Lição 05 – 29 de abril de
2018
– Editora BETEL
A
responsabilidade de cuidar uns dos outros
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Sobre a
responsabilidade de cuidar uns dos outros
O
dinheiro é poderoso. Pode trazer à tona o que há de melhor ou de pior em uma
pessoa. Em nosso impulso por ganhá-lo em grande quantidade ou usá-lo para nosso
conforto e nossa comodidade pessoais, podemos tornar-nos muito frios e
manipuladores (1Tm 6.10). Mas isso não deveria acontecer com quem segue a Jesus
Cristo.
Em 1
Coríntios 16, vemos que Paulo estava coordenando uma campanha para angariar
fundos com o intuito de ajudar alguns cristãos necessitados. Ele poderia ter se
concentrado na terrível situação de quem se beneficiaria com os fundos. Eram
cristãos em Jerusalém, que, talvez, estivessem sofrendo perseguição ou passando
fome. Mas, em vez disso, ele se concentrou em como os coríntios deveriam
começar um esquema regular de ofertas para suprir necessidades (1Co 16.2). A
participação deles seria um ato de adoração com amor enquanto estivessem
reunidos no primeiro dia da semana.
Paulo
também mostrou que a transferência de fundos seria feita por pessoas idôneas,
escolhidas pelos coríntios (1Co 16.3). Isso garantia transparência e
integridade. Ao que parece, Paulo era muito realista cm relação à propensão
humana à manipulação e à ganância.
E se
Paulo vivesse nos dias de hoje? Nunca em toda a história da humanidade fomos
tão egoístas e exclusivistas. Nunca estivemos tão distantes das admoestações de
Deus com respeito à vida comunitária cristã, que exige abnegação e doação,
renúncia e bondade, amor e compaixão.
Nos
dias de hoje, como resultado e produto de uma sociedade que escraviza pelo
dinheiro e pela procura por independência material e social, pessoas
originalmente boas se veem às turras com questões financeiras, comprando mais
do que podem, consumindo mais do que devem, devendo mais do que conseguem.
Dentro
de um sistema capitalista, o exclusivismo toma conta das pessoas a ponto de
anular todo e qualquer resquício de bondade e generosidade, itens de caráter
tão necessários à vida cristã plena.
No
capítulo 12 da sua primeira epístola aos coríntios, Paulo exorta a igreja local
a se unir como um só corpo, o Corpo de Cristo, funcionando como se cada membro
fosse imprescindível ao conjunto e, ao mesmo tempo, não funcionasse devidamente
se isolado. Essa continua sendo a essência do viver cristão, doando,
repartindo, cedendo, contribuindo, enfim, participando da comunidade local
ativamente, estando presente não somente em corpo, mas em espírito e em
verdade, pois assim é que Deus nos procura (Jo 4.23).
Não
são exatamente os cargos ou títulos o que importa em uma igreja local, em uma
comunidade cristã determinada, mas, sim, o que as pessoas detentoras dessas
funções fazem em prol do todo. Não existe nenhum mérito em ser, mas, sim, em
fazer.
E
fazer é fazer parte. É sentir-se integrado a um todo que tem como cabeça nosso
Senhor Jesus Cristo. É fazer parte do Corpo de Cristo, atuando das mais
diversas formas e fazendo rodar de forma leve, síncrona e perfeita toda a
engrenagem complexa e maravilhosa que o Senhor nos deixou e delegou.
Da
mesma forma como as mãos não digerem o alimento, mas o levam à boca, da mesma
forma como os olhos não nos avisam do perigo, mas passam a informação ao
cérebro, da mesma forma que nossos pensamentos não nos levam a lugar nenhum,
mas podem impulsionar nossas pernas, assim funciona a Igreja do Senhor Jesus:
como organismo perfeito, organizado e sincronizado, com uma tarefa bem
específica e importante: representar de forma digna, forte e decisiva o Reino
de Deus aqui na terra. Agindo e interagindo com esse mundo sem se conformar com
o presente século (Rm 12.2), funcionando como contraponto a toda essa cultura podre,
decaída e vazia que o inimigo nos quer infringir como estilo de vida.
Somos
sal e luz. Somos unidade feita de pluralidade, organismo vivo feito de células
individuais trabalhando em consonância e harmonia para a glória de Deus.
Essa
é a ideia mais evidente por trás do conceito de comunidade cristã.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2017, ano 27 nº 105 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Doutrinas Fundamentais da Igreja de Cristo – Bispo
Abner de Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
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