Lição 02 – 08 de Outubro de
2017
– Editora BETEL
Pecado:
uma realidade humana
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HINOS SUGERIDOS
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♫ Hino 467 ♫
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Comentarista: Bispo Abner de Cássio Ferreira
TEXTO ÁUREO
“Porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Rm 3.23
VERDADE APLICADA
A
realidade do pecado na vida humana e a providência de Deus devem sempre estar
presentes em nossa mente.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Mostrar
alguns problemas causados pela essência do pecado na vida humana;
●
Apontar as principais consequências do pecado;
●
Apresentar a necessidade de um libertador, de arrepender-se e de congregar.
GLOSSÁRIO
Longânimo: Que tem grandeza de
espírito e pratica a generosidade;
Suscetível: Facilmente
influenciável; capaz de adquirir outras características;
Transcender: Ser superior a; ir
além de.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda: Terça: Quarta:
Sl 42.7
Dn 12.2 Mt 18.23-34
Quinta: Sexta: Sábado:
Jo 14.6 Rm
7.18 Ef 1.7
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Rm 1.28 – E, como eles se não importaram de ter
conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para
fazerem coisas que não convêm;
Rm 1.29 – Estando cheios de toda iniquidade,
prostituição, malícia, avareza, maldade, cheios de inveja, homicídio, contenta,
engano, malignidade;
Rm 1.30 – Sendo murmuradores, detratores,
aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de
males, desobedientes aos pais e às mães;
Rm 1.31 – Néscios, infiéis nos contratos, sem
afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que o amor de Deus possa impactar o
coração de seus familiares.
Introdução
O homem foi criado para relacionar-se com Deus.
Porém, o pecado ocasionou a separação do homem da comunhão com Deus, trazendo
condenação eterna. Apenas Jesus é quem pode livrar o homem desse mal (Lc
19.10).
Deus e o pecador
A Bíblia
claramente nos ensina que, perante Deus, todos os homens levam a culpa do seu
próprio pecado, sendo assim alienados da Sua glória e destinados a sofrer as
consequências da Sua ira. Além disso, a Bíblia explica que o homem por si mesmo
nada pode fazer para merecer a salvação. Cada homem pode ser descrito como um
paralítico espiritual, aguardando o “braço salvador” do Senhor para que possa
ser levantado da miséria do pecado (Is 59.16).
A raiz do
problema que cada homem confronta é a sua própria natureza pecaminosa. Desde
que nasce o homem é inclinado ao pecado, por isso, incapaz de agradar a Deus.
Esta natureza pecaminosa é uma sinistra herança que todos os homens recebem
através de Adão. O pecado de Adão introduziu a morte no mundo e implantou no
homem uma natureza pecaminosa, colocando assim toda a criação sob o julgamento
de Deus.
Essa natureza
pecaminosa que todos os homens herdaram através de Adão é chamada “depravação
total”. Esta expressão não significa que o homem seja absolutamente mau em
todas as situações da sua vida, apesar de todas as áreas do seu ser, corpo,
alma e espírito estarem afetadas pela pecaminosa “natureza adâmica”.
Salomão
observou que não havia homem algum que não necessitasse de salvação: “Não há homem justo sobre a terra que faça o
bem e que não peque” (Ec 7.20). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo fez a
mesma observação: “... Não há um justo,
nem um sequer” (Rm 3.10). Muitos chamam a si mesmos justos, simplesmente
porque vivem uma vida melhor, mais aceitável do que seus vizinhos. Porém,
trata-se de uma comparação no padrão humano de julgamento. Devemos compreender
que Deus não nos avalia comparando-nos com o nosso próximo, mas pelo padrão de
justiça: “... e todas as nossas justiças
como trapo da imundícia...” (Is 64.6). “...
Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23).
Na
Bíblia, Deus nos tem revelado Seu padrão, na Lei, para vivermos uma vida justa;
porém, homem algum foi capaz de alcançá-lo perfeitamente. O padrão de vida
exposto por Deus nunca foi destinado a ser o caminho da salvação para ninguém;
nem nos tempos do Antigo Testamento, nem nos dias de hoje.
Teoricamente,
uma pessoa poderia obter salvação através da sua perfeita obediência à Lei
durante toda a sua vida, porém, ninguém, exceto Cristo, foi capaz de guardar
toda a Lei. Podemos compreender com mais clareza o propósito de Deus em dar a
lei se pensarmos nela como se fosse um espelho. Um espelho pode refletir um
rosto sujo, mas não pode limpá-lo. Igualmente, a lei pode mostrar ao homem quão
pecaminoso ele é, mas não pode salvá-lo do pecado: “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus...”
(Gl 3.11). A lei simplesmente mostra a incapacidade do homem de salvar-se a si
mesmo, uma vez que ele é incapaz de guardá-la.
O
verdadeiro ensino das Escrituras é que Adão introduziu o pecado no mundo e
transmitiu a natureza pecaminosa ao gênero humano, de sorte que todos os que
chegam à idade de fazer a sua escolha, inevitavelmente escolhem o pecado que
conduz à morte. A confusão tem lugar, não pelo que ela diz sobre o assunto, mas
pelo que ela não diz. Algumas passagens falam dos pecados de Adão trazendo a
morte ao mundo, mas não se acrescentam à explicação de que tal morte atinge o
homem quando este escolhe, por si mesmo, seguir o exemplo de Adão.
Note
o versículo de 1 Coríntios 15.22 que diz: “Porque,
assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em
Cristo.”
Este
versículo diz, noutras palavras, o seguinte: “Assim como Adão trouxe a
possibilidade de morte para todos, assim Cristo trouxe também a possibilidade
de vida para todos”. É evidente que cada indivíduo tem que tomar a decisão de
aceitar ou rejeitar a Cristo e a vida eterna; e, igualmente, tem que tomar a
decisão de seguir o pecado e a consequente morte espiritual. Este fato é também
apoiado por Romanos 5.12 que afirma que o pecado “entrou” no mundo através de Adão e que a morte veio “porque todos (cada um) pecaram (pessoalmente)”.
Todo
crente vive no meio de um campo de batalha espiritual. Tanto os poderes da luz
quanto os poderes das trevas querem a sua lealdade. Sem o poder redentor da
morte de Cristo não haveria esperança alguma para a humanidade; estaríamos
totalmente escravizados pelo poder das trevas. Porém, mediante a provisão de
Cristo, todo homem pode ser libertado do poder das trevas.
Em
Cristo já não estamos escravizados pelo poder de Satanás. Este fato, porém não
anula a necessidade de constante cautela e perseverança para resistir aos
ataques do maligno. A melhor defesa contra o inimigo é o uso constante da
armadura espiritual descrita em Efésios 6.11-17.
O
pecado é uma realidade humana, vivida por nós todo o tempo. Não que vivamos pecando,
mas, mesmo sendo cristãos lavados e remidos pelo sangue precioso, vertido por
Jesus Cristo na cruz do Calvário, somos bombardeados constantemente por todo
tipo de tentações. Se acharmos que algo mudou, do passado distante de Atos para
os dias de hoje, não mudou. Só foi intensificada a carga de ofertas negativas
para que pequemos por cobiça, luxúria, egoísmo, traição, avareza, desprezo,
enfim, todos os tipos de delitos espirituais.
Nesse
mundo pós-moderno em que vivemos a sociedade praticamente exige que sejamos
egocêntricos, individualistas, frios e calculistas. Já não há família, já não
há lei, nem de homens nem de Deus, que seja respeitada.
Nesse
mundo de pecado é que temos que mostrar para nós mesmos que disciplina,
perseverança, fé, amor ao próximo, respeito às leis e temor a Deus
principalmente, são princípios pétreos e inescusáveis de nossa forma de viver.
Deus
exige santidade! Assim como Ele é santo, sejamos santos também!
Que
os irmãos desfrutem de uma semana abençoada, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso - Colaborador
Ao afastar-se de
Deus, o homem contraiu sobre si mais do que um problema para resolver, pois
esse mal se tornou insolúvel do ponto de vista humano. Tal foi a consequência
do pecado na experiência humana que o retorno a Deus dependeria, inicialmente,
de uma atitude de graça da parte de Deus (Jo 3.16;
Rm 5.8), e de uma resposta humana ao chamado divino. Mas o que é o
pecado em si? Vejamos um pouco a respeito.
1.1.
Falha
para com o propósito divino
Deus é um Ser com propósitos para Sua
criação, e de maneira resumida podemos afirmar que o homem foi criado para o
louvor da Sua glória (Ef 1.5-6). Porém, o
pecado na vida do homem desviou-lhe dos propósitos divinos, deixando-o
totalmente aquém do projeto original (Dn 9.5).
Por isso, a Septuaginta (a mais antiga tradução em grego do texto hebreu do
Antigo Testamento) e o Novo Testamento grego se utilizam da palavra “hamartia”,
que significa “errar o alvo”. Quer dizer, falhar para com o propósito original.
Isso significa que o homem está errado para com Deus. O grande obstáculo é como
encontrar esse caminho de retorno a Deus, pois o pecado passou a afetar o homem
na sua inteligência e percepção (Jo 14.6).
O grande problema da humanidade é o pecado que habita dentro do
ser humano. Os sofrimentos, doenças, maldições e morte são consequências da
entrada do pecado no mundo (Rm 5.12). O homem sem Deus é literalmente um morto
que caminha entre os vivos. A Bíblia menciona a condição de “mortos em ofensas
e pecados” (Ef 2.1, 5). Espiritualmente falando, uma pessoa não precisa estar
sepultada para estar morta, basta estar desligada de Deus. Essa é a terrível
consequência do pecado.
1.2. Insensatez
O
homem foi criado para viver segundo a vontade e as leis morais de Deus; isso é
acertar o alvo. Entretanto, o ser humano em seu egoísmo se recusa a viver
assim. O pecado, pois, consiste numa insensatez, visto que alterou a forma de
pensar, de sentir, e de agir do homem. Há muitas palavras que definem o pecado,
tanto no hebraico quanto no grego, pois, embora o pecado se manifeste de várias
maneiras, ele não passa de uma inconformidade do homem quanto à vontade de Deus
e às Suas leis morais (Pv 10.23). O pecado
é, portanto, uma insensatez, uma tolice, uma loucura (Ec
7.25).
Toda a raça humana herdou de Adão a natureza pecaminosa (Rm
7.18, 21-23). Essa natureza domina o ser humano de uma forma tirana. Mesmo
sabendo o que é correto, o homem é impulsionado por essa natureza a fazer o que
é incorreto. Somos por natureza escravos do pecado, e isto está visível em
todos, em todas as eras e em todos os lugares por onde vamos (Jo 8.34).
Não raro ouvimos que o pecado é algo que
desagrada a Deus, e desagradá-Lo significa estar fora tanto de Seus projetos,
quanto de Suas bênçãos. O pecado é uma dívida, uma ofensa, por isso, é mais que
um desagrado, é uma ofensa direta ao padrão moral e santo de Deus (Rm 5.16, 20). Os nossos relacionamentos comuns
são baseados em créditos e débitos, logo, quando ofendemos alguém contraímos
uma dívida para com aquela pessoa e com quem a criou, Deus. Encontramos várias
demonstrações nas Escrituras sobre o pecado como dívida: na oração dominical,
nas parábolas de Jesus e nos termos paulinos, como redenção e remissão (Mt 6.12; 18.23-34; Ef 1.7).
Vale a pena enfatizar a impossibilidade do ser humano de
resolver o problema do pecado (Jr 2.22; 13.23; Pv 20.9). Há uma tendência
humana para desviar-se do propósito de Deus. Todos herdamos uma natureza
pecaminosa (1Jo 1.8-10; Sl 51.5).
2. As consequências
do pecado
O
pecado é nocivo, e traz dores e consequências destrutivas para toda a
humanidade. É como um vírus letal que contagia internamente e se expande por
onde passa. Dentre as mais diversas consequências, destacaremos três:
2.1. A perda da
comunhão
Segundo
John Piper, o pecado afugenta a glória de Deus das nossas vidas. Ele afirma que
todo pecado é um desprezo a Deus, antes mesmo de ser um dano ao homem. O pecado
é a preferência pelos prazeres passageiros do mundo ao invés da alegria
perpétua do companheirismo de Deus (Rm 3.23). O que significa ter perdido a
comunhão com Deus? Categoricamente, se o pecado gerou a morte para o homem
desconectado de Deus, podemos afirmar que a comunhão é a vida da alma (Cl
2.13). Enquanto o pecado tende a nos afastar a cada instante de uma vida plena,
de paz e de progressivas conquistas, a comunhão com Deus nos encaminhará a uma
experiência diária, motivadora e contagiante.
O homem natural vive longe da comunhão com Deus. Essa perda
ocorreu desde quando o primeiro homem pecou (Rm 5.12). Apesar da perda real da
comunhão com Deus, isso não significa que o homem deva permanecer assim. O
homem necessariamente se relaciona com o mundo físico e social. Todavia, a
única coisa que o impede de um total relacionamento com Deus é o pecado, pois
ocasiona a perda da comunhão.
2.2. O vazio
existencial
Jesus disse: “Vinde a mim, todos os
que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt
11.28). Esse é o perfil da humanidade sem Deus: “cansados e oprimidos”.
Mesmo com todo o sucesso e conquista que o ser humano possa alcançar, haverá
sempre um vazio na alma daquele que ainda não está em comunhão com Deus. Como
disse Agostinho: “Fizeste-nos para ti e inquieto está nosso coração, enquanto
não repousa em ti”. Jesus Cristo é o único que pode preencher esse vazio,
trazer descanso para a alma e fazer o homem retornar a Deus (Mt 11.28.29).
O pecado do homem é a causa do
vazio em sua alma. Ao ser banido de sua condição original, o homem perdeu a
comunhão com Deus, daí o vazio de sua alma. O único caminho para preencher esse
vazio é reconhecer a necessidade de Deus e buscá-Lo, a fim de que Ele, através
da pessoa de Cristo, faça morada e preencha de vez esse vazio (Ap 3.20).
2.3. A morte
A
morte é consequência irrefutável do pecado. O apóstolo Paulo diz que ela é o
prêmio, a recompensa de uma vida de pecado (Rm
6.23). A morte traz consigo uma ideia de separação. Como disse Platão:
“A morte é a separação da alma do corpo”. Enganado pela serpente, o homem
desconsiderou a seriedade da advertência divina e assim desobedeceu.
Evidentemente, o homem não caiu fulminado quando desobedeceu, mas o pecado desencadeou
o processo de separação espiritual de Deus. Uma consequência inevitável do
pecado é a perda da comunhão com Deus. O salário do qual Paulo nos alerta será
acrescido no dia da prestação de contas, quando os pecadores irão se deparar
com o lago de fogo, e, finalmente, a morte eterna (Ap
20.14-15).
Do ponto de vista biológico, a morte é algo comum, faz parte da
vida. Há culturas que reverenciam e prestam culto à morte. Nós, cristãos, não
nos desesperamos em relação à morte, apenas nos preparamos em vida para o
porvir com grande esperança. Nossos pecados foram perdoados em Jesus Cristo e a
morte “é partir e estar com Cristo” (Fp 1.21, 23; 1Ts 4.13).
Fomos
criados para louvor e glória de Deus. Porém, após a queda, o ser humano
tornou-se escravo do pecado. Notar a advertência de Deus para Caim: “o pecado
quer te dominar” (Gn 4.7); e a observação
quanto à situação da humanidade (Gn 6.5).
Por isso, a mensagem de libertação anunciada por Jesus Cristo (Jo 8.32-36).
3.1. A necessidade de
um libertador
O
pecado vai além da dívida e ofensa ao Criador. O pecado tornou-se um mau senhor
do homem, escravizando-o e maltratando-o. O próprio corpo do homem tornou-se um
instrumento para o seu serviço, por isso, Paulo o chama de “corpo do pecado” (Rm 6.6). O homem necessita de um libertador que
venha destruir o domínio do pecado e apagar todas as ofensas. Este libertador é
Jesus Cristo, aquele que morreu e ressuscitou (Rm
5.15). Uma vez crendo de todo o coração que Jesus Cristo morreu e ressuscitou
dentre os mortos, e isso confessado sinceramente com a boca, o pecador alcança
a salvação (Rm 10.9).
Segundo John Stott, devemos considerar a “internalidade” do
pecado. Mais do que uma atitude ou hábito visível, o pecado revela uma profunda
e arraigada corrupção em nosso interior. Na verdade, os pecados que cometemos
são manifestações exteriores e visíveis de uma enfermidade interior e
invisível, são os sintomas de uma doença moral (Jo 8.34). Explicando 1
Coríntios 12.3, F. F. Bruce afirma que ninguém pode fazer a confissão com os
seus lábios de que Jesus Cristo é Senhor, senão “no Espírito Santo”. O apóstolo
Paulo em sua carta aos Filipenses 2.11 diz: “E toda língua confesse que Jesus
Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.
3.2. A necessidade de
arrependimento
Simultaneamente, ao reconhecer a Jesus
Cristo, o pecador deve arrepender-se de seus pecados (At
19.18; Rm 10.10). A salvação é impossível sem o arrependimento das obras
mortas. O próprio Senhor Jesus pregou acerca do arrependimento em Seu
ministério. Arrependimento significa mudança de pensamento, sentimento e
atitudes. O verdadeiro arrependimento ocorre como resposta humana ao anúncio da
Palavra de Deus e da ação do Espírito Santo (At
2.37-38; Jo 16.9).
O arrependimento é uma das doutrinas fundamentais, pois é
condição para perdão dos pecados, conforme registrado em Atos 2.38 e 3.19.
Reconhecer a necessidade de Jesus Cristo e arrepender-se dos pecados é o início
de uma caminhada eterna. Esse novo caminho exigirá um novo aprendizado, o qual
chamamos de discipulado. Por isso, o neófito precisará de muita ajuda, e nós,
como membros do Corpo de Cristo, devemos agregar esse novo crente e dar-lhe
toda a ajuda necessária para que, mais adiante, se firme e repasse para outros
o que aprendeu (2Tm 2.2).
3.3. A necessidade de andar em Espírito
Enquanto
estivermos neste mundo, teremos que lidar com a inclinação da natureza humana,
ainda presente em nosso dia a dia. Fomos libertos do poder do pecado. Com o
novo nascimento, não somos mais escravos do pecado. Porém, ainda existe a
possibilidade de pecar. Por isso, as recomendações bíblicas em Gálatas 5.16 e
Colossenses 3.5. Ainda estamos sujeitos às tentações. É necessária constante
vigilância e oração.
O escritor aos Hebreus enfatiza a importância de deixar “todo
embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia” e resistir “combatendo contra
o pecado” (Hb 12.1, 4). É possível vencer, pois Jesus Cristo nos libertou e
temos os recursos necessários (oração, Palavra de Deus, Espírito Santo) para
vigiar e resistir. Segundo Donald Guthrie, para se ter uma vida cristã saudável
é muito importante que olhemos para o exemplo de Jesus Cristo e que atentemos
para a Sua disciplina (Hb 12.1-20). Vale a pena ressaltar que a disciplina do
Senhor Jesus Cristo nos ajuda a não pecar, pois ela é essencial para a vida
cristã e nos auxilia, de modo bastante prático, a evitar a inconsistência
moral.
Quanto maior for a compreensão da doutrina do
pecado, maior será a nossa compreensão da obra redentora de Jesus Cristo. Mais
conscientes estaremos da nossa completa dependência da graça de Deus para a
nossa reconciliação com o Senhor. Seja o nosso sincero desejo: “não nos induzas
à tentação” (Mt 6.13).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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