Lição 06 – 12 de maio de
2019
– Editora BETEL
A
Igreja atual e alguns desafios
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Sobre os
desafios da Igreja atual
Atualmente
estamos vivendo na era denominada pós-moderna. Como o termo mesmo diz, se trata
do momento que sucede o período moderno. Entretanto, a relação entre um momento
histórico (modernidade) e outro (pós-modernidade) não é apenas temporal ou
histórica, mas também conceitual e cultural. Ou seja, a pós-modernidade não é
apenas um período que segue a modernidade no correr dos anos, mas um período
que sucede a modernidade conceitual e culturalmente, rompendo com o modo de
pensar, viver e se organizar próprios da modernidade.
Nos âmbitos social e
comportamental isso gera um grande desafio para a sociedade cristã, que vive
sua cultura baseada na herança judaico-cristã, em especial no seu conceito de
fé, família e trabalho. A pós-modernidade rompe com o que poderíamos chamar de
universal, em defesa do particular ou individual, e esta é uma de suas
características mais marcantes. O indivíduo passa a ser mais importante do que
o coletivo. Na modernidade se pensava na história humana de modo geral, em
termos de uma história universal, mas hoje não se costuma falar mais em uma
história da humanidade. Na modernidade se falava também em uma verdade
universal e absoluta.
Em
nossos dias, no entanto, falar nestes termos é algo quase que inaceitável. Isto
não significa que a modernidade tenha sido de fato cristã, mas apenas que ela
teve em comum com a visão de um mundo cristã o fato de assumir o universal e
absoluto. Por isto, em nossos dias, crer na Bíblia como Palavra de Deus, algo
absoluto, é considerado ultrapassado.
No passado, não crer na Bíblia
como Escritura Sagrada era uma opção, hoje, crer chega a ser ofensivo. Oposto à
modernidade, o tempo no qual vivemos tem como princípio o relativismo,
valorizando o particular e desprezando o universal. “O relativismo é a teoria
de que a base para os julgamentos sobre conhecimento, cultura ou ética difere
de acordo com as pessoas, com os eventos e com as situações” – citação de Carl
Henry. Esse relativismo contemporâneo se aplica a três elementos: história,
conhecimento e ética.
A
pós-modernidade questiona, em primeiro lugar, a existência de uma história
comum que possa, de certo modo, identificar os homens de modo universal. Em
segundo lugar, no âmbito do conhecimento, questiona a existência de uma verdade
que seja universal e absoluta. Questiona finalmente a possibilidade de se
estabelecer princípios morais que devam reger a conduta de todas as pessoas
universalmente. Nosso tempo rejeita qualquer critério universalmente aceito para
se medir valores. Essa teoria pode ser notada nas palavras e ações do dia a dia
das pessoas hoje em dia, embora seja um tanto complexa, e caminha junto com o
hedonismo humano, no qual o prazer, o sentimento pessoal, torna-se mais
importante do que a ética de valores do coletivo.
É muito comum ouvir pessoas que
já tiveram uma discussão encerrada pela seguinte frase: “não vale a pena
discutir, você tem a sua verdade e eu tenho a minha”. Ou, quem nunca foi
perguntado, e de certa forma afrontado, depois de ter emitido um juízo de valor
sobre algo ou alguém: “quem é você para julgar?”. Tais palavras revelam como o
relativismo tomou conta de nossos dias e como será difícil para os que
acreditam em um único Deus e na Sua Palavra revelada viver em um mundo cada vez
mais agnóstico, panteísta e relativista. Como viver neste tempo?
Sendo
ético, coerente e real, vivendo a verdade, sendo uma referência nesses tempos
onde os valores éticos e morais estão se tornando cada vez mais vulneráveis.
Ensinando a verdade da fé cristã com coragem, persistência, esperança e amor.
Não tendo medo e nem vivendo acuado por essa sociedade fria e insensível.
Ainda
que isto custe um alto preço, lembremo-nos do que está escrito: “Pois Deus não
nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” (2Tm
1.7).
Nossa
sociedade, orgulhosa, tão sábia e inteligente, está gradativamente moldada em
massa, como um produto, em prisões da linguagem e máscaras de poder. Essas
ideias estão nas escolas, universidades, livros, televisão, filmes, jornais e
revistas. Estão passando para o cidadão comum, não mais de forma sutil, mas de
forma aberta, no que chamamos de “janela de Overton”, e assim, desafiam e minam
a fé cristã. Fomos chamados para viver e transformar esta época, como nos ensinou
o Mestre Jesus, sendo Sal e Luz no mundo, em todos os períodos da história.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 110 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Enfermidades da Alma II – Buscando orientações divinas
e bíblicas para o tratamento de distúrbios emocionais e outros transtornos - Pastor
Israel Maia.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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