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Lição 11 - 4º trimestre de 2022 - O fruto do Espírito em relação a Deus e ao próximo

Lição 11 – 11 de dezembro de 2022 – Editora BETEL

O fruto do Espírito em relação a Deus e ao próximo 

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Sobre o fruto do Espírito

Gálatas 15.13-14, 16, 22. O ser humano precisa ser liberto de si mesmo e da tirania de sua natureza pecaminosa. Os legalistas acreditavam que poderiam resolver esse problema com leis e com ameaças, mas Paulo explica que não há leis que bastem para mudar a natureza essencialmente pecaminosa do ser humano. O que faz toda diferença não é a lei exterior, mas sim o amor interior. Precisamos de outro poder dentro de nós, e esse poder vem do Espírito Santo de Deus.

Encontramos em Gálatas pelo menos catorze referências ao Espírito Santo. Quando cremos em Cristo, o Espírito passa a habitar dentro de nós (Gálatas 3.2). Somos "nascidos segundo o Espírito", como Isaque (Gálatas 4.29). É o Espírito Santo no coração que dá a certeza da salvação (Gálatas 4.6); e é o Espírito Santo que capacita a viver para Cristo e a glorificá-lo. O Espírito Santo não é apenas uma "influência divina"; é uma Pessoa divina, assim como o Pai e o Filho. Na cruz, o Filho pagou o preço daquilo que o Pai planejou para nós, e o Espírito personaliza e aplica isso à nossa vida quando nos sujeitamos a ele.

Este parágrafo é, possivelmente, o mais crítico de toda a seção final de Gálatas, pois nele Paulo explica três ministérios do Espírito Santo que permitem ao cristão desfrutar sua liberdade em Cristo.

1. O Espírito nos capacita a cumprir a lei do amor (Gálatas 5.13-15). Nossa tendência é ir aos extremos. Um cristão interpreta liberdade como licenciosidade e acredita que pode fazer o que bem entender. Outro, vendo esse erro, vai para o extremo oposto e impõe a Lei sobre todos. É em algum ponto entre a licenciosidade e o legalismo que encontramos a verdadeira liberdade cristã.

Assim, Paulo começa explicando nosso chamado: somos chamados para a liberdade. O cristão é livre; livre da culpa do pecado, pois experimentou o perdão de Deus; livre do castigo do pecado, pois Cristo morreu por ele na cruz. Além disso, por meio do Espírito, é livre do poder do pecado sobre sua vida diária e também é livre da Lei, com seus preceitos e ameaças. Cristo levou sobre si a maldição da Lei e deu cabo de sua tirania de uma vez por todas. Somos "chamados à liberdade", pois somos "[chamados] na graça de Cristo" (Gálatas 1.6). A graça e a liberdade andam juntas.

Depois de explicar nosso chamado, Paulo faz uma advertência: "Não permitam que essa liberdade se degenere e transforme em licenciosidade!". Sem dúvida, esse é o medo de todos os que não entendem o verdadeiro significado da graça de Deus. "Se vocês anularem as leis e regulamentos", dizem eles, "criarão caos e anarquia".

Sem dúvida, esse perigo é real, não porque a graça de Deus seja falha, mas porque o homem separou-se da graça de Deus (Hebreus 12.15). Se há uma "genuína graça de Deus" (1 Pedro 5.12), então também há uma falsa graça de Deus; e há falsos mestres que "transformam em libertinagem a graça de nosso Deus" (Judas 4). Assim, a advertência de Paulo é válida. A liberdade do cristão não é uma licença para pecar, mas sim uma oportunidade para servir.

Isso nos leva a um mandamento: "Sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor" {Gálatas 5.13). A palavra-chave é amor. Podemos resumir essa verdade da seguinte maneira: liberdade + amor = serviço aos outros liberdade - amor = licenciosidade (escravidão ao pecado). O mais admirável a respeito do amor é que ele substitui todas as leis que Deus já deu. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" resolve todos os problemas de relacionamento (ver Romanos 13.8-14). Se amarmos as pessoas (porque amamos a Cristo), não roubaremos delas, não mentiremos para elas, não as invejaremos nem procuraremos feri-las de maneira alguma. O amor no coração substitui as leis e as ameaças.

O Espírito Santo que habita em nós concede o amor de que precisamos (Romanos 5.5; Gálatas 5.6, 22). Ao que parece, faltava aos cristãos da Galácia justamente esse amor, pois estavam "[mordendo] e [devorando] uns aos outros" (Gálatas 5.15). Trata-se de uma descrição de animais selvagens atacando-se. Essa observação, por si mesma, mostra que a lei não pode obrigar as pessoas a se entenderem. Por mais regras ou parâmetros que uma igreja venha a adotar, nenhuma delas garante a espiritualidade.

A menos que o Espírito Santo de Deus tenha permissão de encher o coração dos cristãos com o amor de Deus, o egoísmo e a competição tomarão conta da congregação. Nas igrejas da Galácia, os dois extremos - os legalistas e os libertinos - destruíam a comunhão.

O Espírito Santo não trabalha no vácuo. Ele usa a Palavra de Deus, a oração, a adoração e a comunhão dos cristãos para nos edificar em Cristo. O cristão que passa algum tempo diariamente lendo a Palavra e orando e que se sujeita à obra do Espírito desfrutará liberdade e ajudará a edificar a igreja. Em 2 Coríntios 3, Paulo explica a diferença entre o ministério espiritual da graça e o ministério carnal da Lei.

2. O Espírito nos capacita a vencer a carne (Gálatas 5.16-21, 24). O conflito (versículos 16-17). Assim como Isaque e Ismael, o Espírito e a carne (a velha natureza) encontram-se em conflito. Ao se referir à "carne", é evidente que Paulo não fala do "corpo". O corpo humano é neutro, não pecaminoso. Quando o Espírito Santo controla o corpo, andamos no Espírito; mas quando entregamos o corpo ao controle da carne, andamos segundo os desejos ("concupiscência") da carne. O Espírito e a carne têm desejos diferentes, e é isso o que gera os conflitos.

Esses desejos opostos são ilustrados na Bíblia de várias maneiras. A ovelha, por exemplo, é um animal limpo, que evita a sujeira, enquanto o porco é um animal imundo, que gosta de se revolver na imundície (2 Pedro 2.19-22). Depois que a chuva cessou e que a arca se encontrava em terra firme, Noé soltou um corvo, mas a ave não voltou (Gênesis 8.6-7). O corvo é uma ave carniceira, portanto deve ter encontrado alimento de sobra. Mas, quando Noé soltou uma pomba (uma ave limpa), ela voltou (Gênesis 8.8-12). Quando soltou a pomba pela última vez e ela não voltou, Noé soube, ao certo, que ela havia encontrado um lugar limpo para pousar e que, portanto, as águas haviam baixado.

A velha natureza é como o porco e o corvo, sempre procurando algo imundo para se alimentar. Nossa nova natureza é como a ovelha e a pomba, ansiando por aquilo que é limpo e santo. Não é de se admirar que ocorra tamanho conflito dentro da vida do cristão!

A pessoa não salva não experimenta essa batalha, pois não tem o Espírito Santo (Romanos 8.9). Convém observar que o cristão não é capaz de vencer a carne simplesmente pela força de vontade: "porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer" (Colossenses 5.17). É justamente desse problema que Paulo trata em Romanos: "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto [...] Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço" (Romanos 7.15-19). Paulo não nega que há vitória. Simplesmente ressalta que não se pode alcançá-la com as próprias forças e pela própria vontade.

A conquista (versículo 18). A solução não é lutar contra a carne, mas se entregar à vontade do Espírito Santo. Esse versículo significa, literalmente: "Mas se forem voluntariamente conduzidos pelo Espírito, então não estarão debaixo da Lei". O Espírito Santo escreve a Lei de Deus em nosso coração (Hb 10:14-17; ver 2 Co 3), de modo que desejemos lhe obedecer em amor. "Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei" (Sl 40:8). Ser "guiados pelo Espírito" e "andar no Espírito" são atitudes opostas a se entregar às concupiscências da carne.

A crucificação (versículos 19-21, 24). Em seguida, Paulo apresenta uma relação de algumas das "obras [perversas] da carne". (Podemos encontrar uma lista semelhante em Marcos 7.20-23; Romanos 129-32; 1 Timóteo 1.9-10; 2 Timóteo 3.2-5) A carne pode gerar o pecado, mas jamais será capaz de produzir a justificação de Deus. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto" (Jeremias 17.9). Esta lista em Gálatas pode ser dividida em três categorias principais:

Os pecados sensuais (versículos 19, 21b). O adultério (traduzido aqui por "prostituição") é o sexo ilícito entre pessoas casadas; quando o mesmo pecado é cometido entre pessoas solteiras, pode ser chamado de fornicação. A impureza é exatamente isso: uma imundícia da mente e do coração que contamina a pessoa. A pessoa contaminada vê impureza em tudo (ver Tito 1.15). A lascívia refere-se à devassidão, um apetite libertino e desavergonhado. Como é de conhecimento comum, esses pecados corriam soltos no império romano. As bebedices e glutonarias não necessitam de maiores explicações.

Os pecados supersticiosos (versículo 20a). Assim como os pecados citados acima, a idolatria continua existindo hoje e significa simplesmente colocar qualquer outra coisa antes de Deus e das pessoas. Devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas; mas, muitas vezes, usamos as pessoas, amamos somente a nós mesmos e adoramos as coisas, deixando Deus totalmente de fora. Jesus nos diz que sempre servimos ao que adoramos (Mateus 4.10). O cristão que se dedica mais a seu carro, a sua casa ou a seu barco do que ao serviço de Cristo corre o risco de estar praticando idolatria (Colossenses 3.5). O termo feitiçarias vem do grego pharmakeia, que significa "uso de fármacos", de onde vem a palavra farmácia. No tempo de Paulo, era comum os mágicos usarem fármacos para provocar efeitos nocivos. Ê evidente que a Bíblia proíbe a magia bem como todas as práticas de ocultismo (Deuteronômio 18.9-22).

Os pecados sociais (versículos 20b, 21a). Inimizade é o mesmo que "ódio", atitude mental que provoca e afronta outras pessoas. Essa atitude gera desarmonia que, por sua vez, resulta em contendas. As porfias e ciúmes referem-se a rivalidades. É triste quando cristãos competem entre si, tentando denegrir a imagem uns dos outros. As iras são acessos de raiva, e as discórdias dizem respeito às ambições interesseiras e egoístas que criam divisões na igreja. Dissensões e facções são termos análogos. O primeiro sugere divisão, e o segundo, rompimentos causados por um espírito partidário. São resultantes de líderes da igreja que promovem a si mesmos e que insistem que as pessoas os sigam em lugar de seguirem ao Senhor (o termo heresia, em grego, significa "fazer uma escolha"). As invejas indicam rancores e o desejo profundo de ter aquilo que outros têm (ver Provérbios 4.30).

A pessoa que pratica esses pecados não herdará o reino de Deus. Paulo não fala de um ato pecaminoso, mas sim do hábito de pecar. Existe uma certeza falsa da salvação que não é baseada na Palavra de Deus. O fato de o cristão não estar debaixo da Lei, mas sim da graça, não serve de desculpa para pecar (Romanos 6.15). Pelo contrário, a graça deve servir de estímulo para a obediência ao Senhor.

Mas como o cristão lida com a velha natureza, uma vez que ela é capaz de produzir tais coisas horríveis? A Lei não pode mudar ou controlar a velha natureza.

A velha natureza deve ser crucificada (versículo 24). Paulo explica que o cristão é identificado com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição (Romanos 6). Cristo não apenas morreu por nós, mas nós morremos com Cristo. Ele morreu por nós para remover o castigo de nosso pecado, mas nós morremos com Cristo para romper o poder do pecado.

Paulo já falou sobre isso em Gálatas (ver 2.19-20) e voltará a tratar desse assunto mais adiante (6.14). O apóstolo não diz que nós devemos nos crucificar, pois isso é impossível (a crucificação é um tipo de morte que ninguém pode aplicar sobre si mesmo). Ele diz que a carne já foi crucificada. É nossa responsabilidade crer nisso e agir de acordo com isso (Paulo fala desse "saber" em Romanos 6; vemos uma apresentação da mesma verdade em Colossenses 3.5 a seguir).

Não devemos coisa alguma à carne, mas somos devedores ao Espírito (Romanos 8.12-14). É necessário aceitar o que Deus diz sobre a velha natureza sem tentar transformá-la em algo que ela não é. Em Romanos 13.14, o apóstolo diz: "Nada disponhais para a carne"; assim, não devemos alimentar a carne com o que lhe dá prazer. Não há bem algum na carne (Romanos 7.18), de modo que nunca devemos confiar nela (Filipenses 3.3). A carne está sujeita à Lei de Deus (Romanos 8.7) e não pode agradar a Deus (Romanos 8.8). Somente por meio do Espírito Santo é que podemos "mortificar" os feitos que a carne usaria nosso corpo para realizar (Romanos 8.13). O Espírito Santo não é apenas Espírito de vida (Romanos 8.2; Gálatas 5.25), mas também Espírito de morte: ele ajuda a nos considerarmos mortos para o pecado.

Vimos, até aqui, dois ministérios do Espírito de Deus: ele nos capacita a cumprir a Lei e ele nos capacita a vencer a carne. No entanto, o Espírito ainda tem outro ministério.

3. O Espírito nos capacita a produzir Fruto (Gálatas 5.22-23, 25-26). Uma coisa é vencer a carne e não praticar a perversidade, outra bem diferente é praticar o bem. Os legalistas podem se gabar de não ser culpados de adultério ou de homicídio (considerar, porém, Mateus 5.21-32), mas será que alguém é capaz de vislumbrar as tão belas graças do Espírito em seu caráter? Na vida, a bondade por negação não é suficiente, também é preciso haver qualidades.

O contraste entre obras e frutos é importante. O trabalho de um equipamento industrial pode gerar um produto, mas não há máquina no mundo capaz de produzir um fruto. Os frutos devem crescer da vida e, no caso do cristão, essa vida é do Espírito Santo (Gálatas 5.25). Quando pensamos em "obras", o que nos vem à mente é esforço, trabalho, cansaço e labuta; a idéia de "fruto" nos traz à mente beleza, tranquilidade, desenvolvimento da vida. A carne produz "obras mortas" (Hebreus 9.14), enquanto o Espírito produz fruto vivo. E esse fruto contém a semente de mais fruto ainda (Gênesis 1.11). O amor gera mais amor! A alegria nos ajuda a produzir mais alegria! Jesus deseja que produzamos: "Fruto [...] mais fruto ainda [...] muito fruto" (João 15.2-5), pois é assim que o glorificamos. A velha natureza não é capaz de produzir fruto; ele só pode nascer da nova natureza.

As características que Deus deseja ver em nossa vida podem ser observadas nos nove frutos do Espírito. Paulo começa com o amor, pois, na verdade, todos os outros frutos decorrem do amor. Convém comparar essas oito qualidades com as características do amor dadas aos coríntios (ver 1 Coríntios 13.4-8). O termo usado para amor, nesse caso, é ágape, que significa "amor divino". (O termo grego eros quer dizer "amor sensual" e não é usado em parte alguma do Novo Testamento). Esse amor divino é o dom de Deus para nós (Romanos 5.5), e devemos cultivá-lo e orar pedindo que aumente (Filipenses 1.9).

Quem vive na esfera do amor, experimenta a alegria, a paz e a suficiência interior não afetadas por circunstâncias exteriores (um exemplo é a experiência de Paulo relatada em Filipenses 4.10-20). Esse "otimismo santo" o faz prosseguir apesar das dificuldades. Juntos, o amor e a alegria produzem paz, "a paz de Deus, que excede todo o entendimento" (Filipenses 4.7). Essas três primeiras qualidades expressam aspectos da vida cristã referentes a Deus.

As três qualidades seguintes são aspectos da vida cristã que dizem respeito aos outros: longanimidade (perseverar corajosamente sem desistir), benignidade (brandura) e bondade (o amor em ação). O cristão longânimo não se vingará de outros nem desejará dificuldades para seus adversários. Será gentil e manso, mesmo com os mais agressivos, e semeará bondade onde outros semeiam o mal. Nada disso é possível pelas forças da própria natureza humana; trata-se de uma obra que só o Espírito Santo pode realizar.

As três últimas qualidades dizem respeito ao ser interior: fidelidade (confiabilidade), mansidão (o uso correto de poder e autoridade; o poder sob controle) e domínio próprio (autocontrole). Mansidão não é o mesmo que fraqueza. Jesus disse: "Sou manso e humilde de coração" (Mateus 11.29), e Moisés era "mui manso" (Números 12.3); no entanto, ninguém pode acusar nenhum dos dois de serem fracos. O cristão manso não se impõe nem usa indevidamente seu poder.

Assim como a sabedoria é o uso devido do conhecimento, a mansidão é o uso devido da autoridade e do poder. A velha natureza é capaz de simular algum fruto do Espírito, mas a carne jamais será capaz de produzir esse fruto. Uma das diferenças é que, quando o Espírito produz fruto, Deus é glorificado, e o cristão não tem consciência de sua espiritualidade; mas quando é a carne que opera, a pessoa orgulha-se interiormente e se sente realizada com os elogios de outros. O trabalho do Espírito é nos tornar mais semelhantes a Cristo para a glória dele, não para o louvor dos homens.

O cultivo de fruto é importante. Paulo adverte que o fruto precisa do ambiente certo para se desenvolver (Gálatas 5.25-26). Assim como determinado fruto na natureza não cresce em todo tipo de clima, também o fruto do Espírito não pode se desenvolver na vida de todos os cristãos ou em todas as igrejas.

O fruto cresce em um clima abençoado com a abundância do Espírito e da Palavra. "Andemos também no Espírito" (Gálatas 5.25) significa "acompanhemos o passo do Espírito" - sem correr na frente nem ficar para trás. Para isso, precisamos da Palavra, da oração, da adoração, do louvor e da comunhão com o povo de Deus. Também precisamos "arrancar as ervas daninhas" para que a semente da Palavra crie raízes e dê frutos. Os judaizantes estavam ansiosos para receber o louvor e "vangloria", gerando, com isso, competições e divisões. O fruto do Espírito não tem como se desenvolver nesse tipo de ambiente.

Devemos lembrar que esse fruto é produzido para ser consumido, não apenas para ser admirado ou usado como enfeite. As pessoas ao nosso redor estão famintas de amor, alegria, paz e de todas as outras graças do Espírito. Quando encontram esse fruto em nossa vida, percebem que temos algo que lhes falta. Não damos fruto para o próprio consumo, mas sim para que outros sejam alimentados e ajudados e para que Cristo seja glorificado. A carne pode produzir "resultados" que atraem o louvor dos homens, mas não é capaz de produzir fruto que glorifique a Deus. É preciso ter paciência, um ambiente agradável ao Espírito, andar na luz, possuir a semente da Palavra de Deus e ter um desejo sincero de honrar a Cristo.

Em resumo, o segredo é o Espírito Santo.  Somente ele pode nos dar a "quinta liberdade", a liberdade do pecado e do ego. Ele nos permite cumprir a lei do amor, vencer a carne e dar fruto. Estamos dispostos a nos sujeitar ao Espírito e a deixar que opere em nossa vida?

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 4º Trimestre de 2022, ano 32 nº 124 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – A Igreja e o Espírito Santo – A necessidade do avivamento promovido pelo Espírito Santo para os dias atuais – Bispo Oídes José do Carmo.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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