Lição 04 – 28 de janeiro de
2018
– Editora BETEL
O
sacrifício pacífico
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Sobre o sacrifício
pacífico
O termo sacrifício pacífico tem origem na
palavra usada no hebraico para paz (shalôm),
que significa inteireza, totalidade,
completude, sanidade, saúde. Quando uma pessoa possuía isto, em todas as
suas dimensões, ela possuía paz.
As ocasiões em
que eram entregues os sacrifícios pacíficos eram momentos de celebração,
conversas, cantos e alegria pela salvação, que é o grande dom de Deus (Lv 7.11,
21).
Paulo
descreveu Jesus Cristo como a nossa perfeita oferta de paz (Cl 1.20). Diferente
do sacrifício em holocausto, o animal do sacrifício pacífico podia ser macho ou fêmea. Mas, este também não deveria apresentar mancha, pois era oferecido diante do Senhor.
Como ocorria
no sacrifício em holocausto, o ofertante também desempenhava um papel ativo na
cerimônia (Lv 3.8-13). Ele levava o animal, punha sua mão sobre a cabeça deste
e degolava-o. Depois, os filhos de Arão espargiam
o sangue sobre o altar. O sangue, representando a vida, era o primeiro
sacrifício a Deus.
A gordura, ambos os rins e o redenho que está
sobre o fígado (Lv 3.9-10, 14-15) pertenciam especificamente a Deus. A
gordura era a parte mais valiosa da carne. Os rins eram vistos como a base das
emoções. O fígado era o principal órgão utilizado para a previsão do futuro nas
culturas pagãs que viviam próximas a Israel (Ez 21.21). Tal atividade era
estritamente proibida aos israelitas (Dt 18.10).
Essas porções,
queimadas no altar, eram oferecidas a Deus como as melhores partes do
sacrifício animal. Além disso, a oferta do redenho do fígado demonstrava que a
confiança acerca do futuro estava depositada em Deus, e não em divindades
pagãs. Queimar o fígado, ou apenas parte dele, indicava que este não poderia
ser usado para adivinhação do futuro.
O sacrifício
pacífico normalmente se dava após o sacrifício em holocausto, que era inteiramente
consumido no altar, por isso o uso da expressão em cima do holocausto.
Estando
reconciliado com Deus por causa do holocausto, o adorador ficava em uma posição
de associação com o Senhor e, posteriormente, com sua família, pois
compartilhava com esta a celebração do sacrifício pacífico, após o
arrependimento e a reconciliação.
No versículo 7
do capítulo 3 vemos a expressão oferecê-lo-á
perante o Senhor. Não é uma redundância, mas um lembrete sobre o Cordeiro
de Deus e sobre o fato de que todas as ofertas eram apresentadas diante do
Senhor (Lv 1.3).
No versículo 9
a expressão a cauda toda, a qual tirará
do espinhaço, refere-se à cauda grossa de um tipo de carneiro palestino que
consistia basicamente em gordura e podia pesar mais de sete quilos. Isso explica
sua especial menção nas regras de oferta de gordura de carneiro.
Quando o
versículo 11 fala de manjar não
significa que Deus desejava o sacrifício, precisava dele ou comia-o, como se
acreditava que as divindades pagãs faziam.
Nas regras
para a oferta de cabra, a palavra macho ou fêmea não é mencionada, como se fez nas passagens que falam do
gado e do cordeiro. Fora isso, todo o procedimento para o sacrifício da cabra é
o mesmo descrito para o do carneiro.
Toda a gordura será do Senhor é um lembrete de que nossas ofertas ao Senhor devem vir
sempre do melhor que possuímos.
Algumas regras
da Lei proferida por Moisés só podiam ser observadas na terra que Deus estava
dando aos israelitas. Entretanto, a proibição de comer gordura e sangue se
aplicava em qualquer lugar em que um israelita morasse, pois era estatuto perpétuo (...) em todas as vossas
habitações. Não havia exceções.
Os
procedimentos sacrificiais sempre enfatizavam o conceito de apenas o melhor para Deus. Da mesma
forma que funcionava na antiga Israel, também funciona hoje. Apenas o nosso
melhor é bom o suficiente para oferecer a Deus.
A nossa melhor
adoração pode tomar inúmeras formas: louvor, oração, leitura da Palavra de
Deus, evangelização, todos os tipos de ministérios eclesiásticos, contribuição
financeira, mão de obra na congregação, etc. Mas, se não for com um coração
reto, uma disposição inabalável, temor, respeito, disciplina, seriedade e,
principalmente, amor, não estaremos verdadeiramente oferecendo pacificamente
nossos corações e mentes ao serviço do Senhor. Meditemos a respeito!
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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