Lição 09 – 02 de dezembro
de 2018
– Editora BETEL
Arrependimento,
o caminho para o reavivamento
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Sobre o arrependimento
Arrependimento envolve uma completa mudança de pensamento
sobre o pecado e a percepção da necessidade de um Salvador. O arrependimento
faz o homem ficar tão contristado por causa do pecado, que ele aceita com
alegria tudo o que Deus requer para uma vida de retidão.
Primeiro, é necessário esclarecer o fato de que o
arrependimento em si não é suficiente para a salvação. Judas Iscariotes se
arrependeu do que tinha feito, mas por não ter exercido fé, morreu como um
perdido pecador. Seu arrependimento não foi verdadeiro nem completo. É também
proveitoso notar que, sem arrependimento não há salvação. É um pré-requisito à
fé salvadora (Mc 1.15; Lc 24.47).
O relacionamento entre fé e arrependimento se vê na
seguinte ilustração. Um homem sente-se muito miserável por estar caminhando sob
forte temporal e decide procurar abrigo. Chegando à casa de um amigo, ele entra
e acha proteção contra a chuva.
A pergunta que surge é: o homem ficou protegido do
temporal porque estava dentro da casa ou porque estava fora da chuva?
Obviamente, a casa estava abrigando-o, mas até aquele momento em que ele
decidiu sair da chuva, não podia gozar da proteção da casa.
O arrependimento é tão relacionado com a salvação
que não podemos falar de fé sem arrependimento. Pois, mesmo sabendo que o
arrependimento em si não salva, contudo, ele produz remorso no homem e move-o a
deixar o pecado e a entregar-se à graça salvadora de Deus. Mesmo nascendo numa
família cristã, mas sem o verdadeiro e completo arrependimento bíblico, não
podemos ser salvos.
Muitos pecadores, sejam criminosos endurecidos e
viciados, vez por outra sentem remorso por suas vidas degeneradas e seus maus
atos, mas não abandonam seus maus caminhos. Sentir mágoa e reconhecer que pecou
é remorso, mas não arrependimento. O arrependimento só ocorre quando a pessoa
resolve deixar o pecado, reconhecendo
que necessita de um Salvador.
Podemos ver o relacionamento entre remorso e
arrependimento na seguinte referência:
“agora, me alegro
não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento;
pois, fostes contristados segundo Deus, para que de nossa parte, nenhum dano sofrêsseis.”
(2Co 7.9).
A palavra “contristados”,
deste versículo, é tradução de metameima no
original, e significa ter tristeza pelos
pecados. A palavra arrependimento é metamelomai
e significa mudança de mente. Este
versículo mostra claramente que o remorso pode levar ao arrependimento, isto é,
uma resolução de mudança.
Tristeza pelo pecado pode conduzir ao desespero ao
arrependimento. Uma vida toda da lágrimas não apaga um pecado sequer, para ter
seu nome escrito no Livro da Vida, mas a decisão de rejeitar o pecado e buscar a Deus, remove todos os pecados.
Se nós, ao aceitarmos a Sã Doutrina em nossas vidas,
ficamos como que estupefatos quanto ao nosso proceder anterior e nossas vidas
pregressas cheias de pecados da mais diversas qualidades, imaginemos o que o
povo de Israel não sentiu ao tomar contato direto com as ordenanças do Senhor
Deus, contidas no Livro da Lei! Israel, enquanto nação que se chamava pelo nome
do Altíssimo, pecara e muito, repetidamente, de forma compulsória. O povo
escolhido por Deus para representa-lo perante o mundo tinha esquecido de seu
próprio Criador! Não sem motivo, choraram e, contristados refizeram sua aliança
com Ele!
Infelizmente, sabemos através das próprias
Escrituras Sagradas, que os judeus voltaram a cair em pecado, esqueceram-se
novamente dos mandamentos do Senhor, e o pior: rejeitaram a visitação do
próprio Deus, através da vinda de Seu Filho Amado, o Senhor Jesus, a nosso
mundo!
A humanidade é pecadora e caída, perversa e má, está
completamente subjugada pelo príncipe deste mundo. Mas, cabe a nós, enquanto
cristãos verdadeiros, modificar essa realidade, começando essa mudança, essa
quebra de antigos paradigmas, dentro de nós mesmos, para que, a partir de nosso
exemplo, possamos impactar a outros com o Evangelho da Salvação.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2018, ano 28 nº 109 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor –Neemias – Enfrentando desafios com oração, ação e
perseverança – Pastor Adalberto Alves.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução:
Gordon Chown.
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