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Lição 05 – 04 de agosto de
2019
– Editora BETEL
A
autoridade e o poder demonstrados por Jesus
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Sobre a autoridade e poder demonstrados pelo Senhor Jesus
Uma
característica notável do ministério de Cristo foi a ausência absoluta de
qualquer afirmativa de autorização humana para Suas palavras ou feitos; a
autoridade que Ele professava possuir era a do Pai que O enviara. Seus
discursos, dirigidos a multidões ou a apenas alguns, em relativa intimidade,
não continham as citações elaboradas em que tanto se compraziam os mestres da
época. Sua frase “Eu, porém, vos digo” substituiu a invocação de autoridade e
superou qualquer amontoado possível de mandamentos ou citações de precedentes.
Nisso Suas palavras diferiam de maneira essencial das eruditas elocuções dos
escribas, fariseus e rabis. Durante todo o Seu ministério, manifestou poder e
autoridade inerentes sobre a matéria e as forças da natureza, sobre homens e
demônios, sobre vida e morte.
Do
monte das Oliveiras, Jesus voltou a Cafarnaum, se diretamente ou por um caminho
mais longo, marcado por outras obras de poder e misericórdia, não é de grande
importância. Havia, na época, uma guarnição romana na cidade. Um oficial militar,
centurião ou chefe de cem homens, estava estacionado ali. Esse oficial tinha um
servo a quem muito estimava e que se encontrava enfermo, “quase à morte”. O
centurião tinha fé que Cristo podia curá-lo, e solicitou a intercessão dos
anciãos judeus junto ao Mestre, para implorar o favor desejado. Esses anciãos
pediram com veemência a Jesus, recomendando o homem pelo seu valor, pois,
embora gentio, amava o povo de Israel e havia construído, com seus próprios
meios, uma sinagoga para eles na cidade. Jesus foi com os anciãos, mas o
centurião, provavelmente tomando conhecimento da aproximação do pequeno grupo,
apressou-se a enviar outros emissários, para dizer que não se considerava digno
de receber Jesus em seu lar, senso esse de indignidade que o impedira de apresentar
seu pedido pessoalmente. “Porém”, dizia a mensagem de súplica, “dize uma
palavra e o meu criado sarará”. Podemos comparar o conceito que esse homem
tinha do poder de Cristo com o do nobre da mesma cidade, que solicitou a Jesus
que corresse em pessoa para o lado de seu filho moribundo.
O
raciocínio do centurião parece ter sido o seguinte: Ele próprio era um homem de
autoridade, embora sob a direção de oficiais superiores. Dava ordens aos seus
subordinados, as quais eram obedecidas. Não achava necessário estar presente à
execução de suas instruções. Naturalmente, uma pessoa que possuía tanto poder
quanto Jesus poderia ordenar e ser obedecida. Ademais, o homem talvez tivesse
sabido da maravilhosa recuperação do jovem moribundo, filho do nobre, realizada
por Jesus a muitas milhas do leito do enfermo. Que a confiança do centurião,
sua crença e fé eram genuínas, não é passível de dúvidas, uma vez que Jesus
expressamente as elogiou. O aflito foi curado. É-nos dito que Jesus se
maravilhou por ter o centurião assim manifestado a sua fé, e, voltando-se para
o povo que o acompanhava, disse: “Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé
como esta.” Esse comentário pode ter surpreendido a alguns de seus ouvintes; os
judeus não estavam acostumados a ouvir a fé manifestada por um gentio receber
tal cumprimento, pois, de acordo com o tradicionalismo da época, um gentio,
mesmo que prosélito fervoroso do judaísmo, era considerado essencialmente
inferior ao mais insignificante membro do povo escolhido. O comentário de nosso
Senhor indicou claramente que os gentios teriam primazia no reino de Deus, se
em valor superassem os demais. Referindo-nos ao relato de Mateus, encontramos
este ensinamento adicional, introduzido com o costumeiro “Vos digo” — “que
muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se assentar-se-ão à mesa com Abraão, e
Isaque, e Jacó, no reino dos céus. E os filhos do reino serão lançados nas
trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes”. Este ensinamento, de
que a supremacia de Israel pode ser atingida somente através de superioridade
em retidão, é reiterado e ampliado nas diversas lições do Senhor Jesus.
Que
continuemos professando fé incondicional no poder e na autoridade do Senhor
Jesus Cristo. Quando conhecemos a Palavra de Deus, somos tomados de espanto e
ficamos maravilhados com os feitos e milagres operados pelo Mestre durante sua
passagem pela terra. Mais espantados ficamos quando, ao olhar pelo nosso
caminhar dentro da fé, constatamos as grandes e definitivas transformações que
Deus, através do poder do Senhor Jesus e da operação do Espírito Santo, operou
e continua operando em nossas vidas.
A certa
altura de nossa peregrinação por esse mundo, convém que olhemos para trás, não
com saudade ou desalento, ou envergonhados de quem éramos, mas com olhar
preciso e avaliador, para termos a exata ideia da transformação que o poder e a
autoridade do Senhor Jesus realizou em cada um de nós, seus discípulos. Só
assim, podemos continuar cada vez mais conectados com o Reino e comprometidos
com a Obra de Deus.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do
Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 112 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Lucas – Uma exposição bíblica e cristocêntrica do
Evangelho, da misericórdia e do amor de Deus pela humanidade, através da vida e
obra de Jesus, o Filho do homem – Bispo Samuel Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Boa tarde
ResponderExcluirPassando por aqui para conhecer o blog, gostei muito. Ótima postagem.
Amém, irmã Lucinalva! Ainda em agosto voltaremos a postar também os vídeos com as pré-aulas comentadas pela Miss. Arlete. Visite também nosso canal no Youtube, lá temos mais de 300 vídeos entre pré-aulas e hinos da Harpa Cristã, além de outros conteúdos. Acesse - https://www.youtube.com/c/alphaomegaoficial/ Que Deus lhe abençoe!
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