Revista
Conectar+ • 18 de junho de 2017
Lição 12
– Chegando na casa do Pai
Texto de
referência
Colossenses
3.12-17
Versículo
do dia
“Todo o que o Pai me dá virá a mim, e o que
vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” Jo 6.37
Objetivos
da lição
● Entender o que é ser
uma nova criatura.
● Aplicar os princípios
do amor ao próximo no trato com todos.
● Apoiar os novos
convertidos em suas necessidades.
Para impactar
Deus convida a todos
para fazer parte de sua família, porém alguns já fazem parte a um bom tempo,
outros são recém-chegados e a estes devemos mostrar o verdadeiro amor cristão,
pois a Bíblia diz que o amor é paciente.
Momento
de oração
Que possamos servir
ao Senhor com alegria e devoção em todo o tempo e que possamos prosseguir pela
sua gloriosa luz.
Leitura
Semanal
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Mc 2.17 Rm 8.30 1Co 1.9 Cl 3.15 1Pe 1.15 1Pe 2.9
Introdução
A lição de hoje trará
a lembrança a história de vida de muitos alunos, que vieram ao mundo perdidos,
arrasados pelo pecado e que encontraram a gloriosa luz de Cristo, mudando toda
a trajetória da nossa, até então, miserável vida. Compreender o novo convertido
é a melhor forma de ajudá-lo e firmá-lo na fé em Cristo Jesus.
#Pontochave
“Pensar no
próximo demonstra um caráter moldado em Cristo e faz com que olhemos as pessoas
além de suas aparências externas, como elas realmente são.”
1.
Na casa do Pai
1.1. Restaurando o lar
No princípio Deus
havia criado uma casa para o ser humano, linda, amigável e perfeita, porém, o
pecado entrou nesta casa e mudou o curso da história (Rm 5.12). Deus, em sua
infinita misericórdia, restaurou esta casa através do sangue de Jesus derramado
na cruz do Calvário. Esta casa chama-se comunhão (Rm 6.23). Quando o novo
convertido chega à casa do Pai, tudo para ele é novo, tudo que ele vai viver
confrontará aquilo que ele foi até a sua conversão. “Mas vós sois geração
eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1Pe
2.9).
1.2. Dando o devido valor
A parábola do filho
pródigo (Lc 15.11-32) deixa muito claro como o novo convertido chega à casa do
Pai, ele chega com fome, sedento e sujo do pecado e, muitas vezes, desesperado
por uma oportunidade de mudar sua vida. Nós temos que mostrar e falar a estes
pródigos que o Pai sempre os estará esperando, não para ser um jornaleiro, mas
sim, para chama-los de filhos.
“Levantou-se, pois, e
foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de
compaixão e, correndo lançou-se ao pescoço e o beijou.” (Lc 15.20).
#Pararefletireadorar
“Há uma doce teologia do coração que só se
aprende na escola da renúncia.” A. W. Tozer.
2.
Uma nova criatura
2.1. O processo de conversão
As pessoas que se
convertem a Cristo passam por um processo ao qual o próprio Jesus se referiu em
Mateus 16.24: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após
mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;”.
Renunciar é um processo
de purificação, tomar a cruz é santificação e seguir a Jesus é a busca pela
perfeição (Fp 3.12).
2.2. Não é tão simples
Se tornar uma nova
criatura não significa que não passará por dificuldades, frustrações e
decepções, mas sim, entender que já não está mais sozinho e que agora está
acompanhado pelo Espírito Santo e pelos irmãos que serão peças importantes
neste processo de caminhada espiritual.
3.
O verdadeiro amor cristão
3.1. Aprendendo com o Mestre
Nos dias de hoje é
muito comum ouvirmos mensagens sobre amor, porém, muito se ouve e pouco se
pratica. A vida secular nos envolve de maneira avassaladora, faculdade,
trabalho, namoro, cursinho e tantas outras coisas. Acabamos esquecendo aquilo
que se demonstra como essência nas Escrituras Sagradas, o amor ao próximo. Um
certo dia, Jesus foi questionado por um moço sobre como herdaria a vida eterna;
Jesus lhe disse que, cumprindo os mandamentos, e ele respondeu que, desde a
infância já os praticava. No entanto, ele não sabia o que viria após. O Mestre
lhe diz que deveria vender tudo o que tinha, repartir entre os menos
favorecidos e segui-lo, porém aquele jovem se entristeceu e foi embora. A
verdade é que esta passagem deixa claro que nossa vida cristã está firmada em
boas obras, e não as fazemos para sermos salvos, as fazemos porque somos
salvos.
3.2. Curando a solidão
Pensar no próximo
demonstra um caráter moldado em Cristo e faz com que olhemos as pessoas além de
suas aparências externas, como elas realmente são. Em se tratando do novo
convertido, esses cuidados são muito importantes, pois muitas vezes ele vem do
mundo do pecado, marcado pela solidão, desprezo, angústia e tantos sentimentos
destrutivos que só podem ser tratados pelo Espírito Santo e pelo amor dos
irmãos. Mas, como sabemos que estamos andando no caminho certo? Quando ajudamos
sem esperar reconhecimento e méritos. Quando apenas um sorriso ou um muito
obrigado já nos satisfaz, ou quando simplesmente nos colocamos diante de Cristo
e dizemos: eis-me aqui, Senhor!
Subsídio
para o educador
A
conversão tem sua eficácia instantânea como diz 2Co 5.17, porém, o que pode
muitas vezes confundir esse novo membro do corpo de Cristo são as consequências
pelas decisões erradas de uma vida inteira antes de sua conversão. Um exemplo
típico e a situação do jovem que vive uma vida ilícita, mata, rouba, furta e
faz tantas outras coisas erradas, até que é alcança do pelas mãos de Deus e se
converte ao Senhor. Sua mudança é imediata, mas as consequências de seus atos
passados poderão trazer-lhe alguns prejuízos (é a lei da semeadura e da
colheita), como ser preso. Todavia, ele não estará só nessa colheita, pois Cristo
agora é seu companheiro, tornando seu fardo mais leve e o seu jugo suave (Gl
6.14-15).
Conclusão
Todos temos que
compreender e amar os novos convertidos, porque, assim como eles, Deus foi
paciente conosco, sempre nos amou e nunca desistiu de nós, mesmo quando
estávamos no lamaçal do pecado. Por isso, o nosso tratamento para com os que
estão chegando agora pode ajudar a definir quem eles serão diante dos homens e
de Deus por toda a vida.
#Ficaadica
Para a
psicologia, resiliente seria alguém capaz de se tornar uma pessoa melhor depois
de uma situação traumática, ou seja, ao invés de se entregar ao sofrimento e
dor, transforma o trauma em um aprendizado para ajudar outros que passam pela
mesma situação.
O
primeiro passo do pródigo seria perceber e superar o comportamento ou trauma do
passado, pois após o arrependimento, nenhuma condenação há para os que estão em
Cristo.
Em
segundo lugar, ele precisará sentir-se amado e novamente inserido na casa do
Pai e, por último, terá oportunidade de se tornar uma pessoa de sucesso,
ajudando outras pessoas, através de suas experiências, em seu meio de convívio.
Referências
Bibliográficas
Editora Betel - Conectar
+ - Revista
da Escola Bíblica Dominical – 2º Trimestre de 2017 – Ano 1 – Nº 1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário