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Lição 03 - 2º trimestre 2022 - Apocalipse: uma mensagem de Cristo para a Sua Igreja

 Lição 03 – 17 de abril de 2022 – Editora BETEL 

Apocalipse: uma mensagem de Cristo para a Sua Igreja

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Sobre a mensagem Cristo para Sua Igreja

Apocalipse 1.11 - Entre as sete cidades alistadas encontram-se Tiatira, Filadélfia, cidades de pequenas dimensões e importância, ao passo que outras cidades maiores daquela área, como Colossos, Hierápolis, Trôade e Trales foram omitidas na lista. Não é provável que essa lista tenha sido feita arbitrariamente.

Antes, as sete cidades inclusas formavam um círculo, começando com Éfeso e prosseguindo na ordem dada. até fechar o círculo em Éfeso novamente. Eram sete distritos postais, à margem da grande estrada circular que unificava a área mais populosa e rica da província. É provável que, tendo sido entregue a esses centros, as cópias do Apocalipse tenham podido ser facilmente distribuídas para outras cidades da província, onde também houvesse sido estabelecida a igreja cristã. As notas sobre o quarto versículo deste capitulo sugerem outras razões pelas quais o autor sagrado teria escolhido essas sete localidades em particular, e quais significados simbólicos elas possuem. Pensamos que uma cópia inteira deste livro foi enviada a cada uma dessas comunidades cristãs. E eram comunidades cristãs reais, que representavam a igreja cristã inteira, neste livro de Apocalipse. É um absurdo pensar que temos aqui ·assembleias judaicas, deixadas no mundo após o arrebatamento da igreja, conforme imaginam certos hiperdispensacionalistas.

Capítulo 2. O apóstolo João, tendo escrito no capítulo anterior as coisas que ele tinha visto, agora prossegue ao escrever as coisas que são, de acordo com a ordem de Deus (cap. 1.19), isto é, o estado presente das sete igrejas da Ásia, com as quais está pessoalmente familiarizado, e pelas quais tem uma preocupação carinhosa. Ele foi conduzido a escrever a cada uma delas de acordo com o seu presente estado e circunstâncias, e de endereçar cada carta ao anjo daquela igreja, ao ministro ou, antes, aos presbíteros daquela igreja, chamados anjos porque são os mensageiros de Deus à humanidade.

Nesse capítulo temos:

1. A mensagem enviada a Éfeso (vers. 1-7).

2. A Esmirna (vers. 8-11).

3. A Pérgamo (vers. 12-17).

4. A Tiatira (vers. 18-29).

Apocalipse 2.1 – A cidade de Éfeso representa, historicamente, uma das mais vigorosas comunidades cristas do N.T. Em sua função profética, pois, representa a igreja da era apostólica, dotada do sucesso e poder especiais, embora tivesse caído em vários erros, antes do fim de seu período histórico, o principal dos quais foi o resfriamento do seu amor a Cristo, com o declínio subsequente no serviço e no poder espiritual. As epístolas de Paulo mostram-nos que ela estava longe de ser perfeita; e o livro de Atos mostra-nos que ela estava longe de ser unida, conforme se evidencia nas epístolas aos Gálatas e I e II Coríntios. Contudo, quanto a esses aspectos, a igreja se manteve superior ao que ela mesma foi em épocas posteriores.

            A dedicatória, em que se observa:

1. A quem essa epístola é dirigida: “Ao anjo da igreja que está em Éfeso”, uma igreja famosa implantada pelo apóstolo Paulo (At 19), e depois regada e dirigida por João, que tinha estabelecido a sua residência ali. Dificilmente poderíamos pensar que Timóteo era o anjo, ou único pastor e bispo dessa igreja nessa época - que ele, que era um espírito excelente, e naturalmente cuidava do bem-estar das almas do povo, tivesse se tornado tão desleixado a ponto de merecer a censura dada aos presbíteros dessa igreja. Observe:

2. De quem essa epístola foi enviada a Éfeso; e aqui temos um daqueles títulos dados a Cristo em sua aparição a João no capítulo anterior: “...aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro” (cap. 1.13,16). Esse título consiste em duas partes:

(1) Aquele que tem na sua destra as sete estrelas. Os ministros de Cristo estão debaixo do seu cuidado especial e de sua proteção. Deus tem a fama de conhecer o número das estrelas e chamá-las pelo nome delas, pois Ele ajunta as cadeias do Sete-Estrelo e solta os atilhos do Orion; E o Senhor Jesus Cristo tem os ministros do evangelho, que são bênçãos maiores para a igreja do que as estrelas para o mundo, na sua mão. Ele dirige todos os seus movimentos; Ele os estabelece em suas diversas órbitas; Ele os enche de luz e influência; Ele os sustenta, ou senão logo seriam estrelas cadentes; eles são ferramentas nas suas mãos, e todo o bem que fazem é feito pela mão dele em conjunto com eles.

(2) Ele “...anda no meio dos sete castiçais de ouro”. Isso sugere sua relação com as suas igrejas, como a outra declaração sugeriu sua relação com seus ministros. Cristo está de maneira íntima presente e ligado com suas igrejas; Ele conhece e observa seu estado; Ele tem prazer nelas, como um homem em caminhar no seu jardim. Embora Cristo esteja no céu, Ele anda no meio das suas igrejas na terra, observando o que não está em ordem nelas e o que é que elas querem. Esse é um grande encorajamento àqueles que têm o cuidado das igrejas, saber que o Senhor Jesus os gravou na palma da sua mão.

Apocalipse 3.19/22. Aqui é acrescentado grande e generoso encorajamento a esse povo pecaminoso para que levem em séria consideração a admoestação e o conselho que Cristo lhes deu (vers. 19,20). Ele lhes diz:

(1) “Isso lhes foi dado com verdadeira e meiga afeição: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo”. Vocês podem pensar que lhes dei palavras duras e severas censuras; tudo isso foi por amor por suas almas. Eu não teria repreendido e corrigido tão abertamente sua mornidão pecaminosa e sua vã confiança, se Eu não fosse um amante das suas almas; se eu os tivesse odiado, Eu os teria abandonado, para que continuassem no pecado até a sua ruína”. Os pecadores devem aceitar as repreensões da palavra e da vara de Deus como sinais da sua boa vontade por suas almas, e como consequência devem se arrepender com seriedade, e se voltar para aquele que os fere; melhores são as censuras e as feridas feitas pelo amigo do que os sorrisos lisonjeiros do inimigo.

(2) Se eles se submetessem às suas admoestações, Ele estava disposto a torná-los bons para sua alma: “Eis que estou à porta e bato...” (v. 20). Observe aqui:

[1] Cristo tem prazer por meio da sua palavra e Espírito para vir à porta do coração dos pecadores; Ele se aproxima deles com misericórdia, disposto a fazer-lhes uma visita bondosa.

[2] Ele encontra essa porta fechada para Ele; o coração do homem por natureza está fechado para Cristo por ignorância, incredulidade, preconceitos pecaminosos.

[3] Quando Ele encontra o coração fechado, não recua imediatamente, mas espera a oportunidade de ser gracioso, mesmo que sua cabeça se cubra de sereno.

[4] Ele usa todos os meios adequados para despertar pecadores, e fazer com que se abram para Ele; Ele chama por meio da sua palavra, Ele bate à porta por impulso do seu Espírito sobre a consciência deles.

[5] Os que abrem a porta para Ele vão desfrutar da sua presença, para seu grande conforto e vantagem. Ele vai cear com eles; Ele vai aceitar o que houver de bom neles; Ele vai comer seu fruto prazeroso; e Ele vai trazer consigo a melhor parte da celebração. Se o que Ele encontra dá somente uma festa escassa, o que Ele traz vai compensar a deficiência; Ele vai dar nova provisão de graça e conforto, e por meio disso estimular novas ações de fé, e amor, e prazer; e em tudo isso Cristo e o seu povo arrependido vão desfrutar da agradável comunhão uns com os outros. Que infelicidade que pecadores indiferentes e obstinados perdem tanto por se negarem a abrir a porta do seu coração a Cristo!

Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2022, ano 32 nº 123 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Adultos – Professor – Apocalipse – Mensagem sobre o triunfo de Cristo, exortação e promessas ao povo de Deus – Pastor William Barros.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora CPAD – 2005 – Comentário Bíblico Beacon.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen. 

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