Lição 05 – 01 de maio de 2022 – Editora BETEL
A realidade da Grande Tribulação
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Sobre a Grande
Tribulação
1 Tessalonicenses 1.10 - A
palavra do Senhor, ou seus efeitos sobre os Tessalonicenses, ressoava, ou era
bem conhecida, nas regiões em volta dessa cidade e em todos os lugares; não
estritamente em cada lugar, mas aqui e ali, para cima e para baixo no mundo; assim
que, do bom sucesso do Evangelho entre eles, muitos foram encorajados a
aceitá-lo, e estavam dispostos, quando chamados, a sofrer por ele. A sua fé foi
difundida em todo lugar.
(1) A
prontidão da sua fé se tornou notória. Esses tessalonicenses abraçaram o Evangelho
tão logo que foi pregado a eles; assim que todos notaram o tipo de entrada que
o apóstolo Paulo teve no meio deles, não ocorrendo demora como em Filipos, onde
levou um bom tempo antes que algo bom pudesse ser feito.
(2) Os efeitos da sua fé eram conhecidos.
[1] Eles abandonaram sua idolatria. Eles se
afastaram dos seus ídolos e abandonaram toda adoração falsa ensinada a eles.
[2] Eles se entregaram a Deus, ao Deus vivo e
verdadeiro, e devotaram-se ao seu serviço.
[3] Eles
decidiram esperar pelo Filho de Deus dos céus (versículo 10).
Uma das
peculiaridades da nossa santa religião é esperar pela segunda vinda de Cristo.
Aqueles que creem que Ele virá esperam que virá para a nossa alegria. Os
crentes debaixo do Antigo Testamento esperavam pela vinda do Messias, e os
crentes agora esperam pela sua segunda vinda. Ele está para chegar. E há um bom
motivo para crer que Ele virá, porque Deus o ressuscitou dos mortos.
Essa é
uma garantia para todas as pessoas de que Ele virá para o julgamento (At
17.31). E há um bom motivo para esperar por essa vinda, porque Ele nos libertou
da ira vindoura. Ele veio para obter a salvação, e a trará consigo quando voltar,
uma libertação plena e final do pecado, e da morte, e do inferno, dessa ira
vindoura que virá sobre os incrédulos. Quando essa ira chegar, ela continuará,
porque é um fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41).
Daniel 9.24-26 - Temos,
nesse capítulo:
1. A
oração de Daniel pedindo a reintegração dos judeus que estavam no cativeiro, e
na qual ele confessa o pecado, reconhece a presença da justiça de Deus nas
calamidades, e implora as promessas divinas de misericórdia que o Senhor ainda
havia reservado para eles (versículos 1-19).
2. A
resposta recebida em seguida à sua oração e que foi transmitida por um anjo.
Nesta ele recebe garantias sobre a imediata libertação dos judeus do seu
cativeiro (versículos 20 - 23).
Daniel
também é informado a respeito da redenção do mundo por Jesus Cristo, de como
seria a natureza dessa redenção, e quando ela seria realizada (versículos
24-27). E essa é a profecia mais clara e luminosa em todo o Antigo Testamento a
respeito do Messias.
Sobre o
mensageiro através do qual a resposta foi enviada; ela não foi enviada em um
sonho, nem por uma voz vinda do céu. Mas, em vista da sua solenidade e
segurança, um anjo foi enviado com um propósito, e ele apareceu sob a forma
humana para transmitir esta resposta a Daniel. Observe:
Quem era esse anjo, ou esse mensageiro.
Ele era Gabriel (ao qual alguns se referem como o homem Gabriel). Se tivesse
sido Miguel, o arcanjo, como muitos supõem, ele poderia ser o próprio Senhor
Jesus Cristo, pois esse Gabriel é o único anjo criado cujo nome aparece nas
Escrituras. O nome Gabriel significa “o
poderoso de Deus”, pois os anjos são grandes em força e poder (2Pe 2.11).
Foi ele que Daniel viu no início da sua visão.
As instruções que esse mensageiro
recebeu do Pai das Luzes, a quem Daniel estava orando (versículo 23): “No princípio das tuas súplicas, saiu a
ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado”. Os anjos ficaram sabendo
no céu sobre esse desígnio de Deus. Eles ficaram desejosos de conhecer mais
detalhes, e as ordens foram dadas a Gabriel para que partisse imediatamente
levando essa notícia a Daniel. Parece, em vista disso, que nada que o profeta
tivesse dito havia comovido a Deus, pois ele recebeu a resposta assim que
começou a orar. Mas Deus ficou bastante satisfeito com esse solene e grave
cumprimento do dever e, em sinal disso, enviou essa bondosa mensagem.
A pressa que o anjo tinha de transmitir
essa mensagem: Ele veio voando rapidamente (versículo 21). Os anjos são
mensageiros alados, rápidos nos seus movimentos e não se demoram em executar as
ordens recebidas. Eles voam e retornam com a rapidez de um relâmpago (Ez 1.14).
Mas parece que em algumas ocasiões eles são mais rápidos do que em outras, e
executam a ordem com mais rapidez, pois aqui o anjo foi levado a voar
rapidamente, isto é, ele recebeu ordens e foi capacitado a voar rapidamente. Os
anjos executam seu trabalho em obediência às ordens divinas, e dependem do
poder divino. Embora sejam excelentes em sabedoria, eles também voam mais
rapidamente ou mais lentamente conforme a ordem de Deus. E embora sejam
excelentes em força, eles voam de acordo com a ordem recebida de Deus. Os anjos
são, para nós, aquilo que Deus determina que sejam. Pois eles são os seus
ministros e fazem aquilo que lhe agrada (SI 103.21).
A mensagem propriamente dita. Ela foi
transmitida com grande solenidade e, sem dúvida, recebida com grande atenção e
registrada com grande precisão. Mas, nessa mensagem, como geralmente acontece
com as profecias, existem coisas obscuras e difíceis de entender. Daniel, que
conhecia, através do livro do profeta Jeremias, o término dos setenta anos de
cativeiro, havia sido agora incumbido com a honra de levar ao conhecimento da
igreja outra libertação mais gloriosa, da qual a anterior seria apenas uma
sombra. Esta ocorreria ao final de outros setenta, não anos, mas semanas de
anos. Ele havia orado a respeito dessa profecia e recebido essa resposta à sua
oração. Ele havia orado pelo seu povo e pela cidade santa, para que pudessem
ser libertados, e para que a cidade pudesse ser reconstruída. Mas Deus lhe deu
uma resposta que estava acima daquilo que era capaz de pedir ou de pensar. Deus
não só concede, mas excede os desejos daqueles que o temem (SI 21.4).
É muito difícil entender os tempos aqui
determinados. Em geral, eles correspondem a setenta semanas, isto é, setenta
vezes sete anos, perfazendo exatamente 490 anos. Os grandes eventos que ainda
iriam acontecer ao povo de Israel, e à cidade de Jerusalém, estão compreendidos
neste período.
Os eventos que foram previstos aqui
podem ser fácil e claramente entendidos, pelo menos por nós, agora. Observe o
que foi previsto aqui a respeito do rápido retorno dos judeus à sua própria
terra onde se estabeleceram novamente. Isso era algo pelo que Daniel tinha
estado orando em primeiro lugar. No entanto, na resposta à sua oração esse
evento foi apenas brevemente mencionado. Serviria de consolo aos judeus
piedosos saber que um decreto seria promulgado para recuperar e construir a
cidade de Jerusalém (versículo 25). E esse decreto não seria em vão, pois
embora os tempos fossem bastante turbulentos e essa obra fosse encontrar uma
grande oposição, ainda assim ela seria realizada e, no final, com bastante
perfeição. As ruas seriam reconstruídas, e seriam esplêndidas e espaçosas como
sempre foram. O mesmo também aconteceria com os muros, mesmo nesses tempos
difíceis. Observe que durante a nossa permanência nesse mundo devemos esperar
que os tempos sejam turbulentos por uma ou outra razão. Mesmo quando estamos
passando por um momento feliz devemos nos alegrar, mas com certo temor, pois
ele será apenas um instante e um intervalo lúcido de paz e prosperidade.
Pois depois da chuva as nuvens
voltarão. Mesmo depois que os judeus tivessem recuperado triunfalmente a sua
terra, eles deveriam esperar por tempos turbulentos no futuro e se preparar
para eles. Mas servia para o seu consolo saber que Deus iria realizar a sua
obra, iria reconstruir a sua Jerusalém, iria embelezá-la e fortificá-la, mesmo
nos tempos turbulentos. Além disso, pela graça de Deus, os tempos difíceis
iriam contribuir para o progresso da Igreja. Pois quanto mais a Igreja é
afligida, mais ela cresce.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano divino
de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004
– Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
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