Lição 05 – 29 de Janeiro de
2017
– Editora BETEL
Deus
instrui Seu povo a ser grato e fiel
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TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor
Manoel Luiz Prates
“Quando,
pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao SENHOR, teu Deus, pela boa
terra que te deu.” Dt 8.10
VERDADE APLICADA
Precisamos estar preparados para
receber e desfrutar das bênçãos de Deus para nossas vidas.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Mostrar que há um propósito em tudo que foi criado por Deus;
● Reconhecer a dificuldade da fidelidade a Deus em meio à bonança;
● Compreender que o sucesso é fruto da obediência a Deus e do
esforço pessoal.
GLOSSÁRIO
Ciclo:
Sequência de ações, fatos ou fenômenos;
Legado: Aquilo que se passa de uma geração a outra, que se
transmite à posteridade;
Posteridade: Série de gerações futuras.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Dt 8.11 – Guarda-te para que não te
esqueças do SENHOR, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus
juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno;
Dt 8.12 – Para que, porventura,
havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e
habitando-as,
Dt 8.13 – E se tiverem aumentado as
tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se
multiplicar tudo quanto tens,
Dt 8.14 – Se não eleve o teu
coração, e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da
casa da servidão.
HINOS SUGERIDOS
♫ 121,
154 e 200.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore pelo fortalecimento
da igreja local.
Introdução
Moisés descreve a Terra Prometida como
um lugar de bênçãos e fertilidade. A travessia do deserto, com todas as
dificuldades que enfrentaram, agora fazia parte do passado dos filhos de Israel.
Reconhecimento e fé
Moisés
transmitiu aos filhos de Israel, através do livro de Deuteronômio, a
importância da aliança não apenas com seus repetidos aconselhamentos, mas
também com a organização do livro em si. Com os avisos do profeta e o renovado
compromisso do povo com a aliança de Deus, as pessoas finalmente estariam
preparadas para entrar na Terra Prometida.
Deuteronômio
é basicamente o último desejo de Moisés. Por causa disso, ele chama os
israelitas a permanecerem fiéis à aliança, lembrando-os de seu passado
histórico e apontando um futuro de bênçãos ou maldições na terra de Canaã,
dependendo da fé e da obediência deles aos termos da aliança.
A
Terra Prometida tinha todas as coisas necessárias para o sustento da vida e
para o desenvolvimento de uma economia: água, tipo de solo apropriado para
plantações diversas e metal para a fabricação de utensílios (Dt 11.8-12). As
várias nascentes contrastavam com o Nilo, o único manancial disponível para os
que viviam no Egito (Dt 11.10). As inúmeras espécies de plantas surpreenderam
os israelitas, recém-saídos de uma longa jornada numa terra árida.
A
resposta perfeita à expressão “tiveres
comido e fores farto” (Dt 8.10), ou seja, à plenitude, é o agradecimento e
a adoração. Neste sentido, vale ressaltar o costume judeu de agradecer após certas refeições festivas. A
importância de louvar a Deus pela abundância reside no fato de que, se as
pessoas não o fizessem, se esqueceriam do Senhor, se tornariam soberbas e
gananciosas, correndo o risco até mesmo de negar que Deus lhes deu todas as
provisões necessárias (Dt 8.17). Em pleno gozo das bênçãos, o povo poderia
começar a achar que não precisaria de mais nada e que era autossuficiente, por
isso foi feita a advertência “se não
eleve o teu coração” (Dt 8.14).
Moisés
avisou os hebreus de que prosperidade e poder geralmente levam a uma
autoexaltação e à rejeição de Deus.
O
poder concedido por Deus não tem relação alguma com a manipulação humana, o
domínio político, a competição e todas as outras formas de se obter vantagens e
estar na dianteira. Ele é a graça.
Hoje,
há dois conceitos que se opõem no que concerne à conexão entre Deus e a
riqueza. Um é que a prosperidade e o dinheiro são inerentes ao mal, portanto, o
Senhor se opõe a eles. O outro é que Deus está apenas aguardando para dispensar
riquezas sobre aqueles que satisfaçam certas condições que Ele impõe.
Moisés
aconselhou os israelitas e disse que Deus era o que lhes dava força para
adquirirem poder (Dt 8.18). Esta declaração ajuda a esclarecer ambos os
mal-entendidos.
Por
um lado, a afirmação mostra que a consequente riqueza é um presente de Deus.
Desta forma, o dinheiro não pode ser um mal, caso contrário, Deus não o
proveria às pessoas (Tg 1.17). Várias passagens bíblicas reforçam o fato de
que, independente do que alguém possua, este indivíduo deve sempre agradecer a
Deus por suas posses (1Sm 3.7; Os 2.8).
Por
outro, a declaração de Moisés aponta que Deus não é um “papai Noel” celestial.
Hoje em dia, ninguém pode reivindicar esse texto de Deuteronômio como uma
promessa direta do Senhor. Essas palavras foram ditas a Israel porque, como o
trecho claramente estabelece, a nação estava comprometida numa aliança com
Deus. Nos termos desse conceito se incluía a bênção especial sobre o povo (mas
não necessariamente sobre cada indivíduo da nação), se este cumprisse a Lei (Lv
26.3-5).
Moisés
tinha a preocupação de que, em face da abundância, os israelitas esquecessem a
fonte de sua prosperidade. Para as pessoas que atualmente vivem fora da
realidade da aliança que Deus estabeleceu com a antiga nação de Israel, as
palavras de Moisés simplesmente indicam a verdade universal que diz que tudo o
que temos vem, fundamentalmente, de Deus.
E
nós, estamos cientes de que somente Deus provê nossas necessidades? Quando
colocamos em nosso coração algum novo projeto, talvez não estejamos percebendo
o mover do Criador nesse novo negócio. Pode ser, e geralmente é, que o Senhor
esteja nos inspirando a assumir novos desafios. Pode ser também que estejamos
nos enganando, achando que tal ou qual novo empreendimento seria viável para
nós, quando não é (Tg 4.13-14).
É
preciso entender que, em primeiro lugar, Deus é o provedor supremo de todas as
nossas necessidades (Fp 4.19). Em segundo lugar, só depois de muita oração e
meditação na Palavra do Senhor, podemos dizer que determinada ação vai ser bem
sucedida e é aprovada pelo Criador.
Finalmente,
o que consideramos riqueza? A maioria de nós, cristãos, sabe que o Senhor é o
responsável por nossas condições de vida, em todos os aspectos. Temos saúde
graças a Ele, temos uma bela família graças a Ele, temos um lar digno graças a
Ele, temos provisão para nós e nossos entes queridos graças a Ele (1Ts 5.18).
E se,
porventura, passamos por alguma dificuldade momentânea, com certeza Deus está
nos refinando para que fiquemos puros como o puro ouro de Ofir (Is 13.12). No
fundo, nós, crentes em Cristo Jesus, por mais que esbravejemos ou não nos
conformemos com determinada situação, sabemos que só o Criador de Todas as
Coisas sabe o seu por que.
E nos
burila até que estejamos prontos para assumir posição mais confortável como
dantes, ou até melhor. Deus nunca nos dá menos do que precisamos, sempre na
medida certa. O que pode parecer uma bênção muito grande, demasiada até para
nós, pode ser uma forma de abençoarmos a nosso próximo, empreendendo e abrindo
novas portas de oportunidade (Jr 29.11).
A
riqueza que vem do Senhor é tangível e intangível ao mesmo tempo. Estaremos nós
raciocinando direito, com todas as faculdades mentais funcionando a contento?
Nosso corpo está respondendo bem às demandas de nosso trabalho físico, mental e
espiritual? Nossos entes queridos estão bem consigo mesmos e em comunhão com
nossa família e com Ele? Esses são alguns exemplos das benesses de Deus para
com os que o amam. Até, diria, para os que o esquecem.
Deus
é longânimo e benevolente, abençoador e soberano sobre nossas vidas. Deus é
Deus. Procuremos a comunhão com nosso Pai Eterno, Ele nos criou para esse fim e
tem prazer em nosso relacionamento mútuo.
Sejamos,
sobretudo, reconhecidos a Ele por tudo que nos concede, diretamente do Seu
Trono Celeste. Ele não quer contrapartida, quer intimidade e respeito.
Uma semana abençoada, na Paz do
Senhor Jesus Cristo, que excede a todo entendimento!
Márcio Celso - Colaborador
A história da
humanidade se desenrola em ciclos, independente da vontade ou das ações
humanas. Na sucessão de ciclos, alguns fatos se estendem, outros se modificam e
outros se adaptam a um novo ciclo. As gerações também são marcadas por ciclos e
em cada um deles há um propósito definido. Assim como as pessoas que fazem
parte de uma geração de discípulos de Jesus Cristo esperam a ação de Deus, da
mesma forma, Ele também espera que cada uma dessas pessoas cumpra o seu papel,
cooperando para o cumprimento da missão cristã.
1.1.
Os
herdeiros da boa terra
“Não entrareis na
terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe,
filho de Jefoné, e Josué, filho de Num” (Nm 14.30).
Daquela geração que saiu do Egito, de vinte anos para cima (Nm 14.29), somente Josué e Calebe herdaram a
Terra Prometida. Por causa de sua rebeldia e incredulidade, toda uma geração
morreu no deserto. A próxima geração, seus filhos, que eles disseram que
morreriam no deserto, é que conquistaria e herdaria a Terra Prometida.
Liderar um povo na prosperidade tem os seus desafios, pois na
adversidade é natural as pessoas se aproximarem mais de Deus. Contudo, na
bonança, a tendência natural é usufruir dos bens e afastar-se de Deus. O Senhor
nos coloca em alguns caminhos muito dolorosos, mas são esses caminhos que
purificam nosso caráter e nos tornam dependentes da Sua pessoa. Caminhos que
moldarão o nosso temperamento e o nosso coração para uma maior comunhão diante
d’Ele. Nosso maior modelo de humilhação e dependência é Jesus Cristo. A vida de
nosso Mestre foi de cruz, isto é, humilhação, serviço e submissão. Ele abriu
mão de posição e status da Sua glória por causa desta palavra: humilhação (Is
53.3,7).
1.2. Conhecendo o
Senhor
O Senhor teve que tratar os filhos de Israel
antes de lhes dar a Terra Prometida (Dt 8.1-3).
Deus combateu arduamente a rebeldia e a dureza de coração do povo, pois queria
que eles O conhecessem e dependessem unicamente d’Ele. Todos os milagres e
provisão mostraram o que Deus poderia realizar. Deus sempre desejou ser íntimo
do Seu povo e falar-lhes abertamente (Êx 20.19).
Até
hoje existem pessoas que só conhecem a Deus através dos lábios de terceiros.
Essas pessoas nunca buscaram experimentar um relacionamento pessoal com Ele. Os
filhos de Israel tiveram uma grande oportunidade, mas rechaçaram-na. Em vez de
aproximar-se de Deus, se afastaram e morreram sem tê-Lo conhecido.
A Terra Prometida
possuía abundância de águas, era rica em alimento e minérios (Dt 8.7-9). Não havia mais sequidão como no deserto.
O maná era apenas uma lembrança. Agora, o cardápio era variado e a comida
farta. A nova geração foi instruída a rever conceitos e alertada a não repetir
os erros de seus pais. Todavia, nem sempre o sofrimento é sinônimo de uma nova
natureza. Se uma pessoa não descobre a razão para a qual existe, poderá viver
eternamente fazendo o que lhe convém e nunca o que nasceu para realizar. Poderá
ser uma pessoa eternamente frustrada, gastando todo o tempo atrás de um sonho
que jamais irá se realizar, porque não nasceu para isso (At 17.26-28; Ef 1.3-6).
Deus levou os filhos de Israel a uma terra boa, cujos recursos
agrícolas fariam vibrar a imaginação de um povo que até então vivera uma
existência nômade. A Terra Prometida tinha reservas naturais de água, ribeiros,
fontes e mananciais profundos que jorravam nos vales e montes. Tais recursos
hídricos garantiriam as colheitas de cereais e frutas. Uma provisão tão
abundante deveria gerar contínuo louvor a Jeová, por Sua bondade. Claramente, o
Eterno Deus desejava que Seu povo desfrutasse plenamente de Suas dádivas. Não é
diferente em nossos dias. Deus deseja que Sua Igreja se deleite em Sua graça e
amor. Um fabricante jamais irá produzir uma máquina e depois lhe perguntar o
que ela pode realizar. Ele sabe por que a fabricou. Deus também não nos criou
sem saber o porquê. Ele nos fez para um propósito. Cabe a nós essa descoberta
pela Palavra de Deus e pelo Espírito Santo, e, descobrindo, seremos mais
efetivos, alegres e estaremos em paz.
2. Os níveis da
nova terra
O problema maior dos filhos de Israel não era
habitar a Terra Prometida, mas, sim, saber administrá-la. As palavras de Moisés
indicavam que eles deveriam saber lidar com três situações. São elas:
2.1. Riqueza
“Terra em que comerás o pão sem escassez, e
nada te faltará nela; quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao
SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te deu” (Dt
8.9-10). Todo grande poder traz em seu bojo grandes responsabilidades. O
novo estilo de vida implicava em uma mudança de mentalidade e o caminho para
mudar era achegar-se a Deus.
Se o Eterno Senhor Deus dá posses a alguém, é porque Ele tem
projetos e fins específicos para quem o deu. Nossas limitações sempre estarão
condicionadas à maneira como enxergamos as coisas. Precisamos entender que a
vida é feita de fases e em cada ciclo de nossas vidas devemos nos aperfeiçoar
para poder avançar. Se nas pequenas coisas desanimamos, como poderemos alcançar
as grandes? (Jr 12.5).
2.2. Crescimento
“E se tiverem aumentado as tuas vacas e as
tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto
tens” (Dt 8.13). A riqueza produz fama e o
crescimento torna-se algo natural e comum. A Terra Prometida era tão abençoada
que os tornaria senhores, algo que eles nunca sequer pensaram, porque desde o
nascimento só sabiam o que significava o sofrimento e a escravidão. Eles iriam
crescer para todos os lados. Administrar o sucesso não é para qualquer um.
Vale a pena ressaltar eu para todo grande preparo existe uma
grande recompensa. Podemos ver desertos, sequidão, escassez e humilhações
durante muito tempo. Mas, quando essa fase passar, devemos estar prontos para
administrar coisas grandes.
2.3. Esquecimento
“Guarda-te para que te não se esqueças do
SENHOR, teu Deus” (Dt 8.11). Algo muito comum
acontece quando as pessoas chegam ao topo: esquecem-se de quem as fez ser o que
são. Muitas pessoas pensam que venceram por si só, ou pela sabedoria e
inteligência que galgaram ao longo da vida. Mas, se esquecem de que alguém lhes
ajudou a adquirir tanto o conhecimento quanto a sabedoria. Qualquer pessoa,
antes de se tornar um profissional, seja em qual área for, será conduzida por
inúmeros professores, até se qualificar. Todos nós precisamos de alguém. Todos
nós somos resultado de um investimento. Obviamente, precisamos nos dedicar,
pois sem alvos nunca iremos a parte alguma. Porém, nunca nos esqueçamos das
pessoas que nos ajudaram e, principalmente, do Senhor (Sl
106.13).
O nome dado para esse tipo de esquecimento é ingratidão. Ser
ingrato é não atribuir honra a quem for o responsável por todo o sucesso que
estamos vivendo. Esquecer por um momento algum tipo de regra era até aceitável,
mas abandonar as regras e o Deus que as ditou, implicava em fracasso.
Precisamos constantemente pesar nossas escolhas, para mais tarde não sermos
vítimas do mal que escolhemos para nossas vidas (Sl 78.5-7).
Precisamos hoje de pessoas que estejam
dispostas a desempenhar seu papel encarando os desafios de sua época. Pessoas
capazes de ter uma visão otimista, imaginar grandes triunfos e fazer a
diferença. Pessoas que se descartem dos seus interesses egoístas para tornar
realidade propósitos eternos. Pessoas que construam um legado para a
posteridade. O triunfo dos filhos de Israel estava atrelado à visão correta do
Deus a quem estavam servindo.
3.1. O Deus que nos faz
ser grandes
“Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, que
ele é o que te dá força para adquirires poder” (Dt
8.18). Embora o Senhor Deus não condene a riqueza, ser grande na Sua
presença não é ser rico, mas, sim, desfrutar de um relacionamento íntimo e
pessoal com Ele. A ótica do Eterno para o sucesso requer do Seu povo obediência
e não sacrifícios (1Sm 15.22). Submeter-se à
vontade de Deus é mais importante do que qualquer outra coisa e isto exige de
nós uma mudança de mentalidade (Rm 12.1-2).
Para que os filhos de Israel se mantivessem de pé e lograssem sucesso em tudo,
a obediência era fundamental. A geração passada pereceu por causa da
desobediência. Essa nova geração recebeu o mesmo aviso para que fosse prudente
e se mantivesse na posição (Dt 28.15).
Além da terra fértil, o Senhor Deus fez uma promessa grandiosa
para a nova geração: a de possuir nações maiores e mais fortes, cidades
intransponíveis e derrotar gigantes (Dt 9.1-2). É importante destacar aqui que
o Senhor não somente daria vitória aos filhos de Israel, mas estaria com eles
na batalha (Dt 9.3). O fator principal para o avanço e a vitória era apenas um:
obedecer.
3.2. O Deus que cumpre
alianças
O Senhor fez questão
de destacar dois pontos importantes para a nova geração. Primeiro, Israel não
tinha méritos. Deus estava cumprindo uma aliança feita a seus pais. Em segundo
lugar, Deus estava lançando fora os ímpios para dar a terra ao povo que havia
justificado (Dt 9.5). Deus honra muito uma
aliança. Ele jurou a Abraão, Isaque e Jacó fazer esse povo herdar a Terra
Prometida. Agora, diante dos olhos de toda aquela nação, Deus diz que não é
pela justiça do povo, mas pela fidelidade de Sua Palavra e pela impiedade das
nações que ali habitavam.
Não
temos mérito algum e nada fizemos de grandioso para que Deus tenha a obrigação
de agir como Ele age (Ef 2.8-9). Todavia, quando o Eterno Deus faz uma aliança,
custe o que custar, ou passe o tempo que passar, Ele irá honrá-la. Em nenhum
momento a aliança era condicional a qualquer ação ou prática por parte dos
filhos de Israel, já que a aliança era uma dádiva da graça divina. Aceitar a
aliança, todavia, era alcançar uma posição nobre e colocar-se no caminho que
conduzia à bênção do Senhor Jeová.
3.3. A presença do
Deus dos deuses
“Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos
deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz
acepção de pessoas, nem aceita recompensas” (Dt
10.17). Moisés faz a nova geração compreender que não está só. Do mesmo
modo como seus pais foram libertos do Egito e seus inimigos foram exterminados,
se eles obedecessem e honrassem a Deus, não haveria quem pudesse abatê-los. O
discurso revela que a terra que estavam herdando estava sendo observada quanto
cuidada pelo Senhor. Ele daria a essa terra fertilidade, fazendo-a produzir
todo tipo de riquezas para Seu povo. Na verdade, o próprio Deus estaria
presente nessa terra (Dt 11.11-15).
A majestade de Jeová e Sua tremenda justiça ofereciam um motivo
adicional para a obediência. Este é o Deus que nós, cristãos, também servimos
(Hb 12.28-29). O notável acúmulo de títulos para Deus descritos em Deuteronômio
10.17 tem como propósito, sem dúvida, enfatizar a singularidade, a absoluta supremacia
e a total soberania de Jeová sobre todos os outros poderes do universo. É
importante destacar que essa nova geração dos filhos de Israel provaria o que a
geração passada não provou. Eles ganharam uma terra fértil e regada pelo
próprio Deus. Uma nova página estava sendo escrita na história do povo de
Israel e se soubessem conduzir sue caminhos diante de Deus, se tornariam
temidos por todas as nações em derredor. Houve todo um preparo mental antes que
a posse da Terra Prometida lhes fosse outorgada (Dt 8.1-20).
O que o Eterno Senhor Deus espera de cada um
de nós? A resposta é muito simples: fidelidade. Essa á a base para um
relacionamento saudável e uma vida de bênçãos incontáveis. O nosso Deus tem uma
terra fértil e boa para cada filho seu.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 102 – Jovens e Adultos – Professor – Aprendendo
com as gerações passadas – a importância, responsabilidade e o legado de uma
geração temente ao Senhor para enfrentar as complexidades e os desafios da
pós-modernidade.
Boa noite meus irmaos esta faltando as licoes 4 e10 desse tema 1 trismestre 2017
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