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Lição 02 - O valor do planejamento na vida do cristão


Lição 02 – 14 de outubro de 2018 – Editora BETEL

O valor do planejamento na vida do cristão

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Comunicamos aos irmãos que, por motivos técnicos, ainda não estamos publicando os vídeos com os comentários da Miss. Arlete. Esperamos, na fé em Cristo Jesus, que na semana que vem já possamos postar o vídeo referente à Lição 03. Agradecemos à compreensão.

Sobre o planejamento cristão
Neemias demonstra através da narrativa de seu livro, ser um homem de coragem e determinação. Mas é bom ressaltar aqui que, conforme a ação se desenrola, Neemias age com planejamento, sabendo de antemão que atitude tomar frente às dificuldades encontradas no caminho.
É patente no início do primeiro capítulo que Neemias desenvolvia uma atividade nobre e responsável junto à corte do rei Artaxerxes. É presumível que, apesar do conforto e da dignidade conquistados com o cargo que ocupava, Neemias pudesse esquecer-se de seu passado, de sua origem, de seus pais, de sua cidade natal, de sua nação. Mas, isso não aconteceu. Como todo bom servo de Deus, ele não se esquecia de suas origens, principalmente, jamais se esqueceu do Deus a quem servia.
A chegada da caravana de judeus vindos de Judá foi o ponto de ruptura de seu status quo provisório, desencadeando o desejo de fazer algo pela sua nação, pela sua cidade natal. Ao saber das péssimas condições de Jerusalém, do abandono da cidade, do templo, dos muros, Neemias deixou aflorar sua verdadeira vocação: restabelecer fisicamente e espiritualmente a condição de cidade de Deus a Jerusalém e a seu povo.
Observemos o estado de desânimo que tomou conta de Neemias ao saber de tais notícias: sentou-se, chorou, meditou e clamou ao Senhor. Até nesse momento, vemos uma sequência lógica, que o ser humano deve seguir ao se deparar com dificuldades ou desafios repentinos:
1.    Receber a notícia.
2.    Deixar aflorar a emoção.
3.    Meditar sobre o assunto.
4.    Orar, pedindo a Deus a direção.
Dessa forma, Neemias volta ao trabalho na corte de Artaxerxes. Com a visão aguçada típica dos grandes monarcas, o rei percebe o pesar do servo e questiona-o a respeito.
Neste momento, percebemos a inteligência emocional de Neemias: o diálogo entre os dois se desenrola de forma que o judeu consegue o apoio e a ajuda do rei, iniciando assim o planejamento de seu objetivo. É óbvio que Neemias não pretendia tão somente restaurar os muros de Jerusalém, tencionava levar ao povo de Judá a restauração do orgulho nacional e, principalmente levar de volta os judeus a um relacionamento com Deus.
De posse das condições materiais necessárias, inicia sua jornada, sempre tendo em mente que o Altíssimo estaria no comando de sua empreitada. Ao chegar às cercanias da cidade, à noite, Neemias percorre o perímetro dos muros, avaliando os estragos causados pelo tempo, pela situação de abandono e pelas diversas batalhas ali travadas.
Quando inicia seus trabalhos, já tem em mente o que deve ser feito, como deve ser feito e com quem deve ser feito. Observamos aqui um senso de planejamento notável, além da escolha certa da equipe que estaria junto a ele na reforma dos muros.
Outro ponto importante a ser elencado é a divisão de tarefas feita por ele. Setorizando o trabalho em equipes diversas, Neemias ganha tempo e garante a conclusão da obra com a excelência que a Deus agrada, cuidando dos detalhes e fiscalizando cada passo e local da empreita.
Mais uma vez, nos deparamos com o planejamento instintivo de Neemias ao perceber a onda belicosa de Sambalate e Tobias, dispostos a sabotar seu trabalho. Muniu os homens de armas e postou vigias ao longo da obra para que não fosse pego de surpresa.
Pelo visto acima, temos uma ideia do que pode ser planejamento cristão. Neemias agiu:
1.    Com fé.
2.    Procurando a direção de Deus.
3.    Adaptando seu plano às diversas situações.
4.    Sendo obstinado em seus objetivos.
5.    Ignorando provocações.
6.    Mantendo ritmo e determinação nos seus trabalhos.
É importante que estejamos sempre sintonizados com a vontade de Deus para nossas vidas, que saibamos que é Ele que cumpre nossos planos, se assim for da Sua vontade, e, finalmente, que Deus nunca nos abandona, por mais que pensemos que os obstáculos são intransponíveis.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º Trimestre de 2018, ano 28 nº 109 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor –Neemias – Enfrentando desafios com oração, ação e perseverança – Pastor Adalberto Alves.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.


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