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Lição 08 - Cenhecendo algumas armas poderosas em Deus

  Lição 08 – 22 de agosto de 2021 – Editora BETEL 

Conhecendo algumas armas poderosas em Deus

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Sobre a armadura de Deus

A partir do capítulo 6, versículo 10 de Efésios, Paulo faz um apelo emocionado a toda a família de Deus como soldados de Cristo. Todo verdadeiro filho de Deus aprende depressa que a vida cristã é uma guerra. As hostes de Satanás tentam impedir e obstruir a obra de Cristo e querem colocar cada crente fora de combate. Quanto mais atuante for o cristão no serviço do Senhor, mais sentirá os ataques ferozes do inimigo. O Diabo não desperdiça a sua munição com cristãos nominais. Além disso, é fato que, com a nossa própria força não somos capazes de vencer o Diabo.

Portanto, a primeira admoestação é que devemos ser sempre fortalecidos no Senhor e nos abundantes recursos da sua força. Os melhores soldados de Deus são os que estão cientes da sua própria fraqueza e ineficácia e, por isso, se apoiam somente nele. “Deus [...] escolheu as coisas fracas para envergonhar as fortes” (1Co 1:27b). A nossa fraqueza implora o socorro da força do seu poder.

O segundo comando trata da necessidade da armadura divina. Os crentes devem revestir-se de toda a armadura para poder ficar firmes contra todas as ciladas do diabo. Precisa ser completamente revestido com a armadura; uma ou duas peças não bastam. Nada menos que todo o equipamento que Deus fornece servirá para nos manter invulneráveis.

O diabo tem muitas estratégias — desânimo, frustração, confusão, falhas morais e erros doutrinários. Ele conhece o nosso ponto fraco e o ataca. Se não conseguir nos vencer de uma maneira, tentará de outra. Essa guerra não é contra filósofos ateus, sacerdotes mentirosos, praticantes de cultos que negam a Cristo ou governantes desleais. A batalha é contra forças demoníacas, contra batalhões de anjos caídos, contra espíritos maus que têm imenso poder. Embora não possamos vê-los, estamos cercados constantemente por seres espirituais malignos.

Mesmo sendo verdade que não podem habitar num crente verdadeiro, eles podem oprimi-lo e molestá-lo. O crente não deve se preocupar continuamente com o demonismo, tampouco deve viver com medo de demônios. Na armadura de Deus ele tem tudo o que é necessário para suportar os seus ataques. O apóstolo chama os anjos caídos de principados e potestades, dominadores deste mundo tenebroso e forças espirituais do mal, nas regiões celestes.

Não temos conhecimento suficiente para distinguir entre esses termos. Talvez se refiram a líderes de espíritos com graus diferentes de autoridade, que equivaleriam no âmbito humano aos nossos presidentes, governadores, prefeitos, presidentes de câmara e vereadores.

E provável que enquanto Paulo escrevia essa epístola fosse vigiado por um soldado romano vestido com sua armadura. Sempre pronto a ver no reino natural uma lição espiritual, ele faz a seguinte comparação: estamos cercados por inimigos formidáveis; devemos tomar toda a armadura de Deus, para podermos resistir quando o conflito atingir a sua mais intensa ferocidade. Então, quando a fumaça da batalha tiver desaparecido, ainda poderemos ficar de pé. O dia mau provavelmente se refere a qualquer momento em que o inimigo vem contra nós como um dilúvio. A oposição de Satanás se assemelha a ondas que avançam e retrocedem. Mesmo depois da tentação do nosso Senhor no deserto, o Diabo deixou Jesus apenas por algum tempo (Lc 4.13).

A primeira peça da armadura mencionada é o cinto da verdade. Certamente devemos ser fiéis atando a nós a verdade da Palavra de Deus. Porém, também é necessário que a verdade nos prenda. Devemos aplicá-la à nossa vida diariamente. Quando enfrentamos tudo pela verdade, encontramos força e proteção no combate.

A segunda peça é a couraça da justiça. Todo crente é revestido com a justiça de Deus (2Co 5.21), mas devemos também manifestar integridade e retidão na nossa vida particular. Alguém disse: “Quando um homem é revestido de justiça prática, ele se toma invencível. Palavras não servem de defesa contra uma acusação, porém a vida reta serve”. Quando a nossa consciência está livre de ofensas contra Deus e os homens, o Diabo não tem nenhum alvo para atacar. Davi se revestiu da couraça da justiça em Salmos 7.3-5. O Senhor Jesus usava essa couraça o tempo todo (Is 59.17).

O soldado deve ter os pés calçados com a preparação do evangelho da paz. Isso sugere prontidão em levar as boas-novas da paz e, portanto, uma invasão do território inimigo. Quando descansamos nas nossas tendas, estamos em perigo de morte.

Nossa segurança está em seguir os pés do Salvador nas montanhas, levando as boas-novas e anunciando a paz (Is 52.7; Rm 10.15).

O soldado também deve usar sempre o escudo da fé para que, quando os dardos inflamados do maligno voarem na sua direção, batam no escudo e caiam sem fazer nenhum mal. Fé aqui significa firme confiança no Senhor e na Sua Palavra. Quando as tentações surgem, quando as circunstâncias nos são contrárias, quando as dúvidas atacam, quando há ameaça de naufrágio, a fé olha para cima e diz: “Creio em Deus”.

O capacete que Deus dá é a salvação (Is 59.17). Por mais feroz que seja a luta, o cristão não perde o ânimo, pois sabe que no fim a vitória é certa. A certeza do livramento faz com que não retroceda nem se renda. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).

Por fim o soldado empunha a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. A ilustração clássica disso é a maneira como o Senhor Jesus utilizou essa espada no seu encontro com Satanás. Por três vezes ele citou a Palavra de Deus — não versículos lançados de forma desconexa, mas textos apropriados que o Espírito Santo lhe deu na ocasião (Lc 4.1-13). A Palavra de Deus aqui não é a Bíblia toda, mas a porção especial mais apropriada para a ocasião.

A oração não é mencionada como peça da armadura. Porém, não é exagero dizer que ela é a atmosfera em que o soldado deve viver e respirar. É em espírito de oração que o soldado deve vestir a sua armadura e enfrentar o inimigo. A oração não deve ser esporádica, mas, sim, contínua; um hábito, e não um ato isolado. O soldado deve orar de várias formas: oração pública, particular e espontânea; súplicas e intercessão; confissão e humilhação; louvor e ações de graças.

A oração deve ser no Espírito, ou seja, estimulada e dirigida por Ele. Que valor terão orações formais, meramente recitadas de cor (sem considerar o seu sentido) na luta contra as hostes do inferno? Tem de haver vigilância na oração: vigiando com toda perseverança. Temos de vigiar contra a tendência de toscanejar, de deixar a mente vagar e de nos preocupar com outras coisas. A oração requer que estejamos alertas e concentrados espiritualmente.

Tem de haver perseverança na oração. Temos de pedir, buscar e bater (Lc 11.9). A súplica deve ser feita por todos os santos, pois eles também estão no combate e precisam ser sustentados em oração pelos seus companheiros na batalha.

Paulo escrevia da prisão. No entanto, não pediu que fosse solto em breve. Antes, pediu que lhe fosse concedido, no abrir da sua boca, a palavra, para, com intrepidez, declarar o mistério do evangelho.

Essa é a última vez que Paulo menciona o mistério na epístola aos Efésios. Diz que é a razão pela qual está preso. No entanto, não se lamenta, mas deseja divulgá-lo ainda mais.

Geralmente, aos embaixadores é concedida imunidade diplomática contra a prisão. Porém os homens toleram tudo, menos o Evangelho. Não há outro assunto que suscite tanta comoção, cause tanta hostilidade e suspeita, e provoque tanta perseguição. Por isso, o representante de Cristo era um embaixador em cadeias.

A parte da mensagem de Paulo que mais provocou a hostilidade dos religiosos foi a afirmação de que os crentes judaicos e gentios formavam agora uma nova sociedade com igualdade de privilégios e que confessava Cristo como seu cabeça.

Finalmente, no versículo 24, o amado apóstolo deseja graça para com todos os que amam sinceramente o nosso Senhor Jesus Cristo. O verdadeiro amor cristão é permanente: às vezes vacila, ameaça extinguir-se, porém nunca se apaga.

Faz muito tempo que a prisão em Roma ficou sem o seu nobre ocupante. O grande apóstolo já entrou na posse do galardão e se encontrou face a face com o seu amado. Porém, sua carta ainda está conosco — tão nova e viva como no dia em que saiu da pena e do coração do apóstolo. Ela ainda apresenta palavras de instrução, inspiração, convicção e exortação.

Que possamos nos inspirar em Paulo, com toda a fé e disposição que ele teve para enfrentar todas as armadilhas de Satanás contra si e prosseguir até o fim de sua carreira, guardando sua fé e tomando posse de seu prometido lugar no Reino dos céus, na presença magnífica do Senhor Jesus.

Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 3º Trimestre de 2021, ano 31 nº 120 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Adultos – Professor – Triunfando sobre as batalhas e adversidades da vida – Aplicando os princípios bíblicos para prevalecer nas aflições do tempo presente – Bispo Samuel Cássio Ferreira.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora CPAD – 2005 – Comentário Bíblico Beacon.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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