Lição 12 – 16 de setembro
de 2018
– Editora BETEL
A volta
do exílio e a preservação do povo de Israel
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Sobre a volta
do exílio
O
cativeiro babilônico foi decisivo na história de Judá. As últimas décadas da
existência da nação viram o processo de tendências idólatras, presentes, de
forma óbvia, no povo de Deus desde sua entrada na Terra Prometida chegar ao
ápice. Gerações uma após outra negaram-se a dar ouvidos às advertências dos
profetas e continuaram a rebelar-se contra Deus e contra a Lei. Contudo, a
derrota para a Babilônia e o exílio na capital do grande império não foi o fim,
e sim um novo começo.
A
experiência na Babilônia trouxe a Judá:
1. Nova ênfase nas Escrituras, refletidas na criação da
sinagoga e no movimento dos escribas.
2. O final de idolatria. Depois de voltar para sua
terra, os judeus nunca mais adoraram falsos deuses.
O
cativeiro, portanto, foi decisivo, mas somente em alguns aspectos. Os
remanescentes dos que voltaram para a terra sob o governo de Ciro, o persa,
logo se afastaram do compromisso total. Não raro, ignoravam os profetas
enviados a eles, da mesma forma que seus pais. E, com exceção das palavras
contra a idolatria, vemos os mesmos temas de antes do exílio mencionados pelos
profetas do pós-exílio. O coração do povo de Deus nunca se voltou completamente
para o Senhor. Somente o Messias vindouro poderia resolver os problemas mais
profundos de Israel e da humanidade: vencer a batalha invisível entre pecado e
compromisso, que existe desde o primeiro passo infeliz de Adão e Eva, para
longe da vontade de Deus.
Essa era a causa, portanto, do
cativeiro babilônico: Deus era puro demais para continuar contemplando o mal.
Deus, que não pode tolerar o erro, finalmente agiu para castigar e julgar o
povo pecador.
Quando Esdras chegou a Judá,
descobriu que o povo não se mantivera separado dos povos da terra, mas haviam
começado a se casar com eles. O casamento misto havia se tornado comum, e os
líderes políticos de Judá eram os piores transgressores.
Esdras
ficou profundamente chocado. Rasgou suas vestes, arrancou os cabelos da cabeça –
sinal de tristeza e/ou raiva profunda – e prostrou-se diante do Templo. À
noite, levantou-se, depois colocou-se de joelhos e orou.
A
oração de Esdras foi uma confissão. E, por estar chorando em voz alta, uma
grande multidão ajuntou-se à volta dele. Todos começaram também a chorar
amargamente! O Espírito de Deus estava usando a angústia de Esdras para tocar
no coração do povo. O avivamento estava para acontecer.
O
povo foi profundamente afetado pela oração apaixonada de Esdras.
Voluntariamente, arrependeram-se e se dispuseram a fazer uma aliança solene
(contrato ou promessa) para repudiar as mulheres pagãs e seus filhos e assim
purificar a nação.
Em
uma grande assembleia com todo o povo, Esdras confrontou a nação com a
infidelidade, e a assembleia respondeu: “Você está certo!”. Em seguida,
organizaram grupos de investigação e todos os homens que se haviam casado com
mulheres estrangeiras divorciaram-se delas e as expulsaram.
A
nação estava, mais uma vez, comprometida com a Lei. Por um tempo.
Esse
episódio do livro de Esdras nos remete para os dias de hoje, principalmente
levando-se em consideração que o príncipe deste mundo continua agindo para
desestabilizar e derrocar o povo de Deus.
Quantas
vezes não assistimos a episódios de indivíduos, ou mesmo denominações cristãs,
que com o passar do tempo, vão “amolecendo” na observação da Palavra de Deus,
terminando por cair, sem se aperceber do grande desvio de rumo que desemboca no
abismo?
Estejamos
sempre vigilantes, afinal, esse é um dos princípios de vida que o Senhor Jesus
nos admoestou a seguir: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O
espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca.” (Mt 26.41 KJ).
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano
divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora
Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora
Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da
Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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