Lição 09 – 04 de março de
2018
– Editora BETEL
A
purificação da lepra
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Sobre a purificação da
lepra
No hebraico, a
palavra tsara’at (traduzida como a
lepra, em Levítico) pode fazer alusão a qualquer problema sério na pele ou no
couro cabeludo. Discussões rabínicas relacionaram tal termo a aproximadamente
setenta e duas doenças. Embora a lepra “original” (hanseníase) esteja inclusa
nesta lista, a moléstia é foco de vigoroso debate, pois os principais sintomas
não estão de acordo com os diagnósticos previstos no capítulo 13 deste livro.
O doente seria
levado a Arão ou a um de seus filhos para ser examinado por eles. O resultado da
avaliação dos sacerdotes podia resultar no banimento do enfermo do arraial ou
na declaração de impureza. Assim, a tendência natural das pessoas era evitar
procurar os homens de Deus quando havia algum problema desse tipo.
Entretanto, a
impureza ritual representava uma séria questão para todo o povo. Era muito
importante diagnosticar a doença de pele imediatamente, para que todo o
acampamento não ficasse imundo. Se os indivíduos com suspeita de alguma
moléstia não fossem consultar-se com os sacerdotes por iniciativa própria, sua
família e os líderes da tribo eram os responsáveis por fazê-lo.
Sete casos de
doenças acometendo a pele, o couro cabeludo e os cabelos estão em vista aqui.
As ocorrências básicas são dadas com o seu diagnóstico, seguidas de variações
deste. Vários princípios gerais emergem neste ponto:
(1) Frequentemente, um segundo (e mesmo um terceiro) exame era
exigido após sete e quatorze dias, para que fosse feita a diagnose.
(2) Se a moléstia não se espalhasse, não se intensificasse, ou se
a coloração voltasse ao normal, a pessoa estava limpa.
(3) Caso a doença tomasse outras partes do corpo, ficasse mais
intensa, inflamasse ou aparecesse uma coloração diferente da normal, era
considerada lepra (Lv 13.3), e,
consequentemente, o indivíduo estava imundo.
(4) Durante o período dos exames, o paciente ficava isolado ou de
quarentena, medida que visava a proteção do povo no caso de a pessoa estar
realmente infectada.
Os sacerdotes davam os diagnósticos. Contudo,
nada é dito do tratamento da doença. O propósito da passagem descrita no
versículo 3 do capítulo 13 de Levítico não é a cura das moléstias, mas a
imundície ritual. O objetivo era que os israelitas, e particularmente o
tabernáculo, não ficassem imundos.
A higiene pessoal era um importante fator para
prevenir e evitar que as doenças infecciosas se espalhassem, mesmo aquelas que
não faziam com que a pessoa ficasse imunda. Por isso, no versículo 4, a citação
e lavará suas vestes.
A verdadeira lepra é caudada por um bacilo que
afeta os nervos e a pele, gerando manchas de coloração mais clara, erupções
cutâneas e inflamação da pele. O problema mais sério, entretanto, é a perda da
sensibilidade.
Algumas vezes os leprosos eram miraculosamente
curados, como no caso de Moisés (Êx 4.7), sua irmã Miriã (Nm 12.10) e Naamã (2Rs
5.1-10). Jesus também curou leprosos como um sinal para defender Seu
ministério. Em uma ocasião, Ele curou dez doentes com lepra, mas apenas um
retornou para agradecer (Lc 17.11-15).
Hoje, livres da lepra física e literal, somos
acometidos por outro tipo de doença, essa espiritual, e que nos destrói de
dentro para fora. É o pecado. Como pecadores, somos alijados da convivência no
Arraial de Deus. Enquanto não purificados pelo sangue precioso de Jesus, não
temos acesso ao Reino dos céus.
Enquanto não purificados pelo sangue precioso
de Jesus, não podemos deixar a quarentena desse mundo caído, não podemos
alcançar a visão espiritual plena dos salvos, não temos a sensibilidade acurada
dos filhos de Deus.
Tenhamos consciência de que, mesmo já limpos e
remidos pelo trabalho precioso operado por Jesus Cristo em nossas vidas, ainda
podemos nos contaminar com esse tipo de lepra espiritual. Vigiemos, pois essa
lepra nos mata eternamente!
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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