Lição 11 – 12 de setembro de 2021 – Editora BETEL
Jesus Cristo é poderoso para solucionar problemas extremos
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Sobre as adversidades
do cristão
O cenário do “ministério de parábolas”, registrado no capítulo 4, foi
“junto ao mar”. Jesus tinha se assentado “sobre o mar”, tendo um barco como seu
púlpito. Naquele [mesmo] dia (35), um dia cheio de ensinos públicos e
explicações em particular, Ele disse: “Passemos para a outra margem”.
Jesus se referia, naturalmente, ao mar da Galileia, um lago de água fresca no
norte da Palestina, em forma de coração, com cerca de vinte quilômetros de
comprimento por treze de largura, duzentos metros abaixo do nível do mar. O mar
era um lugar de beleza inspiradora: era um centro de atividade comercial na
época de Jesus. Com montanhas margeando a maior parte do lago, era sujeito a
violentas tempestades por causa das fortes correntes de ar frio que vinham dos
níveis mais altos até os mais baixos.
Já era tarde quando Jesus fez o convite: “Passemos para a outra margem”.
Aqui existe uma sugestiva palavra de carinhosa compaixão nos lábios de um
pastor, ao compartilhar uma hora de luto com o seu rebanho.
Deixando a multidão, os discípulos levaram Jesus consigo assim como
estava, talvez sem deixar o barco mencionado no versículo 1. Chega uma hora em
que é preciso afastar-se da vida agitada e procurar um lugar para repouso e
recuperação. Jesus tentou colocar vários quilômetros de água entre Ele e as
cidades da costa oeste quando se dirigiu para o lado leste, um lugar menos
habitado. As palavras “havia também com ele outros barquinhos” deixam
evidente que esse anseio era um tanto estranho. Este detalhe, desnecessário
para a história, é outra recordação autêntica, muito provavelmente do próprio
Pedro. Aparentemente, a tempestade logo virou os demais barcos.
Pelas razões geográficas descritas anteriormente, logo levantou-se grande
temporal de vento, de proporções de furacão, com ondas fortes que ameaçavam afundar
o barco. Demonstrando fadiga e fé, Jesus estava... “dormindo sobre uma
almofada” na popa do barco. Mas esse não era um travesseiro macio e luxuoso,
mas sim o banco baixo da popa onde às vezes se sentava o timoneiro, e onde
ocasionalmente o capitão apoiava a sua cabeça para dormir. A almofada talvez
fosse de couro. Somente aqui o Novo Testamento menciona Jesus adormecido,
embora João 4.6 registre que Jesus “cansado... assentou-se assim junto da
fonte”.
Aterrorizados, os discípulos acordaram Jesus e disseram, em tom de
reprovação: “Mestre, não te importa que pereçamos?”. A rispidez com que
se dirigiram a Ele e a severidade da reprimenda de Jesus são exemplos
adicionais de detalhes das lembranças de Pedro, de quem se acredita que Marcos
obteve grande parte do conteúdo do seu Evangelho.
Despertado de forma rude, Jesus se dirigiu à tempestade com uma linguagem
que nos faz lembrar alguém expulsando o diabo da vida de uma pessoa possessa.
Ele proferiu duas palavras: uma para o vento ruidoso: “Cala-te!”; a
outra para as águas iradas, “Aquieta-te!” Como se estivessem cansados e
fatigados, o vento se aquietou, e nas águas houve grande bonança.
Sob o título “Com o Mestre a Bordo”, podemos observar: 1) a crise, versículos
37-38; 2) Cristo, versículo 39; 3) a calma, versículo 39.
Os milagres de Jesus, especialmente os “milagres da natureza”, são uma
ofensa para aqueles que rejeitam o que é sobrenatural. Mas não foi sempre
assim? (1Co 1.23). Quando alguém admite o maior de todos os milagres, a
Encarnação, os milagres do Novo Testamento também são aceitos. De qualquer
forma, a rejeição deste milagre simplesmente não leva em consideração o
responsável relato de Marcos.
Tendo repreendido os elementos da natureza, Jesus se voltou aos seus
perturbados seguidores e lhes repreendeu: “Por que sois tão tímidos?” Se
Ele censurou a falta de coragem deles, será que elogiaria os nossos temores?
Nós vivemos em uma era de ansiedade. A preocupação não é um adversário manso.
Mas em oposição ao medo, Jesus estabelece a fé. O nosso Senhor nos ajuda nesse
ponto. “No dia em que eu temer, hei de confiar em ti” (SI 56.3).
Sem palavras, os discípulos agora sentiram um grande temor. Literalmente:
“Estavam apavorados com grande medo”. Os discípulos fizeram a maior
pergunta da vida: “Mas quem é este?” A resposta correta para esta
pergunta é a única solução para a questão dos milagres. O singular do verbo
obedecer no texto original indica que se pensou em cada elemento separadamente.
“Até mesmo o vento, até mesmo o mar, obedecem a Ele.”
A pergunta: Mas quem é este? pode ser usada para iniciar uma exposição
dos versículos 4.39 - 5.43. O tema poderia ser “O poder de Cristo”: 1) sobre o
perigo, 4.36 - 41; 2) sobre os demônios, 5.1 - 19; 3) sobre as enfermidades,
5.24 - 34; 4) sobre a morte, 5.20 - 23, 35 – 43.
O nosso Senhor Jesus Cristo é o único que pode nos livrar de todos os perigos,
nos fortalece e capacita para enfrentar os demônios diários de nossa vida, cura-nos
das enfermidades físicas, mentais e espirituais e nos promete vida abundante
aqui e no porvir, nos fazendo também vitoriosos sobre a morte pelo poder do Seu
precioso sangue. Tempestades hão de vir sempre durante nossa jornada por essa
vida terrena, mas temos em Cristo Jesus a certeza de que nunca seremos
atingidos pelos ventos mundanos ou pelo mar das iniquidades, se, e tão somente
se, permanecermos fiéis a Ele para sempre.
Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2021, ano 31 nº 120 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Adultos
– Professor – Triunfando sobre as batalhas e adversidades da vida – Aplicando
os princípios bíblicos para prevalecer nas aflições do tempo presente – Bispo
Samuel Cássio Ferreira.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes
Fernandes.
Editora Vida – 2014
– Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel
– 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland
Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora CPAD –
2005 – Comentário Bíblico Beacon.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional
– Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo Cristão
– 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD – 2010
– Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira
Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo Cristão
– 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald
- editada com introduções de Art Farstad.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 –
Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 –
Tradução: Susana E. Klassen.
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