Lição 02 – 10 de abril de 2022 – Editora BETEL
Apocalipse: a revelação de Jesus Cristo
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Sobre a revelação
de Jesus Cristo
A bênção apostólica é pronunciada mais específica e particularmente sobre
as sete igrejas na Ásia (versículo 4). Essas sete igrejas são nomeadas no
versículo 11, e mensagens distintas são enviadas a cada uma delas
respectivamente nos capítulos seguintes. A bênção apostólica é dirigida mais
expressamente a estas, porque eram mais próximas dele, pois ele estava agora na
ilha de Patmos, e talvez tivesse o cuidado especial delas e a supervisão sobre
elas, não excluindo nenhum dos outros apóstolos, se algum deles ainda estivesse
vivo. Observe aqui:
1. Qual é a bênção que ele pronuncia sobre todos os fiéis nessas igrejas:
“Graça e paz”, santidade e conforto. Graça, isto é, a boa vontade de
Deus para conosco e sua boa obra em nós; e paz, isto é, a doce evidência e a
certeza dessa graça. Não pode haver verdadeira paz onde não há verdadeira
graça; e, onde a graça vai à frente, a paz segue.
2. De onde essa bênção deve vir. Em nome de quem o apóstolo abençoa as
igrejas? No nome de Deus, de toda a Trindade; pois isso é um ato de adoração, e
somente Deus é o objeto apropriado dela; seus ministros não devem abençoar o
povo em outro nome que não seja no d’Ele. E aqui:
(1) O Pai é citado primeiro: Deus, o Pai, que pode ser entendido ou
essencialmente, Deus como Deus, ou pessoalmente, como a primeira pessoa da
eternamente bendita Trindade, o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo; e Ele
é descrito como o Jeová “...que é, e que era, e que há de vir”, eterno,
imutável, que era o mesmo para a igreja do Antigo Testamento, e que é o mesmo
para a igreja do Novo Testamento, e que será o mesmo para a igreja triunfante que
há de vir.
(2) O Espírito Santo, que é chamado de “...sete Espíritos”, não
sete em número, nem em natureza, mas o infinito e perfeito Espírito de Deus, em
quem há uma diversidade de dons e operações. Ele está diante do trono; pois,
assim como Deus fez, assim Ele governa todas as coisas pelo Seu Espírito.
(3) O Senhor Jesus Cristo. João o menciona depois do Espírito, pois tinha
a intenção de desenvolver mais o tópico da pessoa de Cristo, como manifesto por
Deus em carne, que Ele tinha visto habitar na terra anteriormente, e agora via
novamente de forma gloriosa. Observe o relato particular de Cristo que temos
aqui (versículo 5).
[1] Ele é “...a fiel testemunha”; Ele foi desde a eternidade uma
testemunha de todos os conselhos de Deus (Jo 1.18), e no tempo foi uma testemunha
fiel da vontade revelada de Deus, que agora nos falou pelo seu Filho; podemos
depender com segurança do testemunho d’Ele, pois Ele é uma testemunha fiel, que
não pode ser enganada e não pode nos enganar.
[2] Ele é o Unigênito entre os mortos, o primeiro pai e cabeça da
ressurreição, o único que se ressuscitou a si mesmo pelo seu próprio poder, e
que pelo mesmo poder vai ressuscitar o seu povo dos seus túmulos para a honra eterna;
pois Ele os gerou novamente para uma esperança viva por meio da sua
ressurreição dos mortos.
[3] Ele é o príncipe dos reis da terra; d’Ele é que eles têm sua
autoridade; por Ele o poder deles é limitado e sua ira é restringida; por meio
d’Ele seus conselhos são anulados, e a Ele vão prestar contas. Isso são
boas-novas para a igreja, e é boa evidência da divindade de Cristo, que é Rei
dos reis e Senhor dos senhores.
[4] Ele é o grande amigo da sua igreja e do seu povo, alguém que fez
grandes coisas por eles, e fez isso por puro e desinteressado amor. Ele os amou,
e em consequência do seu eterno amor, em primeiro lugar, “...em seu sangue
nos lavou dos nossos pecados”.
Os pecados deixam uma mancha na alma, uma mancha de culpa e contaminação.
Nada pode tirar essa mancha a não ser o sangue de Cristo; e, antes que não
fosse lavada, Cristo se dispôs a derramar seu próprio sangue para obter o
perdão e a pureza para eles. Em segundo lugar, Ele nos “...fez reis e
sacerdotes para Deus e seu Pai”. Tendo-os justificado e santificado, Ele
faz deles reis para o seu Pai; isto é, na consideração do seu Pai, com sua aprovação
e para a sua glória. Como reis, eles vencem o mundo, mortificam o pecado,
governam seu próprio espírito, derrotam Satanás, têm poder e prevalecem diante de
Deus em oração e vão julgar o mundo. Ele os tornou sacerdotes, deu-lhes acesso
a Deus, capacitou-os a entrarem no Santo dos Santos e para oferecerem
sacrifícios espirituais e aceitáveis, e lhes deu uma unção apropriada ao seu
caráter; e por esses elevados favores e honras, eles são compelidos a atribuir
a Ele domínio e glória para sempre.
[5] Ele vai ser o Juiz do mundo: “Eis que vem com as nuvens, e todo
olho o verá” (versículo 7). Esse livro, o Apocalipse, começa e termina com
uma predição da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo. Deveríamos nos empenhar
em meditar com frequência acerca da segunda vinda de Cristo e mantê-la à vista
da nossa fé e expectativa. João fala como se estivesse vendo aquele dia: “Eis
que vem, tão certamente como se o estivesse observando com os olhos. Ele vem
com as nuvens, que são o seu carro e a sua tenda. Sua vinda será pública: Todo
o olho o verá, o olho do seu povo, o olho dos seus inimigos, todo o olho, o teu
e o meu”. Ele virá, para o pavor dos que o traspassaram e não se arrependeram
e de todos os que o feriram e o crucificaram novamente por meio da sua
apostasia d’Ele, e para espanto do mundo pagão. Pois Ele vem para se vingar dos
que não conhecem a Deus, como também dos que não obedecem ao evangelho de
Cristo.
[6] Esse relato de Cristo é ratificado e confirmado por Ele mesmo (versículo
8).
Aqui o nosso Senhor Jesus disputa de maneira justa a mesma honra e poder
que são atribuídos ao Pai (versículo 4). Ele é o começo e o fim; todas as
coisas são dele e para Ele; Ele é o Todo-poderoso; Ele é o mesmo eterno e
imutável. E certamente todo aquele que ousa eliminar uma letra que seja do nome
de Cristo merece ter seu nome eliminado do livro da vida. Ele vai honrar os que
o honram; mas os que o desprezam serão pouco estimados.
A impressão que essa aparição de Cristo causou ao apóstolo João (versículo
17): Ele “...caiu a seus pés como morto”; ele foi subjugado pela
grandeza do esplendor e da glória em que Cristo apareceu, embora tivesse estado
tão familiarizado com Ele antes. Como é bom para nós que Deus nos fale por meio
de homens como nós mesmos, cujos pavores não nos causam medo, pois ninguém pode
ver a face de Deus e viver!
Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e na Paz do Senhor Jesus
Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º
Trimestre de 2022, ano 32 nº 123 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Adultos
– Professor – Apocalipse – Mensagem sobre o triunfo de Cristo, exortação e
promessas ao povo de Deus – Pastor William Barros.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014
- Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014
– Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel
– 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken,
Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora CPAD –
2005 – Comentário Bíblico Beacon.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional
– Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo Cristão
– 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD – 2010
– Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira
Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo Cristão
– 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald
- editada com introduções de Art Farstad.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 –
Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 –
Tradução: Susana E. Klassen.
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