Lição 07 – 16 de fevereiro
de 2020
– Editora BETEL
A ameaça
aos valores cristãos na família
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Sobre os
valores cristãos
A família, de uma maneira geral, e, em especial, as
famílias cristãs, têm sido bombardeadas e atingidas diariamente pela grandiosa
expansão da Pós-modernidade nesta geração. Valores familiares, princípios
éticos e sociais e até posturas espirituais têm sido influenciados diretamente
por esta nova configuração social. Mas o que é a Pós-modernidade? O que é isto
que tem afetado tão drasticamente as sociedades e fragilizado as bases da
estrutura social mais bem elaborada por Deus que é a família?
Pós-modernidade, de forma simples e clara, nada mais
é do que uma nova configuração cultural, cheia de novas ideologias, novas
percepções filosóficas e novas dimensões espirituais, vivida atualmente pelas
sociedades, que tem mudado o nosso mundo e a nossa forma de pensar e viver no
mundo, especificamente a partir da grandiosa revolução dos anos 70.
O mundo mudou, "evoluiu" e tornou-se uma
aldeia global, todo mundo junto ao mesmo tempo com as mais variadas categorias
e estilos de vida. Não há mais modelos a serem seguidos, não há mais paradigmas
para nada. O mundo perdeu referências, ficou fragmentado. Hoje em dia, cada
pessoa faz o que quer, onde quer, quando e com quem quiser. Há diferentes
tendências, mas não uma moda ou um padrão único. Os valores mais tradicionais
da família foram deixados de lado e agora família é qualquer ajuntamento entre
algumas pessoas não necessariamente de gênero oposto para viver a dois, pois o
"importante é ser feliz".
Na geração pós-moderna, há uma grande fragmentação
do tecido social. As sociedades tornaram-se uma colcha de retalho, um pano com
várias emendas. Surgiram, desde então, novos arranjos dos modelos tradicionais
da família, que fogem completamente aos padrões divinos estabelecidos por Deus.
Novas formas de ser "família". Até o século XX eram comuns as
famílias nucleares (pai, mãe e filhos). Mas hoje a família pode ser desde uma
simples família mosaica (filhos oriundos das diferentes relações dos pais todos
morando juntos na mesma casa), a uma estranha “família gay” que até adota
crianças e vive a vida “normalmente”.
O capital, ou seja, o dinheiro tem valores
fundamentais dentro desta nova configuração social. O financeiro dita normas,
valores, usos, ética, vida espiritual, costumes, quem sou e o que viremos a
ser. O dinheiro é a chave de tudo e está acima de tudo.
Nesta nova era, há um grande avanço das mais
diversas pesquisas, muita informação, informática avançada e comunicação
expansiva, além da alta modernidade e expansão da quebra de mitos e padrões
religiosos rígidos. Para complicar mais ainda, temos Hollywood como um ditador
americano mundial de um novo padrão moral ultraliberal e antibíblico que
estabelece um estilo de vida descomprometido e só estampa na tela os modelos
familiares disfuncionais.
A que ponto chegamos e aonde nossas famílias vão
parar se não tomarmos uma postura com base na Palavra de Deus para impedirmos
que a Pós-modernidade destrua os valores eternos estabelecidos por Deus para a
perpetuação de sociedades saudáveis? Veja como a Pós-modernidade se infiltra
sutilmente corroendo os fundamentos de uma família bíblica.
Hoje as pessoas não casam mais só porque amam umas às
outras ou porque querem constituir família. Muitas pessoas buscam nos
casamentos apenas segurança financeira. Casam na via de quanto vão se dar bem e
quanto vão ganhar com isso. É mais importante a condição financeira do que
viver feliz emocionalmente.
Enfim, “vamos casar, se não der certo, separamos”.
Essa filosofia norteia os casamentos da pós-modernidade. Os valores da
preservação do núcleo familiar são apenas ecos do passado. Também é normal hoje
encontrarmos crentes dentro da Igreja e até grandes líderes que se divorciam
por questão de incompatibilidade de temperamentos. Onde Deus está nesta
história de "amor"? Tornou-se comum, dentro da Igreja, os divórcios
que já estão na mesma média das pessoas do mundo. O Deus que abomina o
divórcio, dentro da Pós-modernidade, parece que tornou-Se complacente e
entendedor de dores mais profundas desses “pobres corações sofridos”, que só
descobriram que fizeram uma escolha ruim após o casamento.
A pressão socioeconômica e a maldita necessidade de
possuir tudo que agrada os olhos e favorece conforto, tem arrancado pais e mães
de dentro de casa. As longas jornadas de trabalho, horas extras, serviço extra,
bico extra, qualquer coisa extra, que gere um dinheirinho a mais é o que
importa. Pais ausentes nos lares tornaram-se o fator número um de grandes
distâncias e conflitos de gerações. Os filhos são criados por todo mundo, menos
pelos pais, além do que a realização profissional para as mulheres desta
geração é mais importante do que a educação e cuidado com sua família. Os
filhos comem em seus quartos ou na frente da TV. Papai e mamãe estão tão
cansados que mal podem perceber aquelas pequenas criaturas dentro de casa. Além
da Internet que é concorrente do bom relacionamento familiar e trazem as
picantes imagens sensuais dos sites pornôs abertos para qualquer idade. A
Pós-modernidade é uma das eras mais cruéis e dilaceradoras enfrentadas pelas
famílias modernas.
Como já mencionamos, o importante é ganhar bem, não
importa o que você faz, com quem faz e quantas vezes faz. Caráter? Isto não é
importante, a vida é mais dura e este valor moral não tem espaço quando se tem
que alimentar tantas bocas. Não é à toa que vemos vários crentes negociando
princípios eternos, jogando em lata de lixo os valores morais na busca
desesperada pela tão sonhada prosperidade financeira. Não importam os meios, o
importante é que dê certo e “Deus vai abençoar, porque entende as necessidades
de Seu povo”. É comum ver crentes envolvidos em processos desonestos, negócios
desonestos e falcatruas.
Múltiplas verdades (particularizadas). A quantidade
de Igrejas que vão nascendo e surgindo com verdades próprias é gigantesca.
Qualquer pessoa sai do seu canto e faz um modelo particular. Igrejas das mais
diferentes esferas, para vários tipos de gosto, tudo na mesma rua. A
religiosidade está em alta. A verdade é Maomé, Buda, Nova Era... Cada um
defende a sua “verdade”. O fenômeno interdenominacional atinge todas as classes
sociais, oferecendo Igrejas para todo e qualquer gosto ou classe social. Os
crentes domingueiros só querem ouvir o que lhes agrada, e se não gostam do
estilo da pregação ou dos sermões mais duros, buscam outras Igrejas mais compreensivas.
Tais Igrejas da pós-modernidade têm o pacto da mediocridade de manterem-se
silenciosas diante do pecado, “pegar leve” com as questões morais e negociar o
inegociável: a santidade. Líderes mal intencionados criam Igrejas de Mercado em
que a sua membresia vira clientela que deve ser atendida da melhor maneira
possível. Além de tudo isso, o sincretismo religioso embutido, por conta da
realidade do povo, mistura o profano com o sagrado. É a geração de "Deus
nos acuda".
Diante desta triste realidade enfrentada pelas
famílias e pela Igreja nos dias atuais, e por nós, gente de carne e osso, e
espírito regenerado, que espera a redenção do nosso Senhor, devemos ter na
Bíblia nossa fonte de inspiração única e absoluta sem jamais negociar os
princípios eternos de Deus.
Deus disse que não devemos nos conformar com este
mundo. Temos que nos transformar pela renovação de nossas mentes (Romanos
12:1,2).
Deus é um Deus atemporal e o que Ele disse ontem, no
passado distante, permanece hoje, e amanhã, no futuro distante. Assim sendo,
Deus não muda, muito menos os Seus princípios e valores. As sociedades, sim,
mudam, e perdem direção sempre, além de serem passageiras.
Temos que lutar e viver pelos modelos mais ortodoxos
bíblicos deixados por Deus. Noé enfrentou uma sociedade pecaminosa que tinha
recebido influências ditadas por demônios a ponto de Deus decidir destruir toda
aquela geração pelas aberrações vividas em tais sociedades daquela época. Você
acha que estamos muito diferentes? Não podemos receber e aceitar esta geração
pós-modernista achando que todos os seus hábitos, costumes culturais e padrões
sociais sejam algo novo e moderno que devemos aceitar como parte comum de
nossas vidas.
Precisamos caminhar norteados com os princípios de
Deus e os valores corretos. Precisamos resgatar os valores familiares: sentar
juntos, compartilhar, ouvir os filhos, ensinar a Palavra dentro de casa,
respeitar os pais, criar parâmetros para nossos filhos mostrando o que é certo
e o que é errado que eles têm visto em suas escolas e meio social.
Enfim, mais do que nunca, devemos ter os olhos fitos
no Senhor e nossos pés calçados e firmados no Evangelho, lutando pelos valores
corretos, vivendo de forma íntegra e que agrade a Deus. Devemos ser
incontamináveis, como luzes de um grande luzeiro que brilha no negro mar desta
sociedade corrupta e perdida, sendo ponto de resgate para as famílias que em
nós encontrarão porto seguro pela pessoa do Senhor Jesus Cristo.
A desintegração da
família através da pós-modernidade
30 de março de
2014. Postado em “estudos para pastores”
Ministério
Internacional da Restauração
Autores: Arão e
Ester Amazonas
Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e
na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2020, ano 30 nº 114 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – A família natural segundo os valores e princípios
cristãos – Instituição idealizada por Deus para a perpetuação de
relacionamentos harmoniosos e uma Igreja sadia – Bispo Abner Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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