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Lição 05 - Enfrentando os problemas econômicos e sociais


Lição 05 – 04 de novembro de 2018 – Editora BETEL

Enfrentando os problemas econômicos e sociais

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Sobre os problemas econômicos e sociais
Sabemos que a desigualdade social e a pobreza são problemas sociais presentes em praticamente todos os lugares e épocas. Sempre houve milhões de pessoas vivendo em condição de miséria, cuja renda é insuficiente para suprir suas necessidades básicas, sendo oprimidas e humilhadas por não conseguirem atingir um mínimo de estabilidade econômica e isso por motivos diversos. Essa situação gera injustiça social, onde alguns direitos garantidos a todos são negados aos menos favorecidos, que passam então a ser injustiçados pela classe dominante. Em todo o tempo a Palavra de Deus condena aqueles que manipulam a economia para satisfazer os próprios interesses egoístas.
Uma das tensões que estava se tornando insuportável no decorrer da construção do muro de Jerusalém, vista no capítulo 5 do livro de Neemias, era a que existia entre os ricos, que procuravam tirar vantagens em tudo e os pobres, que eram explorados e oprimidos por eles.  Ao tomar conhecimento de toda situação, Neemias percebeu que além da reforma externa era necessário um verdadeiro conserto no coração de todo o povo. Era preciso que todos ali vissem as pessoas como pessoas, que precisavam de dignidade e valorização. Era necessária uma mudança na mente e no coração daqueles nobres e isso foi logo percebido por Neemias, que entendeu a necessidade de promover também uma reforma econômica e social.
O projeto de construção quase parou por causa da desunião e desavenças entre os próprios judeus. Alguns dos pobres tinham pedido emprestado dinheiro para compra de comida e pagamento de impostos, que eram altíssimos.
Naqueles dias a classe social mais baixa era vista como uma fonte lucrativa para classe rica dominante. Não é difícil entendermos isso, basta observarmos o contexto social da nossa nação, que sofre com tanta injustiça e desigualdade social. Entretanto, Neemias tinha um coração sensível às necessidades do seu povo. A nobreza do palácio e o luxo que desfrutara na Babilônia não roubaram sua comunhão com Deus e isso fez toda a diferença, levando-o a se importar com aqueles que viviam na miséria. Com o seu exemplo ele nos ensina que não existem problemas insolúveis quando homens comprometidos se levantam na força de Deus para agir em prol do Seu povo.
Na verdade o povo clamava pelo seu sustento e de suas famílias e não se queixava só da pobreza, mas da forma como eram tratados pelos seus compatriotas mais abastados, o que provocava uma luta de classes sociais, quando deveriam estar unidos para se fortalecerem novamente como nação. Ao saber disso, Neemias ficou profundamente indignado e como sempre, se posicionou para resolver a questão da pobreza e da opressão de maneira definitiva, mesmo que para isso teria que contrariar os interesses dos mais poderosos.
Neemias confrontou os culpados, repreendendo-os separadamente e confrontando-os também em público com as acusações feitas pelo povo. Ele reuniu uma assembleia e primeiramente repreendeu publicamente os credores, repugnando sua atitude e lhes envergonhando.
Deu seu próprio exemplo, como governador da província, abrindo mão de inúmeros direitos visando o bem comum para que o povo não sofresse opressão financeira.
Por fim, ele estabelece as novas regras de financiamento e determina a devolução dos bens, dos filhos e dos juros pagos pelo povo. Neemias desafiou os líderes a restituir o que eles tinham tomado com juros, exortou-os a reparar os danos e a firmarem um compromisso perante o Senhor.
Sabemos muito bem, principalmente se atentarmos para o recrudescimento da avareza e do amor pelo dinheiro entre a humanidade, que, cada vez mais, se mata e se morre por bens materiais. Essa procura incessante por conforto financeiro e posses desmedidas destrói o caráter do ser humano, levando-o a um estado de predação moral que o torna menos que um animal feroz.
É de se estranhar que, mesmo no meio cristão, supostamente incólume a esse fascínio pelo vil metal, encontremos pessoas, até mesmo líderes denominacionais arraigados à teologia da prosperidade, uma deturpação ignominiosa da Palavra de Deus.
Vigiemos, pois não é proibido prosperar financeiramente, o problema é colocar Mamon acima de nosso Deus.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º Trimestre de 2018, ano 28 nº 109 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor –Neemias – Enfrentando desafios com oração, ação e perseverança – Pastor Adalberto Alves.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

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