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Lição 02 - A escravidão dos hebreus no Egito


Lição 02 – 08 de julho de 2018 – Editora BETEL

A escravidão dos hebreus no Egito

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Sobre a escravidão dos hebreus no Egito
As primeiras palavras de Moisés em Êxodo são bastante resumidas, mas suficientes para comunicar o que estava reservado aos descendentes de Jacó. Referimo-nos ao mesmo povo que recebeu um dia de Faraó, por influência de José, a melhor parte das terras do Egito, Gósen.
Lendo os versículos de 8 a 14 podemos ver que as alegrias e direitos do povo hebreu terminaram. O versículo 8 conta de um rei que não conheceu José. Trata-se de um rei pertencente à 18ª dinastia. O poderio do povo hebreu o amedrontava e, provavelmente, foi esta a razão que o levou a baixar três decretos ou leis. O primeiro, sujeitando todos os estrangeiros a trabalhos forçados. Os estrangeiros israelitas eram em maior número. “mas quanto mais o afligiam, tanto mais se multiplicava, e tanto mais crescia; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel.” Êx 1.12.
O segundo decreto determinava que todos os meninos deviam ser estrangulados ao nascer. Não seria aquela uma boa medida para acabar com os israelitas? Entretanto as parteiras se negaram a atender esta ordem, ainda que fosse ordem do rei. Por quê?
Elas eram tementes a Deus (Êx 1.17). Você se lembra de um versículo no Novo Testamento que distingue (separa) a obediência a Deus da obediência ao homem? Atos 5.29. Muitas vezes a obediência a Deus exige muita coragem e heroísmo de fé. A atitude das duas parteiras, Sifrá e Puá, desobedecendo diretamente às ordens de Faraó foi, sem sombra de dúvida, temerária e corajosa.
O terceiro decreto do rei do Egito determinava que os egípcios, principalmente os soldados, deveriam atirar os filhos recém-nascidos de estrangeiros (leia-se israelitas) no rio Nilo para morrerem afogados. E foi justamente este decreto que, ao invés de favorecer os intentos de Faraó, propiciou a sobrevivência e o aparecimento de Moisés, dentro da própria corte do soberano.
Podemos vislumbrar, através da leitura dos primeiros versículos do livro do Êxodo, a manifestação do controle do Senhor Nosso Deus diante de uma situação que, cada vez mais, se agravava. O Pai Celestial vela por Seu povo diuturnamente e, por mais que não creiamos, está atento à situação de cada um de nós, Seus servos.
Muitas vezes, sem que nos apercebamos, uma situação que aparentemente é calma e propícia, nos fazendo prosperar e descansar, gradativamente vai mudando de configuração, transformando o que é benção em maldição, o que é descanso em tribulação. Se não estamos vigilantes com relação à nossa vida espiritual, principalmente nos dias de hoje, é fácil cair esse tipo de armadilha.
O prenúncio do segundo livro escrito por Moisés retrata bem esse tipo de situação. Os filhos de Israel entraram no Egito agraciados pela reputação e competência de José e, após a sua morte foram sofrendo com mudanças gradativas, porém deletérias. É uma bela reflexão para nós, cristãos de hoje. O Egito está bem aí fora, no mundo, com todo o tipo de degradação e opressão física, mental e espiritual, aguardando para nos tragar, para nos escravizar.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

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