Lição 07 – 17 de novembro
de 2019
– Editora BETEL
A Bíblia
e o testemunho da ciência
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Sobre a Bíblia
e o testemunho da ciência
Analisando
a história, percebe-se que as grandes civilizações como os gregos, os hindus,
os árabes e os chineses desenvolveram conhecimentos e técnicas consideráveis
mais ou menos ao mesmo tempo. Dominavam a astronomia, as navegações, construíam
edifícios, catapultas, armas, etc. No entanto, nenhum desses povos foi capaz de
desenvolver a ciência como um movimento progressivo, como aconteceu na Europa
Cristã no final da Idade Média.
O
conhecimento do mundo e as técnicas em posse de outras culturas não eram
suficientes em si para manter em andamento a ciência como a conhecemos. O que
faltava a esses povos era a estrutura certa que pudesse propiciar a confiança e
a motivação necessárias para que o estudo científico florescesse.
O
filósofo John Macmurray afirmou: “a ciência é filha legítima de um grande
movimento religioso e sua genealogia remonta a Jesus Cristo”.
Stanley
Jack, historiador da ciência, em seu livro "Science and creation",
diz:
“A
investigação científica só encontrou solo fértil depois que a fé num Criador
pessoal, racional, realmente impregnou toda uma cultura, a partir dos séculos
da Idade Média Alta. Essa foi a fé que forneceu uma dose suficiente de crédito
na racionalidade do universo, confiança no progresso e valorização do método
qualitativo – todos eles, ingredientes indispensáveis da investigação
científica”.
A Bíblia
revela que Deus cria ordem do caos, por um ato de livre vontade (Hb 11:3), e
que, a cada instante, o universo depende de Deus para continuar existindo (Hb
1:3). Considerando que Deus agiu livremente, e não podemos ter a pretensão de
adivinhar o que ele fez, o único meio que temos para descobrir a criação e
entendê-la é o estudo por meio da observação e da experimentação.
Textos
como Gênesis 1 e 8:22 sustentam a ideia de que Deus é um Criador pessoal,
racional e digno de confiança. Portanto, pode-se esperar que sua criação seja
ordenada e racional. Foi sobre esse fundamento que os primeiros cientistas
desenvolveram o conceito de leis naturais e começaram a procurá-las.
De
acordo com Gn 1:26-27, os seres humanos são feitos à imagem e semelhança de
Deus. Essa ideia deu aos primeiros cientistas a segurança necessária para que
pudessem crer que suas mentes eram imagens finitas da mente de Deus e que,
portanto, eram capazes de entender sua criação e suas leis naturais. Eles
tinham motivos para confiar na razão e na lógica humana.
As
ordens de dominar a terra (Gn 1:28) e de cuidar do Jardim do Éden (Gn 2:15)
forneceram um estímulo religioso para o estudo científico da natureza, visto
como uma forma de cumprir aqueles mandamentos de Deus.
No
contexto atual, poucos cientistas entendem ou aceitam tal estrutura cristã para
aquilo que fazem. O fato é que, no início, a pesquisa científica encontrou seu
propósito e significado fora de si mesma, na teologia cristã. Mesmo nos dias de
hoje, quando esse propósito e significado são negligenciados, é difícil
encontrar alguma outra base amplamente aceitável para a ciência.
No
entanto, a ciência moderna não tem refutado a Bíblia, nem uma linha sequer
dela. Realmente, o contrário é que é verdadeiro. Embora a Bíblia não tenha sido
escrita como tratado científico, quando trata de coisas científicas ela não
colide com os fatos, mas realmente colide com algumas das teorias e
especulações dos homens que jamais foram provadas. O “conjunto de fatos ou
verdades” que vieram à luz nos tempos modernos não contradiz de forma alguma a
Bíblia, especialmente o seu relato sobre a criação do homem. Pelo contrário, os
“fatos ou verdades” da ciência moderna, que são o contrário das especulações,
têm repetidamente corroborado as palavras de Jesus, quando disse: “A tua
palavra é a verdade.” Jo 17.17.
Se a
ciência corrobora a Bíblia, por que, então, tantas pessoas atualmente não creem
na Bíblia e não a aceitam como sendo a Palavra de Deus, um guia para a sua
vida? Com toda a certeza, não é porque a ciência tenha refutado a Bíblia.
Algumas pessoas foram levadas a crer que isso acontece, e, por tal razão,
desviam-se. Mas, há também outras razões pelas quais muitos descreem na Bíblia,
razões que o cristão faria bem em ter presente, de modo a não ser ludibriado
por palavreados anticientíficos, só porque provêm de cientistas proeminentes.
Ter presente tais razões lhe será de ajuda em ‘guardar o que lhe foi confiado,
desviando-se dos falatórios vãos, que violam o que é santo, e das contradições
do falsamente chamado “conhecimento”. Por ostentarem tal conhecimento, alguns
se desviaram da fé’. 1Tm 6.20-21.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do
Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 113 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Apologética Cristã – A importância da defesa da fé
diante dos desafios da sociedade atual – Pr. Joabes Rodrigues do Rosário.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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