Lição 02 – 11 de julho de 2021 – Editora BETEL
Um homem de fé e coragem
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Sobre a
transformação de Jacó em Israel
Na atualidade o Rio
Jaboque é chamado de Nahr Ez-Zarpa, que significa “rio azul”. Esse significado
indica a tonalidade azulada de suas águas. Jaboque flui através de
desfiladeiros profundos e acidentados. Por isto também é comum a expressão
“vale de Jaboque”.
Por causa da
geografia da área em que se localiza o Rio Jaboque, sua correnteza em alguns
pontos é consideravelmente forte, principalmente na estação das chuvas. Para se
ter uma ideia, as águas do Jaboque descem de mais de 500 metros de altitude até
cerca de 30 metros abaixo do nível do mar.
A região por onde se
estende parte do Rio Jaboque formava um tipo de fronteira natural no território
dos amorreus dividido pelos reinos de Seom, de Hesbom, e Ogue, de Basã. Naquela
área também ficava a fronteira oeste dos amonitas (Deuteronômio 3.16).
Do tempo dos
patriarcas, Esaú e Jacó tiveram livre acesso para passar pelo Jaboque. Mais
tarde, sob a liderança de Moisés, o povo de Israel conquistou aquelas terras, e
o Jaboque constituiu um dos limites do território desapossado pelos israelitas
(Números 21.24; Deuteronômio 2.37; 3.16; Josué 12:2; Juízes 11.13-22).
A Bíblia diz que
Jacó atravessou o vau de Jaboque com sua família quando seguia para reencontrar
seu irmão Esaú. Primeiro ele fez passar toda sua família pelo vau de Jaboque, e
depois ficou ali sozinho. Então o texto bíblico diz que no vau de Jaboque um
homem lutou com Jacó até o romper do dia (Gênesis 32.24).
Jacó se mostrou tão
insistente, determinado e vigoroso na luta, que o homem misterioso lhe tocou na
articulação de sua coxa e a deslocou. Então o homem lhe pediu para deixá-lo ir,
mas Jacó respondeu que não o deixaria partir, a menos que ele lhe abençoasse.
Foi nessa ocasião, ali no vale de Jaboque, que Jacó teve seu nome mudado para
Israel (Gênesis 32.25-28).
Alguns intérpretes
consideram que Jaboque foi o um nome dado pelos israelitas àquele rio em
conexão com esse episódio. Isso porque a palavra hebraica para Jaboque é muito
semelhante à expressão “e lutava” de Gênesis 32.24.
Seja como for, o significado
de tudo o que aconteceu no vau de Jaboque fica claro nas palavras de Jacó: “Vi
a Deus face a face, e a minha vida foi salva”. Por isto Jacó chamou aquele
lugar de Peniel (Gênesis 32.30). Isso significa que o vau de Jaboque foi o
cenário de uma das teofanias registradas no Antigo Testamento.
A experiência de
Jacó no vau de Jaboque é um dos mais extraordinários relatos de quem se
encontra com Deus e sofre de maneira permanente uma transformação radical. A
história é de fuga, mas se transforma em encontro, num achar a si mesmo e ver
Deus. É Deus quem vai ao encontro do Jacó que tem uma história de fugas, para
neste encontro ser o Deus que ele, Jacó, vê.
Um fato comum a todo
ser humano é que ele é um ser em fuga. Estamos sempre fugindo de alguma coisa,
de fatos da vida, de realidades, de verdades, de nós mesmos e de Deus.
Geralmente o ser humano pensa em encontro com Deus, quando pensa que vai
morrer, quando sente a presença da morte, por alguma razão, já que ela é a
travessia inegociável para a prestação de contas com Deus.
Existe, no entanto,
um "lugar-momento" que é único na vida quando teremos que decidir
fazer a travessia que Deus nos chama, sem a presença da morte, muito embora
escolher atravessar ou não, também seja uma escolha de vida ou de morte. É o
momento em que Deus nos dá a oportunidade para avaliar nossas vidas, a nós
mesmos, nosso caráter e Deus. Neste lugar-momento devemos ter a coragem de
olhar para dentro de nós mesmos e descobrir quem somos de verdade.
Jacó teve um
encontro com Deus no vau de Jaboque. Quem, como nós, já teve um encontro com
Cristo, já aceitou a salvação através de Seu sacrifício e se conscientizou da
verdadeira plenitude do viver com Deus, é transformado definitivamente. Já não
somos “Jacó”, mas nos transformamos em novos “Israel” com todo o peso,
responsabilidade e as bênçãos que isso significa.
Somos destinatários
de uma comissão maravilhosa, de uma tarefa árdua, porém deveras compensadora. Agora
somos testemunhas da graça do Senhor, do milagre da ressurreição espiritual em
Cristo Jesus, somos mensageiros das Boas Novas do Reino de Deus.
Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º
Trimestre de 2021, ano 31 nº 119 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Adultos
– Professor – Os atributos de Deus – Conhecendo a Natureza, o Caráter e a
Supremacia de Deus nas Escrituras – Pr. Valdir Alves de Oliveira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes
Fernandes.
Editora Vida – 2014
– Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel
– 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland
Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora CPAD –
2005 – Comentário Bíblico Beacon.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional
– Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo Cristão
– 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD – 2010
– Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo Cristão
– 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald
- editada com introduções de Art Farstad.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 –
Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 –
Tradução: Susana E. Klassen.
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