‘Lição 10 – 08 de março de
2020
– Editora BETEL
A
família e a Igreja
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Sobre a família
e a Igreja
Dentro do plano divino para salvação da humanidade
Deus sempre procurou o bem estar da família (Gn 6.18; 19.12; Êx 10.9), por
isso, é de grande importância buscarmos as bênçãos que provém de um lar
dirigido pela Palavra de Deus. Veremos a seguir o que pode ser feito, de acordo
com a Bíblia, para que possamos experimentar a harmonia entre aquilo que
vivenciamos na nossa casa e o que aprendemos na Casa do Senhor.
Um dos grandes desafios enfrentados pelos cristãos
de todos os tempos tem sido o de apresentar a Deus uma família que se enquadre
dentro da Sua vontade. Hoje, mais do que nunca, temos que procurar fazer com
que a nossa família seja uma extensão da Igreja.
Não se pode ter uma família feliz se Cristo não for
o centro do nosso lar. O Evangelho de Lucas registra algo maravilhoso quando
Jesus fala para Zaqueu: “Hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5).
Prontamente Zaqueu tomou a decisão mais correta da sua vida e levou para sua
casa alguém que mudaria para sempre a sua história. Foi, sem dúvida alguma, o
hóspede mais ilustre que ele recebeu. Na atualidade muitas coisas negativas têm
encontrado espaço nas famílias que se dizem cristãs, seja através da mídia, das
amizades impróprias (jugo desigual), de tantos outros agentes do mal que têm se
apropriado do espaço que deveria ser dado ao Senhor. Em muitas famílias Jesus
não é mais bem vindo, apesar de estar sempre batendo à porta, mesmo estando do
lado de fora. A família que abrir as portas para Ele, como fez Zaqueu, poderá
experimentar uma mudança imediata que será benéfica para todos os seus membros
(Ap 3.20).
Só podemos afirmar com convicção que Cristo está na
nossa família se obedecermos aquilo que Ele nos ensina. É inconcebível que
alguém pregue a respeito da paz quando, na sua casa ele agride o seu cônjuge
(Ef 5.22,25), ensine a respeito do amor quando a sua vida familiar mostra
exatamente o oposto (1Tm 3.5), corrige o mundo em que vive mas não disciplina
os seus filhos (Pv 23.13). Quem permite que Jesus entre em sua casa deve, da
mesma forma, ouvir os seus conselhos e colocá-los em prática (Lc 6.49). Observe
a reação de Zaqueu após ter permitido que o Senhor entrasse no seu lar e
anunciasse a Sua Palavra: Passou a ser um homem solidário, honesto e íntegro
(Lc 19.8) e depois de tudo ouviu do próprio Salvador a seguinte afirmação:
“Hoje veio salvação a esta casa” (Lc 19.9). Podemos constatar que, a partir
daquela visita o lar de Zaqueu passou por uma transformação completa. Não
adianta servirmos a Deus unicamente no ambiente da Igreja.
Devemos deixar Jesus entrar nos nossos lares,
ouvirmos os seus conselhos através da Bíblia, e vivermos o que Ele nos ensina.
Isto fará com que nossa casa seja um “pedaço do céu” (Sl 128).
Quando usamos a palavra consagrar, estamos dizendo o
mesmo que dedicar, oferecer a Deus os nossos filhos para que Ele os use de
acordo com a Sua vontade. O propósito do diabo desde os tempos remotos é o de
impedir que tal consagração ocorra. Observe uma das propostas de Faraó a Moisés
ainda no Egito: que as crianças e as mulheres ficassem, enquanto os homens
fossem servir a Deus no deserto (Êx 10.10-11). A mesma proposta é lançada para
os crentes atuais quando o inimigo sugere que nós não precisamos levar as
crianças para a igreja, que podemos deixá-las em nossas casas enquanto iremos
adorar ao Senhor, que eles são muito novos para servirem a Deus e etc. Por isto
devemos consagrar os nossos filhos ao Senhor mesmo antes deles nascerem para
que suas vidas sejam direcionadas pela vontade de Deus Leia na sua bíblia os
exemplos de Ana (1Sm 1.11,28), Abraão (Gn 22.12), Zacarias e Isabel (Lc
1.13,63) e Maria (Lc 2.22,23)
Os bens materiais que Deus colocou em nossas mãos
devem ser administrados visando o crescimento do Reino de Deus. Na família que
serve a Deus em espírito e em verdade não deve haver egoísmo, ambição nem
avareza. Devemos consagrar a Deus todos os nossos bens como casa, emprego,
salário, carro, móveis, etc. Agindo assim estaremos colocando tudo nas mãos de
quem realmente é o verdadeiro dono. Devemos manter uma atitude de:
Tudo que consagramos ao Senhor só será aceito se
partir de um coração voluntário, visto Deus não aceitar oferta que é trazida
sem espontaneidade. Barnabé exemplifica esta verdade ao vender sua propriedade,
que indubitavelmente já havia consagrado a serviço da igreja, e trazer o valor
correspondente à venda, depositando aos pés dos apóstolos (At 4.37). Ao
contrário de Ananias e Safira que ao invés de oferecerem voluntariamente ao
Senhor o dinheiro, simularam que estavam entregando tudo, usaram de falsidade e
mentira e foram punidos com a morte. (At 5. 1-10)
Todos os itens acima expostos serão de pouca valia
se houver uma postura de descrédito na relação família-ministério eclesiástico,
pois como será a família parte da igreja de Jesus, os filhos e os bens
consagrados a serviço da igreja se nós menosprezamos a autoridade ministerial?
Para isso é necessário:
Evitar criticar o pastor e demais lideranças diante
dos nossos filhos. Isto pode distorcer a sua visão e fazer com que ele não se
submeta aos ensinamentos cristãos e perca o interesse pela igreja (Tg 4.11).
Toda autoridade é constituída por Deus e quando esta
verdade está relacionada ao ministério da igreja do Senhor Jesus, tem um peso
de importância infinitamente maior. Será difícil para um membro da nossa
família “desejar o episcopado” (1Tm 3.1) se não houver da nossa parte o
respeito necessário ao ministério.
A melhor maneira de se exigir obediência de alguém é
mostrar que se é obediente a outrem. Obedecendo ao nosso pastor teremos uma
grande oportunidade de mostrar à nossa família a importância da função que ele
está exercendo, cuidando das nossas almas.
Deus espera que façamos tudo o que Ele nos ensina
para que nossa família seja parte da igreja. Se O obedecermos
incondicionalmente poderemos dizer como Josué: “…eu e a minha casa serviremos
ao Senhor” (Js 24.25). Caso contrário lamentaremos a ausência de Jesus da nossa
família como Marta que disse: “Se tu estivesses aqui meu irmão não teria
morrido” (Jo 11.21).
Estudo publicado no blog: http://missaoaupe.com.br/
Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e
na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 1º
Trimestre de 2020, ano 30 nº 114 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – A família natural segundo os valores e princípios
cristãos – Instituição idealizada por Deus para a perpetuação de
relacionamentos harmoniosos e uma Igreja sadia – Bispo Abner Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
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