Lição 06 – 05 de Novembro
de 2017
– Editora BETEL
A
grande e perfeita salvação de Cristo Jesus
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Comentarista: Bispo Abner de Cássio Ferreira
TEXTO ÁUREO
“Porque
o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” Lc 19.10
VERDADE APLICADA
A
salvação é um presente oferecido por Deus à humanidade. Um benefício que não
depende de nenhuma obra humana.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
● Explicar como e onde a salvação foi elaborada,
o que ela é e porque necessitamos dela;
● Mostrar três importantes aspectos da salvação
na vida humana;
● Apresentar como essa tão grande salvação
produziu benefícios para as nossas vidas.
GLOSSÁRIO
Despojar-se: Abandonar, largar;
Imprescindível: Essencial, indispensável, necessário;
Presciência: Conhecimento que Deus tem de tudo sobre a humanidade e
do que acontecerá no futuro.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Segunda: Terça: Quarta:
Mt 7.13 At 4.12 Rm 3.23
Quinta: Sexta: Sábado:
Rm 5.12-18 Ef 1.5 Cl 2.14
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Rm 3.19 - Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo
da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável
diante de Deus.
Rm 3.20 - Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras
da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
Ef 2.8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de
vós; é dom de Deus.
Ef 2.9 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Ef 2.10 - Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas
obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
MOTIVOS DE ORAÇÃO
Ore para que os novos convertidos sejam
firmes e não voltem atrás em suas decisões.
Introdução
A salvação é uma ação de Deus. Ele nos concedeu como
favor; jamais poderemos recompensá-Lo ou pagar-lhe. A salvação é um dom, um
favor não merecido, impossível de ser produzido pelo ser humano; um benefício
legítimo de Deus.
Jesus e a Sua perfeita
salvação
Se todos os
homens do mundo inteiro estivessem dispostos a morrer no seu lugar, você ainda
não estaria redimido. A maravilha da redenção é que a morte singular de Cristo,
o Deus-homem, foi suficiente para salvar todos os homens “... um morreu por todos...” (2Co 5.14).
A Bíblia
frequentemente se refere ao preço da redenção como sendo o derramamento do
sangue de Cristo.
“... a igreja de Deus, a qual ele comprou com o
seu próprio sangue”. (At 20.28).
“... temos a redenção, pelo seu sangue.” (Ef 1.7).
“... não foi mediante coisas corruptíveis...
que fostes resgatados... mas pelo precioso sangue... de Cristo.” (1Pe 1.18-19).
A palavra sangue é sinônimo de vida no contexto da oferta de
sacrifícios vicários. “Porque a vida da
carne está no sangue...” (Lv 17.11). O que estes trechos bíblicos estão
dizendo é que era mister que Cristo morresse, ou seja desse Sua vida, a fim de
que nós não tivéssemos de morrer. “...
para dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mt 20.28). Sem a morte de
Cristo por nós, não poderia haver remissão para os nossos pecados (Hb 9.22).
Cristo não
padeceu uma só morte na cruz; padeceu duas, tanto a morte física quanto a morte
espiritual (morte no sentido
teológico). Historicamente a Igreja tem enfatizado demais a morte e o
sofrimento físicos de Jesus Cristo, e não tem enfatizado devidamente a agonia
mais terrível, que foi a da cruz, a interrupção da comunhão entre Ele e Seu
Pai.
A Bíblia
declara que no segundo período de três horas da crucificação o céu escureceu, a
terra tremeu e as rochas fenderam-se. Até a própria natureza reagiu diante do
estarrecedor sofrimento de Cristo. Contudo, não foram homens que executaram
tamanho sofrimento em Cristo, mas, sim, o próprio Deus, que estava manifestando
Sua ira contra todo o pecado que Seu Filho carregava naquela cruz (Rm 5.9; 1Ts
1.10).
Frequentemente
nos esquecemos que a maior dor não é a do sofrimento físico, mas, sim, a do
sofrimento emocional. Quão doloroso é ver morrer um ente querido ou sentir a
separação de um amigo por causa de um mal-entendido. Os homens frequentemente
afirmam que preferem muito mais sofrer fisicamente a padecer a agonia do
sofrimento interior da alma.
Da mesma
maneira, a grande dor de Cristo na cruz, que se intensificou a partir de sua
agonia no Jardim do Getsêmani, não provinha da iminente perseguição da parte
dos homens, mas, sim, do cálice da ira de Deus contra o pecado, a qual Ele
sabia que teria de beber. A consequência da cruz seria a separação da comunhão
entre Ele e Seu Pai. Realmente, não podemos imaginar o tormento do pecado
atingindo a família celestial. Embora Cristo não tivesse pecado, Ele carregou
nosso pecado por nós, e, portanto, foi condenado a sofrer a segunda morte em
nosso lugar, ou seja, a privação da comunhão com o Pai.
A dor
proveniente desta separação foi tão intensa que Cristo, com ansiedade, aguardou
o Seu fim. Quando Ele sentiu que o pagamento integral pelo pecado já fora
feito, apressou a volta da perfeita comunhão com o Pai, mediante esta petição: “Deus meu, Deus meu, porque (ainda) me
desamparaste?” (Mc 15.34). Estas palavras devem ter muito significado para
nós, pois, se Cristo não tivesse morrido em “nosso” lugar, nós estaríamos dando
este mesmo grito agonizante por toda a eternidade!
O fato de que
Cristo tinha plenamente satisfeito o preço da nossa redenção é visto na
resposta imediata do céu. O sol voltou a brilhar e a comunhão interrompida
entre os membros da Trindade foi restabelecida, pois o véu do templo foi
naquele momento rasgado em dois, indicando que havia agora um novo e livre acesso
dos homens à direta presença de Deus.
O preço da
cruz, que inspira reverente amor, deve levar cada um de nós a odiar o pecado e
apegar-se firmemente à retidão. Pedro diz que o reconhecimento do preço pago na
cruz deve levar-nos a abandonar nosso velho modo de vida.
Paulo
acrescenta que o crente, uma vez consciente deste preço, deve ansiar por fazer
aquilo que glorifique a Deus no seu corpo, durante a vida inteira: “Porque fostes comprados por bom preço;
glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus” (1Co 6.20).
O
imenso e perfeito plano de salvação foi cumprido à risca por nosso Senhor Jesus
Cristo. Não poderia ser diferente, Deus é perfeito em tudo o que faz.
Resta-nos, conscientes de tão grandioso e eloquente gesto de amor para conosco,
insípidas criaturas pecadoras, fazer jus a esse projeto magnífico.
Por
mais que assim o desejemos, nunca poderemos retribuir o preço pago pela nossa
redenção, pela reaproximação com Deus. Mas podemos alcançar outros, que ainda
estão perdidos, ensejando a salvação pela Palavra de Deus, pela pregação do
Evangelho, pelo anúncio das Boas Novas.
Olhemos
ao nosso redor. Milhões de almas ainda precisam de salvação, milhões de vidas
ainda precisam ser tocadas, milhões de pessoas ainda não conhecem a nosso Jesus
maravilhoso.
Se
obedecermos à Sua Grande Comissão poderemos, de alguma forma, justificar tão
grande sacrifício vicário, tirando vidas da condenação eterna e dando-lhes a
chance de um novo nascimento, da regeneração, da justificação e da adoção como
filhos de Deus.
Que
os irmãos desfrutem de uma semana abençoada, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso - Colaborador
1.1.
A
salvação foi elaborada desde a eternidade
O plano da salvação, por ser divino, é perfeito.
Ele foi elaborado desde antes da fundação dos tempos, isso significa que, mesmo
Adão tendo desobedecido a Deus e colocado toda a humanidade em desgraça (Rm 5.12), Deus nunca perdeu o controle, pois a
salvação foi elaborada antes mesmo que Adão pensasse em existir (2Tm 1.9). O Senhor Deus, por sua presciência (1Pe 1.2), já sabia que o ser humano iria pecar!
Assim, ainda antes do
pecado, o plano divino de salvação foi elaborado (1Pe
1.20). O Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, já estava escolhido, aguardando
o momento da manifestação, na “plenitude dos tempos” (G1
4.4).
Deus tomou a iniciativa para nossa salvação. É importante
destacar que a salvação não é uma ação divina de “última hora”, como se Deus
pudesse ser surpreendido (Ap 13.8). Cada cordeiro sacrificado no Antigo
Testamento apontava para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Mesmo antes que o homem
pudesse pensar em servir a Deus, Ele já estava presente no pensamento e plano divino
(Ef 1.4-5, 18; 2.8-10; Rm 8.28-30). A Bíblia nos ensina que, embora Deus tenha
preparado tudo para que o homem venha ao conhecimento da verdade, a salvação
também exige que o homem responda de maneira positiva a essa vocação. Como?
Recebendo-O (Jo 1.12), crendo (Jo 3.16), indo ao Seu encontro (Jo 6.37), e
invocando-O (Rm 10.13).
1.2. A salvação é o
resgate do perdido
Por
que necessitamos tão urgentemente da salvação? Porque a Bíblia nos ensina que o
homem sem Deus está perdido, e, por esse motivo, precisa ser resgatado (Mc 10.45; Lc 19.10). Não há um ser humano que
possa resgatar outro. Os recursos humanos, tais quais boas obras, dinheiro,
boas intenções, são insuficientes
para a salvação (Sl 49.7-8). Mas Cristo
Jesus “se deu a si mesmo por nós, para nos remir” (Tt
2.14). A palavra remir indica resgatar, livrar (usada no sentido de
comprar). Fomos comprados e libertados da escravidão do pecado (1Co 6.20; 7.23; Cl 1.14). Antes éramos “escravos
do pecado”, agora devemos viver como “servos de Cristo” (Rm 6.18, 22).
O pecado recompensa com um salário - o homem recebe o que merece
por sua vida errante; por outro lado, Deus derrama sobre o homem um dom
gratuito – o homem recebe o que não merece (Rm 6.23; Ef 2.8-9). É sempre bom
lembrar que Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc
19.10). O pecado trouxe muito mais do que o deslocamento da comunhão com Deus, pois,
além da morte física, trouxe consigo a morte eterna, a qual separa para sempre
o homem de seu Criador.
A Bíblia nos ensina que o pecado nos separa
definitivamente de Deus, e, sendo nascidos de semente corruptível, a única
coisa que merecemos receber é a morte (Is 59.2; Rm
5.10). A vida eterna é uma dádiva que o Senhor gratuitamente nos tem
oferecido para expressar Seu grande amor. Ela se apoia única e exclusivamente
na morte expiatória de Cristo, e a única condição para recebê-la é que nós
estejamos em Cristo Jesus, nosso Senhor, isto é, unidos pessoalmente a Ele pela
fé (Ef 2.13-16). Jesus comparou essas vidas
opostas a duas portas: a larga, que conduz ao caminho da perdição, e a estreita,
que conduz à vida (Mt 7.13).
O pecado se constitui numa parede de separação entre Deus e o
homem. Mas Jesus Cristo a destruiu através de Seu sacrifício (Ef 2. 14). Por
nascimento estamos em Adão, ao que Paulo chama de “escravidão do pecado”.
Todavia, pela graça e pela fé estamos em Cristo, escravos de Deus. O que se
ganha com a sujeição ao pecado é só vergonha e desenfreada degeneração moral,
que culminará com a morte que esse tipo de vida merece. Mas a sujeição a Deus
traz como resultado o precioso fruto de uma santidade cada vez maior, que há de
culminar com o dom gratuito da vida.
2. Os processos que
envolvem a salvação
A
salvação em si é um conjunto, no qual alguns fatores passam a agir na vida do
cristão, conduzindo-o cada vez mais a uma profunda intimidade com Deus.
Destacaremos aqui os principais pilares dessa consolidação: a regeneração, a
justificação e a adoção.
2.1. A regeneração
A
regeneração é uma ressurreição espiritual. E uma mudança instantânea operada
de maneira secreta por Deus em cada um de nós, e só se conhece em seus
resultados (Ef 2.10). Strong, em seu
comentário, afirma: “Enquanto a conversão é a volta da alma para Deus, a
regeneração é Deus voltando a alma para Ele mesmo” (Strong, 2003, p. 518), isto
é, o restabelecimento da comunhão entre o homem e Deus que se perdeu com o
pecado. Escrevendo aos efésios, Paulo afirmou que a santificação implica em
despojar-se da passada maneira de viver, e vestir-se da nova, que é criada pela
justiça e santidade oferecida por Deus (Ef 4.21-24).
Essa vida nova não resulta de esforços humanos para reformar a alma, mas, sim,
de uma obra criadora de Deus em nós (Cl 3.9-10).
O
significado literal da palavra regeneração é “gerado novamente”. Esta palavra é
usada raramente nas Sagradas Escrituras (Mt 19.28; Tt 3.5). No entanto, a
doutrina da regeneração se evidencia bastante no ensino bíblico que pertence à
salvação. É a doutrina da nova vida, que Deus gera em nós quando nos
convertemos.
2.2. A
justificação
Entendemos por justificação o ato pelo qual
Deus perdoa todos os nossos pecados e nos considera justos diante d’Ele. A
palavra “justificar” é uma expressão judicial que significa “pronunciar inocente,
tornar justo”. O emprego dessa palavra no Novo Testamento estende-se para além
de perdoar o pecador e remover a condenação; significa, também, colocar o
culpado na situação de um homem justo. O teólogo Myer Pearlman definiu assim a
justificação: “O governador de um Estado pode perdoar um criminoso, mas não
pode restaurá-lo à posição de quem nunca violou a lei. Deus, no entanto, pode
fazer ambas as coisas. Ele apaga os pecados então cometidos e depois age para
com a pessoa como se nunca na vida tivesse praticado um erro!” (Rm 3.23-24; 5.12-18).
A justificação é como o ato de um juiz, absolvendo alguém que é
acusado de crime. Mas de qual crime o homem é acusado? A resposta está no
capítulo 3 do livro de Gênesis, onde está relatada a desobediência de Adão e a
queda da humanidade. O homem pecou e, como consequência, sentindo-se afastado
de Deus, começou a procurar um meio para a reconciliação. A humanidade ficou
culpada diante de Deus (Jó 9.2). Na Bíblia encontramos como Deus tratou desta
degradante situação: considerando a justiça de Cristo como nossa (Rm 3.21-22;
5.1).
2.3. A adoção
A
adoção é o processo pelo qual uma criança é aceita em uma família, quando por
natureza não tinha direito algum de pertencer àquela família (Jo 1.12). Enquanto a regeneração trata de uma
ressurreição, onde se passa da condição de morto para vivo diante de Deus; e a
justificação faz com que esse vivo possa apresentar-se diante de Deus sem
culpa, a adoção dá ao renascido o privilégio de fazer parte da família de Deus,
o torna filho (Rm 8.15; Gl 4.5; Ef 1.5). A
reconciliação efetuada por Jesus Cristo faz com que o homem deixe a condição de
inimigo de Deus, seja adotado por Ele e se torne diretamente um filho.
A adoção é a solução do problema da separação ou alienação do
homem da presença de Deus. Somos cidadãos que pertencem ao povo de Deus e
membros da família de Deus (Ef 2.19), temos uma relação com Deus como Pai (Rm
8.15), e estamos sujeitos a disciplina paternal (Hb 12.5-11).
A
Bíblia relata que Jesus Cristo, em Sua oração sacerdotal, declarou acerca de
Seus discípulos: “Não são do mundo” (Jo 17.14, 16).
Eis um grande desafio: antes da salvação, estávamos no mundo. Após a experiência
da regeneração, continuamos no mundo. Como vivermos neste mundo, sendo salvos?
3.1. Seguros na obra de
Jesus Cristo
É
fundamental que estejamos seguros quanto à perfeita obra redentora de Jesus
Cristo. Por isso, o escritor aos Hebreus registrou: “... pode também salvar
perfeitamente...” (Hb 7.25a); “... seu
próprio sangue... havendo efetuado uma eterna redenção” (Hb 9.12a); “... oferecendo-se uma vez, para tirar os
pecados...” (Hb 9.28a). Dignas de destaque
as características da obra de Jesus Cristo: perfeita, eterna e única! Aleluia!
É importante notar que, quando da instituição da Páscoa (Êx 12),
o sangue do cordeiro era passado nos umbrais e nas vergas das portas das casas
(Êx 12.7). O Senhor Deus disse: “... vendo eu sangue... não haverá entre vós
praga de mortandade...” (Êx 12.13). Assim também, hoje podemos descansar, pois
o sacrifício de Jesus Cristo na cruz do Calvário e' perfeito e o Seu sangue suficiente
para resgatar--nos da nossa vã maneira de viver (1Pe 1.18-19).
3.2. Firmados na
Palavra de Deus
Em um tempo repleto de instabilidade e
temores, os discípulos de Jesus Cristo encontram segurança na imutável e eterna
Palavra de Deus. O apóstolo Paulo exortou a Timóteo que permanecesse na Palavra
de Deus (2Tm 3.14-17). É tão relevante para
nossa segurança a relação com a Palavra de Deus que a primeira investida do
maligno semeou dúvida quanto ao que Deus disse (Gn
3.1). Até o inimigo sabe da importância da Palavra de Deus para nossa
segurança. Nas Sagradas Escrituras encontramos as firmes promessas de Deus:
vida eterna, nunca hão de perecer, aquele que começou vai aperfeiçoar (Jo 3.16. 10.28-29; Fp 1.6).
Lembremo-nos de que quando Deus chamou Jeremias para o
ministério profético, Ele assim disse: “... eu velo sobre a minha palavra para
a cumprir” (Jr 1.12b). O Senhor está em sentinela para cumprir a Sua Palavra. Precisamos
ler, meditar, conhecer, guardar e viver a Palavra de Deus. É segurança para
nós!
3.3. Revestidos da
armadura de Deus
Evidentemente
que poderíamos destacar muito mais sobre a nossa vida de salvos. Contudo, o
espaço não permite. Porém, cada um de nós pode prosseguir na presente reflexão.
Assim, concluímos esta lição enfatizando que é imprescindível, enquanto
vivermos neste mundo, que estejamos revestidos da armadura de Deus,
considerando que “dias maus” fazem parte da nossa existência debaixo do sol (Ef 6.10-18).
Dentre outras peças da armadura, destacamos o “capacete da
salvação” (Ef 6.17). Em 1 Tessalonicenses 5.8b, o apóstolo Paulo cita:
“...tendo por capacete a esperança da salvação”. Assim escreveu John Stott: “A
batalha é quase sempre ganha na mente”. São várias as exortações bíblicas quanto
à importância da mente: Colossenses 3.2; Filipenses 4.8; Romanos 12.2 (é pela
renovação da mente que é possível viver no mundo, mas não se conformar com o
mundo); Isaias 26.3.
Acredito que podemos declarar: “Como escaparemos
nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação?” (Hb
2.3). Adoremos a Deus por tão preciosa dádiva e, no poder do Espírito
Santo, anunciemos, até os confins da terra, a bendita e gloriosa mensagem de
salvação em Cristo Jesus, até que Ele venha!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes
Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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