Lição 13 – 29 de dezembro
de 2019
– Editora BETEL
A
relevância da experiência cristã
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Sobre a relevância
da experiência cristã
Não se pode medir com precisão uma experiência de
alguém com Cristo. Muito menos conceder um certificado incontestável ao fato.
Não há nenhuma espécie de “dispositivo” pelo qual passemos o olho e constatemos:
“Esse sofreu uma experiência genuína com Cristo e esse não”.
No entanto, sabe-se de muita gente que trocou um
olhar com Jesus e não coube mais em si. Não conseguiu mais permanecer no mesmo
status que outrora estava e rompeu com o habitual e aceitável. Passou para o
lado insano de ver a vida sob a ótica do Reino de Deus.
Atualmente, cometemos o erro de aferir essa experiência
pela conduta moral. A grande maioria dos cristãos se consideram ex-pecadores,
ou seja, mudaram de status no quesito se praticar atos que eram e são
reprováveis perante a Palavra de Deus e se dão por satisfeitos com isso, porém,
boa parte de nós não se atém a algumas prerrogativas que são essenciais para
uma exitosa experiência cristã.
Sempre há alguém para dizer: “E ainda tem coragem de
dizer que é crente!” Pois é, não se pode medir regenerados pelas atitudes, nem
mesmo por boas ações. Devemos tomar cuidado cada vez que ouvimos: “Ele é um bom
cristão, pode confiar nele!”. Boa parte dos piores monstros da história eram
essa pessoas solidárias, prestativas, de aparência e conduta irrepreensível.
Diante dessa dificuldade, resta-nos aferir um
questionável gabarito – talvez pessoal e intransferível – sem intenção de
aplicar um teste preciso sobre o tema, mas como quem oferece uma pesquisa interna
para realmente ver o que somos e nos tornamos depois de conhecer ao Senhor Jesus
Cristo.
Uma experiência Cristã legítima dialoga com uma vida,
dentro de algumas premissas básicas:
a) Teocêntrica. Não como quem acredita em uma
força maior que governa o universo e que tem poder de gerar tristezas e
satisfações nas criaturas, além de oferecer uma fuga eterna a essa realidade
amarga, mas como quem entende a vida como um depósito definitivo nas últimas
consequências a um caráter imutável e, em primeira instância, exclusivamente motivado
pelo amor a que criou.
b) Cristocêntrica. Não só sabendo da
informação de Cristo, mas vivenciando diariamente o “modus Christus”, confiando
integralmente na palavra de um Pai imutável.
c) Eclesial. Não apenas como uma experiência
momentânea e regional, mas com refrigério para almas carentes de afetos. Não como
um lugar de reunião física e temporal, mas de encontros de gente que tem
intenções, objetivos e sentimentos comuns aos de Jesus. Um local marcado pelo
amor, pela verdade e que conduza todos somente até o Mestre.
d) Sacramental. No sentido de que os elementos
figurativos da fé vão para além dos seus signos visíveis, não crendo em seus
ritos e rituais em si como forma de profissão de fé, mas como maneira de
externalizar publicamente um processo que aconteceu internamente na alma,
também crendo na regeneração e cura pelo Senhor e, por final, conduzindo o
homem à sua condição dependente do Criador.
e) Pessoal. De forma que não pode provocar em
outros a sensação de pertencimento e uma experimentação, que não se rende às
massificações. É parte de uma vida devocional que corriqueiramente não ultrapassa
a linha de bastidores, é íntima com Cristo.
f) Comunitária. Apenas porque os efeitos da
fé também encontram espaço para se concretizar no outro, com o objetivo de
compartilhamento, união e ação de contribuição mútua.
g) Escatológica. Não somente porque põe um
fim no sofrimento vigente, mas porque aponta para uma realidade de esperança
diante de um mundo falido e finito, transportando-nos para um realidade de
integralidade de ser ao lado da Divindade, bem como nos ensina a confiar na
Palavra imutável do caráter divino.
Entramos em cada novo ano mergulhados num turbilhão
de apreensões, incertezas e inseguranças. Ser cristão não significa estar imune
às contingências desfavoráveis da experiência cristã. O Senhor Jesus nos
preveniu a respeito (João 16:1-4,33; 15:19-20). Em 2 Coríntios 4:8-18, temos
uma demonstração notável desse fato. Nele Paulo expõe aspectos inevitáveis de
circunstâncias adversas na experiência cristã, mas evidencia, com confortadoras
palavras, os resultados altamente recompensadores que o Senhor, afinal, nos
oferece no meio de tantas contrariedades.
Se o ano que chega agora está polvilhado de
circunstâncias adversas, com perspectivas sombrias em todos os aspectos, não
devemos, por isso, desesperar-nos, perder a esperança, deixar nossa fé diminuir
em meio aos problemas (“as coisas que se vêm”). Alguém disse que há duas coisas
que sustêm o crente sob provação: primeiro ver o propósito e a mão do Senhor em
tudo (Hebreus 11:27; Romanos 8:28); segundo, olhando pela fé para além desse
mundo, para aquela glória que Deus preparou para aqueles que O amam (Hebreus
11:9-10).
Se, neste ano que finda, nossas lutas foram grandes,
havemos de concordar que, se não ganhamos todas as batalhas, algumas vitórias
nos foram concedidas pelo Senhor, o que se evidencia na mudança de rumo de
algumas situações momentâneas, colocando a descoberto a poderosa destra de Deus
sobre nossas vidas. Eu, pelo menos, vivi essas experiências por diversas vezes
durante o ano.
Que venha mais um ciclo, de batalhas, de lutas, de
provações, mas também de vitórias, de alegrias, de prazer com a presença de
Cristo em nossas vidas!
Uma semana abençoada para todos os irmãos, e que a
presença do bom Deus se faça presente na vida de cada um, na Graça e na Paz do
Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador Eterno!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 4º
Trimestre de 2019, ano 29 nº 113 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Apologética Cristã – A importância da defesa da fé
diante dos desafios da sociedade atual – Pr. Joabes Rodrigues do Rosário.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
A PAZ DO SENHOR , QUANDO VAI POSTA A NOVA REVISTA DE ANO
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