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Lição 10 - 2º trimestre 2022 - A volta do Grande Rei

Lição 10 – 05 de junho de 2022 – Editora BETEL 

A volta do Grande Rei 

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Sobre a volta do Grande Rei

Mateus 24 – O A situação mundial será tão terrível que as pessoas se perguntarão se haverá alívio, uma dúvida que dará aos falsos cristos a oportunidade de enganar a muitos. Satanás é capaz de realizar "prodígios da mentira" (2Ts 2.9-12; Ap 13.13-14). O fato de os líderes religiosos realizarem milagres não é garantia de que tenham sido enviados por Deus.

Muitos judeus serão iludidos, pois "os judeus pedem sinais" (1Co 1.22). Jesus realizou sinais verdadeiros em nome do Pai, e a nação o rejeitou (Jo 12.37 a seguir). No entanto, o povo aceitará os milagres de Satanás.

Mateus 24.27 mostra que a volta de Cristo será repentina, como um relâmpago. O acontecimento que precede seu retorno é o ajuntamento das nações gentias no Armagedom (Ap 16.13-16; 19.11 a seguir). As águias voando sobre os cadáveres representam uma terrível carnificina, resultante de uma grande batalha (Ap 19.17-19). As mudanças cósmicas mencionadas em Mateus 24.29 precedem a volta de Cristo à Terra.

Não sabemos qual será "o sinal do Filho do Homem [no céu]", mas o povo da Terra, nesse tempo, o reconhecerá. Quando Jesus buscar a Igreja, virá nos ares, onde seu povo se encontrará com ele (1Ts 4.17). Mas a segunda vinda de nosso Senhor no final da tribulação será um grande acontecimento público, e todos o verão (Ap 1.7).

Esse acontecimento terá um significado especial para Israel. Jesus voltará no momento em que Israel estiver sendo derrotado pelos exércitos gentios (Zc 12). Resgatará seu povo, e eles o verão e o reconhecerão como seu Messias (Zc 12.9-14). A nação experimentará o arrependimento, a purificação e a restauração sob a liderança bondosa do Messias.

Apocalipse 19 – “Como será o fim?" Há séculos, essa é a grande pergunta da humanidade. Os historiadores estudam o passado na esperança de encontrar alguma pista que os ajude a entender o futuro. Os filósofos tentam penetrar o significado das coisas, mas até hoje não encontraram a chave. Não é de se admirar que o desespero leve muitos a voltar-se para a astrologia e para o espiritismo.

A Palavra profética de Deus resplandece "como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso" (2Pe 1.19) e é a verdade na qual podemos nos firmar. Em Apocalipse 19 e 20, João registra cinco acontecimentos críticos que ocorrerão antes de Deus encerrar a história humana e introduzir os novos céus e nova Terra.

Quando a Babilônia caiu na Terra, ouviu-se a ordem no céu: "Exultai sobre ela" (Ap 18.20), e o que se encontra nesta seção é a resposta a essa ordem. A palavra "aleluia" é a forma grega do termo hebraico hallelujah, que significa "louvor ao Senhor". Esse é o "Cântico de Aleluia" do céu, entoado por três motivos.

Uma vez que a "grande meretriz" de Apocalipse 17 foi destruída pela "besta" e pelos outros governantes (Ap 17.16) no meio da Tribulação, a "grande meretriz" desta passagem deve ser, então, a "grande Babilônia". Ao comparar Apocalipse 17.2 com 18.3 e 9, a relação é evidente. Tanto o sistema religioso apóstata quanto o sistema político-econômico satânico fizeram o mundo desviar-se e contaminaram a humanidade. Ambos são culpados de perseguir o povo de Deus e de martirizar inúmeros cristãos.

O cântico enfatiza os atributos de Deus, pois essa é a forma apropriada de honrá-lo. Não nos regozijamos com a pecaminosidade da Babilônia, nem mesmo com a enormidade de sua queda. Antes, nos regozijamos porque os caminhos de Deus são "justos e verdadeiros" (Ap 15.3; 16.7; 17.6) e Ele é glorificado em seus julgamentos santos. Como vimos em Apocalipse 8.1-6, o trono e o altar de Deus encontram-se associados a seus julgamentos. Apocalipse 19.3 deve ser comparado com Apocalipse 14.10-11, e Apocalipse 19.4 com Apocalipse 5.6-10.

Deus reina (versículos 5 e 6). A tradução literal é "O Senhor Deus Todo-Poderoso começou a reinar". Isso não significa que o trono do céu estivesse desocupado ou inativo, pois não é o caso. O Livro de Apocalipse é o "livro do trono" e, de fato, o Deus Todo-Poderoso está cumprindo seus propósitos na Terra. Essa interrupção do louvor repete o Salmo 97.1: "Reina o Senhor. Regozije-se a terra".

Deus sempre reinou no trono do céu, mas agora está preste a conquistar os tronos da Terra bem como o reino de Satanás e da "besta". Em sua soberania, ele permitiu que homens e anjos perversos fizessem o pior, mas agora é chegada a hora de a vontade de Deus ser feita na Terra como ela é feita no céu. Quando João estava em Patmos, o imperador de Roma era Domiciano, e um dos títulos que tomou para si foi "Senhor e Deus". Para os leitores de João, deve ter sido bastante significativo o apóstolo usar a palavra aleluia quatro vezes nos seis primeiros versículos deste capítulo, pois, de fato, somente Jeová é digno de adoração e de louvor.

A noiva é, evidentemente, a Igreja (2Co 11.2; Ef 5.22-33), e Jesus Cristo, o Cordeiro, é o Noivo (Jo 3.29). Nas cerimônias de casamento, normalmente o centro das atenções é a noiva, mas, nesse caso, o Noivo recebe a honra! "Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória".

Quando alguém comenta sobre um casamento, sempre há quem pergunte: "Como era o vestido da noiva?" Aqui, a noiva do Cordeiro está vestida com "os atos de justiça dos santos" (versículo 8). Quando a noiva chegou ao céu e se apresentou no tribunal de Cristo, não estava tão bela (aliás, de acordo com Paulo em Ef 5.27, estava coberta de máculas, rugas e defeitos); mas, agora, se mostra radiante em sua glória. Ela "a si mesma já se ataviou" para a cerimônia pública.

Os casamentos judaicos daquela época eram bem diferentes das cerimônias de casamento ocidentais. Em primeiro lugar, havia o noivado, normalmente firmado entre os pais dos futuros noivos, quando estes últimos ainda eram bastante jovens. Esse noivado era um compromisso sério e só podia ser rompido por meio de um tipo de divórcio. Qualquer infidelidade durante o noivado era considerada adultério.

Quando a cerimônia pública estava preste a acontecer, o noivo ia buscar a noiva em casa a fim de tomá-la para si. Em seguida, a levava para a casa dele, onde era realizado um banquete nupcial com todos os convidados e com o casal feliz. As comemorações chegavam a durar até uma semana.

Hoje, a Igreja está "noiva" de Jesus Cristo, e, mesmo sem tê-lo visto, nós o amamos (1Pe 1.8). Um dia, ele voltará e levará a noiva para o céu (Jo 14.1-6; 1Ts 4.13-18). No tribunal de Cristo, as obras da noiva serão julgadas, e todas as suas máculas e rugas serão removidas. Depois disso, a igreja estará pronta a voltar à Terra com o Noivo no final da Tribulação e para reinar com ele em glória (ver Lc 13.29; Mt 8.11). Alguns estudiosos acreditam que a era do reino corresponderá ao "banquete de casamento".

Apocalipse 19.9 apresenta a quarta das sete "bem-aventuranças" deste livro (ver Ap 1.3). Claro que a noiva não é convidada para o próprio casamento! Os convidados são os crentes da era do Antigo Testamento e da Tribulação. Na eternidade, não haverá distinção alguma no meio do povo de Deus; mas na era do reino, ainda haverá diferenças enquanto a Igreja estiver reinando com Cristo e Israel estiver desfrutando as bênçãos messiânicas prometidas.

João fica tão sobrepujado com essa visão que se prostra com o rosto em terra para adorar o anjo que o está guiando, um gesto que repete posteriormente (Ap 22.8-9). É evidente que os anjos não devem ser adorados (Cl 2.18), e João sabia disso. Todavia, é preciso levar em consideração o grande peso emocional da experiência de João. Assim como o apóstolo, o anjo era apenas um servo de Deus (Hb 1.14), e não adoramos servos (ver At 10.25-26).

Primeiro, João descreve o Conquistador (Ap 19.11-16) e, em seguida, suas conquistas (Ap 19.17 – 20.3). O cavaleiro montado no cavalo branco (Ap 6.2) é o falso Cristo, mas esse Cavaleiro é o verdadeiro Cristo. Não está vindo nos ares para levar seu povo para o lar (1Ts 4.13-18); antes, está vindo â Terra com seu povo, para conquistar os inimigos e estabelecer seu reino.

É importante observar a ênfase sobre os nomes de Jesus (Ap 19.11-13, 16). Ele é "Fiel e Verdadeiro" (ver Ap 3.14), ao contrário da "besta", que é infiel (rompe a aliança com Israel) e falsa (governa por meio da dissimulação e da idolatria). Os santos aflitos precisam ser lembrados de que Deus é fiel e não os abandonará, pois, suas promessas são verdadeiras.

Talvez o "nome escrito que ninguém conhece" (Ap 19.12) corresponda ao "novo nome" (Ap 3.12). Uma vez que não se sabe qual é esse nome, não é possível comentar sobre ele, mas é empolgante saber que, mesmo no céu, vão ser aprendidas coisas novas sobre o Senhor Jesus!

O "Verbo de Deus" é uma designação conhecida para o Senhor nas Escrituras (Jo 1.1-14). Assim como revelamos nossa mente e coração a outros por meio de nossas palavras, também o Pai se revela a nós por meio de seu Filho, o Verbo encarnado (Ap 14.7-11). Uma palavra é constituída de letras, e Jesus Cristo é "o Alfa e o ômega" (Ap 21.6; 22.13). Ele é o "alfabeto divino" da revelação de Deus a nós.

A Palavra de Deus "é viva, e eficaz" (Hb 4.12); além disso, cumpre os propósitos de Deus na Terra (Ap 17.17; ver também Ap 6.11; 10.7; 15.1). O próprio Senhor diz: "porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir" (Jr 1.12). Assim como a Palavra foi o Agente de Deus na criação ("Verbo"; Jo 1.1-3), também é seu Agente de julgamento e consumação.

O nome mais importante de Cristo é "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Ap 19.16). Esse é seu nome vitorioso (Ap 17.14), e traz à mente passagens como Daniel 2.47 e Deuteronômio 10.17. Paulo usa a mesma designação para o Senhor Jesus Cristo em 1Tm 6.15. Esse título refere-se à soberania de Cristo, pois todos os reis e senhores devem sujeitar-se a ele. Não importa quem ocupava o trono do império romano, Jesus Cristo era o Rei e Senhor!

A grandeza de Cristo não é vista apenas em seus nomes, mas também na descrição que João apresenta do Rei conquistador (Ap 19.12-16). Os olhos "são chama de fogo", simbolizando seu julgamento perscrutador que vê todas as coisas (Ap 1.14). As muitas coroas ("diademas") indicam seu governo magnificente e sua soberania. O manto tinto de sangue refere-se ao julgamento e, provavelmente, é relacionado a Isaías 63.1-6 e a Apocalipse 14.20, a conquista de seus inimigos. O manto do Senhor não é tinto com o próprio sangue, mas sim com o sangue de seus adversários.

A espada afiada simboliza a Palavra de Deus (Ap 19.21; ver também Ef 6.17; Hb 4.12; Ap 1.16). Essa imagem harmoniza com o fato de que Cristo destruirá o inimigo "com o sopro de sua boca" (2Ts 2:8; ver também Is 11.4). O "cetro de ferro", que já vimos em outras passagens (Ap 2.27; 12.5), simboliza sua justiça ao governar sobre a Terra. A imagem do lagar deve ser associada ao julgamento no Armagedom (Ap 14.14-20; ver também Is 63.1-6).

Jesus não está sozinho em sua conquista; é seguido de hostes celestiais. Quem são eles? Sem dúvida, os anjos fazem parte desse exército (Mt 25.31; 2Ts 1.7); mas os santos também estão presentes (1Ts 3.13; 2Ts 1.10). Judas descreve esta mesma cena (Jd 14, 15). A palavra ‘santo’ significa "os que são sagrados" e pode ser usada tanto para cristãos quanto para anjos.

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 3º Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen

 

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