Lição 12 – 19 março de 2017 – Editora BETEL
Os
antepassados de Jesus Cristo revelam a presença da Graça de Deus
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VÍDEO 2
VÍDEO 3
TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor
Manoel Luiz Prates
“Porque o
SENHOR é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de
geração a geração.” Sl 100.5
VERDADE APLICADA
Uma vez salvos e iluminados pela
verdade da cruz, as cargas hereditárias não nos impedem de sermos criaturas
novas em Cristo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Ensinar a importância da genealogia e as teorias do comportamento
humano;
● Apresentar o perfil dos antepassados de Jesus e como a graça de
Deus se manifesta;
● Mostrar que nenhuma genealogia é fator determinante para nosso
futuro.
GLOSSÁRIO
Ancestral: Relativo ou próprio dos antepassados ou antecessores;
Genealogia: Origem de um indivíduo, ou de uma família;
Incesto: Relação sexual entre parentes, condenada pela moral,
pela lei e pela religião.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda: Terça: Quarta:
D 29.29 Sl
24.7 Sl 73.26
Quinta: Sexta: Sábado:
Mc 9.23 Jo
14.17 1Co 15.48-49
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mt 1.1 – Livro da geração de Jesus
Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Mt 1.2 – Abraão gerou a Isaque; e
Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;
Mt 1.3 – E Judá gerou, de Tamar, a
Farés e a Zará; e Farés gerou a Esrom; e Esrom gerou a Arão;
Mt 1.4 – E Arão gerou a Aminadabe;
e Aminadabe gerou a Salmom;
Mt 1.5 – E Salmom gerou, de Raabe,
a Boaz; e Boaz gerou, de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé;
Mt 1.6 – E Jessé gerou ao rei
Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias.
HINOS SUGERIDOS
♫ 44,
88 e 400.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que as
famílias experimentem o conforto do Senhor e Sua presença.
Introdução
Através
da genealogia de Jesus Cristo, dúvidas e problemas acerca de nossa natureza
humana podem ser claramente explicados, bem como também vemos a manifestação da
graça do Eterno Deus.
A genealogia da Graça de
Deus
A
genealogia, ou o livro da geração é um registro das origens familiares da
pessoa. As genealogias eram muito importantes para os judeus no primeiro
século. Uma genealogia: (1) provava que a pessoa era realmente israelita, (2)
identificava a tribo à qual pertencia, e (3) qualificava certos judeus para os
ofícios religiosos como levitas ou sacerdotes (Ed 2.61,62).
A
genealogia de Cristo é essencial para a história do cristianismo. Mateus
descreve a descendência de Cristo desde Abraão, Isaque e Jacó, para mostrar que
Jesus era judeu, mas não deixa de mencionar Davi, para informar aos seus
leitores que Jesus tinha direito ao trono de Davi (2Sm 7.12), algo que
aconteceria no futuro (Mt 18.28).
O
fato de o filho de Davi preceder o filho de Abraão é muito
significativo. A ordem dos nomes está invertida, pois cronologicamente Abraão
precedeu Davi mil anos. A razão de Mateus inverter a ordem se encontra na
natureza da promessa que Deus fez a Abraão e a Davi. As promessas que Deus fez
a Davi foram mais específicas do que as que Ele fez a Abraão. As promessas a
Abraão foram de ordem pessoal, nacional e universal (Gn 12.1-3; 13.14-17;
15.1-21; 17.1-21; 21.12,13; 22.16-18); por outro lado, a aliança davídica
previa bênçãos pessoais e o direito de sua descendência ao trono (2Sm 7.13-16;
Sl 89.1-4, 19-37; 132.11-18).
Assim,
no Evangelho de Mateus, é enfatizado que o Senhor Jesus veio primeiro para
Israel (Mt 10.5,6) e depois para o mundo (Mt 28.19,20). Como a salvação pessoal
depende da resposta de cada pessoa ao evangelho, a promessa da vinda do Reino
messiânico a esta terra está relacionada à aceitação de Jesus por parte de
Israel como seu Messias (At 3.19-21; Zc 12.10-14,21).
A
citação de uma mulher na genealogia judaica é algo muito raro. No entanto, além
de Maria, quatro mulheres são mencionadas na genealogia de Jesus. E o mais
interessante é o tipo de mulheres que
Mateus cita aqui: Tamar, que se
envolveu numa trama com Judá (Gn 38); Raabe,
uma ex-prostituta cananeia que viveu em Jericó (Js 2); Rute, uma moabita que se casou com um israelita (Rt 1.4); e
Bate-Seba, a mulher de Urias, que
provavelmente era heteia e adulterou com Davi, acarretando terríveis
consequências (2Sm 11.1-12.23). No começo de seu Evangelho, Mateus nos mostra
como a graça de Deus pode perdoar os pecados mais obscuros e alcança o mundo
por meio da nação de Israel. Mostra-nos que Deus pode perdoar o pecado mais
vil, resgatar o pecador e torná-lo parte da linhagem real.
Uma
referência especial tem de ser feita a Jeconias (Mt 1.11), pois José é
mencionado como descendente desse rei de Judá. O problema é que Jeconias trouxe
maldição à descendência de Davi. Em Jeremias 22.24-30, essa maldição é
mencionada. Ele não teria filhos e ninguém da sua descendência se sentaria no
trono de Davi. O motivo dessa maldição se encontra em 2 Reis 24.9: “E fez o que era mal aos olhos do Senhor”.
Não
há detalhes aqui de seu pecado ou pecados, mas eles foram tão terríveis que
Deus impediu sua descendência de herdar o trono de Davi. E já que a
descendência humana de Jeconias foi proibida de assentar-se no trono de Davi,
Jesus não poderia ser o Messias, e, ao mesmo tempo, vir da descendência desse
rei por meio de José. No entanto, Maria era da descendência de Natã, filho de
Davi (1Cr 3.5). Por essa razão, Jesus pôde vir da descendência de Davi por meio
de Maria e legalmente ser filho de Davi por meio de José.
A
genealogia de Jesus nos leva até José (Mt 1.16), um legítimo herdeiro do trono
de Davi. Mateus, entretanto, tem todo o cuidado de não citar Jesus como filho
de José. O termo grego traduzido por da
qual – em “Jacó gerou a José, marido
de Maria, da qual nasceu Jesus” – é um pronome relativo, no feminino, que
só pode referir-se a Maria.
A
primeira coisa que percebemos no primeiro capítulo do Evangelho de Mateus, é a
sua ênfase em, através do relato pormenorizado da genealogia de Jesus, reivindicar
para nosso Mestre o direito a assumir o trono de Davi, apresentando-o como o
Messias prometido.
Uma
segunda intenção transparece quando examinamos as diversas personalidades dos
antepassados de José. São personagens absolutamente heterogêneos, que talvez
nem merecessem pertencer a uma árvore genealógica que desse origem à família
terrena de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas essas idiossincrasias, essas
diferenças, esses contrastes, os atos praticados por cada uma dessas figuras
bíblicas são o tempero que Deus usou para nos admoestar sobre a “pureza” de
nossas origens. Nem a família humana do Senhor Jesus tinha um passado
irreprochável. Como todos nós, cada um deles tinha seus defeitos e suas
qualidades.
A
partir do versículo 18, Mateus versa sobre o nascimento de nosso Salvador. E, é
nessa passagem que a origem divina de nosso Senhor Jesus Cristo é evidenciada. Após
dissertar sobre toda a árvore genealógica da família terrena de Mestre, Mateus
identifica-o como Deus conosco (Emanuel).
Sem dúvida, não pode ser ignorado que a citação da descendência terrena de
Jesus jamais pode se sobrepor a sua origem divina. Jesus é o Deus Vivo que
esteve entre os mortais. É o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (Jo
1.14).
Entendemos
por tudo acima exposto que a intenção maior do evangelista foi evidenciar a
origem divina de Jesus em contraponto com sua legitimação davídica, tornando-o
duplamente capaz para exercer seu ministério divino aqui na terra. Jesus homem
era Deus e Deus homem se fez Jesus.
Uma
excelente e abençoada semana, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso - Colaborador
A genealogia de um
judeu sempre foi considerada de vital importância, porque sem uma árvore
genealógica eles não poderiam provar que faziam parte de determinada tribo e
não teriam direito de possuir qualquer herança. Mateus apresenta tanto a
linhagem humana de Jesus (Mt 1.1-17), quanto
a divina (Mt 1.18-25).
1.1.
Jesus
na genealogia de Mateus
A intenção de Mateus
era comprovar que Jesus pertencia à linhagem de Davi e Abraão, portanto, era o
Messias predito nas Escrituras. Outro fato importante é que Mateus apresenta a
singularidade do nascimento de Jesus Cristo, isto é, a forma como foi gerado
pelo Espírito Santo (Mt 1.18). Ele deixa
claro que José não “gerou” Jesus, foi apenas o marido de Maria, da qual nasceu
Jesus, que se chama o Cristo (Mt 1.16). A
genealogia apresentada por Mateus é um documento que atesta a veracidade de
Cristo como Messias. Através dela, Mateus revela a origem de Cristo dentro da
história de Israel: Jesus, filho de Davi (Mt 1.1).
Não era fácil apenas dizer que se pertencia a alguma linhagem em
particular, era necessário provar. Em Sua soberana providência, o nosso Deus
tanto governou, quanto prevaleceu sobre os acontecimentos históricos, e fez
tudo isso a fim de realizar Seu grande propósito: cumprir Sua Palavra,
apresentando para a humanidade um salvador. Seu Filho Jesus Cristo: “E dará a
luz um filho, e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará o seu povo dos
seus pecados” (Mt 1.21). É importante observar que Mateus está interessado,
primeiro e principalmente, em mostrar que Jesus Cristo era o Messias,
descendente direto da casa real de Davi e da posteridade do patriarca Abraão, a
quem as promessas divinas foram primeiro dadas.
1.2. A genealogia e
seus personagens
Os personagens escolhidos pelo Espírito Santo
para compor a lista dos familiares de Jesus Cristo são, sem dúvida, muito
intrigantes (Mt 1.1-17). A lista apresenta
vários tipos de casos e, de forma detalhada, Mateus vai relatando, com riqueza,
seus nomes e seus feitos. A Bíblia nada omite acerca de falhas ou deslizes,
mesmo sendo eles pertencentes à família do Ungido. Todos os personagens
aparecem nessa tão importante genealogia unicamente pela graça de Deus.
Ao olhar para a genealogia de Jesus Cristo, a primeira coisa que
poderíamos imaginar é que a lista não seria de pessoas tão pecadoras como as
encontradas aqui. É importante fazer uma comparação com os familiares que
também temos, porque o Eterno Deus não se envergonhou de apresentar os
descendentes do grande Rei. Por que temos o receio de apresentar certas pessoas
de nossas famílias? (Sl 86.5).
Para entender melhor
a questão genealógica, vejamos algumas teorias que buscam explicar os desvarios
do coração humano (Pv 4.23). A teoria
geneticista diz que herdamos de nossos pais vícios, doenças, loucuras, e a
qualquer hora isso se manifestará porque está no nosso sangue. A psicologia
afirma que as relações domésticas são essenciais na configuração das
personalidades e do desenvolvimento de cada indivíduo. Já a sociologia afirma
que por ser o homem um ser social, seu comportamento é influenciado pelas
relações. Essas teorias possuem suas fundamentações, mas, de fato, nenhuma
delas pode entender o que se passa no coração humano (Sl
73.26). Somente Deus conhece o interior do homem.
Ao ler uma genealogia, precisamos sempre nos perguntar a razão
de tais nomes estarem ali registrados. Deus tem propósitos e sempre está
querendo nos ensinar algo nesses casos (Dt 29.29). Não estamos falando da
família de uma pessoa comum, estamos falando de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade.
Nesta lista, foram colocados todos os tipos de pessoas, para nos mostrar que a
graça de Deus se estende a todos.
2. Deus gerou graça
em meio à desgraça
As teorias expostas no tópico anterior tentam
explicar como os seres humanos são influenciados, se transformam e agem. Porém,
o controle de todas as coisas está nas mãos de Deus.
2.1. Os patriarcas
e a cultura da mentira
A genealogia começa com Abraão, o pai da fé,
que mentiu a Faraó, rei do Egito, para não morrer por causa da beleza de Sarai,
sua esposa, quando descia ao Egito (Gn 12.11-13).
Anos mais tarde, numa situação parecida, Isaque, seu filho, mente do mesmo
jeito, dizendo que Rebeca é sua irmã (Gn 26.6.-9).
Nessa família se estabelece uma cultura de mentira, que se perpetua na casa de
Jacó, que enganou seu pai pela bênção da primogenitura (Gn
27.18-20). Os filhos de Jacó, movidos pela inveja, vendem seu irmão José
como escravo e mentem, dizendo que havia sido comido por um animal selvagem (Gn 37.31-33).
Uma cultura de mentira e de engano se
perpetuou nas relações familiares daquelas pessoas, gerando crise, separações,
desenganos e muitas amarguras. Jesus Cristo nunca mentiu. Ele sempre foi e será
verdadeiro. Ele é a Verdade. Esse tipo de influência, Jesus jamais herdou de
Seus antepassados. Assim como nosso Senhor Jesus Cristo, nós também podemos
quebrar os padrões comportamentais ruins de nossos antepassados (Sl 91.10).
2.2. O poder de
uma decisão
A genealogia de Jesus Cristo apresenta o
perfil de várias famílias (Gn 38.15-19; Mt 1.5a).
No episódio de Judá e Tamar, poderíamos pensar no relato de um casal feliz. Mas
se trata de um caso incestuoso entre um sogro e uma nora. Temos também a
história de Raabe, uma prostituta que habitava em Jericó, a cidade vencida por
Josué. Ela fez uma aliança com Deus e casou com Salmom. Dessa relação, nasce
Boaz (Mt 1.5), que é pai de Jessé, que é pai
do rei Davi, do qual Jesus é descendente direto. No caso de Tamar, a decisão
foi vergonhosa; na de Raabe, transformadora. Na ênfase descrita por Mateus, observamos
que nossas escolhas determinam nosso amanhã (Dt
30.19-20).
Tamar foi enganada por Judá, seu sogro, e armou um esquema para
garantir descendência, o que resultava em posses, porque, sendo viúva e sem
filhos, não tinha direito à herança. Tamar errou por praticar incesto e Judá
por prostituir-se (Gn 38.13-26). Essa genealogia está repleta de graça, onde
faz refulgir com maior força a pessoa perfeita de Jesus, nosso Senhor e Cristo.
Como nomes de mulheres normalmente não apareciam em genealogias judaicas,
Mateus quis desarmar os críticos judeus sobre o nascimento de Jesus. Rute era
moabita, Raabe, prostituta, e Tamar praticou o incesto.
2.3. As raízes de problemas
O relato da genealogia de Jesus apresenta
alguns reis que cometeram atos abomináveis na história do povo hebreu. Até
mesmo o rei Davi, homem segundo o coração de Deus, adulterou e, para omitir seu
pecado com Bate-Seba, ordenou que Urias (marido de Bate-Seba) fosse colocado à
frente da batalha, precipitando assim, sua morte (2Sm
11.15-18). Dessa relação, nasce um filho e Mateus enfatiza: “e o rei
Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias” (Mt
1.6b). Embora sendo o rei mais sábio entre os homens, Salomão deixou-se
enredar por suas muitas alianças e casamentos. Suas mulheres infectaram a nação
com seus ídolos (1Rs 11.1-5).
Não são poucas as vezes que reclamamos de nossos familiares e
que não os aceitamos por seus deslizes de caráter. A genealogia do Filho de
Deus nos ensina a compreender a graça e que podemos ser diferentes de nossos
ancestrais, assim como Jesus Cristo o foi. De Salomão nasceu Roboão, que,
levado pela influência de seus amigos, corrompeu a nação e dividiu o reino (Mt
1.7; 2Cr 12.1-16).
Como em todas as famílias, encontramos na
família de Jesus gente de todo o tipo, e com os mais variados problemas.
Cuidado com a idéia de que existam famílias perfeitas, isso pode nos levar a
desvalorizar nossos familiares.
3.1. Um projeto mais
excelente
A visita do anjo Gabriel modificou todos os
projetos humanos de Maria. Mesmo assim, ela confiou que os planos do Senhor
eram mais excelentes que os seus (Is 55.8-9; Ef 3.20). Crer e aceitar isso
desencadeou e ativou em sua vida o projeto para o qual o Senhor a criou. Maria,
em total respeito e obediência, simplesmente se submeteu: “Disse então Maria:
Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo se
ausentou dela” (Lc 1.38). Assim como Maria, devemos confiar nos planos que o
Senhor designou para nossas vidas.
Embora muitos dos antepassados de Jesus Cristo fossem
problemáticos, Maria não se deixou impregnar pelo pessimismo nem pelas sombras
de uma possível hereditariedade. Existem pessoas que se esquecem de serem
felizes porque receiam acontecer em suas vidas o mesmo que aconteceu com seus
pais. Maria não olhou para os fantasmas do passado. Ele apenas abraçou a
oportunidade de um futuro maravilhoso (Lc 1.38). Vale ressaltar que a graça de
Deus não é hereditária. É preciso algo mais do que apenas um bom exemplo e bons
conselhos para que alguém se torne filho de Deus. Aqueles que nascem do Alto
não nascem nem do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas
da de Deus (Jo 1.13). Os pais tementes ao Senhor devem orar, dia e noite, e
apresentar o plano de salvação para eu os seus filhos nasçam do Espírito.
3.2. Uma atitude
obediente
Quando o Senhor Deus
nos escolhe, Ele espera que tenhamos a mesma atitude de Maria. Se em nossos
vínculos familiares existem pessoas praticantes de ocultismo, práticas malignas
e condenáveis e que eventualmente possam ter lançado palavras de maldição
contra nós, isso deve ser motivo de oração, não de preocupação. Isso não nos
impede de vencer e seguir adiante. Não interessa as relações interpessoais que
se estabeleceram em nossas famílias no passado. Elas não podem anular a
promessa para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).
Se Jesus venceu, nós também podemos vencer (Jo
16.33). Quem está em Cristo é nova criatura (2Co
5.17).
Em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, todas as barreiras
foram derrubadas. Em Sua infinita sabedoria, o Eterno Deus inclui em Seus
propósitos, e incorpora em Seu plano para a história, pessoas imperfeitas e
cheias de pecado (Mt 9.13). A genealogia do nosso Mestre nos mostra a amplitude
universal do amor em Deus (Jo 3.16).
3.3. Quebrando os
paradigmas
Somos seres humanos imperfeitos, mas contamos
com o Espírito Santo para nos ensinar todas as coisas e nos lembrar tudo aquilo
que Jesus Cristo nos admoestou (Jo 14.26).
Tudo se fez novo em nós a partir do momento em que recebemos o Senhor em nossas
vidas (2Co 5.17). Não podemos permitir que
influências externas sejam mais poderosas que as internas, afinal, Deus habita
em nós através do Espírito Santo (Jo 14.17).
Nascemos à semelhança de Adão, mas fomos resgatados por Jesus Cristo. Sendo
assim, o que deve sempre prevalecer nos regenerados é a semelhança com aquele
que nos gerou (1Co 15.48,49; 2Pe 1.3-4).
Sendo filhos de Deus, devemos crescer à Sua semelhança. Esse é o
projeto final de nossa salvação: tornarmo-nos semelhantes àquele que nos gerou
(1Jo 3.1-3). Entendendo essas coisas, não devemos nos importar com quem foram
os nossos antepassados.
As teorias que tratam acerca da vida humana e
seus mais variados problemas de existência, não passam de meras teorias. Embora
possuam suas fundamentações, o fator determinante para a transformação de uma
vida está em Jesus Cristo. N’Ele tudo converge, n’Ele tudo é possível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 102 – Jovens e Adultos – Professor – Aprendendo
com as gerações passadas – a importância, responsabilidade e o legado de uma
geração temente ao Senhor para enfrentar as complexidades e os desafios da
pós-modernidade.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Não acredito em maldição hereditária.
ResponderExcluirMeu querido, isto pode acontecer. Não chamemos de maldição hereditária, mas em maldição de costume, ou seja, sempre ouvimos falar que os filhos se espelham no que os pais fazem e o fazem como se fosse normal, praticamente um ficando acostumados a ver o que os mais velhos fazem e copiam para suas vidas. Muitos filhos não são afetados por isto e seguem rumos diferentes dos que os pais, naturalmente ou por rebeldia. Entenda-se rebeldia, quando o filho simplemente quer fazer o que acha melhor ao invés de fazer o que o pai impõe para sua vida.
ExcluirAchei o tema muito mal explorado
ResponderExcluirAlém de redundante 2 tópicos falando a msm coisa oq deixa a aula improdutiva
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComo Deus fala! já ouvi muitas pessoas falando sou assim porque aprendi com meu pai, herdei esse temperamento de minha mãe, A descendência terrena de Jesus era pecadora, porem Jesus não foi influenciado por essa descendência,eu posso e eu quero ser diferente!
ResponderExcluirO assunto pode até ser redundante, porém, quem de nós que não olhe nossos parentes ou entre outras famílias características semelhantes. Quantos quadros de famílias que tem doenças de coração, câncer ou até mesmo mentir que ele mesmo acha que é verdade (kkkk). No tema abordado fica a critério do professor explorar e buscar mais conhecimento dentro da Bíblia Sagrada, que tem como mais exemplo a própria família de Abraão (sobre mentiras) e assim vai!
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