Lição 02 – 13 de outubro de
2019
– Editora BETEL
Revelação
divina e a razão são dádivas de Deus
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Sobre a revelação
divina e a razão
O
Salmo 19, em seus versículos de 1 a 6, usados como textos de referência desta
lição, ocupa um lugar especial nas Escrituras por sua apresentação objetiva das
principais maneiras pelas quais Deus se revela aos homens. Esse Salmo tem sido
citado inúmeras vezes ao longo dos séculos porque oferece uma explicação
simples e bela da comunicação divina. Esse Salmo, de Davi, se divide em três
partes principais, a primeira focando a revelação natural, a segunda falando
sobre a revelação especial ou verbal, e a terceira tratando de implicações
práticas na nossa vida.
Até
hoje, especialmente com avanços tecnológicos que nos capacitam para ver com
mais clareza as características do universo, pessoas ficam admiradas com a
criação e são motivadas a buscar o conhecimento do Criador. Esse é o ponto da
primeira parte desse Salmo:
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o
firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma
noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e
deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua
voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o
sol, o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a
percorrer o seu caminho. Principia numa extremidade dos céus, e até a outra vai
o seu percurso; e nada foge ao seu calor” (versos 1 a 6).
A
linguagem é, obviamente, poética e figurada, até atribuindo características
humanas aos corpos celestiais. O Salmista descreve uma verdade universal.
Quando o homem olha para as obras da Criação, observando a grandeza e a
perfeição do sistema solar e das galáxias que nos rodeiam, ele tem fortes
motivos para refletir sobre a glória do Criador. Muitos astrônomos modernos
mostram uma reação igual à de Davi, que olhou para os céus sem o benefício de
telescópios: “Os céus proclamam a glória de Deus”.
A
revelação natural incentiva o homem a buscar o Criador (Atos 17:24-28) e até
mostra algumas características de Deus (Romanos 1:20). O entendimento da
vontade do Senhor para as nossas vidas, porém, depende de outra revelação, um
meio de comunicação que pode ser descrito como a revelação especial ou verbal
de Deus. Esta revelação é o assunto da segunda parte do Salmo:
“A lei do SENHOR é perfeita e restaura a
alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos
do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e
ilumina os olhos. O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os
juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente, justos. São mais
desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do
que o mel e o destilar dos favos” (versos 7 a 10).
Davi
manifestou seu profundo respeito e apreço pelas Escrituras. Muitos dos seus
hinos comunicam as mesmas ideias encontradas aqui. Ele achou tremendo prazer em
ler e meditar nas palavras de Deus. É a mesma alegria que sentimos hoje quando
nos dedicamos à compreensão das Escrituras. Encontramos na Bíblia tesouros de
valor incomparável. Davi viu nas Escrituras muito mais do que apenas
curiosidades ou informações teóricas. Ele achou nas palavras de Deus a
orientação para conduzir a sua vida, como ele diz na última parte desse
cântico:
“Além disso, por eles se admoesta o teu
servo; em os guardar, há grande recompensa. Quem há que possa discernir as
próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas. Também da soberba guarda o
teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre
de grande transgressão. As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração
sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” (Versos
11 a 14).
Quando
olhamos para a natureza, temos motivo para buscar conhecimento do Criador.
Quando olhamos para as Escrituras, admiramos a sabedoria que Deus revelou. E
quando damos a devida importância ao Criador e à Sua Palavra, sua mensagem
penetra os nossos corações e guia as nossas vidas.
Já em
Romanos 1.20, nosso texto áureo para esta lição, fica explícito que toda a
natureza declara que há um Deus e que Ele tem poder eterno. O sol, a lua e as
estrelas, as árvores, as pedras, as aves e os peixes, os animais terrestres, os
insetos e os homens todos tem a impressão digital celestial. O corpo humano,
desenhado de uma maneira abundantemente superior à qualquer invenção humana,
também, ousadamente declara que Deus é o seu autor. Estes fazem visíveis o Deus
invisível à humanidade. Deus aceita a declaração da Sua existência pela
natureza como suficiente a fim de que os homens “fiquem inescusáveis”. O
ateísmo é inaceitável a Deus.
De forma
simples, não há como a mais erudita ciência refutar o fato de que a Criação
como um todo, tudo o que há no universo, inclusive nós, é fruto de uma
maravilhosa e onipotente Mente Criadora, preocupada em executar com excelência
os mínimos detalhes de Sua Maravilhosa Obra! Pessoalmente, acho que é muito
mais difícil não acreditar em nada, ser ateu, do que render-se à magnitude e
perfeição de um Deus Criador, meticuloso e perfeito em tudo o que faz, fez e
ainda fará!
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do
Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 113 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Apologética Cristã – A importância da defesa da fé diante
dos desafios da sociedade atual – Pr. Joabes Rodrigues do Rosário.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Deus abençoe, ótimo comentário...
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