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Lição 13 - 4º trimestre de 2022 - O Espírito Santo e o arrebatamento da Igreja

Lição 13 – 25 de dezembro de 2022 – Editora BETEL 

O Espírito Santo e o arrebatamento da Igreja

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Sobre o arrebatamento da Igreja

Apocalipse 3.13.  Chamada de "maior cidade da Ásia Menor", Pérgamo abrigava o primeiro templo dedicado a César e era defensora fanática do culto imperial. É provável que a expressão "trono de Satanás", em Apocalipse 2.13, seja uma referência a esse fato. A cidade também possuía um templo dedicado a Esculápio, o deus da cura, cuja insígnia de duas serpentes enroladas em uma vara ainda é um símbolo médico hoje. Satanás também é retratado como uma serpente (2 Coríntios 11.3; Apocalipse 12.9; 20.2). Como seus irmãos e irmãs em Esmirna, os cristãos de Pérgamo haviam sofrido perseguições, e um dos membros dessa congregação havia morrido por sua fé. Apesar do sofrimento intenso, a igreja permanecera fiel a Deus. Recusara-se a colocar incenso no altar e dizer: "César é Senhor". A descrição que Cristo faz de si mesmo ("aquele que tem a espada afiada de dois gumes", Apocalipse 2.12) certamente animou seu povo, pois a espada também era um símbolo do procônsul romano. Era mais importante a igreja temer a espada de Cristo do que a espada de Roma (Apocalipse 2.16).

1 Tessalonicenses 4.13-16. De que maneira o ser humano mortal pode transcender o túmulo e encontrar segurança e paz para o próprio coração? Desde os tempos do Antigo Testamento até hoje, a humanidade tem procurado resolver o enigma da morte e da vida no além. Os filósofos esforçam-se para encontrar uma resposta. Os espíritas tentam comunicar-se com os que se encontram no além.

No mundo moderno, os cientistas investigam as experiências de pessoas que afirmam ter morrido e voltado a viver. Também estudam fenômenos inexplicáveis, na esperança de encontrar uma pista para o mistério da vida depois da morte.

Paulo resolve o problema ao escrever: "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor" (1 Tessalonicenses 4.15). Nós, cristãos, não precisamos ficar imaginando como é a vida depois da morte, pois temos a revelação de Deus em sua Palavra. Por que colocar especulações humanas no lugar da revelação divina?

É importante observar que a revelação com respeito à morte e à vida no além não foi dada de uma só vez. Muitas seitas usam versículos dos livros de Salmos e Eclesiastes como "provas" para suas doutrinas falsas. A impressão é que esses versículos ensinam que o túmulo é o fim, ou que a alma "dorme" até o momento da ressurreição. Não podemos esquecer que a revelação de Deus foi gradativa e progressiva e que culminou na vinda de Cristo, "o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho" (2 Timóteo 1.10). Ao buscar uma revelação completa sobre o assunto, é preciso voltar-se para o Novo Testamento.

Deus deu a Paulo uma revelação especial com respeito à ressurreição e à volta de Cristo (ver 1 Coríntios 15.51-54). Os ensinamentos de Paulo conferem com os ensinamentos de Jesus a esse respeito (João 5.24-29; 11.21-27). Além disso, a revelação é baseada no fato histórico da ressurreição de Cristo. Uma vez que nosso Salvador conquistou a morte, não é preciso temer a morte nem o futuro (1 Coríntios 15:12 a seguir). A autoridade da Palavra de Deus nos dá a segurança e o consolo de que precisamos.

Observamos anteriormente que as epístolas aos Tessalonicenses enfatizam a volta de Cristo. Paulo relaciona a volta de Cristo à salvação (1 Tessalonicenses 1.9-10), ao serviço (1 Tessalonicenses 2.19-20) e à estabilidade (1 Tessalonicenses 3.11-13). Neste parágrafo, ele a relaciona à tristeza e mostra de que maneira a doutrina da volta de Cristo pode ser um consolo para os aflitos.

O apóstolo usa o verbo "dormir" para se referir aos cristãos que faleceram. Jesus usou essa mesma expressão (João 11.11-13). Paulo faz questão de afirmar que Jesus "morreu"; o termo "dormir" não se aplica a sua experiência. É por causa da morte de Cristo que não precisamos temer a morte.

Paulo, porém, não diz que a alma dorme quando morremos. Deixa claro que a alma do cristão vai para junto do Senhor: "assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem" (1 Tessalonicenses 4.14). Não poderá trazê-los em sua companhia se não estiverem com Ele. Não é a alma que dorme, mas sim o corpo. A definição bíblica da morte pode ser encontrada em Tiago 2.26: "Porque, assim como o corpo sem espírito é morto [...]. ” Na morte, o espírito deixa o corpo que, por sua vez, adormece e deixa de funcionar. Se a pessoa aceitou a Cristo como Salvador, a alma-espírito vai para junto do Senhor. " [...] deixar o corpo e habitar com o Senhor" (2 Coríntios 5.8).

A realidade da volta de Cristo é um consolo em meio à tristeza da perda de um ente querido, pois sabemos que ele trará consigo os que morreram "em Cristo". Pela autoridade da Palavra de Deus, sabemos o que acontecerá: um dia, Jesus Cristo voltará e trará seu povo consigo.

Ninguém sabe quando isso acontecerá, e é errado determinar datas. O fato de Paulo conjugar o verbo na primeira pessoa do plural, em 1 Tessalonicenses 4.15-17, indica que esperava estar vivo quando o Senhor voltasse. Os teólogos chamam esse conceito de doutrina da volta iminente de Cristo. O adjetivo "iminente" caracteriza algo que pode ocorrer a qualquer momento. Como cristãos, não procuramos sinais e sabemos que não será preciso ocorrer algo especial antes de Cristo voltar. Esses grandes acontecimentos se darão "num momento, num abrir e fechar de olhos" (1 Coríntios 15.52).

Jesus Cristo voltará "nos ares", onde nos encontraremos com ele (1 Tessalonicenses 4.17). Milhões de pessoas desaparecerão repentinamente! Os funcionários do acampamento de uma igreja fizeram uma simulação detalhada de um "arrebatamento", enquanto o diretor do local estava fora. Quando ele voltou, todos haviam desaparecido, havia roupas no chão, como se as pessoas tivessem passado por elas, um barco motorizado vazio movia-se em círculos pelo lago, e tudo funcionando na cozinha sem ninguém por perto. Um telefonema feito da cidade no momento exato ("O que está acontecendo? Todo mundo sumiu daqui!") deu ainda mais realidade à simulação. "Devo admitir que, por um instante, fiquei abalado", disse o diretor. Podemos imaginar o impacto que esse acontecimento terá sobre o mundo perdido!

Quando Paulo pregou a doutrina da ressurreição aos filósofos atenienses, quase todos zombaram dele (Atos 17.32). A grande esperança dos gregos era justamente livrar-se do corpo. Por que alguém desejaria que seu corpo fosse ressuscitado? Além disso, como seria possível ressuscitar o corpo, uma vez que seus elementos estariam decompostos e misturados com a terra? Para eles, a doutrina da ressurreição era absurda e impossível.

Quando Jesus Cristo voltar nos ares, dará "a sua palavra de ordem [...] e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Tessalonicenses 4.16). Isso não significa que ele reconstituirá os elementos do corpo, pois a ressurreição não é uma "reconstrução". Paulo trata da ressurreição em 1 Coríntios 15.35 a seguir. Compara a ressurreição do corpo humano à planta que nasce de uma semente. A flor não é idêntica à semente plantada, e, no entanto, há uma relação de continuidade entre as duas. Os cristãos receberão um corpo glorificado como o corpo glorificado de Cristo (Filipenses 3.20-21; 1 Coríntios 15.47-58). O corpo morto é a "semente" plantada no solo, e o corpo da ressurreição é a "flor" que nasce dessa semente.

Passagens como João 5.28-29 e Apocalipse 20.1-6 indicam que haverá duas ressurreições. Quando Jesus Cristo voltar nos ares, chamará para si somente os salvos pela fé n’Ele. Essa é a "primeira ressurreição" ou a "ressurreição da vida". No fim dos tempos, pouco antes de Deus criar os novos céus e a nova terra, haverá outra ressurreição, chamada de "segunda ressurreição" ou "ressurreição do julgamento". Entre esses dois acontecimentos ocorrerá a Tribulação na Terra e o reino milenar.

No tempo de Paulo, os fariseus acreditavam na ressurreição dos mortos, mas os saduceus não (Atos 23.8). Jesus ensinou a doutrina da ressurreição e calou os saduceus (Mateus 22.23-33). As Escrituras do Antigo Testamento também ensinam esse preceito (Jó 14.13-15; 19.23-27; Salmos 16.9-11; Daniel 12.2). O fato de Jesus haver ressuscitado dentre os mortos prova a existência da ressurreição.

Três sons peculiares farão parte desse acontecimento: o brado de Cristo, o som da trombeta e a voz do arcanjo. Jesus Cristo dará uma "palavra de ordem", como fez do lado de fora do túmulo de Lázaro (João 11.43). "Os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão" (João 5.28).

Em 1 Coríntios 15.52, sua volta também é relacionada ao som da trombeta. As trombetas eram um instrumento bastante conhecido no meio do povo de Israel; serviam para declarar guerra e anunciar ocasiões e épocas especiais, e também para reunir o povo para viajar (ver Números 10). No império romano, as trombetas eram usadas para anunciar a chegada de uma pessoa importante. Quando Deus entregou a Lei a Israel, esse acontecimento foi precedido do toque de uma trombeta (Êxodo 19.18-20).

O que vem a ser a "voz do arcanjo"? O único arcanjo mencionado na Bíblia é Miguel (Judas 9). Ao que parece, ele ministrava de maneira especial a Israel (Daniel 10.21; Apocalipse 12.7). De acordo com Daniel 10.13, há mais de um arcanjo, de modo que não sabemos ao certo se essa será a voz de Miguel. De qualquer modo, as hostes angelicais participarão do brado de vitória quando Cristo voltar.

A doutrina cristã da ressurreição garante que a morte não é o fim. A sepultura não é o ponto final. O corpo adormece, mas a alma vai para junto do Senhor (Filipenses 1.20-24). Quando o Senhor voltar, trará a alma consigo, ressuscitará o corpo em glória e unirá corpo e alma em um único ser que compartilhará da Sua glória para sempre.

Uma semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!

Márcio Celso

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 4º Trimestre de 2022, ano 32 nº 124 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – A Igreja e o Espírito Santo – A necessidade do avivamento promovido pelo Espírito Santo para os dias atuais – Bispo Oídes José do Carmo.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.

Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.

Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.

Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.

Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.

Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.

Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.

Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.

Editora Mundo Cristão – 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.

Editora CPAD – 2010 – Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.

Editora Mundo Cristão – 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento – Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.

Editora Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 – Tradução: Susana E. Klassen.

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