Lição 08 – 22 de maio de 2022 – Editora BETEL
Silêncio no céu e o julgamento vindouro
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Sobre o silêncio
no céu e o julgamento vindouro
Apocalipse 8 – Após
serem abertos os seis selos, vamos agora para a abertura do sétimo, que
introduziu o toque das sete trombetas; e uma cena horrenda se abre agora. A
maioria dos expositores concorda em que os sete selos representam o intervalo
entre o tempo do apóstolo e o reinado de Constantino, mas que as sete trombetas
têm o propósito de representar o surgimento do anticristo, algum tempo depois
de o império se tornar cristão.
Nesse
capítulo, temos:
1. O prefácio, ou prelúdio, ao toque das trombetas (versículos 1-6).
2. O toque de quatro das sete trombetas (versículos 7-13).
Nesses versículos, temos o prelúdio ao
toque das trombetas em diversas partes.
A quebra
do último selo. Isso aconteceu para introduzir um novo conjunto de iconismos e
eventos proféticos; há uma contínua corrente de providência, uma parte ligada à
outra (onde uma termina a outra começa), e, embora possam divergir em natureza
e no tempo, todos eles perfazem um desígnio sábio, bem conectado e uniforme nas
mãos de Deus.
O
profundo “...silêncio no céu quase por
meia hora”, que pode ser entendido ou:
1. Como
o silêncio da paz, porque nesse tempo nenhuma queixa foi enviada aos ouvidos do
Senhor dos Exércitos; tudo estava bem e calmo na Igreja, e por isso todos
estavam em silêncio no céu, pois sempre que a Igreja na terra clama por causa
da opressão, esse clamor sobe ao céu e ressoa ali; ou:
2. O
silêncio da expectativa; grandes coisas estavam sobre as rodas da providência,
e a igreja de Deus, tanto no céu quanto na terra, estava em silêncio, como lhe
era apropriado, para ver o que Deus estava fazendo, de acordo com o silêncio de
Zacarias 2.13: “Cale-se, toda a carne,
diante do Senhor, porque ele despertou na sua santa morada”. E em outro
trecho: “Aquietai-vos e sabei que eu sou
Deus” (SI 46.10).
As trombetas foram entregues aos anjos
que deveriam tocá-las. Ainda os anjos são empregados como agentes sábios e dispostos
da divina Providência, e são providos de todos os materiais e instruções de
Deus nosso Salvador. Assim como os anjos das igrejas devem soar as trombetas do
evangelho, assim os anjos do céu devem soar a trombeta da Providência, e assim cada
um deu sua parte a Ele.
Para
preparar para isso, outro anjo precisa primeiro oferecer incenso (versículo 3).
Esse incenso Ele deveria oferecer “...
com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro” da sua divina
natureza. Observe:
1. Todos
os santos são um povo que ora; nenhum dos filhos de Deus é nascido mudo; um
Espírito de graça é sempre um Espírito de reconhecimento e súplica, ensinando-nos
a clamar: “Aba, Pai”. Salmos 32.6: “Pelo que todo aquele que é santo orará a
ti”.
2.
Tempos de perigo devem ser tempos de oração, e assim devem ser tempos de grande
expectativa; tanto nossos temores quanto nossas esperanças deveriam nos levar à
oração e, onde está em jogo o interesse da igreja de Deus, o coração do povo de
Deus em oração deveria ser grandemente ampliado.
3. As
orações dos próprios santos têm necessidade do incenso e da intercessão de
Cristo para torná-las eficazes e aceitáveis, e há provisão feita por Cristo para
esse propósito; Ele tem o incenso, o incensário e seu altar; Ele é tudo para o
seu povo.
4. As
orações dos santos sobem diante de Deus em uma nuvem de incenso; nunca se negou
audiência ou aceitação a uma oração assim encaminhada.
5. Essas
orações que são assim aceitas no céu produzem grandes mudanças sobre a terra em
resposta a elas; o mesmo anjo que com seu incensário ofereceu as orações dos
santos, “...tomou o mesmo incensário e o
encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra”, e isso imediatamente
causou estranhas comoções, “...vozes, e
trovões, e relâmpagos, e terremotos”; essas foram as respostas que Deus deu
às orações dos santos, e foram sinais da sua ira contra o mundo e de que Ele
faria grandes coisas para vingar a si e o seu povo dos seus inimigos. E agora,
todas as coisas estando assim preparadas, os anjos realizam a sua tarefa.
Observe:
“...o primeiro anjo tocou” a primeira
trombeta, e os eventos que seguiram foram muito sinistros: “...e houve saraiva e fogo misturado com sangue...” (versículo 7). Houve
uma terrível tempestade; mas se deve ser entendida como uma tempestade de
heresias, uma mistura de enganos monstruosos caindo sobre a igreja (pois nessa época
prevalecia o arianismo), ou uma tempestade de guerra caindo sobre o estado
civil, os expositores não têm concordância.
1. Que
foi uma tempestade terrível - fogo, saraiva e sangue: uma estranha mistura!
2. A
limitação dela: Caiu sobre “...a terça
parte das árvores”, e sobre a terça parte das ervas, e as destruiu e
queimou. As calamidades mais severas têm suas limitações e fronteiras estabelecidas
pelo grande Deus.
“E o segundo anjo tocou a trombeta”, e o sobressalto seguiu, como no primeiro, com eventos terríveis: “...e foi lançada no mar uma coisa como um
grande monte ardendo em fogo, e tomou-se em sangue a terça parte do mar”
(versículo 8).
Nessas
calamidades, uma terça parte das pessoas (chamada aqui de mar ou ajuntamento de
águas) foi destruída; houve ainda assim uma limitação para a terça parte, pois
no meio do juízo Deus lembra da misericórdia.
“E o terceiro anjo tocou a trombeta”, e o sobressalto teve os mesmos efeitos que antes: “...caiu do céu uma grande estrela...” (versículo 10). Observe:
1. Onde
essa estrela caiu: “...sobre a terça
parte dos rios e sobre as fontes das águas”.
2. Que
efeito teve sobre elas. Transformou esses rios e fontes em absinto, tornou-os
muito amargos, tanto que os homens foram envenenados por eles. Ou as leis, que
são fontes de liberdade civil, e de propriedade, de segurança, foram
envenenadas pelo poder arbitrário, ou as doutrinas do Evangelho, as fontes da
vida espiritual, do refrigério e do vigor da alma dos homens, estavam tão
depravadas e tornadas amargas por uma mistura de enganos perigosos que a alma
dos homens encontrou sua ruína onde buscava o seu refrigério.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano
divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
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Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen
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