Lição 08 – 25 de fevereiro
de 2018
– Editora BETEL
A
consagração do sacerdote
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Sobre a consagração do
sacerdote
Arão liderou
Israel no episódio de idolatria do bezerro de ouro. Contudo, Deus lhe deu uma
segunda chance ao permitir que fosse ordenado seu sumo sacerdote. O ministério
de Arão afetaria todos os israelitas, pois expiaria os pecados deles e os
levaria a uma comunhão com Deus.
As vestes do
sumo sacerdote que Arão usou foram prescritas pelo Senhor a Moisés em Êxodo
28.1-39. O azeite da unção, que o
profeta derramou no tabernáculo e sobre Arão, para santificá-los, era feito de
mirra, canela aromática, cálamo aromático, cássia e azeite de oliva (Êx
30.23-25).
A ordenação
dos sacerdotes era tão importante que toda a congregação devia testemunhá-la.
Na posição de
profeta de Deus e líder dos israelitas, Moisés era a única pessoa qualificada
para ordenar Arão e os filhos deste a sacerdotes, por isso os fez chegar e os
lavou com água, o que simbolizava a purificação moral. Antes de o profeta
conferir ordens a eles, Arão e seus descendentes não eram sacerdotes e não
podiam conduzir a adoração do povo de Israel. O ministério profético de Moisés
tinha precedência sobre o ministério sacerdotal de Arão.
A unção do
tabernáculo, de toda a sua mobília e de Arão como sumo sacerdote retirou-os do
trabalho comum e consagrou-os. Desta forma, foram separados, santificados e
adequados para servir a Deus. A unção de Arão iniciou a consagração de Israel
para um culto especial e para formar o povo de Deus, que, nos dias de hoje,
corresponde à Igreja.
Os sumos
sacerdotes de Israel, começando aqui com Arão foram ungidos, assim como os reis
de Israel (1Sm 10.1; 16.13) e alguns dos profetas (1Rs 19.16). Jesus reúne as
qualidades de Sumo Sacerdote, Rei e Profeta. Além disso, Ele é o Ungido. Isto
que significa Messias (em hebraico) e Cristo (em grego).
Mesmo que os
filhos de Arão também tenham sido separados e ordenados sacerdotes, eles não
foram ungidos. Apenas o sumo sacerdote foi.
A razão pela
aplicação do sangue do sacrifício na orelha, no polegar da mão e no polegar do
pé de Arão em Lv 8.23-24 não é clara. Tais partes são as extremidades do corpo
de uma pessoa, de cima a baixo, e o rito possivelmente representou a cobertura
total dos pecados do futuro sacerdote pelo sangue sacrificial. O sangue das
ofertas também foi colocado entre as pontas do altar em redor (V. 15),
simbolizando uma conexão entre o altar e as pessoas que ministrariam perante
este.
Era um passo
muito importante para Arão, seus filhos e Israel o fato de aqueles se tornarem
intercessores do povo junto a Deus. O período de permanência no tabernáculo,
sete dias, enfatizava o valor do acontecimento.
Durante esse
tempo, o Senhor os consagraria, o que literalmente quer dizer encheria a mão deles. No sentido físico,
isso indicava que as mãos dos sacerdotes estariam sempre ocupadas com os
sacrifícios oferecidos a Deus no tabernáculo. Num sentido mais amplo,
significava que as mãos deles seriam consagradas a Deus, usadas somente para
cultuá-lo, e nada mais.
No versículo
35 do capítulo 8, vemos um lembrete: para
que não morrais, significando que era muito perigoso aproximar-se de Deus
descuidadamente, sem qualquer reverência e sem cumprir Suas instruções. Os
filhos de Arão falharam ao cumprir as ordens divinas e morreram (Capítulo 10).
O propósito de
toda adoração é a comunhão com Deus. Neste sentido, os sacrifícios não
representavam propriamente um fim. Eles permitiam que o adorador se encontrasse
com Deus sem o risco de ser destruído. Portanto, os israelitas eram agraciados
com a presença divina mediante os sacrifícios levados perante o Senhor. Nós, em
contrapartida, somos conduzidos à presença de Deus por nossa expiação em
Cristo.
Porém, cumpre
observar que, mesmo remidos pelo sangue do Cordeiro de Deus, devemos manter uma
posição de extrema reverência pelas coisas de Deus, cumprindo nossa adoração ao
Senhor com respeito e em santidade. Ninguém pode se aproximar de Deus estando
em pecado, a não ser que seja justamente para o perdão deste.
Nosso
tabernáculo, hoje, é nosso corpo, entregue como oferta de cheiro suave a Deus,
santificado e tomado pelo Espírito Santo, que nos purifica e limpa de todo mal.
Precisamos nos revestir das vestes da salvação e da presença do Espírito Santo toda
vez em que adentrarmos à presença de Deus para que no fim, ao término de nossa
jornada terrena, não terminemos como Nadabe e Abiú.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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