Lição 11 – 18 de março de
2018
– Editora BETEL
As
festas de Israel e o Ano do Jubileu
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Sobre as festas de
Israel
No capítulo 23
do Livro de Levítico estão expressas a convocações de Israel, chamadas de santas convocações, e muitas delas
requeriam sacrifícios especiais além dos já adotados regularmente. Todas essas
reuniões tinham propósito religioso, obviamente. Algumas consistiam em
festividades por causa da colheita agrícola, tendo como foco os sucessivos
estágios do período da safra. Nestas ocasiões se agradecia a generosidade de
Deus para com o povo.
Outras
celebrações estavam associadas aos acontecimentos históricos da nação. Esses
festejos, assim, tinham um caráter duplo: de agradecimento pela bondade divina
e por Seus poderosos atos de interferência histórica a favor do povo.
Juntas, as
santas convocações abrangiam os aspectos religiosos e agrícolas da vida de uma
nação, recordavam sua trajetória e marcavam o começo dos calendários religioso
e civil.
Isso
enfatizava que Deus (e tudo o que se relacionava a Ele) não podia ser separado
das atividades diárias. As celebrações eram diferentes em seus motivos, mas
todas tinham o propósito comum de unir a nação, fazê-la refletir e regozijar-se
com a benevolência divina.
Cada narrativa
que dá instruções para uma reunião sagrada inclui: (1) o nome ou a definição da
ocasião; (2) a época de sua celebração (o fundamental) e (3) algumas indicações
gerais, normalmente pequenas e com poucos detalhes, de como o acontecimento
devia ser celebrado.
As instruções
acerca de cada celebração são transmitidas neste capítulo de acordo com a
introdução habitual em Levítico. A explicação para cada uma das celebrações
pode ser lida em separado, embora seja necessário relembrar que foram todas
ordenadas por Deus.
Essas
instruções acerca das festividades eram para todas as pessoas, e não apenas
para os sacerdotes. De acordo com a expressão as solenidades do Senhor, os festejos eram convocações
especialmente para os dias sagrados. Neste sentido, do Senhor quer dizer ordenadas
pelo, consagradas ao ou em honra ao Senhor.
Portanto, as
santas convocações consistiam em reuniões sagradas em que todas as pessoas eram
chamadas a reunir-se nas datas transmitidas pelos sacerdotes. A Festa dos Asmos
e a Festa dos Tabernáculos duravam sete e oito dias, respectivamente. No
primeiro e último dia de cada uma havia reuniões sagradas. Os dias entre os
citados anteriormente faziam parte das celebrações, embora não houvesse uma
reunião especial nestas datas.
Talvez o dia
de descanso seja tão importante para o bem-estar dos seres humanos quanto os
seis dias de trabalho. O trabalho foi estabelecido para o homem no jardim do
Éden e é uma das maneiras pelas quais a humanidade pode exibir a imagem de
Deus. É importante lembrar que, mesmo depois da Queda, o trabalho continuou
sendo um dom divino.
O sétimo dia,
de descanso, e os outros feriados nos são dados para nosso restabelecimento e
para que possamos ter comunhão mais íntima com Deus e com Seu povo. O sábado do descanso pode ser expresso
novamente como o sábado que é tudo o que
o sábado deve ser – um dia de descanso e de adoração solene e jubilosa a
Deus. A natureza universal do sábado é enfatizada na expressão em todas as vossas habitações, ou seja,
esta data não era para ser celebrada apenas no santuário, e sim em todas as
casas e em todas as tribos.
No versículo
quinto do capítulo 23 vemos a expressão no
mês primeiro, aos catorze do mês. Esta data corresponde ao período entre
meados de março e meados de abril. A Páscoa mencionada nesse versículo é o
êxodo de Israel da terra do Egito (Êx 12.1-28).
A Festa dos Asmos (pães sem fermento) se
dava imediatamente após a Páscoa, começando aos quinze dias do Nissan (primeiro mês do calendário
judaico religioso). Algum tempo depois, na história de Israel, este e outros
festivais envolveriam peregrinação a um santuário principal, primeiro em Siló e
posteriormente em Jerusalém. Esta festividade marcava o começo da colheita da
cevada, a safra do primeiro cereal importante do ano. Na prática, a Páscoa e a
Festa dos Asmos eram observadas juntas como um festival de oito dias.
A partir do
capítulo 25, versículos de 8 a 17 temos as passagens que tratam da instituição
do Ano do Jubileu. Após sete ciclos dos anos sabáticos (sete períodos de sete
anos), o quinquagésimo ano seria o Ano do Jubileu. O sétimo mês era o começo do
ano civil. Seu décimo dia, o Dia da Expiação, era data em que as pessoas se
libertavam do pecado e da culpa.
Apropriadamente,
no ano de número cinquenta deveria ser apregoada liberdade na terra a todos os seus moradores; seria a libertação de
todas as dívidas, da escravidão, e o final da separação do herdeiro da terra
que ele havia herdado.
Conservando-se
o conceito de que Deus era o dono da terra, nenhum israelita deveria vender a
terra que lhe fora designada como herança. Se uma pessoa passasse por extremas
dificuldades e fosse forçada, de fato, a arrendar sua terra para um credor, tal
situação só se sustentaria até o Ano do Jubileu, quando todos os débitos seriam
perdoados.
Conforme a
breve explanação acima, constatamos que Deus, do alto de Sua bondade e
misericórdia, mantinha os israelitas constantemente debaixo do conceito de
justiça e equanimidade, além de estimular um relacionamento diuturno e
proveitoso entre Si e Seu povo.
Hoje, debaixo
da graça alcançada pelo sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, temos a
possibilidade de estar na presença de Deus todos os dias, independente de
sábados, Festas dos Asmos ou da Páscoa. Porém, é importante e absolutamente
necessário que esse relacionamento com o Pai Celeste seja frutífero e que
continuemos a realizar nossas atividades corriqueiras como se para Ele fosse. O
trabalho, até hoje é dom de Deus, e realizá-lo com excelência é prerrogativa
dos salvos em Cristo Jesus.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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