Lição 12 – 19 de junho de 2022 – Editora BETEL
O Trono Branco e o juízo final
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Sobre o Trono
Branco e o juízo final
Apocalipse 20 – No
final do Milênio, Satanás será solto do poço do abismo e terá permissão de
liderar a última revolta contra o Senhor. Qual o motivo disso? Esse episódio
servirá de prova incontestável de que o coração humano é terrivelmente perverso
e só pode ser transformado pela graça de Deus. É possível imaginar a tragédia
dessa revolta: pessoas vivendo em um ambiente perfeito, sob o governo perfeito
do Filho de Deus, finalmente reconhecerão a verdade e se rebelarão contra o
Rei!
Sua
obediência era apenas uma submissão fingida, não verdadeira fé em Cristo.
O fato
de "Gogue e Magogue" (Ap
20.8) serem citados não significa que essa batalha seja a mesma descrita em
Ezequiel 38 e 39; pois o exército ao qual o profeta se refere vem do Norte,
enquanto este vem dos quatro cantos da Terra. No entanto, os dois acontecimentos
são relacionados, no sentido de que as duas batalhas giram em torno de Israel.
Nesse caso, o alvo será Jerusalém ("o
monte Sião, que ele amava"; SI 78.68; 87.2). Deus tratará dessa
revolta com rapidez e eficiência, e Satanás será lançado no inferno. Convém
observar que a "besta" e o
falso profeta ainda estarão sofrendo no lago de fogo depois de mil anos! (Ver
Mt 25.41).
Em certo
sentido, o reino milenar será um "resumo"
de tudo o que Deus afirmou sobre o coração do homem ao longo dos vários períodos
da história. Será um reino de lei e, no entanto, a lei não mudará o coração
perverso do homem. Os seres humanos se revoltarão contra Deus. O Milênio será
um período de paz em um ambiente perfeito, um tempo em que a desobediência será
julgada com rapidez e justiça; e, no entanto, os súditos do Rei seguirão
Satanás e se rebelarão contra o Senhor. Nem um ambiente perfeito é capaz de
gerar um coração perfeito.
Deus
está preste a encerrar a história humana, mas ainda resta um grande
acontecimento para se desenrolar.
Haverá
uma segunda ressurreição, depois da qual os não salvos comparecerão ao
julgamento de Deus. Não se deve confundir o julgamento diante do trono branco
com o tribunal de Cristo, no qual as obras dos santos serão julgadas e
recompensadas. A cena que João descreve nesta passagem é assustadora. O céu e a
Terra "fugirão", e os
pecadores não terão onde se esconder! Todos terão de se apresentar diante do
Juiz!
O Juiz é
Jesus Cristo, pois o Pai colocou todo o julgamento em suas mãos (Mt 19.28; Jo
5.22-30; At 17.31). Esses pecadores perdidos rejeitaram a Cristo em vida, de
modo que serão julgados por ele e enfrentarão a morte eterna.
De onde
vêm esses "mortos"? A morte
entregará os corpos, e o hades (o
reino dos espíritos dos mortos) entregará os espíritos. Corpos ressuscitarão
até do mar. Nenhum pecador escapará.
Jesus
Cristo julgará os incrédulos com base no que está escrito "nos livros". Quais são esses livros? Em primeiro lugar,
a Palavra de Deus estará presente. "A
própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia" (Jo
12.48). Todo pecador terá de prestar contas da verdade que ouviu nesta vida.
Também
haverá um livro com as obras dos pecadores sendo julgados, o que não sugere,
porém, que uma pessoa possa fazer boas obras em número suficiente para lhe
permitir entrar no céu (Ef 2.8-9; Tt 3.5). Por que, então, Jesus Cristo julgará
as obras boas e más das pessoas diante do trono branco? Para determinar o grau
de seu castigo no inferno. Todas essas pessoas serão lançadas no inferno. Sua rejeição
pessoal de Jesus Cristo já determinou seu destino. Mas Jesus Cristo é um Juiz
justo e dará a cada pecador o que merece.
Existem
diferentes graus de castigo no inferno (Mt 11.20-24). Cada pecador perdido
receberá exatamente o que lhe é devido, e ninguém poderá discutir com o Senhor
nem questionar sua decisão. Deus sabe o que os pecadores estão fazendo, e seus
livros revelarão a verdade.
O "Livro da Vida" também estará
presente, trazendo os nomes do povo remido de Deus (Fp 4.3; Ap 21.27; ver
também 13.8; 17:8). Nenhuma pessoa incrédula terá seu nome escrito no Livro da
Vida do Cordeiro; somente os verdadeiros cristãos serão arrolados em suas
páginas (Lc 10.20).
Quando o
julgamento terminar, todos os perdidos serão lançados no inferno, o lago de
fogo, a segunda morte. Muitos rejeitam o preceito bíblico do inferno, pois o
consideram contrário ao cristianismo. No entanto, Jesus ensinou essa doutrina
claramente (Mt 18.8; 23.15, 33; 25.46; Mc 9.46). Existe um tipo sentimental e
humanista de religião que se recusa a encarar a realidade do julgamento,
ensinando, antes, que Deus ama todas as pessoas e, por isso, abrirá as portas
do céu a todos e não lançará ninguém no inferno.
O
inferno dá testemunho do caráter justo de Deus. É essencial que Deus julgue o
pecado. O inferno também dá testemunho da responsabilidade humana, do fato de
que o homem não é um robô nem tampouco uma vítima impotente, mas sim uma
criatura capaz de fazer escolhas. Deus não "manda
as pessoas para o inferno"; elas próprias selam seu destino ao
rejeitarem o Salvador (Mt 25.41; Jo 3.16-21). O inferno também dá testemunho da
atrocidade do pecado. Se ao menos pudéssemos ver o pecado como Deus o vê,
entenderíamos por que existe um lugar como o inferno.
Tendo em
vista a obra realizada no Calvário, nenhum pecador perdido pode condenar Deus
por lançá-lo no inferno. Deus proveu uma saída e está esperando pacientemente
que os pecadores se arrependam. Não rebaixará seus padrões nem mudará seus
requisitos. Deus determinou que a fé em seu Filho é o único caminho para a
salvação.
O trono
branco de julgamento será completamente diferente dos processos nos tribunais
modernos. No trono branco, haverá um Juiz, mas não um júri; haverá acusação,
mas não defesa; haverá uma sentença, mas não apelação. Ninguém será capaz de se
defender nem de acusar Deus de injustiça. Será uma cena assustadora!
Antes de
Deus trazer os novos céus e nova Terra, terá de tratar em definitivo da questão
do pecado, e é isso o que fará no grande trono branco.
Pode-se
escapar desse julgamento terrível crendo em Jesus Cristo como o Salvador
pessoal. Quem o fizer não participará, de modo algum, da segunda ressurreição
nem experimentará os horrores da segunda morte, o lago de fogo.
Jesus
disse: "quem ouve a minha palavra e
crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da
morte para a vida" (Jo 5.24).
Você já
aceitou a Cristo e passou da morte para a vida?
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2018, ano 28 nº 108 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Israel 70 anos – O chamado de uma nação e o plano
divino de redenção – Pastor César Pereira Roza de Melo.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso
Eronildes Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D.
Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida –
2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão
internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo
Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD –
2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo
Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento -
William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.
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