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Lição 04 - As dez pragas: a justiça de Deus no Egito


Lição 04 – 22 de julho de 2018 – Editora BETEL

As dez pragas: a justiça de Deus no Egito

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Sobre a justiça de Deus no Egito
Um dos propósitos expressos nas pragas que o Senhor fez cair sobre o Egito era: “Vocês saberão que o Senhor faz distinção entre o Egito e Israel” (Êx 11.7). Qualquer um que observasse os dois povos faria logo distinção entre eles. Mas não a distinção que o Senhor fazia!
Os próprios israelitas estavam condicionados a avaliar – e a curvar-se envergonhados diante da cultura e do poder do Egito. Tudo o que o ser humano valoriza e aprecia – as evidências de grandes conquistas, a riqueza, a educação – podia ser encontrado no Egito em grandes proporções. Os arqueólogos ainda hoje ficam maravilhados com os grandes avanços mecânicos daquele povo. Os matemáticos e astrônomos admiram-se com as medições precisas, as quais permitiram às grandes pirâmides, com suas diversas características arquitetônicas, marcar o tempo exato dos solstícios de verão e de inverno.
Os israelitas eram escravos, meras ferramentas usadas pela raça dominante e jogados fora depois de alcançarem seu propósito. Sem valor. Pobres. Inferiores. Os hebreus simplesmente não eram levados em consideração, a não ser para o trabalho escravo.
Mas Deus fez sua distinção entre os egípcios e hebreus! O sistema de valores divino é diferente do nosso! Deus confirmou o valor e a honra do povo escravo. E, ao fazê-lo, não somente manteve a aliança que fizera com Abraão; gritou, para que todos ouvissem, que não há quem simplesmente represente “nada” para Ele.
Nós valorizamos o que o ser humano faz. Deus valoriza o que o ser humano é.
É fundamental a comparação entre esses dois povos. Porque somos obrigados a escolher entre os dois sistemas de valores representados por eles. Também somos desafiados a ter compaixão dos excluídos deste mundo e, por meio da misericórdia, refletir o caráter e os valores de nosso Deus.
Precisamos ler os capítulos concernentes às 10 pragas, contidos em Êxodo, de 5 a 12, como uma grande batalha planejada para nosso benefício. Nesses capítulos, o próprio Deus é que confronta todos os que os homens chamam “deuses”, mas não o são. De forma dramática e convincente, Deus mostra que é o vencedor.
A religião tinha um papel essencial na vida do Egito. Cada um dos muitos deuses era visto como controlador de um aspecto vital da existência egípcia. No todo, a estrutura tinha como propósito garantir a passagem segura desta vida para a próxima. Em uma série de dez julgamentos, porém, os deuses do panteão egípcio foram desafiados pelo Senhor e derrotados. O faraó havia perguntado: “Quem é o Senhor, para que eu lhe obedeça e deixe Israel sair?”. Por meio dos julgamentos subsequentes, Deus anunciou: “Os egípcios saberão que eu sou o Senhor” (Êx 7.5). Veriam seu poder e a sua fama espalhando-se por toda a terra (Êx 9.16). Além disso, os hebreus saberiam que “eu sou o Senhor, o seu Deus” (Êx 6.7).
Por meio das pragas, Deus se revelaria, pois anunciou: “Executarei juízo sobre todos os deuses do Egito (Êx 12.12)
A primeira praga, a transformação das águas do Nilo em sangue, estabeleceu o padrão para as seguintes. Para os egípcios, o Nilo era sagrado. Suas enchentes anuais regavam e enriqueciam as terras aráveis do Egito. A água do Nilo irrigava as faixas estreitas de terras férteis em ambas as margens, o que mantinha e alimentava a população do Egito.
O Nilo, que recriava a vida a cada primavera. Bem, Deus por meio da palavra de Moisés, tornou-o podre, poluído e fedorento, quando suas águas foram transformadas em sangue (Êx 7.14-24). A fonte da vida do Egito morreu e trouxe a morte. Os deuses do Egito eram impotentes diante do Deus dos escravos do Egito.
E assim continuou. O deus da fertilidade, Hekt, uma rã, foi representado por pilhas de rãs apodrecendo. O deus da terra, Set, estava infestado de piolhos, para falar aos egípcios a respeito da impureza cerimonial. Ísis e Serápis, deuses do fogo e da água, não foram capazes de proteger o Egito da chuva de pedras nem dos gafanhotos. Rá, o deus-sol, não tinha poder para afastar as trevas que Deus lançara sobre a terra.
A cada confronto, os deuses do Egito eram julgados e sempre deixavam a desejar. Foram derrotados diante do Criador.
É fundamental entendermos isto: não existe poder a não ser o poder de Deus. Ele é a realidade por trás de tudo. Quando conhecemos a Deus, os poderes que nos escravizam são desafiados e experimentam a derrota diante d’Ele. O Deus que exerceu juízo sobe os deuses do Egito tem poder sobre nossos opressores também. E, por ser um Deus de compaixão, quando nos aproximamos d’Ele, ele nos dá a vitória.
Como está nossa vida nos dias de hoje? Estamos sendo escravizados por algum dos modernos deuses que disputam nossa atenção, em detrimento da adoração verdadeira ao Pai Celeste? Estamos deixando o tempo levar nossos momentos de meditação na Palavra de Deus, preocupados com a correria da vida pós-moderna? Estaremos dando mais atenção aos deuses do entretenimento frívolo e vazio que os meios de comunicação nos empurram em contrapartida à visão maravilhosa do Reino de Deus? Fica o questionamento para nossa avaliação pessoal.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

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