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Lição 03 - Moisés, um líder excelente


Lição 03 – 15 de julho de 2018 – Editora BETEL

Moisés, um líder excelente

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Sobre a liderança de Moisés
A Bíblia nos oferece um quadro incomparável das décadas de formação da vida de Moisés, o homem que Deus escolheu para conduzir Israel da escravidão para a liberdade. Sabemos os detalhes da sua infância. Mas podemos aprender muito olhando adiante, para o escopo completo de seu ministério.
Moisés, colocado em um cesto de junco flutuante, foi achado pela filha de Faraó que, fascinada pelo bebê, adotou-o como filho. Foi criado na corte egípcia com todos os requisitos de educação dispensados à família real. Segundo lemos em Atos 7.22: “Moisés foi educado em toda a sabedoria dos egípcios”.
Quando tinha cerca de quarenta anos, Moisés foi forçado a fazer uma escolha. O fardo sobre seu povo, Israel, tornara-se mais pesado na sua época. Por fim, Moisés tomou uma atitude e matou um egípcio que maltratava um escravo hebreu. Quando descobriu que o ato fora descoberto pelo Faraó, que agora intentava matá-lo, Moisés fugiu.
Foi para Midiã, região desértica distante do Egito, provavelmente a leste do que hoje é o golfo de Ácaba. Ali viveu por quarenta anos, tempo em que sua cultura e seu orgulho foram consumidos em virtude da vida simples e rude de pastor de ovelhas. Moisés abandonou a concepção que tinha de si mesmo, de ser o libertador de Israel. Agora, finalmente manso, Moisés era verdadeiramente um homem útil.
Alguns pontos importantes podemos elencar dos episódios narrados no livro do Êxodo dos capítulos 2 a 5, senão vejamos:
Aproveitando as oportunidades: Deus colocou Moisés, escravo por descendência, no palácio dos opressores do seu povo. Ali, “Moisés foi educado em toda a sabedoria dos egípcios” (At 7.22). Temos que aproveitar as oportunidades para crescer e desenvolver-se, no contexto de nossa cultura.
Sonhando: Moisés via-se como libertador de Israel. Quando matou o capataz egípcio, pensou: “que seus irmãos compreenderiam que Deus o estava usando para salvá-los, mas eles não o compreenderam” (At 7.25). Nem todos somos chamados a alcançar os primeiros sonhos. Mas o desejo de fazer grandes coisas para Deus e de ousar grandes coisas para ajudar aqueles com quem ele se importa é admirável em nós tanto quanto em Moisés.
Aceitando a disciplina: Os judeus não compartilhavam a visão que Moisés tinha de si mesmo, a de um herói. O faraó ouviu o que ele havia feito, e Moisés fugiu. Viveu quarenta anos como simples pastor em uma região distante. A imagem do herói desapareceu lentamente, sufocada pelo trabalho árduo e repetitivo. Finalmente, Moisés aprendeu a se aceitar como um joão-ninguém. Também precisamos desse tipo de disciplina. Não é intenção de Deus quebrar nosso espírito, mas para Ele de nada serve o nosso orgulho. Somente quando nos aceitamos como um joão-ninguém é que nos tornamos “alguém” que Deus pode usar.
Encarando as limitações: No episódio da sarça em chamas, Moisés exagerou ao insistir que era um joão-ninguém. Quando tinha oitenta anos, Deus lhe prometeu que seus sonhos de juventude seriam realizados. Então, Moisés titubeou e encontrou diversas razões para dizer que não poderia realizar o que planejara um dia fazer. É fundamental que encaremos nossas limitações e rejeitemos a confiança em nossas habilidades naturais. Mas, às vezes, somos dominados demais pelas nossas fraquezas. Lembrem-nos de que Deus pode transportar nosso olhar de nós mesmos para Ele.
Esses poucos pontos de vista a respeito do início do ministério de Moisés, o legislador de Israel, o libertador do povo hebreu, só pincelam de forma singela e pobre o que o Senhor Deus fez na vida desse homem.
Devemos nos espelhar no respeito e temor que Moisés tinha pelo Deus Altíssimo. Devemos evitar momentos de indecisão iguais aos diversos que Moisés viveu. Podemos aceitar a direção de Deus sobre nossas vidas da mesma forma como Moisés aceitou.
Enfim, que possamos viver os sonhos de Deus para nós de forma que Ele, do alto de Sua grandeza e poder, possa nos usar completamente despidos de toda e qualquer vaidade, orgulho ou ambição, sendo simplesmente o que Ele quer, atendendo ao Seu chamado e respondendo prontamente: Eis-me aqui, Senhor!
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

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