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Lição 04 - O poder de Jesus Cristo sobre os demônios


Lição 04 – 28 de julho de 2019 – Editora BETEL

O poder de Jesus Cristo sobre os demônios

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Sobre o poder do Senhor Jesus sobre os demônios
            A Bíblia desconhece a ideia de um diabo mitológico ou que é um produto da imaginação humana como alguns afirmam. Nas Escrituras, Satanás e seus demônios são mostrados como seres reais. À luz da Bíblia, não há, pois, como negar a realidade dos demônios.
O Poder de Deus se manifestou na vida de Jesus para subjugar as obras do diabo (Mc 1.21-28). Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos de Satanás, inimigos de Deus e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (Mt 4.10).  A Bíblia mostra que o diabo é um ser dotado de personalidade. A Escritura registra vários casos de pessoas oprimidas e possessas de demônios que tiveram um encontro com Jesus. O Evangelho segundo Lucas, descreve muitos desses casos (Lc 4.33-37,41; 6.18; 7.21; 8.27; 9.39; 10.17-19; 11.14; 13.11). Em todos os casos, tais pessoas foram libertas de Satanás. Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é o mesmo que adorá-los (1Co 10.20). Vejamos:
O NT mostra que o mundo está alienado de Deus e controlado por Satanás (Jo 12.31; 2Co 4.4; Ef 6.10-12). Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (Ef 6.12). Eles podem habitar no corpo dos incrédulos (Mc 5.15; Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18). Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniquidade, à imoralidade e à destruição. Podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13). Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia facilmente são levados à possessão demoníaca (At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21). Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias atacando a Palavra de Deus e a sã doutrina (Mt 24.24; 2Co 11.14,15; 1Tm 4.1).
Depois de verificarmos como a autoridade divina de Jesus é constatada por meio de suas palavras e ações em 4.16-30 e exposto sobre sua ocorrência ao longo de seu ministério de ensinar, refletiremos sobre a presença da mesma na sua ação de libertar os oprimidos. O modo como os espíritos impuros se comportam diante de sua ação torna ainda mais evidente a sua autoridade messiânica.
Jesus, no trecho em questão (4.16-30), revela que foi ungido para dar aos seus os benefícios messiânicos e que um destes benefícios consiste em libertar os que estão oprimidos (v.18c). Ao longo do seu ministério público ele começa a colocar em prática seu ensinamento.
Em Cafarnaum, por exemplo, a autoridade de Jesus foi desafiada por meio do poder do mal (4.31-37). Mas ele transforma suas palavras em ações, expulsando o espírito impuro do homem possesso e restabelecendo sua saúde, demonstrando sua autoridade e poder messiânico (4.31-37). Sua ação, sem o uso normal de técnicas de exorcismo, provoca um resultado positivo imediato (v.35b), bem como a reação dos presentes (v.36). Jesus indica com sua ação que o Reino de Deus começa a se fazer presente no mundo (cf. 4.19). E ele, por meio de sua autoridade messiânica, dá a seus discípulos a mesma autoridade sobre os espíritos impuros ou demônios (9,1). Autoridade que consiste em um importante aspecto de sua vida e de sua missão (19,12).
Do mesmo modo se verificam também outros casos semelhantes (cf. 8.26-39; 9.37-43a). Assim sendo, podemos concluir dizendo que a autoridade de Jesus não se resume somente em palavras, mas também em ações, ou melhor, em palavras que se complementam em suas ações.
Jesus realiza seu ministério público ao longo do Evangelho de Lucas por meio de sua autoridade. Diante da mesma, duas reações são constatadas: seus adversários se sentem ofendidos e ameaçados e seus discípulos impressionados. As ações e o ensinamento de Jesus exercidos com autoridade messiânica durante o exercício de seu ministério, provocam a controvérsia ou conflito com os líderes religiosos de seu tempo. Os seguidores, amigos e antagonistas de Jesus são atraídos por causa de sua autoridade que faz com que sua fama como pessoa seja conhecida por toda parte.
Jesus revela sua autoridade messiânica por meio de suas ações e palavras. Assim sendo, além de nos concentrarmos nos momentos onde ele demonstra sua autoridade por meio de palavras e ações em nosso texto e ao longo do Evangelho, acenaremos ainda sobre outros aspectos de sua vida pública, principalmente seus milagres. Em seguida, verificaremos a autoridade com a qual ele perdoa os pecados (5.17-26), bem como a reação dos que estão presentes, principalmente os fariseus e escribas. Por fim, constataremos como seus adversários indispostos a mudar de mentalidade, questionam sobre a origem ou fonte de sua autoridade.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º Trimestre de 2019, ano 29 nº 112 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Lucas – Uma exposição bíblica e cristocêntrica do Evangelho, da misericórdia e do amor de Deus pela humanidade, através da vida e obra de Jesus, o Filho do homem – Bispo Samuel Ferreira.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

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