Lição 05 – 03 de novembro
de 2019
– Editora BETEL
Evidências
externas da veracidade da Bíblia
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Sobre as
evidências externas da veracidade da Bíblia
O
texto da Bíblia foi produzido num período que se estendeu por mais de mil anos.
Embora a maioria dos escritores da Bíblia fosse israelita ou judeu, eles
viveram uma ampla variedade de circunstâncias. O cenário cultural das histórias
bíblicas inclui o Egito dos faraós, a Mesopotâmia, a cultura cananeia, o Israel
do Bronze Antigo e das idades do Ferro, o palácio real da Pérsia, a extensa
civilização helênica e o império Romano. As línguas da Bíblia são o hebraico, o
grego e o aramaico, mas também há sinais da influência do egípcio, ugarítico,
sumério, persa e latim. Algumas porções da Bíblia foram compostas em lugares
como Israel, Egito e Babilônia, Ásia Menor (Turquia), Grécia e Roma. Os
escritores da Bíblia foram sábios, reis, fazendeiros, exilados, governadores, pescadores
e pregadores itinerantes.
A
Bíblia apresenta gêneros literários variados, que muito provavelmente refletem
a literatura de seu tempo. A saga do povo de Deus, contada em histórias
simples, porém cativantes, sucedem-se por toda a Bíblia em livros tão diversos
como Gênesis, Juízes, Rute, Ester e Atos. Textos jurídicos com paralelos nos
códigos legais da Mesopotâmia emergem de livros como Números e Deuteronômio.
Hinos e cânticos devocionais aparecem nos Salmos e, quando comparados com os
hinos e poemas religiosos do Egito, Ugarite e Mesopotâmia, apresentam notáveis
similaridades e também impressionante dissimilaridade com suas contrapartidas.
A
Bíblia contém igualmente, poesias de amor (Cântico dos Cânticos) que são ao
mesmo tempo semelhantes e dessemelhantes à poesia de amor egípcia. À semelhança
dos egípcios e dos mesopotâmios, o povo de Israel compôs muitos provérbios.
É
óbvio que as diferenças podem ser tão significativas quanto as similaridades, e
nem todos os tipos de literatura da Bíblia encontram paralelos fora de suas
páginas. As proclamações do profetas hebreus limitaram os paralelos à antiga
Mesopotâmia, e é difícil encontrar algo que se compare aos Evangelhos do Novo
Testamento. Já as visões do Apocalipse podem ser comparadas com os textos apocalípticos
do judaísmo do segundo templo, e as cartas de Paulo podem ser analisadas com
base na literatura epistolar do período greco-romano. Em resumo, a Bíblia é uma
coleção de textos maravilhosamente diversa, e nenhum deles se originou no
vácuo.
De
forma ampla e cada vez mais confiável, a arqueologia, assim como outras
ciências correlatas com a investigação do passado da humanidade, tais como a
arquitetura história, a antropologia, a geologia e a osteologia (estudo da
morfologia e da constituição dos ossos, tanto de humanos como de animais), e
alguma outras disciplinas correlatas, têm atestado a veracidade dos textos
bíblicos, a partir da identificação de suas fontes geográficas, da descoberta
de documentos que validam a biografia dos seus diversos autores e das
escavações que abrem ao nosso conhecimento a história real das grandes
civilizações do Oriente Próximo que estão apontadas na Palavra de Deus.
O
mundo bíblico é complexo e abrange uma parcela significativa da história
humana. O mundo antigo é extenso e complexo demais para se pensar que uns
poucos comentários incidentais sobre determinados contextos sejam bastantes
para entender as culturas das quais os escritores da Bíblia faziam parte.
O
estudo do contexto da Bíblia é um incentivo à fé. Muitos cristãos hoje evitam o
estudo do mundo antigo por medo de que os eruditos os tornem cientes de fatos
conflitantes que venham a enfraquecer a fá na Bíblia. Na verdade, o estudo
cuidadoso do mundo da Bíblia intensifica nossa confiança na veracidade histórica
e na singularidade da Palavra de Deus. Inserida na surpreendente variedade de
culturas que compunham o mundo bíblico, a unidade da mensagem bíblica é
notável. Os escritores da Bíblia são de épocas e lugares diversos, mas foram
inspirados por um Espírito imutável. E o único modo de dar uma resposta aos que
alegam que os fatos históricos enfraquecem a credibilidade da Bíblia é
analisando em primeira mão esses mesmos fatos.
O
conhecimento do mundo bíblico instila em nós uma profunda apreciação pelos
escritores da Bíblia e um amor profundo pela própria Bíblia. É difícil amar
genuinamente algo que não conhecemos. Não podemos adentrar as experiências e
perspectivas dos personagens bíblicos sem antes nos relacionarmos com o mundo
deles. Olhando para os utensílios com os quais eles trabalhavam, os conflitos
que enfrentavam, a literatura que conheciam e os costumes que adotaram, iremos
adquirir uma profunda admiração por sua fé e sabedoria.
Por
isso, de forma constante, devemos nos dedicar à leitura do Livro Sagrado, tendo
como Conselheiro e Ajudador o Espírito Santo de Deus, de forma que possamos
abrir nosso entendimento e mergulhemos profundamente na história do povo
escolhido do Senhor. Somos a continuidade dessa história maravilhosa e a
ciência já tende a atestar a veracidade de tudo o que aprendemos e vivemos
através da Obra Redentora do Senhor Jesus, feita e consumada por nós, no duro
madeiro da cruz.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do
Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 113 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Apologética Cristã – A importância da defesa da fé
diante dos desafios da sociedade atual – Pr. Joabes Rodrigues do Rosário.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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