Lição 09 – 01 de dezembro
de 2019
– Editora BETEL
A
singularidade de Jesus Cristo
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Sobre a singularidade de Jesus Cristo
Por todo
o Novo Testamento, nós encontramos muitos títulos para Jesus de Nazaré: “Filho
de Deus”, “Filho do Homem”, “Senhor”, entre outros. No entanto, o título que é
mais frequentemente dado a Jesus no Novo Testamento é aquele que nos é
familiar, mas que nós não entendemos bem. É o título de “Cristo”.
O
significado de Cristo é tirado do Antigo Testamento. Deus prometeu aos antigos
israelitas que o Messias viria para libertá-los do pecado. A ideia do Messias é
transportada para o Novo Testamento com o título de Cristo. A palavra grega
Christos, de onde nós obtemos a palavra Cristo, em português, é a tradução do
termo hebraico Mashiach, que é a
fonte para a palavra Messias, em português. Mashiach,
por sua vez, está relacionada com o verbo hebraico masach, que significa “ungir”. Portanto, quando o Novo Testamento
fala de Jesus Cristo, ele está dizendo “Jesus, o Messias”, que significa literalmente
“Jesus, o Ungido”.
Nos
tempos do Antigo Testamento, as pessoas eram ungidas quando chamadas para
servirem como profetas, sacerdotes ou reis. Por exemplo, quando Saul foi o
primeiro rei de Israel, o profeta Samuel ungiu sua cabeça com óleo, de forma
cerimonial (1Sm 10:1). Este rito religioso foi realizado para mostrar que o rei
de Israel tinha sido escolhido e capacitado por Deus para o reinado. Da mesma
forma, os sacerdotes (Êx 28:41) e profetas (1Rs 19:16) foram ungidos segundo o
mandamento de Deus. Em certo sentido, qualquer um no Antigo Testamento que
tenha sido separado e consagrado para servir era um messias, por ter recebido
uma unção.
Mas o
povo de Israel ansiava por aquele indivíduo prometido que era para ser, não
apenas um messias, mas o Messias, Aquele que seria separado e consagrado por
Deus de forma suprema para ser o Profeta, Sacerdote e Rei do povo. Assim sendo,
no momento em que Jesus nasceu, existia uma grande expectativa entre os judeus
que haviam esperado pelo Messias durante séculos.
Surpreendentemente,
quando Jesus começou o seu ministério público, poucos o reconheceram por quem
ele era, apesar das muitas evidências de que ele possuía uma unção de Deus que
ultrapassou em muito aquela que repousara sobre qualquer outro homem. Sabemos
que houve uma grande confusão a seu respeito, mesmo depois dele haver
ministrado por algum tempo. Em um ponto, Jesus perguntou aos seus discípulos:
“Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13b). Ele estava analisando a
sua cultura, verificando os rumores sobre si mesmo. Em resposta à pergunta de
Jesus, os discípulos enumeraram vários pontos de vista que estavam sendo
apresentados: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou
algum dos profetas” (Mt 16.14). Jesus estava sendo identificado com todos os
tipos de pessoas, mas nenhuma dessas especulações estava correta.
Em
seguida, Jesus perguntou aos discípulos: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis
que eu sou?” (Mt 16.15b). Pedro respondeu com o que é conhecido como a grande
confissão, uma declaração de sua crença sobre a identidade de Jesus: “Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). Com essas palavras, Pedro declarou
que Jesus era o Christos, o Mashiach, o Ungido.
Então
Jesus disse algo interessante. Ele disse a Pedro que este era abençoado por ter
aquela compreensão da identidade de Jesus. Por que ele disse isso? Jesus
explicou: “porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que
está nos céus” (Mt 16.17). Pedro havia recebido uma revelação divina de que
Jesus era o Messias, não era algo que ele havia discernido pela sua própria
capacidade. Alguém poderia pensar que quase todo mundo que encontrou Jesus o
tenha reconhecido imediatamente como o Messias. Afinal, não há falta de
informação no Antigo Testamento sobre a vinda do Messias — onde ele nasceria,
como ele se comportaria e que poder ele manifestaria — e todos podiam ver o que
Jesus estava fazendo —ressuscitando pessoas dentre os mortos, curando todos os
tipos de doenças e ensinando com grande autoridade. Mas, é claro, eles não o
reconheceram. A unção de Jesus não era imediatamente aparente.
Muitas
pessoas hoje em dia têm coisas positivas a dizer sobre Jesus como um modelo de
virtude, um grande mestre e assim por diante, mas eles não chegam a dizer que
ele é o Messias. Esta é a grande diferença entre cristãos e não cristãos. Só
quem nasceu de novo pode confessar que Jesus é o Cristo.
Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do
Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 113 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Apologética Cristã – A importância da defesa da fé
diante dos desafios da sociedade atual – Pr. Joabes Rodrigues do Rosário.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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