Lição 10 – 03 de Dezembro
de 2017
– Editora BETEL
Santificação:
vontade e chamado de Deus para nós
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Deus e a santificação
Você sabia que
há algo muito perto de você, que, contudo, pode tocá-lo, ainda que não possa
vê-lo? É seu próprio rosto! Você vê sempre a imagem dele no espelho, mas nunca
pode olhar diretamente para ele.
O mesmo ocorre
com respeito aos descrentes e seu conceito de Cristo. Não podem ver a Cristo,
embora Ele esteja muito perto de cada um deles, mas, podem saber que Ele é real
e podem também ser motivados a estender-Lhe a mão, à medida que veem Sua imagem
reproduzida na vida do crente.
“Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo
como um espelho a glória do Senhor, somos transformados em semelhança d’Ele, de
um grau de esplendor para outro, pois isto vem do Senhor que é o Espírito.” (2Co 3.18).
A
ilustração do espelho empregada acima dá uma ideia clara da santificação. Em
primeiro lugar, o propósito da santificação é que o crente seja
progressivamente transformado numa reprodução cada vez mais exata da imagem de
Cristo.
A
ideia de um espelho reproduzir melhor a imagem não faz sentido na era atual.
Nos tempos antigos, os espelhos eram feitos de metal batido e polido. A
qualidade do espelho melhorava na proporção direta da quantidade de marteladas
e polimentos dados ao metal.
Quanto
ao que estamos tratando, o crente pode ser comparado a esse pedaço de metal. Em
primeiro lugar, o artífice escolhe e separa o metal. A esta altura, só na mente
do artífice aquele metal é chamado de espelho. Assim, também, a santificação
começa com o ato de separação, abandono do mundo. Deus chama todos os crentes
de santos, independentemente da sua experiência na fé ou da sua maturidade
espiritual. É por isso que nada menos do que quinze livros do Novo Testamento
se referem a todos os crentes como santos. É por isso também que alguns
versículos se referem à santificação como sendo um fato já completado.
“Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o
qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação...” (1Co 1.30).
A
santificação, além de ser um ato de separação, é também o processo divino de
levar o crente a uma conformação cada vez maior com Jesus Cristo. Assim como o
metal do espelho precisava ser martelado e polido pelo artífice, assim também o
crente precisa submeter sua vida às operações diárias do Supremo Artífice.
Somente assim chagará a refletir devidamente, sem distorção, a imagem de
Cristo. O progresso da santificação não termina nesta vida. Somente quando o
crente estiver diante de Cristo, no céu, é que ele será perfeito.
O
alvo de viver uma vida santificada não é a perfeição, mas sim, a progressão. Se
Deus quisesse que o crente, para conservar a salvação, tivesse que cumprir
padrões de perfeição, teria reduzido Seus padrões ao nível da possibilidade
humana. Ao invés disso, Ele apresenta ao crente o alvo da santificação como
sendo a perfeição do Seu próprio caráter.
“Portanto, sede perfeitos como
perfeito é o vosso Pai celeste.” (Mt
5.48).
De
muitas maneiras, Deus age qual pai humano. Os alvos e os padrões de conduta que
a maioria dos pais requer de seus filhos são os mais altos que eles conhecem.
Se o filho não consegue atingir aquele padrão, pode haver um rompimento de
comunhão, talvez uma perda de recompensa, ou mais disciplina, contudo, o filho
não é expulso da casa, nem o pai desiste do padrão.
Deus
nunca exigiu a prática da santidade absoluta como um padrão para a salvação,
mas firmemente Ele ordena e deseja que todos os crentes se esforcem por atingir
este alvo. O filho que verdadeiramente ama seu pai, tudo faz para agradá-lo, e
esforça-se para obedecer-lhe.
Sabemos
que um homem é salvo não por seu relacionamento com um padrão de vida, mas pelo
seu relacionamento com Deus. Pela fé, um homem é declarado “legalmente” justo
diante da Lei.
Mas é
esta mesma fé que o motiva a cumprir a lei divina, em termos práticos, na sua
vida diária.
Todo
crente enfrenta altos e baixos no seu esforço para viver à altura do padrão de
Deus. Não devemos, no entanto, deixar que os tempos de fracasso nos impeçam de
progredir na santificação e na maturidade.
Hoje
em dia, dentro de um contexto social tão permissivo e liberal a todas as
práticas pecaminosas que aborrecem a Deus, é necessário um verdadeiro esforço
do crente, no sentido de separar-se do mundo ímpio, ainda que vivendo nele.
O
Senhor Jesus voltará e não tardará (Hb 10.37)! Cumpre a nós, seus escolhidos, a
tarefa de aborrecer o pecado e todo o tipo de má conduta, escolhendo o caminho
estreito, mas prazeroso da santificação constante (1Pe 1.15).
Prossigamos
para nosso alvo (Fp 3.14), Jesus Cristo, na certeza que o veremos face a face
em breve!
Que
os irmãos desfrutem de uma semana abençoada, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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