Para toda a secura de
nossas vidas existe um propósito. Aquela geração foi reprovada porque apenas
caminhou com Deus, mas nunca realmente se filiou a Ele (S.
106.13-15).
Deus não realizou tantas maravilhas e libertou Seu povo para
fazê-los andar errantes, confusos, sedentos, doentes e morrer no deserto. Seus
corações nunca se uniram ao de Deus. Eles continuaram indisciplinados. Foram
incrédulos, mesmo presenciando prodígios. Toda a provação consistia em saber se
amavam mais a Ele do que tudo que deixaram para trás; se O desejavam mais do
que todas as coisas do mundo; se teriam fome e sede de Sua presença e não dos
prazeres e conforto do mundo!
2.3. Uma desintoxicação em suas almas
Durante quarenta anos o cardápio foi maná (Dt 8.3). Mas nos é dito que nem eles, nem seus
pais conheceram o significado daquilo que comiam. O maná vinha direto da mesa
de Deus. É chamado de “o pão dos poderosos” (Sl
78.25). Deus tirou algo de Sua mesa para purificá-los, mesmo assim, por
não entender a grandeza do suprimento divino, eles o chamaram de “pão vil” (Nm 21.5). Essa geração nos ensina que podemos
estar provando de algo divino e não dar valor algum por não saber discernir o
que vem da mesa do Senhor. Existem alimentos espirituais que desejamos não
ingerir, que, embora pareçam aos nossos olhos como “vis”, na verdade são fontes
purificadoras, criadas por Deus para extirpar as sequelas deixadas pela
escravidão.
A tradição judaica ensina que o maná tinha sabores
diferenciados. Ele era doce como o mel. O maná tipifica a revelação diária com
gostos diferenciados. Eles usavam o maná para fazer bolos e outros alimentos.
Todas as manhãs havia uma nova remessa. Isto indica que o novo de Deus acontece
todos os dias.
Por causa de sua incredulidade, uma geração
inteira foi condenada a andar errante durante quarenta anos no deserto. Eles se
tornaram exemplos e seus filhos deveriam aprender a desviar-se desse legado.
3.1. Uma geração foi condenada por causa da incredulidade
A ausência de fé desagrada a Deus (Hb 11.6). Esse foi o ápice da reprovação da
geração que deixou o Egito em busca da sonhada terra de Canaã. Eles viram a
novidade da terra e a grandeza de Deus, mas, infelizmente, acharam que os
gigantes eram maiores que o seu Deus, se inferiorizando diante da situação (Nm 13.33). Por causa da péssima influência de
seus irmãos (Nm 13.30-32), Josué e Calebe,
mesmo tendo a fé exigida por Deus para possuir a terra, foram sentenciados a
andar errantes pelo deserto. Moisés alerta a nova geração e afirma que a vida
não se resume no que vemos, mas no que ouvimos da boca de Deus (Dt 8.3b).
O livro de Deuteronômio é conhecido como “Segunda Lei”.
Deuteronômio enfatiza a obediência em consequência do amor. Também apresenta o
caminho da bênção e da maldição. Moisés, o autor do livro, com todo o zelo de
que era capaz, conclama os filhos de Israel para que confiem no Senhor de todo
o coração, e para que façam de Sua Lei o impulso contínuo de sua vida.
3.2. Não faltou milagre nem provisão
O ciclo vivido pela
geração passada se findou e agora seus filhos iniciaram um novo. Moisés lista
uma série de acontecimentos que marcaram a geração passada e entre eles está a
provisão no deserto (Dt 8.4). Nunca faltou
pão, a roupa nunca envelheceu. Deus sempre nos dará o que necessitamos não o
que desejamos. O deserto é uma escola livre de ostentações, onde a dependência
é a lição principal. No deserto, Deus faz milagres, mas milagres necessários.
Para chegar à Terra Prometida, é preciso atravessar o deserto.
O
deserto é apenas um lugar de passagem. As provações divinas não trazem consigo
morte, mas vida. É importante observar tudo o que acontece ao nosso redor e com
sabedoria se esquivar de todo o que pode nos afastar da promessa divina. O
melhor lugar para estar é na presença de Deus. Por estar na presença do Senhor,
o povo não tinha motivos para reclamar porque estavam em melhores condições que
antes. Se nada lhes faltou, então porque eram infelizes ao lado de Deus? Na
verdade, lhes faltou apenas comprometimento e sentimento de gratidão.
3.3. Alertando a nova geração
O sinal de alerta para a geração que herdaria
a terra da promessa foi acionado. A terra era a mesma, mas os herdeiros eram
outros. A lição era tomar o fracasso como exemplo e seguir pelas coordenadas
divinas (Dt 8.3). Eles deveriam olhar para
trás, não com tristeza ou saudosismo, mas observando como seus amigos, irmãos e
parentes foram abatidos em quarenta anos. O alerta era mudar de mentalidade,
para não sofrer a mesma sentença. Eles deveriam refletir e entender que lhes
estava sendo dada a oportunidade que seus pais desperdiçaram. Deveriam lembra
que seus pais não morreram escravos no Egito, mas de si mesmos, quando ainda
eram livres (Êx 14.11,12).
Deus tem controle sobre tudo o que acontece no universo. O livro
de Deuteronômio foi escrito para que os filhos de Israel tivessem consciência
do que acontece quando caso não seguissem a Deus de todo o coração. A
recordação das dificuldades enfrentadas no deserto produziria um espírito de
humildade em Israel. Durante os quarenta anos de peregrinação, Deus ensinou ao
povo de Israel a absoluta dependência d’Ele para seu suprimento de água e comida.
Fome ou sede não poderiam ter sido satisfeitas por auxílio humano, somente por
Deus. “E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou
no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te tentar, para saber o que
estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos ou não.” (Dt 8.2).
Não podemos jamais nos esquecer de quem é
Deus e de como Ele age em nossas vidas. Não podemos viver repetindo os mesmos
erros, nem tampouco viver desperdiçando as maravilhosas oportunidades que o
Senhor nos dá.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 102 – Jovens e Adultos – Professor – Aprendendo
com as gerações passadas – a importância, responsabilidade e o legado de uma
geração temente ao Senhor para enfrentar as complexidades e os desafios da
pós-modernidade.
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