Lição 12 – 24 de março de
2019
– Editora BETEL
Conhecendo
e lidando com os transtornos alimentares
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Sobre os
transtornos alimentares
Assim
diz a Palavra do Senhor, no livro de Daniel, capitulo 1, versículos de 8 a 16:
“E Daniel propôs no seu coração não se
contaminar com a porção de iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia;
portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar.
Ora, Deus fez com que Daniel achasse graça e
misericórdia diante do chefe dos eunucos.
E disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho
medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; pois
por que veria ele os vossos rostos mais tristes do que os dos outros jovens da
vossa idade? Assim porias em perigo a minha cabeça para com o rei.
Então disse Daniel ao despenseiro a quem o
chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael a Azarias:
Experimenta, peço-te, os teus servos dez
dias, e que se nos deem legumes a comer, e água a beber.
Então se examine diante de ti a nossa
aparência, e a aparências dos jovens que comem a porção das iguarias do rei; e,
conforme vires, procederás para com os teus servos.
E ele consentiu isto, e os experimentou dez
dias.
E, ao fim dos dez dias, apareceram os seus
semblantes melhores, e eles estavam mais gordos de carne que todos os jovens
que comiam das iguarias do rei.
E o despenseiro tirou-lhes a porção das
iguarias, e o vinho de que deviam beber, e lhes dava legumes.
Essa
passagem de Daniel, tão emblemática com relação ao domínio próprio para não
contaminar-se com as finas iguarias do rei Nabucodonosor, para não se embriagar
com o vinho de um estranho país, para onde fora levado cativo, para que não se
deixasse “aculturar” por uma sociedade pagã, retrata de forma absolutamente
fiel a atitude correta de nós, cristãos, frente aos manjares oferecidos pela
sociedade mundana em que vivemos. Estamos inseridos em um contexto social
tomado completamente pela busca incessante de satisfação pessoal. Satisfação
dos sentidos, satisfação dos desejos, satisfação da carne, satisfação de
posses, enfim, nesse mundo, tudo o que nos é oferecidos vem do hedonismo
predominante desta sociedade decadente e pecadora.
Satisfazer
os sentidos, dentro da ótica do mundo, é consumir tudo aquilo que nos é oferecido
tão somente pelo prazer de ter, de devorar, de possuir. Com o perdão do
trocadilho, satisfazer os sentidos, para o cristão, não faz sentido.
Com
certeza, temos necessidades primordiais, precisamos nos vestir, precisamos
comer, precisamos nos abrigar, precisamos prover nossas famílias de tudo o que
seja necessário para uma vida plena e produtiva para nós, para os nossos, para
os irmãos em Cristo, para a nossa congregação, para a Obra de Deus e principalmente,
para a comunhão plena com o Senhor.
Uma das
mais habilidosas ferramentas que o inimigo de nossas almas usa pra aprisionar
os incautos nos dias de hoje, é o culto ao corpo, o culto à beleza, a
satisfação de ter um corpo (e também a mente, pasmem) de acordo com os ditames
sociais atuais, que seja aprovado diante da regras e dentro dos padrões do
mundo, que na verdade não nos são impostos somente pela necessidade de
afirmação diante dos demais, mas por uma inescrupulosa e insensível estrutura
de marketing global de vendas que paira sorrateiramente sobre todos os veículos
de comunicação, sobre todas as mais diferentes plataformas midiáticas.
Se
folheamos uma revista, lá estão os padrões sociais de como se vestir, como se
portar, como cortar o cabelo, como comer, o que comer, estampados na esmagadora
maioria das páginas. Se ligamos a televisão (o que não é muito sadio) os mesmos
padrões nos são lembrados, todos os personagens, pessoas minimamente influentes
socialmente, vestem-se, portam-se, comem, bebem, agem enfim, de acordo com a “moda”
que os instrumentos de marketing vigente ditam.
A
proliferação de livros da autoajuda, uma verdadeira praga moderna, nos
determina como devemos interagir com as pessoas e até com Deus (misericórdia,
Senhor), como se isso fosse necessário. O único livro que nos ensina todas
essas verdades e muitas outras mais é a Palavra de Deus, a Bíblia, o maior
best-seller mundial de todos os tempos.
A busca
do corpo ideal e da imagem da beleza eterna assumem, na atualidade, um status de encantamento pelo culto ao
corpo. Assim, percorrer o espaço urbano é captar um registro de inúmeras
academias de ginástica (nada contra, praticar exercícios é saudável), lojas de
alimentos que prometem um mínimo de calorias, parques onde vemos pessoas
correndo ou caminhando como forma de exercitar-se, além de clínicas de estética
que oferecem desde uma “limpeza de pele” até cirurgias plásticas removedoras do
excesso de gordura corporal.
Dessa
forma, parece haver um certo consenso de que todos são capazes de modificar e
transformar o próprio corpo, a fim de adequar-se aos critérios de beleza,
juventude e preocupação excessiva com a aparência dominante nessa cultura
mundana pós-moderna.
Num
contexto no qual somos cotidianamente invadidos por imagens de corpos esbeltos
e belos, vinculados a um padrão estético que associa magreza e sucesso, os
cuidados com o corpo passam a ser importantes não apenas nos discursos médicos
referentes à prevenção de doenças, mas, principalmente na associação que é
feita socialmente entre o peso e a imagem da beleza.
Como um
dos resultados mais deletérios dessa distorção do que é sadio e belo, muitas
pessoas ao ficarem insatisfeitas com seu próprio corpo, desenvolvem doenças
chamadas de transtornos alimentares, que são enfermidades psicológicas e
psiquiátricas associadas a um padrão de comportamento alimentar que causa sério
prejuízo à saúde do indivíduo, levando-o a enfrentar problemas físicos,
psicológicos, sociais e até espirituais.
Existem
vários tipos de transtornos alimentares com características bem diferentes, e
são classificados atualmente da seguinte forma, segundo os padrões da medicina
e da psicologia clínica:
Anorexia
nervosa;
Bulimia
nervosa;
Transtorno
de compulsão alimentar;
Hipergafia;
Ortorexia;
Alotriofagia;
Transtorno
da compulsão alimentar periódica;
Vigorexia.
Na lição
desta semana, o comentarista Israel Maia, se debruça principalmente sobre duas
dessas enfermidades da alma, por sinal, as duas devidamente reconhecidas como
transtornos e efetivamente prejudiciais, a ver: a anorexia nervosa e a bulimia
nervosa.
A
anorexia nervosa é um distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima
do que é considerado saudável para a idade e altura. Pessoas com anorexia
nervosa podem ter um medo intenso de ganhar peso, mesmo quando estão abaixo do
peso normal. Elas abusam de dietas e exercícios, ou usam outros métodos para
emagrecer.
A anorexia
nervosa é um distúrbio de imagem, no qual o paciente não consegue aceitar seu
corpo da forma como ele é, ou tem a impressão de que está acima do peso em
níveis acima da realidade. Isso pode levar a um quadro de ansiedade, que paz a
pessoa buscar maneiras bruscas de perder peso rapidamente.
O uso de
laxantes, diuréticos, inibidores de apetite, e o hábito de provocar o vômito
após as refeições são alguns dos sintomas clássicos da doença, além da mínima
quantidade de comida ingerida ou da negação em se alimentar.
A
bulimia nervosa é outro transtorno alimentar, assim como a anorexia, porém com
sintomatologia e características diferentes. Na bulimia nervosa, a pessoa
oscila entre a ingestão exagerada de alimentos com perda de controle sobre a
alimentação e episódios de vômitos e abuso de laxantes, tentando impedir o
ganho de peso. Esse distúrbio leva as pessoas a estarem sempre preocupadas com
sua aparência e peso, assim como acontece com a anorexia.
Pessoas com
bulimia costumam comer e se “livrar” do que comeram escondidas, o que dificulta
ao médico ou à família a descoberta e o diagnóstico do problema.
Há no
mundo inteiro milhões de pessoas que apresentam transtornos alimentares como os
acima citados e essas diversas enfermidades da alma, quando manifestas causam
alterações físicas como emagrecimento e ganho de peso excessivo, só para citar
as mais comuns. Tais comportamentos colocam em risco a saúde e comprometem a
integridade física, mental, psicológica e espiritual do indivíduo acometido,
que inevitavelmente vivencia sofrimento e experimenta sensações de desprazer
com seu próprio corpo.
Estamos
sujeitos, todos nós, em algum momento de nossas vidas, a cairmos em destes
inúmeros laços que o inimigo espalha pelo nosso caminho, porém é necessário,
vigiar e orar, ter comunhão com Deus e agir sempre protegido pela sabedoria da
Palavra do Senhor que nos admoesta, aconselha, dirige e orienta devidamente.
Sejamos sábios, não néscios diante deste mundo. O Senhor Jesus não tarda!
Uma semana
abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 110 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Enfermidades da Alma II – Buscando orientações divinas
e bíblicas para o tratamento de distúrbios emocionais e outros transtornos - Pastor
Israel Maia.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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