Lição 08 – 21 maio de 2017 – Editora BETEL
O
perigo de ser enganado por falsos profetas
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TEXTO ÁUREO
Comentarista: Pastor
Clementino de Oliveira Barbosa
“E disse
Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve agora, Hananias: não te enviou
o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.” Jr 28.15
VERDADE APLICADA
Deus é quem dá a vida e é a fonte
da verdade; o diabo destrói a vida e é o pai da mentira.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Ensinar que a mentira é uma armadilha do diabo;
● Revelar que a mentira pode destruir uma nação;
● Mostrar que Deus não conta com homens mentirosos na Sua obra.
GLOSSÁRIO
Árdua:
Custosa, difícil, espinhosa, trabalhosa;
Jugo:
Barra de madeira pela qual dois animais são unidos pelo pescoço ou cabeça para
trabalho; sujeição;
Similar: Igual, mesma estrutura.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda: Terça: Quarta:
Jr 28.1 Jr
28.2 Jr 28.3
Quinta: Sexta: Sábado:
Jr 28.4 Jr
28.10 Jr 28.11
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Jr 28.14 – Porque assim diz o Senhor
dos Exércitos, o Deus de Israel: Jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas
estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei de Babilônia; e servi-lo-ão, e
até os animais do campo lhe dei.
Jr
28.15 – E disse Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve agora,
Hananias: não te enviou o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em
mentiras.
Jr
28.16 – Pelo que assim diz o SENHOR: Eis que te lançarei de sobre a face
da terra; este ano, morrerás, porque falaste em rebeldia contra o SENHOR.
Jr
28.17 – E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sétimo mês.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Peça a Deus para
despertar o Seu chamado nos jovens.
Introdução
A mentira
é filha do diabo! Para vencê-la, devemos nos despir do velho homem, da velha
maneira de viver. Este estudo mostra a necessidade de renovarmos a nossa mente
pela Palavra de Deus.
Só a verdade liberta
Sabe-se
mais a respeito da vida pessoal de Jeremias do que qualquer outro profeta do
Antigo Testamento, porque os dois livros que ele escreveu, Jeremias e
Lamentações, além de serem proféticos, são autobiográficos. Neles se revela o
perfil de um homem de caráter extremamente firme, mas de coração muito terno.
Ele chorou abertamente os pecados do seu povo e o julgamento que pairava sobre
o mesmo. A esse respeito, ele se assemelhou a Cristo que também chorou pela
cidade de Jerusalém (Lc 19.41-44).
Os
acontecimentos dos capítulos 27, 28 e 29 do livro de Jeremias ocorreram nos
últimos anos do reinado de Zedequias. O povo e os governantes não tinham
aprendido as lições que Deus procurara ensinar-lhes através do segundo exílio.
Queriam se rebelar contra Babilônia novamente e, nesta época, emissários de
países vizinhos chegaram a Judá para discutir planos de revolta.
Para
ilustrar a vontade de Deus para com Judá, Jeremias apareceu em público usando
em seu pescoço um jugo leve, de madeira. Ele queria enfatizar a importância da
submissão ao castigo de Deus e avisar aos emissários do desastre iminente.
As
ações de Jeremias embaraçavam os falsos profetas judeus, que pregavam mensagens
de paz e vitória imediata. Hananias, um dos falsos profetas, dramaticamente
quebrou o jugo de Jeremias e predisse que Babilônia seria vencida em dois anos,
e que libertaria todos os cativos para voltarem a Judá. Podemos bem imaginar
que a multidão aplaudiu entusiasticamente essa mensagem, enquanto ridicularizou
Jeremias e sua mensagem de destruição.
Entretanto,
Jeremias não ficou sem resposta, pois logo em seguida a esse episódio ele
profetizou que pelo povo ter rejeitado o jugo leve, eles iam ter um jugo
pesado, de ferro. Hananias foi sentenciado ao julgamento divino por pregar
falsas mensagens.
O
chamado divino e o comissionamento são pré-requisitos para cumprir o verdadeiro
ofício profético. Os falsos profetas tais como Hananias deram esperança às
aspirações de Zedequias de se libertar do jugo dos babilônios, mas Jeremias
disse que essas palavras eram falsas,
faladas em nome do Senhor. Pelo fato
de terem profanado o Nome de Deus, tanto o rei como seus profetas iriam
perecer. Quando Jerusalém sucumbiu em 586 a.C., Zedequias tentou fugir para o
deserto por meio da estrada que levava a Jericó. Ele foi capturado e levado a
Ribla, onde seus filhos foram assassinados diante dele, e então seus olhos
foram vazados (2Rs 25.4-7).
A
mensagem dos jugos leves e pesados é relevante também a todos os crentes de
hoje. Submissão à vontade de Deus é sempre mencionada como “um jugo”. “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de
mim... Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. (Mt 11.29-30). É
bastante conhecido o fato de que a submissão da liberdade pessoal para seguir a
Cristo é uma ofensa a muitos homens; no entanto, eles precisam entender que
todo mundo tem um jugo, ou o jugo leve de Cristo, que significa liberdade
espiritual, ou o jugo pesado do pecado, que é a escravidão.
Como
podemos observar, em toda a sua vida, o profeta Jeremias se comprometeu com a
Palavra do Senhor. Esse compromisso tornou implícito a ele o comprometimento
com a verdade, apenas com a verdade. Se temos um compromisso com Deus, se nos
tornamos cristãos verdadeiros, aceitando o jugo leve e suave de nosso Redentor,
estamos automaticamente ligados à verdade de toda a Palavra de Deus.
A
verdade das Sagradas Escrituras liberta (Jo 8.32). É bom e agradável ao Senhor
que vivamos segundo os Seus preceitos, praticando os ensinamentos contidos na
sua Palavra, sendo verdadeiros conosco mesmo, com o próximo e, principalmente,
com Deus.
A
mentira é uma prerrogativa do inimigo de nossas vidas (Jo 8.44), e é uma
armadilha poderosa diante de fracos na fé. É essencial que vigiemos e oremos a
respeito disso, não deixando em nenhum momento que qualquer tipo de “inverdade ou meia verdade” passe sequer
perto de nossas vidas. Não existe nada fora da verdade. A verdade é real, a
mentira é fictícia. A verdade leva-nos pela justa vereda do Senhor, a mentira
leva à condenação eterna.
Tenham todos uma semana de
bênçãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso - Colaborador
Desde Moisés, o
Senhor Deus já alertava Seu povo sobre o perigo de ser enganado por falsos
profetas (Dt 13.1-4). Também encontramos o
apóstolo Paulo instruindo a igreja de Corinto acerca da necessidade de julgar
as profecias (1Co 14.29). Jeremias tinha
como função principal ser profeta do Senhor, mas este cargo lhe trouxe muito
desgaste, pois o profeta do Senhor fala o que o povo precisa ouvir e o falso
profeta fala o que o povo quer ouvir.
1.1.
Guardai-vos
dos falsos profetas
Um falso profeta é
uma pessoa que assegura falar em nome de Deus, sem, contudo, representar a Deus
ou mesmo pertencer a Ele. Vejamos o que Jesus falou sobre eles: “Acautelai-vos,
porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas
interiormente são lobos devoradores.” (Mt 7.15).
Falsos profetas são todos aqueles que se levantam contra a verdade. Entretanto,
o verdadeiro profeta é alguém que tem um relacionamento íntimo com o Senhor (Am 3.7). Um profeta de verdade não está
preocupado em agradar aos homens, mas sim, em agradar a Deus (Ef 6.6).
Os falsos profetas estavam profetizando a respeito do futuro do
mesmo jeito que Jeremias profetizava. A diferença é que eles profetizavam de
maneiro positiva e o povo gostava disso, diferentemente da mensagem pesada de
Jeremias, que advertia o povo sobre a grande seca, a espada e dores que estavam
por vir. Isso fazia com que o povo não lhe desse ouvido, trazendo muito
sofrimento ao profeta de Deus. Jeremias acusava os falsos profetas de serem
falsos por que: “esforçam as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da
sua maldade” (Jr 23.14), e acrescenta ainda, dizendo que: “dos profetas de
Jerusalém saiu a contaminação sobre toda a terra” (Jr 23.15). Ainda diz mais
acerca destes falsos profetas: “furtam as minhas palavras, cada um ao seu
companheiro”, “profetizam sonhos mentirosos e fazem erra o meu povo com as suas
mentiras” (Jr 23.30, 32).
1.2. O confronto de
Hananias
No princípio do reinado de Zedequias, rei de
Judá, filho de Josias, (Jr 28.1) se elevou
Hananias, falso profeta de Gibeão, que falou a Jeremias, confrontando-o. Este
confronto se deu no tocante à questão da destruição final de Jerusalém.
Hananias fala em nome do “Senhor” que Ele, Deus, despedaçaria o jugo da
Babilônia e que, em um período de dois anos, Deus iria reconduzir o povo para
Jerusalém, assim também como os utensílios do templo levados junto com o povo
de Deus (Jr 28.3). Ele foi ao contrário dos
setenta anos anunciados pelo profeta Jeremias (Jr
25.11-12). Com estas mentiras, Hananias assinou sua sentença de morte:
“Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra;
este ano, morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor.” (Jr 28.16). Pois a lei era bem clara em relação
aos falsos profetas (Dt 18.20).
Enquanto Jeremias incitava o povo a trazer seu pescoço sob a
servidão da realeza de Babilônia e assim continuar vivo (Jr 27.12, 14),
Hananias profetizou que o poder de Babilônia seria quebrado em dois anos, que
os exilados judeus ali seriam libertos e que todos os utensílios do templo
seriam devolvidos (Jr 28.2-3). Para esclarecer sua profecia, Hananias removeu o
jugo de madeira do pescoço de Jeremias e o despedaçou (Jr 28.10). O Senhor
ordenou a Jeremias que avisasse a Hananias que o jugo de madeira seria
substituído por um de ferro (Jr 28.13). Incrivelmente, o falecimento de
Hananias aconteceu naquele mesmo ano (Jr 28.17). Jugos simulam sujeição. Assim
como o gado é domado pelo jugo de seu dono, Jeremias pleiteia junto a Judá que
acate o domínio babilônico e o exílio de alguns de seus líderes como parte de
um plano de Deus para a redenção final da nação. Profetas que usam seu poder de
convencimento para serem reconhecidos pelo povo e, assim, ofendem ao Senhor,
estão assinando a sua sentença de morte.
Neste confronto entre
Jeremias e Hananias, encontramos duas situações completamente diferentes.
Enquanto um profeta é escolhido por Deus, o outro, por ser muito popular, se
promove diante do povo. O pecado principal de Hananias foi usar o nome do
Senhor em vão (Êx 20.7). Hananias fez, em
nome do Senhor, promessas inconsistentes (Jr 28.3),
que o levaram à morte no mesmo ano de suas profecias que, como já era de se
esperar, não foram cumpridas (Jr 28.17).
Deus se agradou da atitude de Jeremias. Ele foi direcionado por
Deus como um ferrenho crítico do comportamento do povo de Judá. Por falar a
verdade, sofreu diversos julgamentos através dos que violavam as leis naqueles
dias, praticando a idolatria (Jr 10.1, 11), desobedecendo ao repouso no dia do
sábado (Jr 17.19, 27), etc. Por isso, o Senhor foi com ele até o final de seus
dias. Diferentemente de Hananias, que dizia ser profeta, tinha um discurso de
profeta, proferia como profeta, vestia-se como profeta, só não tinha a unção de
profeta. Aliás, só falava o que o povo queria ouvir. Deus não se compactua com
a mentira e anunciou sua sentença de morte (Jr 28.16).
2. A Palavra de
Deus permanece
O apóstolo Paulo nos adverte: “Não erreis:
Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso também
ceifará.” (Gl 6.7). Infelizmente, os falsos
profetas pregam que as bênçãos de Deus são alcançadas incondicionalmente e que
não carecem de um arrependimento sincero, nem um viver puro. Hananias se
esqueceu de dizer ao povo que um viver puro diante do Senhor é sinônimo de uma
vida abençoada. Jeremias era diferente. Ele dizia que não bastava só ouvir a
voz de Deus, masque tinha que haver mudança de atitude. Por esses valores
Jeremias lutava.
2.1. Um povo
vulnerável em sua fé
O profeta Jeremias, muito mais do que todos
nós, possuía todas as causas possíveis para deixar de sonhar com a melhora da
vida religiosa no dia a dia do seu povo. Para onde quer que ele olhasse, a
situação era completamente incontrolável. Jeremias expõe a fragilidade
espiritual do povo de várias maneiras: infidelidade e meretrício (Jr 5.7-8); descrença (Jr
5.12); abandono da Palavra (Jr 5.13);
idolatria (Jr 5.19); e falta de
discernimento espiritual (Jr 5.21).
Jeremias permaneceu fiel na sua tarefa, mesmo lhe trazendo
profundo desgaste. Ele não se achava reto aos seus próprios olhos, mas incluía
a si mesmo ao falar sobre a perversidade daquela nação (Jr 14.20-21). Diversas
vezes em sua vida, Jeremias ficou abatido e precisou da sustentação do Senhor,
mas, mesmo em tamanha adversidade, não deixou de gritar o nome do Senhor (Jr
20.8). Ele declarou que a Palavra de Deus era similar a um fogo nos seus ossos,
e era a alegria e o contentamento do seu coração (Jr 15.16; 20.9, 13). Ele
anunciou da parte do Senhor que o povo de Judá abandonasse as práticas
pecaminosas, se arrependesse e se submetesse à disciplina de Deus.
2.2. Devemos tomar
cuidado com os mentirosos
O livro de Romanos nos adverte: “E rogo-vos,
irmãos, que noteis os que promovem dissenções e escândalos contra a doutrina
que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor
Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam os
corações dos símplices.” (Rm 16.17-18).
Comparativamente falando, outro texto diz: “Porque se levantarão falsos
cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for
possível, até os escolhidos. Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito
tudo.” (Mc 13.22-23). Portanto, mediante
estes versículos mencionados, sejamos guiados pelo Espírito de Deus, exercendo
Sua vontade com sabedoria, para discernirmos estes profetas mentirosos na Casa
do Senhor.
A Palavra de Deus oferece exemplos indiscutíveis de líderes que
fracassaram em suas lideranças devido ao fato de não escutarem a voz do Senhor.
Cite como exemplo: a infidelidade de Saul (1Sm 13.13-14); a fraqueza de Eli
(1Sm 3.11-13); a maldade de Jeorão (2Cr 21.6, 20).
2.3. Cristo, o maior profeta
A promessa de Deus feita por intermédio de
Moisés, quanto ao profeta “semelhante a Moisés”, se cumpriu em Cristo (Dt 18.18). Os discípulos de Jesus afirmaram:
“Jesus, o nazareno, que foi varão profeta, poderoso em obras e palavras diante
de Deus e de todo o povo” (Lc 24.19). Ao
entrar em Jerusalém, a multidão testificou que Jesus Cristo era o “Profeta de
Nazaré da Galileia” (Mt 21.10-11).
As profecias messiânicas do Antigo Testamento somente poderiam
ser preenchidas na pessoa de Jesus Cristo. Existem centenas destas profecias
espalhadas pelas Escrituras (Gn 3.15; 18.18; 49.10; Is 9.7).
Sempre existirão dois caminhos a serem
trilhados: o da verdade e o da mentira. Hananias preferiu andar no caminho da
mentira, ocasionando sua morte. A Palavra de Deus nos recomenda a irmos sempre
pelo caminho da verdade, como fez o profeta Jeremias. O Senhor abomina a
mentira e por isso não suporta a presença dos mentirosos (Ap 22.15). Vigiemos no que falamos, para que o
diabo não encontre brecha em nós (Tg 4.7).
3.1. O pai da mentira
O inimigo de Deus é descrito na Bíblia como o
pai da mentira: “Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos de
vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade,
porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é
próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (Jo
8.44). O conjunto das constatações acima confirma que o diabo é o pai da
mentira e, assim sendo, a mentira é um aparelho diabólico que o homem usa para
sua própria condenação. Nesta conjuntura, o mais triste disso tudo é que o
homem ama a mentira, não ama a verdade, pois é mau por natureza (Rm 1.25).
A mentira é o ato de iludir, enganar, ludibriar. A mentira está
presente diariamente na vida de todo o ser humano não nascido de novo, que vive
em convívio social. Cabe a nós, cristãos, evitarmos essa prática maldita, pois
os mentirosos ficarão de fora (Ap 22.15).
3.2. A primeira mentira
do mundo
Quando Adão e Eva
pecaram no jardim do Éden, o pecado entrou no ser humano e, consequentemente, a
morte. Contudo, o diabo disse a Eva: “Então a serpente disse à mulher: Certamente
não morrereis.” (Gn 3.4). Notemos que a
mentira é pela primeira vez citada pelo próprio diabo, pois Deus havia dito:
“...dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Qual voz você prefere escutar? A de
Deus ou a do diabo?
Mentir é pronunciar ou descrever algo oposto à verdade. É a
expressão contrária ao que alguém sabe, crê ou pensa. Satanás persiste em fazer
os filhos de Deus mentir. Jesus disse em relação ao diabo: “profere mentira,
fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso” (Jo 8.44). Todo cristão
verdadeiro deve estar atento no falar (Mt 5.37).
3.3. O cinto da verdade
O apóstolo Paulo, ao detalhar a armadura de
Deus que o cristão deve estar revestido, inicia pelo cinto da verdade (Ef
6.14). Tanto na caminhada do discípulo de Cristo como no serviço cristão é
imprescindível a sinceridade ou integridade. Este é o sentido que muitos
comentaristas atribuem à palavra verdade neste texto. Assim, não haverá
embaraço. É aquela “verdade no íntimo” que encontramos no Salmo 51.6.
Contar uma mentira é mais do que discorrer alguma coisa que seja
fingida, é uma maneira mesquinha e sem qualquer embasamento. Entretanto, falar
a verdade é admitir um caráter idôneo (Ef 4.25). Mentir é, em muitas situações,
extremamente cômodo, mas sempre é a pior alternativa a fazer. A mentira não
promove bênçãos, pelo contrário, sempre gera dores, aniquilamento, confusões,
dúvidas, isolamento e tantas outras coisas perversas e aborrecíveis. A verdade
sempre é a melhor escolha a ser feita em qualquer circunstância.
Temos que falar sempre a verdade, custe o que
custar, sempre com honestidade! Por isso, devemos ter muito cuidado com o que
falamos! Pois, um dia, cada um de nós prestará conta de cada termo que saiu de
nossa boca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 103 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Jeremias – Deus convoca Seu povo ao arrependimento –
Pr. Clementino de Oliveira Barbosa.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
onde encontro essa dinamica de grupo????
ResponderExcluirE a dinâmica em PDF?
ResponderExcluirComo Adão e Eva identificaria, antes de serem enganados pela serpente, estando-os na dispensação da inocência, entre a verdade e a mentira?
ResponderExcluirDeem suas opiniões.
Deus os criou e não "a serpente". Se Deus em sua soberania ordenou que eles não comecem da árvore eles somente deveriam obedecer. É uma questão de logica. Pq Deus é supremo e poderoso sobre eles e toda terra, então pq ouvir a voz de um ser que tenta contradizer seu proprio criador ?
ExcluirEles eram inocentes, não ignorantes. Sabiam que deviam obediência a Deus, Eva sabia tanto que estava errada que chegou a exitar e dizer a serpente que seria um erro, então ela tinha consciência que estava errando, desobedecendo as ordens do seu criador. Fica na paz do Senhor.