Lição 06 – 11 de fevereiro
de 2018
– Editora BETEL
O
sacrifício pela culpa
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Sobre o sacrifício pela
culpa
A expressão cometer uma transgressão se refere à
responsabilidade direta de um pecador por suas ações e ao sentimento subjetivo
de culpa vivido por ele. Neste caso, o pecado dizia respeito à violação das coisas sagradas do Senhor, ou seja, de
qualquer coisa separada do uso comum e consagrada a Deus: o tabernáculo, sua
mobília e seus utensílios, o alimento sacrificial ou outra oferta fornecida ao
santuário.
A oferta pela
expiação da culpa, que sanava a ofensa e limpava a consciência do pecador, era
um carneiro sem mancha do rebanho
avaliado por Moisés em siclos de prata, segundo
o siclo do santuário. O siclo do santuário era um pouco mais pesado do que
o siclo usado em transações comuns. Este equivalia a 12 gramas de prata,
aquele, a 12,5 gramas.
Na Bíblia há
um princípio que diz que quando alguém faz mal a outro ser humano ou a Deus,
torna-se responsável por reparar a injúria. No tocante ao objeto dedicado ao
Senhor que fosse profanado, Deus ordenou que o transgressor o restituísse e acrescentasse o seu quinto.
Era como uma multa, que devia ser paga além do carneiro e da restituição
completa. A restituição e um quinto do valor do bem eram quitados antes, como
uma prova do genuíno arrependimento do ofensor. Depois, o sacerdote sacrificava
o carneiro para expiação.
No versículo 17
do capítulo 5 de Levítico vemos a expressão: ainda que o não soubesse... será ela culpada e levará a sua iniquidade.
A ignorância quanto ao pecado não fazia com que a ofensa fosse menos
prejudicial. O ofensor ainda assim era culpado e carregava a responsabilidade
por sua iniquidade. Este também poderia permanecer angustiado, afligindo sua
consciência, pois o povo frequentemente experimentava o medo de ter cometido
uma ofensa involuntária contra Deus, Seu santuário ou Suas coisas sagradas,
embora não soubesse ao certo a natureza dela.
Em tal
situação, a oferta de um carneiro (sem restituição ou multa, caso o valor do
que fora injuriado não pudesse ser determinado) proporcionava a expiação pela
ofensa cometida sem intenção, seu erro
que errou sem saber. Este não era um pecado consciente. Contudo, o ofensor
precisava seriamente ser remido, mesmo que não soubesse as circunstâncias em
que praticara o ato.
A ênfase na
ignorância quanto ao pecado cometido por uma pessoa e a difícil ciência desta
foi correspondida no versículo 19 pela declaração de que sua oferta fora
aceita: certamente se fez culpada ao
Senhor. Ela foi perdoada e sua consciência já podia acalmar-se.
Isaías (53.10)
usou o verbo hebraico ‘asham (assinalando
a oferta expiatória do pecado) para assegurar ao crente que Aquele que viria
faria a expiação por todos os pecados, até mesmo por aqueles que o ofensor não
soubesse que havia cometido e não tivesse meios de saber. Além disso, a
expressão deste versículo no hebraico é quase o oposto da empregada nas versões
comumente utilizadas.
Uma
consciência culpada não precisa atormentar o cristão hoje, pois a expiação já
foi feita pelo sangue de Jesus!
O verbo expiar (hebraico: kaphar) tem vários sentidos que podem variar: remir, apaziguar, resgatar. Este termo pode referir-se à penitência
por um crime ou falta, mas nas Escrituras Sagradas é comumente usado para
exprimir o pagamento dos pecados.
As várias
ofertas no sistema sacrificial judaico são descritas como formas de expiação. A ideia principal é que elas
obteriam o favor de Deus e Ele removeria as ofensas do adorador.
O sacrifício
era apresentado a fim de substituir a morte do ofensor. O sacrifício de um
animal propiciava o pecado do ofertante e apaziguava a ira divina. Da mesma
forma que os cordeiros foram oferecidos para expiar a ofensa dos israelitas, a
vida de Jesus foi ofertada a fim de impedir que a nossa vida fosse tirada. Sua
morte afastou a cólera de Deus e reparou nossos pecados (Rm 3.25).
Resta-nos
fazer jus a esse tão grande e nobre sacrifício, tomando posse dessa
inimaginável bênção que é a vida eterna e tornando-nos realmente sacerdotes
reais (1Pe 2.9) em meio a esse mundo caído e ímpio. Luz nas trevas, isso é o
que devemos ser, não só para nós, mas para o mundo e diante de Deus.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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