Lição 11 – 16 de junho de
2019
– Editora BETEL
A
Igreja no poder do Espírito Santo
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Sobre o poder
do Espírito Santo
Antes
de sua morte na cruz, o Senhor Jesus havia prometido aos seus discípulos que
enviaria o Consolador (Jo 14.16 e 17), o que se cumpriu no Dia de Pentecostes,
conforme o cap. 2 de Atos, com poder e aparência visível da manifestação da
presença do Espírito Santo. Aqueles homens e mulheres, que haviam sido
tremendamente impactados com a morte de Jesus, ainda se encontravam
amedrontados pela versão oficial de que os discípulos o tinham roubado do
túmulo. Essa pressão, por parte dos líderes religiosos da época, seria o
suficiente para leva-los a abandonarem a tarefa de continuar pregando o
evangelho, mesmo crendo que o seu Senhor havia ressuscitado. Mas, descida do
Espírito Santo sobre os 120 que esperavam no cenáculo no Dia de Pentecostes foi
o cumprimento da promessa e provisão de Deus, para animar, transformar suas
vidas e habilitá-los para o cumprimento
da grande missão que haviam recebido do Mestre amado. O derramamento do
Espírito Santo veio acompanhado dos dons espirituais e ministeriais, que
distinguiram a igreja primitiva ao pregar o evangelho com ousadia, poder e
rapidez e continuam atuais na vida da Igreja até hoje. Esses dons são dados a cada um para o que for
útil, sempre para o bem da igreja local e por isso devemos buscá-los com zelo,
pois são ferramentas importantes e indispensáveis para a vida espiritual bem
sucedida e o serviço cristão.
Na
igreja primitiva, os doutores ou mestres atuavam explicando o significado das
revelações da Palavra de Deus e ajudavam as pessoas a aplica-las em sua vida.
Nela, os profetas eram pregadores, aqueles que comunicavam as revelações
diretamente do Espírito de Deus. Evangelistas, pastores e doutores (Ef 4.11) se
valiam das escrituras do A.T. e dos ensinos do Senhor Jesus para ensinar a
igreja, de modo que cada cristão aprendia a aplicar essas verdades na sua vida
cotidiana. A função do mestre é tão importante na igreja que as Escrituras
declaram o quanto ele deve esforçar-se intelectualmente para exercer tão nobre
tarefa, como está escrito:
“...o que ensina esmere-se no
fazê-lo;” Rm 12.7b (ARA)
Isso não se faz de qualquer
maneira na igreja do Senhor. Esmerar-se no ensino é ter um cuidado excessivo,
minucioso em se preparar e ministrar o ensino; é reconhecer a importância, a
nobreza desse trabalho e buscar um alto grau de excelência no ministério
desempenhado; é antes de tudo aplicar na vida pessoal as verdades bíblicas
ensinadas, com temor e tremor.
Vejamos as palavras do apóstolo
Paulo ao jovem Timóteo:
“Até à minha chegada, aplica-te
à leitura, à exortação, ao ensino.” 1Tm 4.13 (ARA)
Aqui, o apóstolo Paulo orienta a
Timóteo a aplicar-se ao ensino, ou seja, a dedicar-se, aprofundar-se na
leitura, exortação e ensino, para então aplicar o conhecimento de forma eficaz
e essa tarefa tão importante e indispensável para a igreja, exige muito de quem
a desempenha.
O Senhor Jesus Cristo é o nosso
maior exemplo, sendo chamado de Mestre cerca de 45 vezes no NT. Doutor
incomparável, “percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e
pregando o evangelho do Reino [...]” (Mt 4.23). No seu ministério terreno, seus
sermões, ensinos e discursos denotavam o seu grande amor pelas pessoas.
Diferente dos escribas, Ele ensinava como quem tinha autoridade (Mt 7.28,29). A
verdade emanava da pessoa de Jesus e confrontava os seus ouvintes! Era
impossível ouvi-lo e ficar indiferente. As palavras ditas pelo Senhor Jesus
tinham e continuam tendo o poder de transtornar a consciência do acomodado e
aquietar o coração do perturbado. Hoje, o Espírito Santo ocupa o Seu lugar,
ensinando milhões de discípulos as verdades da Palavra de Deus e também nos
revelando novas verdades. Assim, por meio do Espírito Santo, Deus preparou
homens para ensinar e levantou “doutores” na igreja em Antioquia (At 13.1) e ao
longo da história. Nesses últimos dias, o nosso Pai Celestial igualmente deseja
levantar mestres em sua igreja, para exercer com compromisso e fidelidade o
ministério do ensino da Palavra, tão necessário para o nosso crescimento
espiritual.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Arlete Tavares / Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 110 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Enfermidades da Alma II – Buscando orientações divinas
e bíblicas para o tratamento de distúrbios emocionais e outros transtornos - Pastor
Israel Maia.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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