Lição 01 – 02 de Julho de
2017
– Editora BETEL
A
tarefa de testemunhar de Cristo
HINOS SUGERIDOS
♫ Hino 149 ♫
♫ Hino 409 ♫
♫ Hino 430 ♫
VÍDEO 1
VÍDEO 2
VÍDEO 3
VÍDEO 4
Comentarista: Bispo Oíldes José do Carmo
TEXTO ÁUREO
“Mas
recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins
da terra.” At 1.8
VERDADE APLICADA
A Palavra de Deus jamais volta
vazia. Evangelizar é testemunhar acerca de Cristo, anunciando o plano divino de
salvação.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Ensinar sobre o evangelismo e a responsabilidade de cada cristão;
● Mostrar a necessidade de evangelizar urgentemente;
● Apresentar as qualidades de um bom evangelizador.
GLOSSÁRIO
Ênfase: Importância dada a um assunto;
Incumbência: Encargo, missão, obrigação;
Repentina: Que surge ou ocorre de súbito, inesperado.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda: Terça: Quarta:
Pv 11.30 Pv
24.11 Mt 28.18-20
Quinta: Sexta: Sábado:
Jo 4.34 Jo
9.4
Jo 13.15
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mc 16.15 – E disse-lhes: Ide por
todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Mc
16.16 – Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado.
Mc
16.17 – E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os
demônios; falarão novas línguas;
Mc
16.18 – Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não
lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Mc
16.19 – Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e
assentou-se à direita de Deus.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que mais
pessoas conheçam a Jesus Cristo.
Introdução
As
últimas palavras de Jesus, após a ressurreição e antes da ascensão, enfatizam a
responsabilidade de Seus discípulos na continuação de Sua obra, isto é,
alcançando todos os povos “até os confins da terra” (At 1.8; Mt 28.18-20).
A Grande Comissão
Quando
um indivíduo responsável aceita um trabalho para executar, ele procura avaliar
a situação antes de preparar as estratégias necessárias ao desempenho da tarefa.
Vamos, portanto, como crentes sinceros e fieis avaliar a responsabilidade que
Cristo deixou conosco quando nos outorgou a Grande Comissão: “... Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a
toda a criatura.”
Quando
Jesus falou as palavras acima, havia mais ou menos 250 milhões de pessoas que
ainda não tinham ouvido falar do Seu nome. Hoje, mais de 2.000 anos depois,
existem bilhões e bilhões de pessoas que ainda não aceitaram a mensagem simples
e salvífica das boas novas. Entre esses, a maior parte sequer teve a
oportunidade de aceitar a Cristo como Salvador.
Demorou
quase 1.500 anos para que o mundo dobrasse sua população, após o nascimento de
Cristo. Foi durante os anos de Martinho Lutero (1483 – 1546), que a população
mundial alcançou 500 milhões. Em 1850, quando as missões modernas davam seus
primeiros grandes passos, a população mundial já era de um bilhão de almas.
Finalmente,
hoje temos no planeta algo em torno de 7.2 bilhões de almas viventes. Com
certeza, um número inimaginável de pessoas que nem sequer ouviu falar do
Evangelho do Senhor Jesus.
Embora,
segundo dados recentes, a população de cristãos no mundo tenha decrescido, em
razão do crescimento exponencial de outras religiões, é inegável que haja um
aumento constante e proporcional no número de pessoas que abraçam o credo evangélico.
Muito por conta dos meios mais modernos de comunicação de massa, tais como a
televisão, a internet, o rádio, as redes sociais, muito por conta do próprio
trabalho dedicado e obstinado das missões das mais diversas denominações que
enviam seus voluntários aos mais distantes recantos do mundo, tal como nos
ordenou o Senhor Jesus.
Porém,
uma pergunta fica no ar: estaremos fazendo o suficiente para cumprir o Ide do
Senhor? Estaremos envidando todos os esforços parar evangelizar em todos os
lugares, inclusive perto de nós mesmos?
A
percepção da urgência de alcançar os perdidos depende em parte de conhecermos o
que a Bíblia afirma sobre o destino eterno do homem sem Deus. Em meio aos
religiosos dos nossos dias, até mesmo no Cristianismo, deparamos com declarações
como as que se seguem abaixo:
“Não importa o que alguém crê,
contanto que seja sincero.”
“Deus é muito bom e amoroso para
condenar alguém ao inferno.”
“Todos somos filhos de Deus, por isso,
no final, Deus perdoará a todos igualmente.”
“Todas as religiões conduzem a Deus.”
“O homem será julgado de acordo com
seus bons atos, tendo em vista seus pecados. Caso ele tenha muitos bons a seu
favor, ele herdará o céu.”
Todo
aquele que afirma ou prega estas “verdades”, está rejeitando a Cristo, Filho de
Deus. A estes, diz o próprio Cristo: “Vós
sois do Diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi
homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há
verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8.44). A estes, Ele está dizendo: “... se alguém não nascer de novo, não pode
ver o reino de Deus.” (Jo 1.11; 3.3b).
Ninguém
expressou maior interesse pela condição da humanidade perdida do que nosso
Senhor Jesus Cristo, o qual cumpriu Sua missão oferecendo-se como supremo
sacrifício pelo pecado para nos prover salvação. Ele conhece a profundidade do
amor de Deus. Portanto, falou mais sobre a condenação e sobre o inferno do que
qualquer outra pessoa na Bíblia. Foi Ele quem disse: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto
não crê no nome do Unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).
Podemos
através da correta interpretação dos textos acima, de autoria de nosso Amado
Mestre, concluir que:
1.
O ide está longe de ser executado
fielmente e definitivamente.
2. Em nosso próprio meio temos irmãos que
não conhecem a profundidade das verdades das Santas Escrituras.
3.
Existem deturpações ideológicas e
teológicas que colocam em risco a integridade do credo cristão, distorcendo a
verdade e deturpando a Palavra de Deus.
4. Enquanto temos missionários e equipes
de evangelização nos mais recônditos rincões do mundo, aqui mesmo, em nosso
país, em nossa cidade, em nossa família, em nossa congregação e em cada
esquina, por certo temos pessoas carentes de conhecer e aceitar o Evangelho.
Pelo
acima exposto, o que devemos considerar é que, apesar de todos os esforços
feitos (ou não feitos) por nós cristãos, o campo missionário continua muito
vasto e abrangente, a seara continua cada vez maior e cada vez temos menos
ceifeiros prontos.
Está
na hora de arregaçarmos as mangas e nos colocarmos a serviço do Evangelho
verdadeiro, de cumprir o Ide de Jesus de forma disciplinada e austera, como os
profetas dispuseram-se no passado: “Eis-me aqui, Senhor!”
Uma semana abençoada aos irmãos,
na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso - Colaborador
A tarefa de
evangelizar se baseia no plano de Deus em alcançar toda a humanidade e na ordem
de Jesus Cristo. Assim, nossa motivação deve ser a glória de Deus, por ser o
Criador e Senhor de todas as coisas. E também por ser uma questão de obediência
(Mt 28.18-20). O ide de Jesus é para todos,
indistintamente (At 1.8).
1.1.
A vital
importância do evangelismo
Não existe algo mais
gratificante para um ser humano do que participar na recuperação ou
transformação de alguém. Como servos de Deus, existe um gozo inexplicável em
conduzir uma alma aos pés de Cristo. Essa é uma experiência sem par. Além de
ser uma grande honra, a tarefa de evangelizar é para o salvo como uma
respiração. Foi para isso que Cristo nos nomeou (Jo
15.16). A tarefa de ganhar almas não se aplica somente aos pastores, mas
a todos. Enquanto muitos cristãos deleitam-se nos cultos comodamente, a seara
cresce e o ide aos perdidos não é concluído (Mc
16.15; Jo 4.35).
O mundo vive uma intensa batalha no mundo espiritual. A intenção
do inimigo é sempre lançar incredulidade e cegueira para que os perdidos não
alcancem a salvação (2Co 4.4; 10.4). O Evangelho é luz para esse mundo de
trevas, e a chave que liberta o oprimido das garras de Satanás. Se não
pregarmos, eles não poderão ser salvos. Por isso, a vital importância de
evangelizarmos (Rm 10.14).
1.2. O alcance do
evangelismo
A Igreja não está limitada ao espaço físico
do templo. Por esse motivo, o evangelismo é indispensável (At 5.42; 8.4). A pregação, num culto público, nem
sempre alcança a necessidade de todos os ouvintes. Cada pessoa no culto possui
problemas espirituais diferentes. O evangelismo pessoal proporciona oportunidade
para a pessoa evangelizada abrir seu coração, expor suas dúvidas e ser
esclarecida acerca de Cristo e do plano da salvação. A ordem é ir até as
pessoas e lhes anunciar a salvação (Rm 10.14).
A Igreja Primitiva cresceu porque seus membros compreendiam a necessidade de
testemunhar acerca de Cristo (At 2.44-47). A
Bíblia diz que é sábio quem ganha almas (Pv 11.3).
O evangelismo promove o crescimento da Igreja. A semeadura da
Palavra de Deus é importante e necessária, não somente para o crescimento da
Igreja, mas também para nos trazer experiências e nos mostrar como a Palavra de
Deus é poderosa quando anunciamos com amor e na virtude do Espírito Santo (At
4.4; 5.14). A evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos. Cada
cristão pode e deve ser um ganhador de almas.
A vontade de Deus é
que nenhum homem se perca, mas que venha ao conhecimento da verdade (2Pe 3.9). Deus mostrou Seu amor para com a
humanidade enviando a Jesus Cristo para salvá-la. É preciso que toda a
humanidade conheça o motivo da vinda de Jesus Cristo e o significado de Sua
morte, ressurreição e ascensão (Jo 3.16; Lc 19.10).
É por esse motivo que devemos anunciar a todos os povos, línguas e nações que
Jesus Cristo não somente morreu por nossos pecados, mas nos deu oportunidade de
nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1.12).
Jesus Cristo foi o evangelista por excelência. Ele tinha plena consciência
sobre a necessidade de esclarecer as multidões acerca do Reino de Deus e da
salvação. Como discípulos de Jesus, precisamos ser movidos por esse mesmo
sentimento (Mt 10.25; Jo 13.15).
A morte e a ressurreição de Jesus Cristo são o documento legal
que promove a liberdade de todos os cativos do mundo. A carta de acusação que
era contra nós foi cravada na cruz e, em Jesus Cristo, nenhuma condenação há
para aqueles que n’Ele creem (Rm 8.1; Cl 2.14). O verdadeiro discípulo de Jesus
Cristo deve estar envolvido nesse mesmo propósito, que é salvar os perdidos
através da pregação da Palavra de Deus. Envolver-se com a evangelização é dar
continuidade ao que Cristo começou. Devemos ser responsáveis porque um dia
iremos ter que dar conta de nossa mordomia (1Pe 2.21).
2. Por que devemos
evangelizar?
Jesus deu uma ordenança para os Seus
discípulos: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). O Evangelho “é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
2.1. Porque é uma
ordenança
Jesus voltará e entre a ordem e sua vinda o
tempo é curto. Outro fato que devemos atentar é que Jesus ao enviar Seus
primeiros discípulos deixou bem claro essa necessidade: “Quem crê nele não é
condenado; mas quem não crê já está condenado” (Jo
3.18; 1Jo 5.12). O destino do pecador sem Jesus é simplesmente a
perdição e o inferno. Ele também expôs o motivo de Sua vinda: “Porque o Filho
do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc
19.10). Por fim, a notificação acerca da salvação da humanidade é
incumbência nossa. O discípulo de Jesus Cristo deve atuar por obediência e ser
dominado pelo amor que Cristo tem por nós.
Não devemos
agir só porque recebemos uma ordenança, mas, sim, porque, ao nos tornarmos
salvos, o amor de Cristo se apossou da nossa vida e, como gratidão, é nosso
dever avisar aqueles que ainda vivem num mundo de trevas (Mt 5.14; Jo 8.12). O
grande amor demonstrado por Cristo no Calvário deve nos constranger e impactar
(2Co 5.14).
2.2. Porque a
morte não espera
Não podemos precisar o tempo estimado de vida
de cada pessoa. As oportunidades de salvação podem ser únicas. Vivemos em um
mundo conturbado, violento e cego (2Co 4.4).
Cada ser humano nasceu com um tempo de vida determinado pelo Pai e não sabemos
quando a morte chegará. Para uns, ela é repentina. Para outros, ela demora um
pouco mais. Porém, mas cedo ou mais tarde, ela virá. E a pergunta é: quando ela
vier, como será? Tal pessoa estará preparada? Ela foi avisada que após a morte
segue-se o juízo divino? (Hb 9.27). E a quem
ficou encarregada a missão de avisar? (Ez 33.6-9).
A nossa missão como servos e filhos de Deus é tornar conhecido o
plano divino de salvação e avisar aos perdidos sobre o grande dia da vinda do
Senhor. Nós temos a palavra da salvação, somos a luz que deve resplandecer em
meio às trevas (Fp 2.15).
2.3. Porque a vinda do Senhor está próxima
O arrebatamento da Igreja será a qualquer
momento (1Ts 4.16.17). Estamos vivendo os
últimos momentos da Igreja e o tempo não é favorável para aqueles que ainda não
foram avisados. Deus nos confiou a palavra da liberdade e de boas novas. Ele
não convocou os anjos para essa tarefa. Precisamos acordar e agir o quanto
antes. Paulo foi enfático acerca de nossa responsabilidade: “Porque, se anuncio
o evangelho, não tenho de me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de
mim se não anunciar o evangelho!” (1Co 9.16).
Devemos ser bastante gratos a Deus por causa da liberdade
religiosa que há em nosso país. Existem muitos países em que a pregação da
mensagem do Evangelho é extremamente proibida. Lugares onde aqueles que
declaram ser cristãos e pregam a Palavra de Deus correm o risco de serem
presos, torturados e até assassinados. É importante ressaltar que a Bíblia é o
livro mais importante para o cristão (Sl 119.105). Ao mesmo tempo é um ítem
muito difícil de ser encontrado, se você é um cristão secreto e vive em lugares
onda a Bíblia é um livro proibido. Na Ásia Central, na maioria dos países, o
governo a importação e a impressão de Bíblias e livros cristãos. Muitos
cristãos secretos ainda não têm acesso à Bíblia, e outros recebem partes da
Palavra de Deus, como os evangelhos e outros livros. As condições ainda são
favoráveis para nós no Brasil e nossa missão é anunciar a tempo e fora do tempo
(2Tm 4.2). Nosso Senhor Jesus Cristo está às portas e os sinais de Sua vinda
são muito claros. Precisamos urgentemente ir ao pecador, falar da salvação;
dizer-lhe que ainda há esperança; que Jesus Cristo deu a vida por ele, que Ele
quer libertá-lo dos seus pecados, que o ama e pode dar-lhe uma nova vida (Jo
3.16).
Devemos ter em mente que, para alcançar os
perdidos, precisamos ter profunda compaixão pelas almas, para transpormos as
barreiras entre os seres humanos (J 4.9).
3.1. Aquele que não tem
preconceito
Devemos sempre lembrar quem éramos e o que
aconteceu conosco após Cristo entrar em nossas vidas. Havia uma barreira imensa
entre nós e Deus. Cristo foi o responsável por estarmos hoje de posse de tão
grande salvação. Foi preciso que Jesus fizesse a nossa reconciliação com o Pai.
Portanto, não existe mérito algum de nossa parte pelo que somos (Ef 2.8-13). Existem pessoas que jamais entrarão
em um templo. Como ouvirão se não formos até elas? (Rm
10.14). Evangelizar é deixar de lado as diferenças, é envolver-se
socialmente e confiar que o Deus que envia também está conosco para nos ajudar (Mc 16.15; Mt 28.20).
Os preconceitos são a causa de grandes males na sociedade em que
vivemos. Eles sempre nos impedem de ver o que há de melhor nas pessoas e em nós
mesmos. Jesus veio a esse mundo para desfazer todas as barreiras que separam o
homem de Deus (Ef 2.13-14). No diálogo entre Jesus e a mulher samaritana, a
barreira do preconceito foi lançada fora (Jo 4.9). Não podemos permitir que
tais sentimentos nos impeçam de anunciar a maravilhosa e inerrante Palavra de
Deus (2Tm 3.16).
3.2. Aquele que conhece
bem a Palavra de Deus
“E, correndo Filipe,
ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse:
Como poderei entender, se alguém não me ensinar?” (At 8.30-31). O diálogo entre
Filipe e o eunuco mostra perfeitamente como muitas pessoas necessitam ser
esclarecidas acerca da salvação. Por isso, é de suma importância que aquele que
se dispõe a falar de Cristo conheça o manual que registra a salvação em Cristo
Jesus (2Tm 2.15). Precisamos estar prontos para responder e esclarecer o
ouvinte acerca de quem nos salvou (1Pe 3.15). Existem pessoas que conhecem
muito a Bíblia, todavia, como esse eunuco, precisam de alguém que lhes explique
como alcançar a salvação.
Não é somente para evangelizar que devemos conhecer a Bíblia.
Nossa vida diária precisa de edificação. É preciso compreender que foi através
da Palavra de Deus que conhecemos o amor e a ação de Deus por nós. Sem ela,
ainda estaríamos perdidos. Quando nosso coração está cheio de Deus, nossa boca
fala somente do Reino de Deus (Mt 12.34). Para se ganhar almas, é preciso ter
conhecimento das Sagradas Escrituras (At 8.35). Principalmente, porque a fé vem
pelo ouvir a Palavra, tanto para nós quanto para aqueles que nos ouvem (Rm
10.17). Muitos têm fome de conhecer a Palavra de Deus e é nossa tarefa
primordial compartilhar das Sagradas Escrituras, sempre com sabedoria e
discernimento do Espírito Santo.
3.3. Aquele que tem
profunda compaixão pelos perdidos
“Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu
conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe
pedirias, e ele te daria água viva.” (Jo 4.10).
Ali, próximo ao poço, com o sol intenso do meio-dia e com fome, estava Jesus,
rejeitando o almoço para saciar a fome de uma alma perdida (Jo 4.34). Jesus sabia que aquela alma era mais
preciosa, que possuía sérios problemas morais e espirituais. Mesmo assim, não
se importou em ser mal interpretado e nem permitiu que o preconceito entre
judeus e samaritanos o impedisse. Jesus amava as almas e devemos também buscar
esse mesmo sentimento (Fp 2.5).
A compaixão não é somente o ato de se importar com os problemas
alheios. A compaixão nos leva ao encontro do necessitado e nos faz ajudá-lo. Em
muitos milagres realizados por Jesus Cristo, o primeiro detalhe que a Palavra
de Deus nos apresenta é o sentimento de compaixão que Ele sentiu (Mt 14.14;
20.34; Lc 7.13).
A obra de Deus é feita com seriedade, preparo
e amor. Falar de Cristo requer alguns cuidados essenciais, principalmente uma
vida prática. Somos testemunhas ambulantes da obra de Cristo. Se nosso
testemunho for diferente de nossas ações, teremos sérios problemas diante das
pessoas (Fp 2.15).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 104 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Evangelismo, Missões e Discipulado – A tarefa
primordial da Igreja – Bispo Oíldes José do Carmo.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel –
2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland
Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
O reino de Deus é uma necessidade que precisa ser cultivada no meio de cada um de nós, e para que isso floresça, utilizaremos a boa noticia do evangelho. Vamos andar e propagar na trilha do evangelho da paz. Efésios 6;15. Obs. O reino de Deus começa em nós, e depois tem uma influencia abrangente. Atos. 1;8.
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