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Lição 13 - O Messias: o legado de Israel


Lição 13 – 23 de setembro de 2018 – Editora BETEL

O Messias: o legado de Israel

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Sobre o Messias
Isaías retratou de forma impressionante a majestosa grandeza do Senhor Poderoso de Israel. O Santo de Israel virá com poder para:
• Implantar a obediência;
• Eliminar a injustiça;
• Exercer poder real;
• Julgar a terra;
• Cumprir as promessas da aliança;
• Ser recebido por Israel;
• Conquistar a lealdade da humanidade.
Agora, repentinamente, Isaías introduz outro tema. O Rei será um servo! Como servo ele:
• Será obediente;
• Sofrerá injustiça;
• Não levantará sua voz;
• Irá se tornar uma aliança;
• Será rejeitado por Israel;
• Será zombado e cuspirão nele.
E o ápice dessa revelação é o retrato explícito da morte substitutiva do Servo, em Isaías 53.
O contraste entre a imagem do Senhor Poderoso, agindo com poder, e a do Servo, sofrendo pelos outros, era inconcebível para os santos do AT. Mas em Jesus finalmente entendemos a coerência do plano de Deus. Jesus sofreu, mas retornará em glória. E, na visão do Servo que sofre, vemos mais clareza no Senhor – e entendemos melhor o chamado para também sermos servos.
Na cultura do AT, ser servo não era degradante. Um dos termos hebraicos, sarit, sugere que o “servo” está a serviço de alguém importante, de quem é próximo, e que o trabalho do servo é significativo.
A princípio, o título “servo” parece fora de propósito, entre todos os esplêndidos qualificativos que Isaías atribui a Deus: o Santo de Israel; o Redentor; o Soberano; o Senhor; o Pai Eterno. Todos parecem bem mais adequados à Pessoa revelada nesse grande livro profético. No entanto, “servo” pode revelar a glória e a maravilha de nosso Deus de forma ainda mais abrangente.
Este foi o título que Jesus escolheu para si mesmo e o qual usou para expor seu estilo de vida como modelo para os discípulos. Quando os doze, famintos por fama, discutiam a respeito de quem seria o maior entre eles, Jesus chamou-os e explicou:
“Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.25-28).
Jesus enxergava a si mesmo e sua missão sob a perspectiva do servo. E, na realidade, ele é o Servo do Senhor mencionado pelo profeta Isaías e pelos escritores do NT. Paulo, em Filipenses, escreve a respeito de Jesus:
“Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte e morte de cruz!” (Fp 2.6-8).
Esses textos, unidos ao retrato de Isaías, dão-nos impressões distintas a respeito do Servo:
• Seu desejo era de servir a Deus;
• Sua postura diante dos homens era de humildade;
• Sua missão era trazer libertação ao ser humano;
• Ser servo envolvia grande sofrimento pessoal;
• Sua força provinha de Deus, que o sustentava em sua missão e por meio dela.
Como é grande o contraste entre essas qualidades e o estilo de vida do povo contra quem Isaías profetizava! A atitude deles era de orgulho e arrogância. Seu objetivo era acumular riquezas e conforto para si. O povo escolhia o caminho mais fácil e negou-se a confiar em Deus, mas confiava nas próprias forças ou em alianças com nações pagãs. Somente o servo confia em deus e o conhece.
O que chama a nossa atenção de forma especial em Isaías é o fato de que o Deus revelado em todo o seu esplendor é também o Deus da Encarnação. Ele vem para ser Servo e Rei.
E assim, setecentos anos depois das profecias de Isaías serem proferidas, o Senhor Jesus Cristo veio para confirma-las de forma irrefutável, de forma inequívoca. Ele veio para servir e, ao cumprir Sua maravilhosa missão, voltou para a glória do céu, assentado à destra do Pai.
O mundo não é o mesmo, mas, infelizmente, o povo que mais resiste à verdade revelada de Jesus são os próprios judeus, adoradores do Deus único. É um paradoxo de difícil compreensão para o homem carnal, mas que encerra em si a continuidade do cumprimento de todas as profecias escatológicas cujo tempo determinado ainda não chegou.
Israel está nos planos de Deus, sempre esteve e sempre estará, até o fim dos tempos, conforme está descrito em Apocalipse. E a salvação, antes do fim dos tempos, está em Jesus, que veio dos judeus para nos salvar e remir de nossos pecados. Agora é aguardar Sua volta. Maranata, ora vem, Senhor Jesus!
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.


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